10 de Novembro – Dia da Esquadra Brasileira
Em 10 de novembro de 1822, ano da Independência do Brasil, o pavilhão nacional foi içado pela primeira vez em um navio de guerra brasileiro, a Nau Martim de Freitas, posteriormente rebatizada de Nau D. Pedro I, o primeiro navio Capitânia.
Desde então, a Esquadra Brasileira passou a ser a força vital na manutenção da soberania e dos interesses marítimos do Brasil. Celebrando seu aniversário, a Esquadra Brasileira tem uma história rica e um presente ativo na proteção das águas brasileiras e na projeção da presença naval do país.
História da Esquadra Brasileira: A história da Esquadra remonta ao período do Império do Brasil, onde já se destacava como um elemento essencial na garantia da nova nação independente. Ao longo dos séculos, a Esquadra Brasileira evoluiu, enfrentando desafios desde conflitos regionais até o papel do Brasil nas duas Guerras Mundiais, onde atuou contra os submarinos alemães no Atlântico.
Durante a Guerra Fria, a Esquadra foi marcada por um período de transição e modernização, com o país navegando em um cenário internacional complexo. A Guerra Fria impôs um ambiente de bipolaridade global, e o Brasil, embora não fosse um dos principais atores do conflito Leste-Oeste, teve que adaptar sua política de defesa e estratégia naval às novas realidades.
A Esquadra participou de exercícios conjuntos, como os exercícios UNITAS, juntamente com os Estados Unidos e outras marinhas latino-americanas. Esses exercícios ajudaram a aumentar a interoperabilidade entre as forças aliadas e a preparar o Brasil para uma ampla gama de cenários de segurança marítima.
No decorrer dos anos, a Esquadra testemunhou várias mudanças estruturais e tecnológicas. Ela se modernizou para acompanhar as transformações tecnológicas e as novas doutrinas de guerra naval, sempre buscando manter um status de respeitabilidade e eficácia operacional.
Composição e Capacidades: A Esquadra Brasileira é composta por uma variedade de navios, incluindo navio-aeródromo, submarinos, navios de escolta, navios de desembarque e navios de apoio. A força também conta com sua própria aviação naval, capaz de realizar missões de patrulha marítima, antissubmarino e de apoio às operações navais.
Os submarinos, por exemplo, são um componente crucial da estratégia de dissuasão e defesa, enquanto os navios de escolta são responsáveis pela proteção das rotas marítimas e pela execução de missões de paz e humanitárias. A aquisição e desenvolvimento de submarinos de propulsão nuclear demonstram o empenho do Brasil em fortalecer sua capacidade de patrulha e defesa em sua vasta zona econômica exclusiva.
Atividades e Missões: A Esquadra participa regularmente de exercícios conjuntos com outras nações, enfatizando a cooperação internacional e a interoperabilidade. Além disso, ela desempenha um papel crucial nas missões de paz da ONU e em operações humanitárias, auxiliando em desastres naturais e em esforços de resgate no mar.
Desafios e Futuro: Os desafios que a Esquadra enfrenta incluem a necessidade de atualização tecnológica constante e adaptação às novas ameaças marítimas. Há também uma crescente ênfase na proteção dos recursos naturais do país, especialmente nas descobertas de petróleo na camada pré-sal, que exigem uma presença naval robusta para a segurança e defesa.
O futuro da Esquadra Brasileira está em uma trajetória de modernização contínua, com planos para a incorporação de novos navios e sistemas de armas, bem como o desenvolvimento de capacidades de guerra cibernética e eletrônica.
Celebração do Aniversário: No dia 10 de novembro, a celebração do aniversário da Esquadra é um momento para refletir sobre sua história, honrar as tradições, e também olhar para o futuro. É uma oportunidade para reconhecer o compromisso dos marinheiros e oficiais que servem com dedicação e para reafirmar o papel vital da Esquadra na defesa nacional e na contribuição para a estabilidade regional e global.
Olá Colegas. Lembro que ter lido em algum lugar que a Royal Navy consumia 25% do orçamento geral da Inglaterra antes da I Guerra.
Também lembro que a principal receita do Império Brasileiro eram os impostos de importação nos portos.
O EB antes da Guerra do Paraguai era minúsculo, Creio que o efetivo eram 15 mil, passando para 18 antes da guerra.
Alguém sabe quanto a MB e o EB custavam aos cofres do Império? Nem preciso lembrar que o gasto com saúde e educação pública eram quase inexistentes.
Meu, essa sequência de fotos ficou SENSACIONAL!!!! Arrepiante.
está mais para frustrante amigo… Só mostra o encolhimento da “esquadra”.
12 fragatas/escoltas novas e concluir o PROSUB é o mínimo para MB, até isso tá dificil.
O que se têm para comemorar? Que esquadra? Meia dúzia de embarcações obsoletas.
Que esquadra?
É a melhor esquadra do Brasil !! Sensacional !
… er… como? 😐
Quando vejo as imagens recentes de nossa “esquadra”, dá vontade de rir, pois realmente é algo risível, está mais para formação de quadrilha( Quatro “pessoas” ou mais…) do que esquadra.
E para um país de dimensões como a do Brasil, é algo esdrúxulo…
Tendo em vista a dimensão dos maiores países do mundo, como Canadá, estados unidos, China, Rússia e índia.
Olhando a 8ª foto da matéria, com a legenda “A Esquadra no início dos anos 2000”, vemos que dos 10 navios que aparecem ali, 6 já deram baixa e 1 teve um incêndio a bordo recentemente e vai ser desativada logo.
O Brasil, um país que depende do mar, por onde mais de 90% de sua economia circula, ter uma Marinha tão desprovida de meios é uma vergonha, em todos os sentidos. Não há o que comemorar no Dia da Esquadra.
Em 2018 0 Editor Galante fez uma Matéria que Relembrava os Alertas feito pelo então comandante da MB Julio Soares de Moura Neto em 2007
Em 2007 a MB tinha 11 navios escoltas ; a Foto ano 2000
O Alerta de Moura Neto “O poder naval brasileiro poderá desaparecer até 2025 se até lá não houver novos investimentos em equipamentos.”
“Até a entrada em serviço das corvetas classe ‘Tamandaré’, a Marinha do Brasil contará com apenas 5 navios de escolta para cumprir suas missões constitucionais”
Por Alexandre Galante
https://www.naval.com.br/blog/2018/09/27/esquadra-brasileira-deve-perder-mais-seis-navios-de-escolta-ate-2025/
E Hoje o Que temos?
2025 está chegando;
Acredito que em 2025/26 teremos 3 classe Niterói e a Barroso. Até lá, 2 Niterói, a Júlio de Noronha e a Rademaker (essa deve dar baixa logo) serão desativadas. As 4 Tamandaré serão um copo d’água no oceano.
Olha o PAC defesa contempla verba para 2026 eu acredito que teremos mais duas fragatas Tamandaré ou quatro mas como disse o Alte Cunha serão navios diferentes dos quatro primeiros.
PAC é intenção. Não é garantia de nada. E mesmo que negociem e assinem um novo contrato para uma 5ª, 6ª ou mais Tamandaré, será para receber em 2030 ou adiante.
10 de novembro, dia da…
Deixa pra la