Classe Tamandaré: contrato foi reajustado para mais de 11 bilhões de reais no ano passado
A construção das 4 fragatas classe ‘Tamandaré’ está ficando mais cara, com praticamente um reajuste divulgado a cada ano desde a assinatura do contrato em março de 2020 . Já são 2 bilhões de reais a mais.
Fernando “Nunão” De Martini
O Poder Naval apurou, a partir dos extratos publicados no Diário Oficial da União (DOU) referentes ao programa da classe “Tamandaré”, que o valor total do contrato aumentou significativamente. O contrato passou de aproximadamente 9,1 bilhões de reais para 11,1 bilhões desde que foi assinado entre a Emgepron e a Sociedade de Propósito Específico (SPE) Águas Azuis em 4 de março de 2020.
São cerca de dois bilhões de reais adicionados ao valor do contrato até o momento, conforme as publicações no DOU, sendo que esses extratos não necessariamente são publicadas no diário logo após a assinatura – há um caso, como veremos, de vários meses entre a assinatura do reajuste e a sua divulgação no DOU. Analisamos a questão, a seguir, com mais detalhes.
Periodicamente, o Poder Naval acessa relatórios anuais de gestão da Marinha do Brasil (MB) que abordam os diversos programas em andamento. Sobre o da classe “Tamandaré”, especificamente, analisamos os relatórios de gestão anuais da Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais). Isso porque a Emgepron, empresa pública vinculada ao Ministério da Defesa por intermédio do Comando da Marinha do Brasil, é a responsável pelo programa desde que foi capitalizada em cerca de 10 bilhões e 250 milhões de reais entre 2018 e 2019.
Esse montante foi capitalizado para contratar e realizar os pagamentos tanto dos 4 navios da classe “Tamandaré” (quantia reservada de 9,5 bilhões de reais) quanto do navio polar Almirante Saldanha (quantia reservada de 750 milhões de reais) atualmente também em construção.
Essa pesquisa periódica rendeu matéria bastante detalhada sobre todo o processo de viabilização da classe Tamandaré, publicada pelo Poder Naval em 15 de julho de 2022. Clique no link abaixo para acessar.
Porém, um termo aditivo ao contrato foi assinado quase no mesmo dia da publicação da matéria acima, informação não entrou na matéria. O motivo de não ter entrado é porque sua publicação no Diário Oficial da União (DOU) deu-se apenas no início do mês seguinte, em 2 de agosto de 2022. Mas antes tarde do que nunca: o aditivo foi devidamente “captado” pelo nosso radar, em suas voltas periódicas para cobrir novidades desse programa. E a notícia é preocupante, pois o contrato para os 4 navios foi reajustado para 11 bilhões e 104 milhões de reais. Segue abaixo o texto integral do extrato do termo aditivo e a captura de tela da publicação no DOU:
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 02/08/2022 | Edição: 145 | Seção: 3 | Página: 35
Órgão: Ministério da Defesa/Comando da Marinha/Empresa Gerencial de Projetos Navais
EXTRATO DE TERMO ADITIVO Nº EGPN-27/2020-003/01
Número do Processo NUP: 61984.002697/2019-30; Contratante: Empresa Gerencial de Projetos Navais – EMGEPRON, CNPJ n.º 27.816.487/0001-31; Contratada: ÁGUAS AZUIS CONSTRUÇÃO NAVAL SPE LTDA.; CNPJ n.º 36.277.163/0001-63; Espécie: Primeiro Termo Aditivo ao Contrato nº EGPN-27/2020-003/00; Objeto: Modificação dos Apêndices: B (Cronograma do Contrato), C (Formação do Preço), F (Cronograma Físico e Financeiro e das Garantias) e AC (Estrutura Analítica do Programa) do Contrato Inicial; Valor do Contrato Atualizado: R$ 11.104.613.932,36; Prazo de Execução: 04/03/2020 à 03/01/2030; Data de Assinatura: 14/07/2022.
Este foi o primeiro termo aditivo do programa, mas não o primeiro reajuste. Em agosto de 2020 foi assinado um “apostilamento” (tipo de reajuste que prescinde de assinatura de termo aditivo por não haver alterações de cláusulas) em que o contrato original foi reajustado em quase 500 milhões de reais. Veja abaixo o extrato do apostilamento, que só foi publicado no DOU em janeiro do ano seguinte, ou seja, quase 5 meses após a assinatura desse reajuste:
Para comparação, o valor do contrato original assinado em 4 de março de 2020 foi de 9 bilhões e 98 milhões de reais, como se pode verificar na captura de tela, abaixo, da publicação original no DOU:
Em resumo, são praticamente 2 bilhões de reais de diferença entre o contrato original de 9,1 bilhões de reais, de 2020, e o valor atual de R$ 11,1 bilhões, conforme os reajustes divulgados no DOU em 2021 e 2022. Isso considerando não ter ocorrido assinatura de novo reajuste neste ano – ao menos não localizamos nova publicação a respeito no DOU, até o momento de publicação desta matéria. Como vimos, pode haver uma separação de meses entre a assinatura e a sua publicação no Diário Oficial da União.
Fazendo as contas
Com isso, na chamada “conta de padaria” que muitos usam para comparar com o custo unitário de contratos pelo mundo afora (que é a divisão do valor total do contrato pelo número de navios, ainda que os contratos possam incluir outros itens como treinamento, transferência de tecnologia, logística inicial etc) o valor de cada uma das 4 fragatas cresceu consideravelmente, tanto em reais quanto em dólares, moeda em geral utilizada nessas comparações (embora boa parte do custo dos itens importados para a classe “Tamandaré” seja em euros). Passou de 2,27 bilhões de reais por navio em março de 2020, equivalentes a quase 430 milhões de dólares ao câmbio daquele dia (R$ 5,3 para US$ 1), para R$ 2,77 bilhões em 14 de julho de 2022, ou cerca de US$ 508 milhões ao câmbio daquela data (R$ 5,45 para US$ 1).
Ao câmbio mais recente (flutuando em cerca de R$5 para US$1, ainda que nos últimos dias tenha chegado próximo a 4,90 para 1) os 2,77 bilhões de reais por navio equivalem a aproximadamente 555 milhões de dólares nesta “conta de padaria”, e o contrato completo bate em cerca de 2,2 bilhões de dólares.
Em euros, as conversões são as seguintes para cada navio (ainda considerando a conta grosseira de dividir o valor total por 4): 450 milhões de euros quando da assinatura do contrato em março de 2020, 506 milhões de euros ao ser assinado o último reajuste em julho de 2022, e 518 milhões de euros cada navio ao câmbio do final de outubro deste ano.
O contrato completo de 11,1 bilhões de reais, hoje, equivale a cerca de 2,75 bilhões de euros. A conclusão é que os navios estão ficando caros, tanto em reais para o bolso do contribuinte, quanto em dólares e euros na comparação com outras classes de navios e contratos internacionais.
Copo (ou cofre) meio cheio ou meio vazio?
Se há algo de positivo em relação às publicações no DOU, tudo indica que o programa continua a cumprir os prazos. Ainda que o extrato de termo aditivo mais recente mencione alteração em anexo do contrato sobre o “Cronograma Físico e Financeiro”, nele o prazo final para execução continua o mesmo desde a assinatura original em 2020: dia 3 de janeiro de 2030.
Porém, preocupa o fato de que o valor da capitalização da Emgepron destinado ao contrato das fragatas foi de 9,5 bilhões de reais, ou seja, há uma diferença de 1,6 bilhão entre essa reserva original e o contrato reajustado para 11,1 bilhões (o total da capitalização foi de cerca de 10,25 bilhões de reais pois incluiu o navio-polar, como vimos).
A Emgepron, conforme noticiado mais de uma vez neste site, aplicou o valor capitalizado para não sofrer perdas com a inflação durante o período de pagamentos do contrato. O valor disponível, porém, logicamente vai diminuindo conforme os pagamentos são feitos à SPE Águas Azuis.
Pode-se fazer um cálculo aproximado do quanto já foi pago e o quanto ainda restava pagar, menos até 31 de dezembro de 2022. E também é possível ter uma ideia, grosso modo, do rendimento anual das aplicações do montante da capitalização, a partir das informações dos relatórios de gestão da Emgepron publicados entre 2020 (ano de assinatura do contrato) e 2022 (ano das informações do último relatório).
