O Baylander (IX-514), ex-YFU-79, foi um navio treinador de pouso de helicóptero (HLT) da Marinha dos Estados Unidos, considerado o menor navio-aeródromo do mundo. Serviu como local de pouso prático para pilotos de helicóptero da Marinha, Exército, Força Aérea, Corpo de Fuzileiros Navais, Guarda Costeira e Guarda Nacional dos Estados Unidos.

O navio entrou em operações com a Marinha dos Estados Unidos em 1968 como embarcação utilitária portuária YFU-79 e serviu na Guerra do Vietnã; a partir de meados de 1970 serviu no Exército dos Estados Unidos. No final da guerra, o YFU-79 foi retirado para Guam.

Em meados da década de 1980, foi devolvido à Marinha e convertido em instrutor de pouso de helicóptero pela Bender Shipbuilding em Mobile, Alabama, entrando em serviço em 31 de março de 1986 na Estação Aérea Naval de Pensacola, Flórida.

Em agosto de 2006, ela havia alcançado 100.000 pousos de helicóptero sem acidentes, e no momento de sua aposentadoria havia ultrapassado 120.000 pousos.

Depois de ser retirado de serviço e retirado do Registro Naval em 2011, Baylander foi vendido a mãos privadas em vez de ser desmantelado. Em 2014, foi transferido para a Brooklyn Bridge Park Marina, na cidade de Nova York, e inaugurado como navio-museu. Em meados de 2016, o navio foi transferido para West Harlem Piers, no rio Hudson. Em julho de 2020, o Baylander passou a funcionar como restaurante e bar.

O Baylander foi construído como estaleiro nº 238 pela Pacific Coast Engineering (PACECO) de Alameda, Califórnia. Tem 38 m de comprimento, boca de 11 m e desloca 386 toneladas em plena carga. Seu convés de helicóptero era do mesmo tamanho de uma fragata da classe Oliver Hazard Perry.

O Baylander agora funciona como restaurante e bar

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Willber Rodrigues

Talvez eu seja negativado ou esteja falando besteira, mas…
Um navio com esse conceito, de ser um “mini” porta-helicópteros, não teria serventia na região Amazônica, ou na região dos Rios Paraná e Paraguai?
Talvez tambem com uma rampa de desembarque rápido pra botes dos FN’s.

Tutu

Mas é exatamente essa função de base avançada para helicópteros uma das capacidades mais significativas dos monitores que MB usa.

Alex Barreto Cypriano

Em inglês, qualquer navio capaz de operar alguma aeronave (asa fixa ou rotativa) é chamado air capable ship. Em inglês aircraft é aeronave, seja ela de asa fixa ou rotativa. Lá eles sabem que um nuclear-powered aircraft carrier não se confunde com um landing platform helicopter ou com um landing helicopter assault/dock (anfíbios chamados big decks) ou com um landing platform dock ou com um landing ship dock (anfíbios chamados small decks) ou com meras FFGs/DDGs/CGs, também considerados air capable ships, com um CVN, LPH, LHA, LHD, LPD, LSD. Parece que aqui a gente se confunde e chama qualquer navio… Read more »

Last edited 9 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Dalton

Pousou no “dorso” mesmo Alex embora tenha ocorrido por uma falha mecânica então aproveitou-se que um submarino estava próximo e boas as condições do tempo. . Exemplo melhor foram os submarinos japoneses classe I-400 que podiam acomodar até 3 hidroaviões em um hangar e possuíam uma catapulta. . Mas o “Baylander” não foi o menor navio onde um helicóptero podia pousar e decolar já que algumas embarcações anfíbias foram convertidas durante a guerra do Vietnã e reclassificadas como ATC(H), caso alguém se interesse em pesquisar mais e que recém descobri pois achei estranho o nome “Baylander” que não consta de… Read more »

Alex Barreto Cypriano

70 toneladas de deslocamento mais 59 toneladas payload. Parecia que o heli o puxaria da água, se precisasse…
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Last edited 9 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Marcus Pedrinha Pádua

Não me parece de todo absurda a denominação navio-aeródromo para essa embarcação, nem seria possível chamar uma fragata com hangar e convés de vôo de navio-aeródromo. A diferença, fundamental diferença, é que um porta-aviões, um porta-helicópteros e o Baylander têm como finalidade principal a operação de aeronaves, seja para emprego final, seja para treinamento. Já a fragata Liberal ou o nosso monitor Parnaíba têm outras finalidades principais, e usam aeronaves como auxiliares no cumprimento dessas funções. Não há confusão conceitual possível, em minha humilde opinião.

Fernando XO

“Parece que aqui a gente se confunde e chama qualquer navio com convés de vôo (que, a rigor, não capacita a operar organicamente a aeronave -por falta de instalações adequadas de apoio- mas apenas ao pouso e decolagem) de navio aeródromo” Os navios não são denominados em função da existência de um convoo e sim de acordo com seu emprego…não custa lembrar que a MB classifica seus meios navais de superfície em classe e nível de apoio para operar suas aeronaves orgânicas… “Seguindo a lógica absurda da nomeação indevida, teríamos até um navio aeródromo submarino, já que lembro vagamente de… Read more »

Zorann

A Marinha Brasileira gostou da Ideia!

Mini navio aeródromo multipropósito convencional.

Ai da pra ter até mais do que um…

Last edited 9 meses atrás by Zorann
Groosp

Lembrei disso aqui
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Dalton

Muito boa ! Só achei injusto com o Jimmy Carter, afinal mesmo ele tendo sido um presidente de pouca expressão, serviu a US Navy com distinção mesmo que por pouco tempo até pedir baixa para cuidar dos negócios da família .
.
Quanto ao submarino que o homenageia apesar de destinar-se principalmente para missões secretas e testes ele é poderosamente armado com 8 tubos lança torpedos e uma enorme sala de torpedos capaz de abrigar até 50 armas, 50% mais que os menores, mais lentos e que não mergulham tão fundo quanto ele, “Virginias” .