Fazendo mais contas
Em 2020, o pagamento à SPE Águas Azuis foi relativamente pequeno. Em parte, acreditamos que isso se deu porque o contrato, assinado em 4 de março, entrou em execução apenas em 4 de setembro, “após terem sido cumpridas as condições de eficácia previstas”, segundo o relatório de 2021, restando poucs meses naque ano para a execução. Só então foi iniciado oficialmente o cronograma de atividades. O relatório de 2020 menciona a realização de apenas 95,7 milhões de reais para o programa das fragatas, em relação ao originariamente orçado de 1 bilhão e 526 milhões de reais, devido a “problemas enfrentados pelo Consórcio Águas Azuis em 2020, atrasando a etapa inicial do contrato e levando a EMGEPRON a executar menos que o previsto”.
Supomos que os problemas tenham ocorrido devido ao primeiro ano da Pandemia do Coronavírus, que afetou todas as cadeias de produção globais. Conforme o relatório, “a execução dos valores orçados foi postergada para o exercício de 2021”.
De fato, no ano de 2021 foi executado um total de 1 bilhão e 106 milhões de reais para o programa das fragatas classe Tamandaré. Já no ano de 2022, a Emgepron informou a execução de 2,25 bilhões de reais no programa.
Assim, segundo as informações dos relatórios de 2020 a 2022, a soma dos valores repassados à SPE Águas Azuis para a construção das 4 fragatas chegou a aproximadamente 3 bilhões e 451 milhões de reais em 31 de dezembro do ano passado. Como o contrato atualmente está em 11,1 bilhão de reais com os reajustes já mencionados, faltaria pagar cerca de 7,6 bilhões.
Porém, originariamente o valor destinado ao programa era de 9,5 bilhões, e na “conta de padaria” entre esse valor e o que já foi pago, restariam apenas uns 6 bilhões de reais em caixa ao final do ano passado.
Na verdade, restou consideravelmente mais do que isso disponível: a Emgepron relatou que em 31 de dezembro de 2022 tinha em caixa, para o programa das fragatas classe Tamandaré, um total de 6,96 bilhões de reais. Isso representa cerca de 900 milhões a mais do que haveria na conta simples em que se desconta os 3,45 bilhões pagos dos 9,5 bilhões reservados. A diferença é o rendimento do valor aplicado ao longo dos anos.
Isso fica mais claro ao olhar o quadro apresentado no relatório de 2022, no caso um quadro focado apenas no caixa do ano passado:
Percebe-se que, entre 31 de dezembro de 2021 e 31 de dezembro de 2022, o valor reservado para o programa das fragatas classe Tamandaré (PFCT) caiu de 8,6 bilhões para cerca de 6,9 bilhões, ou seja, 1,7 bilhão a menos. Porém, como vimos, no mesmo relatório a empresa informou ter repassado à SPE Águas Azuis 2,25 bilhões de reais. Assim, há uma diferença positiva de pouco mais de 500 milhões (2,25 bi – 1,7 bi) entre o que deixou o caixa e o que deveria estar lá. Essa diferença, ao que tudo indica, é o rendimento das aplicações financeiras, ao longo de 2022, do valor reservado ao programa.
Obviamente, a porcentagem dos ganhos pode variar ano a ano, mas esses cerca de 500 milhões de rendimentos em 1 ano servem de parâmetro.
Pode-se fazer uma conta semelhante sobre o ano de 2021: se teoricamente havia 9,4 bilhões ainda em caixa após os 95 milhões pagos em 2020, e ao longo de 2021 foram pagos 1,1 bi (conforme o relatório de 2021, como já vimos), deveria haver 8,3 bilhões em caixa em 31 de dezembro de 2021. Mas, conforme o quadro acima, havia 8,6 bi, ou 300 milhões a mais. Ou seja, mais um parâmetro para rendimento em 1 ano: cerca de 300 milhões. Na média dos dois anos, temos 400 milhões de reais de rendimento anual.
Como resultado das aplicações, um “rombo” que poderia ser de 1,6 bilhões entre o valor originariamente reservado de 9,5 bilhões e o valor reajustado do contrato, atualmente em 11,1 bilhões, é bem menor. Como vimos, em 31 de dezembro a Emgepron tinha em caixa para o programa da classe Tamandaré 6,9 bi, e uma projeção de pagamentos de 7,6 bi divididos entre os próximos anos (11,1 bilhões do contrato atual menos os 3,45 pagos). Nessa conta, o “rombo” é de cerca de 700 milhões de reais, ou menos de 50% do “rombo” se o montante não estivesse aplicado.
Potencialmente, essa diferença de 700 milhões será coberta pelo resultado das aplicações financeiras ao longo dos anos que ainda restam para os pagamentos. Ainda que o valor total aplicado caia, e junto com ele o rendimento anual (e nessa lógica o rendimento será menor do que os 500 milhões que aferimos em 2022, ou mesmo que os 300 milhões de 2021, pois há diversas variáveis envolvidas), consideramos plausível que as contas batam ao final do período. Mas em caso de novos reajustes dificilmente o rendimento das aplicações bastará para cobrir a diferença.
Ainda que não haja novos reajustes e que, hipoteticamente, os rendimentos do montante aplicado bastem para cobrir os pagamentos do contrato de 11,1 bilhões de reais, fica o gosto amargo de uma reflexão: caso os reajustes no contrato não tivessem chegado a cerca de 2 bilhões em relação aos 9,1 bi iniciais, esses rendimentos poderiam reverter em equipamentos adicionais para os navios, por exemplo.
Fazendo perguntas
As conclusões acima são nossas, baseadas no que temos de informações disponíveis nos relatórios de gestão e nas publicações do Diário Oficial da União. O ideal é que dúvidas como estas possam ser respondidas pela própria Emgepron, mesmo porque extratos do DOU carecem de detalhamentos.
Será que os rendimentos do valor capitalizado, ainda esperados para os próximos anos, realmente cobrirão o aumento em relação ao valor original? Ou será necessário aumentar a capitalização da Emgepron, ou mesmo outro tipo de operação para cobrir uma eventual diferença?
Por que foi necessário aumentar o valor do contrato, primeiro em cerca de 0,5 bilhão, depois em pouco mais de 1,5 bi, passando dos 9,1 bilhões contratados em março de 2020 para os 11,1 bilhões conforme o último reajuste de julho de 2022?
Foram questões de ordem técnica, como mudanças nos equipamentos, ou foram reajustes relacionados à inflação dos produtos de defesa em todo o mundo, que ocorreram devido à Pandemia e à Guerra na Ucrânia? Ou foram ajustes relacionados ao câmbio? Pode-se esperar novos reajustes?
Enviamos perguntas como estas acima à Emgepron
Após uma semana do envio das perguntas, ainda não obtivemos respostas, então decidimos publicar esta matéria sem elas. Quando a empresa nos enviar as respostas aos questionamentos enviados, publicaremos no Poder Naval para complementar os fatos aqui mostrados aos nossos leitores.
Seria interessante saber se é possível mensurar o quão mais caras ou baratas seriam as FT feitas aqui se fossem feitas na Europa.
Olá Henrique. Esta é um conta mais complexa. Primeiro, porque o governo está pagando em reais. Quem faz as aquisições em moeda estrangeira é são as empresas contratadas. Isso reduz o custo financeiro para o Tesouro. Outro ponto é que o objetivo é um índice de nacionalização de 40% para todo o programa. Isso significa que para o balanço de pagamentos, há menor desembolso de divisas, as quais ficam disponíveis para o financiamento de outros ítens da balança comercial, O Brasil tem uma complexa demandas de importações. Outro ponto é que precisa ser calculado é o peso de quanto da… Read more »
Afora as corretas ponderações do Camargoer, resta saber o porquê de todos os projetos de TOT da Marinha, como as aquisições de porta-aviões e aquisição e reforma de aviões obsoletos sempre resultam em altíssimos custos e baixa relação custo benefício. Por quê será?
Porta-aviões com TOT? De onde você tirou isso?
A conta e sim o que saiu do governo! Os empregos e os impostos seriam pagos anyway por outra empresa.
Mas a discussão que iniciou esta sequência de comentários é sobre construir aqui ou na Europa.
Construção na Europa emprega europeus e gera impostos arrecadados na Europa, não aqui.
Já existem diversos equipamentos, armas e sensores dos navios que não geram nem imposto nem empregos aqui, se os navios fossem construídos na Europa isso seria a totalidade.
É uma questão de escolha, sem desemerecer as eventuais vantagens (talvez preço, assim como prazo) de simplesmente encomendar o navio lá fora.
Pra quem ver…os gastos foram e estão sendo enormes com a gestão operacional. Visto que o foram gastos enormes com a revitalização de um porto em SC, podendo ser feito revitalização do AMRJ. Mas optaram simplesmente ser lá por conta do AMRJ ser esquadra e o EMGEPRON ser vice. Por conta disso, um custo operacional de mais de 50milhoes/ano é incluso.
Pode ter certeza que seria 20-30% mais barato. Não tem logística de envio de material e não tem custo brasil no meio. O Aço no Brasil é mais caro também a não ser que seja importado da China. Essa proporção ainda é maior comparada com navios mercantes e voltados pra indústria de offshore. Todo mundo na industria sabe disso.
Vitor. Eu não sei, Os sensores e sistema de armas seria os mesmos. Não faz sentido imaginar que o fabricante do radar venderia o equipamento mais barato para um país europeu que para o Brasil. Outro questão é lembrar que os salários dos funcionários de estaleiros europeus é maior que os salários no Brasil. Então, a fração que está sendo paga para os salários no Brasil seria maior em um estaleiro europeu. Também seria necessário considerar que o valor dos componentes e dispositivos fabricados no Brasil deveriam ser necessariamente mais caros que os similares europeus. Não faz sentido. A única… Read more »
Sr. Botafogo.. tudo que alega pode ser verdade… porém as vantagem para o Brasil indicadas pelo Sr. Camargoer também são… colocado na balança acredito sempre será vantajoso para o Brasil construir aqui mesmo….
Isso tudo pq estamos falando de um navio mal armado. O número de mísseis antiaéreos e antinavios é abaixo do ideal para um combate de saturação. Isso sem falar na defesa de ponto. A MB sendo a MB!
8 misseis antinavio e 12 misseis antiaereos está dentro do padrão regional, ou há algum país por aqui perto que destoe disso ?
E desde quando as ameaças ao Brasil são regionais? Quem na Europa repete vez e outra que a Amazônia tem que ser internacionalizada? Vamos lutar contra o Uruguai? A Argentina? Ou precisamos defender nossas rotas marítimas no atlântico?
As pessoas acham que há ameaças ao Brasil na américa do sul, quando a verdadeira ameaça está do outro lado do atlântico e bem acima do mar do caribe…
Não há amizade entre as nações. Há apenas interesses em comum. Isso serve para TODOS. Inclusive para o bonzinho oriental.
brasil nao e ameacada por nehuma nacao no mundo .
Mesmo, mas eles gostavam, ao que parece.
Não são 8 mísseis anti-navio, são 4.
Caro. Os mísseis anti navio dependerão do tipo de lançador. As FCT serão entregues com dois lançadores duplos mas eles poderão ser trocados por lançadores maiores. Isso já está bem discutido aqui. Pelo que sabíamos, os navios terão espaço e capacidade de levar lançadores maiores.
Nosso vizinhos não podem ser a medida para a nossa defesa.
Devemos fazer como o pequeno sry lanka ” nossa defesa deve estar apata a reponde as grandes potências “.
concordo com vc nesse quesito João… porem temos que lembrar que esse armamento pode ser modificado! as Tamandare’s tem espaço para serem muito bem armadas… claro isso não se faz da noite para o dia mais o importante é que elas tem essa espaço para evoluir no armamento caso assim seja decidido…
se sairem com esse armamento ja e tanto , vao ampliar nada , ainda vai demorar uma decada para ter 4 mini fragatas
Importar os Escoltas, dentro de um montante de dinheiro que existia, significaria ter condições de negociação extremamente agressivas, em favor da MB. . Além dos custos, os prazos seriam menores… . E prazo menor, significa ter menores complicações financeiras no trato do dinheiro, bem como navios disponíveis em menor tempo, amenizando a situação de uma Esquadra que vem deixando de existir. . Nosso foco, deveria ter sido o de fazer aqui os navios simples e baratos, que são muito necessários e que tem elevada quantidade de conteúdo nacional, dada a pequena quantidade de sistemas e componentes importados, se comparados com… Read more »
Concordo! Aqui podemos fazer Navio Patrulha e Navio Patrulha Oceânico e até mesmo navio de abastecimento. Mas construir escoltas já é um desafio e um custo maior, principalmente sabendo que o orçamento esta sujeito a contingenciamento o tempo todo e a situação economica do Brasil esta deteriorando. A Estratégia da MB de tirar essa construção do Orçamento e capitalizar a Emgepron pode ter sido a jogada de mestre pra evitar isso, mas vamos ver até que ponto será possível.
Acredito que as escoltas de maior porte deveriam ser construídas la fora.
nao esqueca que o brasil e um pais de super faturamento e super atrasos, seria melhor ir na fincantieri pagar e ter certeca de prazo e valores finais, brasil casa da ineficienca .
Nunca concordei tanto com o senhor.
Concordo, e acrescento:
Talvez um.dos maiores problemas gerador de custos foi inventarem uma Meko 100 com 3500 tons. Imagino a quantidade de modificações no projeto e o custo disto.
Como disse um colega, eu não me surpreendo com MB
Considerando-se qu, pra todos os efeitos, não temos indústria naval, pode apostar seu couro que ficaria MUITO mais caro ser feitos aqui…
Prezado
Os custos no Brasil são muito difíceis.
Tenho amigo dono de empresa que está no projeto Tamandaré.
É muito difícil…
Os preços aumentam muito do material.
O cronograma muda muito.
As próprias guerras alteram as disponibilidades do que se precisará para construí-las.
Difícil…
Henrique, concordo com seu comentário; sem mais delongas, qual seria o preço destas embarcações caso encomendadas no exterior, simples assim. Os desdobramentos ficam por conta de análise posterior. Desde já agradeço por aqueles que puderem contribuir com está informação.
Pra absolutamente nada!
O dinheiro jogado fora mais jogado fora que eu já vi…
Cara vc só fala bobagem, pelo amor de Deus
Ola Nunão. Parabéns pelo trabalho. Muito bom mesmo.
Eventualmente, as perguntar poderiam ser levadas também para o comando da MB.
A comunicação social do programa FCT é bem mequetrefe. Ainda esperamos as fotos da construção das FCT.
Você só fala da Comunicação Social das FFAA como sendo mequetrefe, mas não fala nada da demora de meses para a IN/DOU publicar os aditivos do contrato.
Digno de nota aqui e o fato de ele nunca te responder, não pela falta de argumentos,mas sim a maneira afrontosa ao qual você sempre se coloca.
Sem mais…
Ora, por favor. Aqui não é um chá de comadres. As minhas posições são diretas e francas. E se ele não responde, não faz a menor diferença. Não escrevo para que me respondam, escrevo para colocar minhas posições e oposições. Se gostam, ou não, não interessa. Sem mais …
…
É assim mesmo, sem medo de deslikes, não responderem, dar nossa opinião, sem pensar se gostam ou não, desde que não haja falta de educação e mencinar mentiras, porque são o que queriamos que fosse verdade.
É o caos legado pelo desgoverno Temer/Bolsonaro: LOA tem que ser aprovada sempre no ano anterior mas teve ano sob o coiso (verdade que sob pressão de pandemia, inclusive pra furar o teto de gastos várias vezes) que a LOA só foi aprovada muitos meses depois de iniciado o ano…
LOA de cada ano, entre 2010 a 2023: Lei nº 14.535 de 17/01/2023 Lei nº 14.303 de 21/01/2022 Lei nº 14.144 de 22/04/2021 Lei nº 13.978 de 17/01/2020 Lei nº 13.808 de 15/01/2019 Lei nº 13.587 de 02/01/2018 Lei nº 13.414 de 10/01/2017 Lei nº 13.255 de 14/01/2016 Lei nº 13.115 de 20/04/2015 Lei nº 12.952 de 20/01/2014 Lei n° 12.798, de 04/04/2013 Lei n° 12.595, de 19/01/2012 Lei nº 12.381, de 09/02/2011 Lei nº 12.214, de 26/01/2010 Atrasos na aprovação da LOA não são peculiaridade das gestões citadas. Um simples google evitaria esse comentário. Alias, como você sabe, a… Read more »
Viés ideológico. Quando ele postou “governo do coiso” ficou muito claro.
Viés literário. Referi-me aa analogia de um personagem presente em Rainha Lira de Roberto Schwarz com Bolsonaro.
Complicado… Já fica difícil pensar em mais 2…
Caro. O problema é que tanto a MB quanto da FAB são subfinanciados em suas demandas de investimento e custeio. Não dá mais para sustentar o EB com 50% dos recursos e a FAB e a MB com 25% cada. A FAB e a MB precisam de 30~35% do orçamento cada.
Qual foi a inflação, em dólares, no período? Não bate com o aumento relatado na matéria?
A inflação em dolar entre 04 de março de 2020 e 10 de novembro de 2023 foi de 19,4%, 18,4% em euros e 25,8% em reais.
Li “não me lembro onde” ontem (10/11) que a FAB, VAI AUMENTAR O NÚMERO DE OFICIAIS GENERAIS…….alguém pode confirmar se procede, para mim, mais um descalabro.
É o tipo da notícia que eu nem tenho vontade de confirmar… Vão contra tudo o que a gente discute há anos.
Até achei a notícia, só não vejo motivo pra chamar de descalabro um aumento / recomposição de 2 oficiais generais (tinha x autorizados no ano passado, no início deste ano autorizaram x – 2, e agora autorizaram x de novo)
Só peço que aguardem publicação (se for o caso pois submeti o assunto aos demais editores) no Poder Aéreo para discutir o assunto, pois aqui é o Poder Naval e o tema da matéria não é esse.
De qualquer forma, notícia de pouca relevância quanto a potencial descalabro.
Citei aqui, apenas para tentar mostrar que se falta dinheiro, todos sabem para onde vai, pois meu dinheiro é ganho de forma suada para doar para esse fim……todas as três forças tem oficiais generais demais da conta,….ou não?!
Sim, mas esse não é o tema da matéria nem a notícia traz novidade o suficiente quanto a “mais um descalabro” pelos motivos que mostrei (já eram x autorizados no ano passado, reduziriam 2, agora voltaram atrás).
Mas você pode debater o assunto no Poder Aéreo em alguma matéria sobre orçamento ou assemelhada.
A continuar assim é mais fácil pensar em menos 1 e ficar em 3 do que em mais 2…
Caro. Pelo contrário. O fato dos recursos terem sido aplicados protegeu os recursos, garantindo a viabilidade financeira do programa. A pergunta que o Nunão fez, e aguardamos, é quando do reajuste foi decorrente da inflação no período, do reajuste dos preços dos fornecedores ou foi resultado de uma mudança na especificação dos sistemas do navio.
É preciso entender isso para poder avaliar a dinâmica dos preços do navio.
Perfeito!
Fique claro que o contrato atual NÃO prevê aditivo para unidades adicionais. Se a MB quiser mais unidades dessas fragatas vai ter que negociar outro contrato.
Esse custo aumentou porque ao inves de serem 4, no final seram 6 Fragatas, de 9 para 11 bilhões de Reais, aumentando mais 2 navios aos 4 inicialmente contratados.
Seria muito bom se fossem 6 mesmo, mas serão apenas quatro mesmo =(
Com certeza serão 6, basta o primeiro navio ser aprovado no mar
Para serem 6, a MB vai precisar negociar outro contrato. Esse atual não prevê aditivos.
Fácil de resolver. É só mandar embora 10% dos oficiais que, em 20 anos de economia, ainda sobra dinheiro para mais um contrato (e ainda vai ter gente demais!). Obrigado pelas informações.
comentário ingênuo de quem não sabe muito do que esta falando infelizmente.
Só eu que acho que essas soluções mirabolantes do tipo “manda embora oficiais/efetivo” parecem tão úteis como “Proibam jogos violentos porque aí vai diminuir o crime”?
Parece só um bode expiatório, uma solução fácil que foge do cerne do problema
Mais ou menos. A gente sabe que as forças armadas tem um efetivo inchado, que pesa tando nos gastos dos ativos quanto nos inativos. O maior gasto do MinDef é com o pensões e aposentadorias. O MinDef é o ministério com mais pensões, superando o MEC que tem praticamente o mesmo número de servidores. Há um problema com a estrutura de gastos militares e principalmente com a estrutura previdenciária. Uma vez, fiz uma estimativa do efetivo da MB considerando todas as tripulações do inventaŕio da MB, uma divisão de fuzileiros, mantendo o sistema administrativo, de manutenção, saúde, ensino e pesquisa.… Read more »
Terceiriza os dentistas e correlatos. Contrata só gente da atividade-fim. Já é um adianto.
Ola Salomon. Eu não sei qual a quantidade de oficiais da área de saúde na MB. È uma boa pergunta. Provavelmente é pequeno. Uma coisa que é preciso ser repensada é a existência dos “Colégios MIlitares”. Eles foram criados em um período no qual o ensino público era praticamente inexistente. O EB possui 14 colégios para ensino fundamental e médio. Não faz sentido. O primeiro Colégio Militar foi fundado em 1889, por D.Pedro II (um pouco antes de ser derrubado pelos militares). Neste período, o ensino público era inexistente no Brasil. Não dá mais para sustentar um sistema militar perdulário… Read more »
Faz todo sentido, filhos de militares são prejudicados com as constantes mudanças de cidade dos pais, dentre outros fatores.
Diversas empresas privadas fazem a mesma coisa com seus funcionários. Ganham um bom salário e colégio particular tem em toda cidade. O ensino público também alcança todo o país. Só escolher. O maior prejuízo, que seria o da mudança, é inevitável.
O que tem haver assunto Sistema Colégio Militar com custos da Classe Tamandaré? Mas já que o assunto é educação, é compreensível o ranço, afinal quem só conseguiu piorar a educação nos últimos 30 anos usando o pensamento do “Paulinho” não vai gostar mesmo de uma educação que não usa essa ideologia e que funciona. Conveniente também é omitir que mais de 95% dos alunos seguem carreira civil e não militar e quase 50% dos alunos não são filhos de militares. Nem vou comentar que quase 70% dos professores são civis. Nem vou me ater a analisar resultados em olimpíadas… Read more »
Caro. É apenas um dos vários desvios de função das forças armadas brasileiras que as tornam perdulárias, anacrônicas, mal equipadas e mal treinadas. Não faz sentido o MInistério da Defesa manter escolas de ensino fundamental e ensino médio. Isso mostra que o problema de financiamento das forças armadas é muito mais que “falta de verbas”, mas é fundamentalmente um problema estrutural. O foco é “financiamento para aquisição e operação de meios de combate”, portanto o foco da matéria é “orçamento de defesa”. O orçamento do MinDef inclui gastos com inativos (maior conta), gastos com ativos, gastos de custeio, aquisição e… Read more »
Faz sentido pq mostra como a coisa pública deve ser tratada e o resultado que acontece quando assim é feito.
Faz sentido pq funciona como um exemplo prático.Um bom exemplo.
Pode até não ser a atividade-fim do MinDef,mas talvez seja o seu melhor investimento.
Desvio de função?????
Qual missão q as FFAA não cumprem?
Vc é um desses que fala mal, sem saber o mínimo.
Vista a farda.
AVISO DOS EDITORES: MANTENHA O RESPEITO.
DEBATA OS ARGUMENTOS SEM ATAQUES PESSOAIS.
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Militares são movimentados o ano todo.
Chegam nas cidades quando não há mais possibilidade de matrícula no sistema de ensino local.
Os níveis educacionais pelo Brasil são extremamente diferentes, a padronização do ensino nos CM, permite que os filhos dos militares não percam ano.
Fala do que não conhece.
Diz q as forças são mal treinadas, mas desconhece nosso preparo.
Ignora que nossas tropas sempre se destacam em todos os intercâmbios e cursos com potências experientes em combate.
Ignora, que quando é subempregada fazendo o serviço das outras instituições, faz muito melhor.
Qual missão não foi cumprida?
Curioso pra saber ondeo o “paulinho ” escreveu contra o hino, contra o respeito ao próximo, desobediência, apoio a baderna.
A ideologia do paulinho não funciona exatamente por querer muita humanidade da até nojo.
Qual o privilégio de um Colégio Militar??? Essas instituições não são direcionadas à ninguém. Qualquer um pode estudar em Colégio Militar. E sao escolas de excelente qualidade. Tem muito a ser revisto e modificado nas FFAA mas os CM são instituições de excelência. Me admira muito alguém que afirma ser professor escrever algo assim.
Você quer destruir o pouco de bom que resta do ensino _____ do Brasil?
EDITADO. MANTENHA O BLOG LIMPO.
Perdulário?
Onde?
Privilegiado?
Onde?
No Colégio Militar? Que da estudo aos filhos de militares q servem em guarnições onde não há ensino público? Que da um bom ensino aos filhos de militares q são movimentados pra longe de suas famílias, e uma escola pro filho é o mínimo, pra quem vai trabalhar mais do q o dobro de horas por semana do q um trabalhador normal?
Ou é privilégio, pq os alunos são bem melhores dos que os de fora?
Sua falácia é enojante
se passar esse gasto pro GF em vez do MinDef sabe o que vai acontecer? Nada. Vão repassar custeio de despesas operacionais e investimento minguado
Mais uma vez, sua estimativa está incorreta. Esquece que a MB também é guarda costeira, com um litoral enorme e densamente povoado. Da mesma foram, uma extensa rede fluvial, também densamente povoada e principal “estrada” em mais da metade do Brasil. Esquece também, que dado os rios do Brasil, também há enorme necessidade de meios fluviais e Gpt Op de FN. Além disso, pra isso tudo, a MB também é Autoridade Marítima. Isso, por si só, já difere a necessidade de pessoal. A cereja do bolo é a 2ª Esquadra criada pelo MD Nelson Jobim, q exigiu enorme contratação, e… Read more »
Olá João. Eu já publiquei um comentário detalhando como fiz a estimativa, mostrando os números com detalhes. Já expliquei inúmeras vezes de modo mais simplificado como fiz a estimativa,
Você pode pesquisar e vai encontrar. Daí a gente pode debater.
OU vocẽ pode fazer a sua estimativa. Seria bom também.
Fica claro que vocẽ não leu aquele meu comentário, porque eu considerei todos os pontos que vocẽ menciona…. “b’ora pesquisar!”
Li sim.
Estava errado!!!
Pesquise e estude melhor e mais.
Tem q apresentar esse estudo na Escola de Guerra Naval, no curso de Política e Estratégia Marítima. Quem sabe convença alguém…
______
COMENTÁRIO APAGADO. MANTENHA O RESPEITO. DEBATA OS ARGUMENTOS SEM ATAQUES PESSOAIS.
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Amigo, eu sou Cel Av R1 da FAB. O professor, embora muito interessado, às vezes, escreve muita bobagem por conta do viés de esquerda que ele tem. É professor universitário em São Carlos, e já ______________________
Aliás, se declarar-se de direita, não progride na universidade. Isso é sabido.
COMENTÁRIO EDITADO. DEBATA OS ARGUMENTOS SEM ATACAR AS PESSOAS.
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tem gente que é paga pra postar isso. E são muitos.
Falando em contas de padaria, quanto custa uma fragata moderna construída lá fora? Quanto pagamos a mais pela tal transferência de tecnologia? Não seria mais viável trocar produtos que fazemos aqui, como o KC390, em troca de navios feitos lá fora (com os coreanos, por exemplo)? Foi feito um gasto imenso apenas para se preparar a estrutura para se construir essas fragatas, sendo que serão no máximo 4!!!É a mesma coisa do Prosub…fizeram uma estrutura imensa, com túnel e tal, para se fazer 4 submarinos e ficar por isso mesmo…
Olá Gabriel. A licitação das FCT foi feita por meio de preço total. No caso, isso inclui a construção dos 4 navios e da transferẽncia de tecnologia do Sistema de Gerenciamento de de Combate (CMS) e do Sistema de Gerenciamento Integrado da Plataforma (IPMS). Junto com o contrato de aquisição das fragatas, que inclui a ToT, existe um outro contrato relacionado ao Acordo de Compensação. No relatório da FAB há informação do valor dos contratos de compensação, mas não encontrei o valor do contrato de compensação no programa das FCT. No caso do Fx2, o contrato de compensação é maior… Read more »
Bom a Classe Mogami é de aproximadamente 400mi de doláres e é parecida com a Tamandaré
A classe Mogami é bem superior a Tamandaré. Elas são navios com alta taxa de automação e pouca tripulação, o conceito de CIC delas é revolucionário. Tbm possuem motores a diesel e a gás e sistemas de radares superiores. Fora que elas tem o MK41 VLS (podem levar o triplo dos mísseis da Tamandaré e os mísseis antiaereos das mogamis tbm são melhores.
ela é superior, sim, mas em questão a deslocamento é parecido, 400mi em uma Mogami pelo fato de ter mais casulos de lançamento de mísseis, é uma pechincha.
Não tem nem como comparar com a Tamandaré, a classe Mogami é muito mais superior! A fragata japonesa é equipado com o radar multifuncional OPY-2, que operar na banda X, são 4 radares EASA de GaN, muito superior ao radar da Tamandaré. O navio também é equipado com o míssel anti-navio Type 17 com 400 km de alcance, além da capacidade de combate anti-submarino, também tem capacidade de minagem/contra-minagem, vem equipado com um sonar específico pra detecção de minas e está munido com drones subaquáticos pra desativá-los ( a compra deste navio possibilitaria que a marinha brasileira resolvesse também o… Read more »
OPY-2, que operar na banda X, são 4 radares EASA de GaN, não sabia que esses radares eram tão modernos assim, a USNAVY tá pagando peso de ouro no SPY6 e a Mogami custa só 400mi, quanto ao míssil Type 17 reconheço ele como um ótimo míssil, mas ele não entra no preço do navio, quanto a capacidade de Minagem e desminagem gostaria de um link seu, não sabia dessa capacidade também, quanto a defesa pelo SeaRAM eu não coloco ele tão superior assim ao que Tamandáre pode ter como defesa próxima, quanto ao Mk 45 mod 4, sim é… Read more »
Carlos Campos, Além das capacidades antiaéreas, anti-superfície e ASW, a classe Mogami também foi projetada para realizar operações com drones subaquáticos não tripulado (UUV) e de superfície (USV), ambos os quais com funções de contramedida de mina (MCM). A fragata pode colocar minas a partir da popa e tem um sonar na proa do navio para procurar minas de fundo. O drone UUV (OZZ-5), mede 4 m de comprimento e 0,5 m de largura com um deslocamento de 950 kg, e é equipado com um SAS de baixa frequência fabricado pela NEC do Japão e um SAS de alta frequência… Read more »
como vc tem mais conhecimento sobre as armas japonesas, vc tem alguma noticia a quantas anda o radar do caça dele? no caso para o F3
O Japão, Reino Unido e Itália se uniram pra desenvolver um novo caça de 6a geração, o projeto conjunto se chama GCAP, não existe mais o programa F3 Japonês e Tempest do Reino Unido. Quanto ao RADAR, o que se tem notícias é o projeto JAGUAR, que será o radar de próxima geração do caça GCAP. Atualmente, os projetos do novo radar do F3 e Tempest estão sendo desenvolvidos separadamente. O JAGUAR deve agregar o conhecimento do Japão e do Reino Unido na área de radares, dois protótipos de radares estão sendo desenvolvidos pra demonstração de tecnologia em ambos os… Read more »
Parabens pela Materia Nunão! Infelizmente tudo no Brasil começa com um orçamento e os custos vão aumentando devido a nossa fragilidade de moeda e inconstancia de orçamento. A Tendência é ficar mais caro e esperar que atrasos não ocorram com essa estrategia diferente de alocação dos recursos.
Isso era óbvio que iria ocorrer. E vão haver outros aumentos de custos, pode esperar. Não esqueça que estamos no Brasil. Nada de novo.
Uma pergunta de alguém absolutamente leigo:
A classe Tamandaré está em pé de igualdade, em termos de qualidade, poder se fogo, modernidade, à outras classes de navios da mesma categoria feitos em outras partes do mundo, como a Meko ou Fremm por exemplo?
Boa tarde camarada
Se for as meko 200 ou maior, não esta!
Elas sao mais armadas e pesadas, a mesma coisas da freem que sao na ordem de 6 mil toneladas.
Sao bem armadas e equipadas.
Olá GB. As FCT deslocarão cerca de 3,8 mil ton. Uma FREMM desloca cerca de 6 mil. São navios muito diferentes para uma comparação direta de poder de fogo. Por outro lado, as FCT são baseadas na Meko100, por isso possuem poder de fogo similar. Como as FCT tem um projeto novo, seus sistemas de armas e sensores são mais modernos que de qualquer navios com deslocamento entre 3,5~4,0 mil ton constrúídos há 20 anos que não receberam qualquer modernização. Muita gente critica as FCT em função do número de mísseis antinavio e mísses de lançamento vertical. Mas acho esta… Read more »
A FREMM italiana, que é a versão mais pesada do projeto, está em outra categoria, pois desloca quase 7.000 toneladas. A Tamandaré é uma versão alongada da Meko A100 Light Corvette, que tem 98 metros de comprimento e 15 de boca, deslocando 3.000 toneladas. A Tamandaré deve ser comparada com embarcações do seu porte, que são fragatas leves, como as classes La Lafayette, Formidable, Icheon, Valour, Istanbul… Como muitos foristas que entendem do assunto já falaram aqui, em termos de projeto, radares e sensores não há o que criticar. Agora quando se compara com classes similares, elas parecem menos armadas,… Read more »
Obrigado a todos que me responderam, antes das respostas eu nem sabia que existiam Meko 100 e Meko 200. Só citei de lembrança mesmo. Vocês foram muito esclarecedores.
“ antes das respostas eu nem sabia que existiam Meko 100 e Meko 200.”
Tem muito mais. Meko é um conceito de construção modular de fabricante alemão, e tem vários modelos desde a década de de 1980. A Argentina por exemplo foi uma das primeiras clientes, com Meko 360 e 140 (época em que os números tinham mais ou menos a ver com o deslocamento).
Com relação ao rendimento das aplicações financeiras não é difícil estimar a taxa de rendimento, o mais difícil é estimar o saldo aplicado. As estatais e órgãos públicos, por lei, são obrigadas a manter seus recursos aplicados em fundos administrados pelo BB que rendem 99% da Selic. Em 2022 a selic acumulada rendeu 12,4%, já em 2023 o acumulado até o fim de outubro está em 11%, ou seja, rendendo perto de 1,1% ao mês. A questão é aplicar esta taxa ao saldo médio do caixa ao longo de 2023 (partindo do princípio de desembolsos lineares ao longo do ano,… Read more »
Esse valor e para construçao de mais uma Tamandare?
existe verna para iniciar a construçao de um navio patrulha de 500 ton.
resta saber quando a MB vai abrir licitaçao para construçao dos navios
patrulha de 500 ton. um adendo o PAC defesagarante verba para construção
de 11 navios 500ton.,
Caro, Os recursos para a 4 FCT e para o navio polar estão sob a administração da Emgepron. Os NaPa500 demandarão outro aporte ou outro modelo de financiamento.
As verbas para os NaPa500 estão previstos no planejamento do PAC. Eu não sei se serão recursos do Tesouro que serão incluídos no orçamento anual da MB ou se haverá uma nova capitalização da Emgepron.
Excelente levantamento. Não creio que a grande imprensa seja capaz, ou se interesse, em fazer coisa parecida. Seria bom que pelo menos pudessem repercutir esse trabalho.
Olá Z. A grande imprensa tem todas as ferramentas para fazer este tipo de matéria… depende do Editor de cada veículo autorizar o jornalista fazer.
Uma matéria feita com essa qualidade do PN publicada na mídia convencional chamada grande imprensa…jamais.
Aproveita…coisa boa é só aqui.
Excelente matéria, Nunão. Olha, mas tem o seguinte, os retornos financeiros das aplicações voltam, em parte ao menos, pro acionista único, a União e não fica totalmente disponível pra EmGeProN reverter em proteção inflacionária ou gastos imprevistos do programa (não se trata de gastos em acidente ou recisão de trabalho, pois há, ou devia haver, seguro contratado na origem pra isso mesmo). Orçamento é tricky bastard sempre: o orçamentista que orçou com margem de erro (+/- 15%) continua no emprego mas o que acertou o valor final foi despedido, simplesmente porque errou (nenhum orçamento acerta o valor final). Mas isso… Read more »
Existe uma opção no TCU o Relato de irregularidades, uma unidade técnica do Tribunal se encarrega da análise.
Edu, encontrei esse aqui, que ainda não li totalmente:
https://pesquisa.apps.tcu.gov.br/documento/acordao-completo/*/NUMACORDAO%253A681%2520ANOACORDAO%253A2023%2520COLEGIADO%253A%2522Plen%25C3%25A1rio%2522/DTRELEVANCIA%2520desc%252C%2520NUMACORDAOINT%2520desc/0
Parabéns, Nunão e Naval, pelo esforço de acompanhamento e divulgação periódica sobre o programa. É a sociedade atenta aos gastos públicos, medida que deveria se espalhar mais pelo país.
Do jeito que o câmbio está doido desde 2020, esperado.
Parabéns Nunão pelo excelente trabalho. Eu acho um absurdo um aumento deste. A MB deveria se pronunciar, caso a MB indicasse que a quantidade de mísseis antiaéreos foi aumentada, ou que alguns sensores foram substituídos por outros superiores. O contrato do Gripen ocorreu a mesma coisa. A FAB deu uma desculpa esfarrapada que o caça havia sido melhorado ao longo do tempo e que teve um reajuste, no final ficamos sabendo que o nosso Gripen E virá com suíte EW inferior em relação ao caça sueco. Ou seja, tivemos um reajuste de U$ 900 mi no nosso contrato e o… Read more »
Ainda essa história do EW do Gripen? Isso já foi explicado em “n” matérias.
Desculpe Rinaldo, mas essa eu ainda não consegui engolir.
Escolhemos o caça mais barato da concorrência, uma encomenda pequena de apenas 36 unidades, engolimos um aumento de preço no valor do contrato de U$ 900 mi e no final recebemos a surpresa que a capacidade EW do nosso é inferior ao do Gripen E sueco.
Pode ter sido explicado em n matérias, mas não foi bem explicado.
Acho que só você quem não entendeu, ou não quis entender…
O silêncio diz muito: é indefensável.
Mestre Bardini, já acho que não é silêncio por constrangimento mas silêncio por desprezo…
Deveriam interromper esse malfeito imediatamente e processar os Almirantes.
Quando foi que mostraram uma conta de 23 bilhões de reais por 4 navios alienígenas mal arrumados, mal armados, mal arranjados e superados?
Quase R$ 23 bilhões de reais, contabilizando compra e um prazo operacional de 2025 até 2053, somando a garantia da manutenção operativa, combustível e lubrificantes. Nossa, que problemão.
.
Acorda. Comprar, manter e operar… Tudo tem custo. E a soma entre manter e operar é onde está o maior dos custos, em um meio que vai estar ativo por décadas.
Mestre Bardini, não se tratam de custos de aquisição e operação convencional (manutenções, tripulações, combustíveis, viveres) mas a aquisição somada ao arrendamento dos botes pela EmGeProN aa MB (União- contribuinte). Se somar os custos O&S do life cycle pode chegar a 34 bilhões…
23 é projeção de hoje. Saberemos em 2053 quanto gastamos.
Custos de operação e manutenção são outros. Esses valores de 23 bilhões referem-se ao arrendamento.
“ 4 navios alienígenas mal arrumados, mal armados, mal arranjados e superados?”
Esteves, bom dia novamente.
Desenvolva sua tese. Superados em que?
O conceito de “mal armado” é inteligível e passível de discussão, o “alienígena” entendo que você considere devido à origem alemã, mas o que você quer dizer com “mal arrumados” e “mal arranjados”, especificamente? É preciso entender do que está falando para poder debater, seja do ponto de vista técnico ou qualquer outro que esteja utilizando.
Isso é pessoal.
Pelo contrário. Foquei nos argumentos, não na pessoa.
— Esteves…você entrava na minha sala como um furacão…todo amassado, desarrumado, pedindo dinheiro. Eu te expulsava, você voltava. Hoje você mudou. Por que?
Esteves é estranho. Às vezes Esteves escreve mais rápido do que pensa. Esteves é um maldito.
Amigo, falar de si na terceira pessoa demonstra um narcisismo exacerbado. A psicologia explica! E é chato p cacete.
A psicologia não oferece diagnóstico. Quem faz isso é a ciência.
Psicologia não é ciência? Essa é nova pra mim. Meu filho, que cursa o 3° ano na PUC-Campinas acha q sim. Os professores dele também.
Você pode ir no MPF, como cidadão, e denunciar. A ajuizar uma Ação Civil Pública.
Vamos aguardar as explicações da Emgepron. Todos tem suas razões.
Se vierem, siga em frente. Não seja um “macho dos teclados”. Apresente as suas “provas”. Imagino que tem muitas…
As dúvidas minhas são as mesmas dos editores. Talvez uma ou outra adicionais. Coronel Nery, está no texto. Não se trata de provas. Trata-se de entender a modalidade do negócio e compará-lo com outras formas (o relator menciona mas não aprofunda-se nisso) para concluirmos pela multiplicação. Interessa a quem deseja estudar, conhecer, aprender e criticar. Existem dúvidas. O relator aconselha contabilizar separadamente até que todos os detalhes sejam claros. Afinal…pagar pela capitalização e pagar pelo arrendamento é uma prática legal, justa e soberana ou foi uma forma de recapitalização da própria Emgepron e nesse caso o prejuízo ao orçamento da… Read more »
Qdo você fala em “denunciar o contrato” (você postou isso) tem que ter alguma prova. A justiça funciona assim. “Eu acho” não funciona.
E isso não quer dizer que eu concorde com o aumento ou com a administração naval nesse projeto.
Levanta a mão quem não sabia disso? Sempre acontece, no final vamos ter pago o preço de 2 ou 3 fraguetas de prateleira, mas o importante é o ToT. 🤡
Esse levantamento me dá a certeza( espero estar errado) que vamos ficar só nas 4 fragatas, igual foi com as 4 corvetas da classe Inhaúma. E depois provavelmente a M.B. vai ao mercado atrás de embarcações de segunda mão para completar a esquadra.
Mars, Alguma dúvida disso?
Porque “2,77 bilhões de reais por navio, que equivalem a aproximadamente 555 milhões de dólares” não deixa margem para dúvidas.
SE as condições permitirem a MB pode até exercer a opção pelas 2 unidades adicionais (ênfase no SE maiúsculo), mas dificilmente passará disso. Não nesse valor.
A MB nunca teve caixa para tocar 2 projetos tão vultuosos em paralelo, FCT e ProSub.
Pode-se considerar como certo as compras de oportunidade pela MB, num futuro próximo.
É o que tem para hoje.
Cara, sabe o que mais louco? Próximo da assinatura do contrato a M.B. e o governo receberam uma oferta do governo Italiano para duas FREMM, que na conta de padaria na época rodava entorno de 1,70 bilhão de dólares, 850 milhões dólares por navio.
Posso estar enganado mas essas duas FREMM tem mais poder de fogo e capacidade que as 4 Tamandaré que estamos comprando por 555 milhões de dólares e que devem terminar custando ainda mais.
Sim, na época esses U$ 1,7 bi eram 1,5 bi de euros e R$ 6,37 bi.
Ou seja, R$ 3,185 bi cada navio.
O preço antigo das Tamandare em R$ 9,1 bi ou R$ 2,275 bi por navio da uma diferença considerável de 40% mais cara.
Com o primeiro ajuste para R$ 9,5 bi não muda muito.
R$ 2,375 bi cada a FREMM continua 34% mais cara.
Mas agora com este novo aumento para R$ 11,1 bi são R$ 2,775 bi cada navio, a FREMM seria somente 14% mais cara.
Ai fica difícil justificar esta escolha. Muito caro.
Concordo que as fragatas classe Tamandaré estão ficando mais caras, e seria bom termos respostas aos questionamentos feitos.
Mas para uma comparação com essa oferta italiana de alguns anos atrás (não me lembro que ano) é preciso levar em conta que foi uma oferta, e não um contrato assinado, para o qual teria que ser contratado também um financiamento externo, com cálculos também de carências e juros, e cujos pagamentos teriam que ser enquadrados em teto de gastos. Não é uma conta simples, ainda que a comparação seja válida e deva ser feita.
Sim, realmente não teve contrato e foi em 2019. Mas um tempo depois o Egito comprou as 2 FREMM e pelo que foi divulgado em diversas mídias, por um valor ainda menor de 1,2 bi de euros.
Aquilo foi notícia. Somente.
Notícia que virou uma venda para o Egito por um valor ainda menor, 1,2 bi de euros segundo diversas fontes.
Gostei da iniciativa do Naval. É assim que a imprensa especializada em Defesa atua nos EUA e Europa. Fiscalizam e questionam.
Antes de mais nada, meus parabens ela excelente matéria a todo da Trilogia.
Seria muito elucidativo tambem uma matéria comparando navios da mesma faixa de tonelagem das FCT’s, pra verificar se as mesmas estão “nos padrões” internacionais de preço, armamentos, sensores, etc, pra termos uma visão geral se não estamos pagando MUITO caro ( 2 bilhões por navio… ) por um navio que nem ao menos é o supra-sumo da tecnologia atual…
Sobre o silência do estaleiro, Emgeprom e MB, e um silêncio que diz, e diz muito…
Boa noite, dinheiro jogado fora! Navio feio, muito mal armado,nada discreto e poucas unidades. Quando a última unidade for entregue, todas as outras já estarão precisando de atualizações.Tinha que ter sido comprado da China estas embarcações.
Pensões para filhas solteiras de militares Fiz a seguinte pergunta para a plataforma de Inteligência Artificial Bard do google, e vejam a resposta: Quanto o Brasil gasta por ano com pensões vitalícias para filhas solteiras de militares? “De acordo com o Tesouro Nacional, o Brasil gastou R$ 1,3 bilhão em 2022 com pensões vitalícias para filhas solteiras de militares. Esse valor representa um aumento de 5,2% em relação a 2021. O número de beneficiárias desse benefício é de cerca de 30 mil. A média da pensão é de R$ 4.300 por mês. O benefício foi instituído em 1960 e revogado… Read more »
Parabéns. Ótima matéria. Esse contrato deveria ter sido denunciado. Porque o princípio da contratação prévia preço fixo e assim foi apresentado no Congresso…em dólares. Ponto para o Esteves que desde o início bateu-se quanto aos custos locais (mão-de-obra, chaparia, soldas, energia, intercâmbio, viagens, treinamento) e europeus em um mundo pós pandemia e em guerra, crescendo continuamente. No Brasil qualquer conta sobe 20%. Durante a matéria do PROSUB o aço subiu 3%. E essa conversinha do Bardini que chaparia estocam não encontra com a razoabilidade. Toda reposição em uma linha de produção tem seus custos ajustados pelo preço do dia e… Read more »
Mestre esteves, segundo relatório do TCU que partilhei acima, o PFCT custará ao orçamento da União mais de 23 bilhões de reais: o custo da aquisição e o leasing de 25 anos somados…
Esteves, claro, com E maiúsculo que não consegui corrigir por edição. Desculpe.
Alex,
23 bilhões é conta de hoje. Quando encerrarem pode meter 40 bilhões de reais. Ainda faltam quase 10 anos para incorporarem-se aos navios (Axé, Meu Pai).
Eu nunca duvidei do nosso poder de pagar.
Tu tinha alguma dúvida que esse “modelo de negócio” tinha somente um único objetivo?
Tu tinha?
Esse lero-lero de emprego indireto, impostos, mão-de-obra amiga…conversinha.
Tá tão difícil ter simpatia pela MB ultimamente… Sei lá, viu, Esteves? Tá difícil… Vou acender vela pra Mia Khalifa, a única verdadeira santa disponível no momento, em rogo de proteção aa MB.
Como assim leasing? A MB não vai ser a dona, de fato e de direito, dos navios?!?!?
Santamariense, isso já foi discutido inúmeras vezes e está na matéria mencionada ao início desta. Vai lá ver. A propriedade formal é da Emgepron.
A única diferença é que agora os termos estão caminhando para melhor detalhamento: é um tipo de comodato, não leasing, mas o princípio é o mesmo. Como a propriedade formal é da Emgepron, a MB paga anualmente pela depreciação dos meios, recompondo o valor capitalizado.
E esse valor recomposto será obrigatoriamente usado em compras de novos navios.
Realmente, Nunão. Na matéria do link abaixo está descrita a maneira que se dará o processo. Confesso que não havia dado muita atenção a esse ponto.
https://www.naval.com.br/blog/2022/07/15/classe-tamandare-capitalizacoes-tots-e-compensacoes/
Não, Santamariense: os navios serão patrimônio da EmGeProN que os cederá, mediante arrendamento mercantil/compensação de depreciação ao uso pela MB. O diabo é que o TCU já avisou em 2019 que a EmGeProN não pode fazer arrendamento e que o modelo de negócio é lesivo ao erário, mas foi tudo enterrado, vai Deus saber como e por quem?
Em resumo, a MB vai usar os navios, mas eles não serão dela.
E o que a Emgepron fará com eles?
“Alugar” para a MB….baita negócio!
Ah, mas isso eu sei: no fim de vida dos botes em 2050-2053, quando eles não servirem mais pra MB, a EmGeProN vai vender os botes à MB por 10% do valor de aquisição em 2025-2028, corrigidos, e a MB bota eles pra navegar mais uns 15-20 anos. Isso pra manter a tradição que a MB é corporação conservadora e de bons costumes…
Não. Não será. A MB pagará 23 bilhões pelo uso dos navios. Não se trata de leasing. Leasing tem opção de compra no final do contrato. Arrendamento também não é porque os navios não serão da Emgepron. Cessão, empréstimos, comodato, também não. Financiamento não é porque a Emgepron não é banco. Quer saber o que será? Quer mesmo? Essa resposta vale 1 milhão. Ou 23 bilhões com seguro de 6 bilhões porque no leasing em caso de sinistro perda/roubo cessa a responsabilidade do tomador…que mesmo não sendo leasing fizeram por 6 bilhões porque agente financeiro não faltou e advinha de… Read more »
É uma modalidade de comodato. Está no voto do relator que eu postei. Leia.
Sobre seguro, isso é estimativa. Só haverá seguro com o navio pronto.
Mais uma vez: leia primeiro e depois comente.
É claro que somente haverá seguro com o navio pronto. “De toda forma, a contratação de seguro constitui medida de prudência, razão pela qual entendo que cabe aos gestores avaliar a obrigatoriedade, a viabilidade, o valor a ser despendido a título de prêmio com seguro das embarcações e a respectiva cobertura.” Esta lido. E copiado. “O MP/TCU, a seu turno, por um lado entende que a operação mais se assemelharia do arrendamento mercantil do que do comodato modal (peça 162, p. 10-15) . Pondera por outro lado que, a despeito de a avença em questão não corresponder com exatidão ao… Read more »
“ É claro que somente haverá seguro com o navio pronto.”
Ué, foi você quem colocou o tempo no passado: “fizeram o seguro”.
Está aqui e por isso questionei:
“ que mesmo não sendo leasing fizeram por 6 bilhões porque agente financeiro não faltou e advinha de qual país…em qual país fizeram o seguro? ”
Nossa…não escapa nada.
É assim que se busca elevar o nível do debate.
Esses 23 bilhões são previstos para um período de uso de 25 anos, correto? E depois disso? Será que alguém acredita que, passados 25 anos, elas serão substituídas por navios novos? Em apenas 25 anos, com o nosso histórico de usar navios até se desmancharem?
Isso serão outros 500. Ou outros bilhões.
Os navios serão patrimônio da EmGeProN, caro Esteves. A EmGeProN é empresa de serviços gerenciais, não manufatureiros/industriais, mas ela tem fábrica de munições (alguns calibres nem usamos…) e uns barquinhos mequetrefes no portfólio. É uma anomalia estatal militar que faz de tudo, se vira e dá um jeito, não tem lucro e sempre está atenta pra não perder o acesso irrestrito ao orçamento da União (daí o esforço legal em aprovar a dispensa de privatização da EnGeProN pra obter posteriores capitalizações ainda em 2023…). Tá tudo errado, não tem mais salvação.
Calma, Alex,
Eles querem que fiquemos em teias de aranhas…desarrumados e desnutridos.
Essa matéria logo vai pra vala e o assunto morre.
É um tipo de negócio. Um negócio de semelhanças. A recomendação do relator é que a MB faça uma contabilidade separada para essa operação.
Ponto.
“ Outro ponto é que o objetivo é um índice de nacionalização de 40% para todo o programa.” Aonde? Quem? Quando? Isso nunca existiu.” Esteves, bom dia. Como sabe que “nunca existiu”? Foi divulgado que o índice de nacionalização faz parte do contrato. Se está no contrato tem que ser cumprido ou haverá penalidades ao construtor, como em qualquer contrato. “Além disso, existem as aquisições de componentes e peças adquiridas de empresas nacionais, que por sua vez geram impacto econômico em vários níveis.” “Teve nada disso.” Se você está sabendo de alguma informação que corrobore a afirmação “teve nada disso”,… Read more »
Bom dia, Nunão.
Espero que essa resposta do Esteves encontre você e todos os seus com elevada saúde. Porque esse país conspira contra.
40% é um número. Alguém chutou. Para saber qual o índice de nacionalização do contrato é necessário analisar o respectivo. O que vem acontecendo é que a turma do deixa que eu chuto vai levando.
Resgatando a imagem do corte da chapa. EPI alienígena, mesa alemã.
Ja volto. Tem que dar soro no gato.
“ 40% é um número. Alguém chutou.” Aí que está, não foi “chutado”. Era item do pedido de propostas (RFP) da concorrência e passou a ser item do contrato, conforme já divulgado. Foi estudado um índice considerado viável e esse foi exigido de todos os concorrentes em suas propostas. O contrato não é público e nem será por anos e anos, apenas sabemos o que as partes envolvidas divulgam a respeito, incluindo os órgãos de controle. Então não adianta embasar o que você alega com o argumento: “ Para saber qual o índice de nacionalização do contrato é necessário analisar… Read more »
Eu nunca conheci ninguém mais teimoso que você.
Como é possível afirmar % de nacionalização em uma obra que não existe?
Não é possível.
Esteves: é meta. Meta para ser cumprida conforme as cláusulas do contrato e conforme a sua execução.
O que há de tão estranho nisso?
Estranho seria não haver meta específica nenhuma e depois a nacionalização ser checada e cobrada ao final do processo, sem haver critérios pra isso.
Quem está sendo muito teimoso nisso não sou eu.
Tá bem. Tá bem. É meta. Mas não é índice.
Quando chegarem na meta, dobram a meta. Se.
40% é possivel de ser atingido sim. Aço, Mão de obra, parte elétrica (parcial) , acabamento interno (acomodações) etc, tubulação, pintura, sistema de TV, comunicação interna, entre outras coisas de pequeno valor agregado + sistema de lançamento Mansup.
Motor, sistema de propulsão, sensores, Armamento Anti aereo etc é tudo importado
Qual a penalidade por cada ponto percentual abaixo da meta? E contra quem será cobrada a punição?
Não sei porque não vi o contrato. E nem verei tão cedo.
Mas já vi contratos de navios de décadas passadas (além de ter conhecimento de outros tantos mesmo sem tê-los visto pessoalmente) e é absolutamente comum haver multas no caso de não cumprimento de especificações (desde desempenho, estabilidade, capacidades etc). Nada para se estranhar.
Há sempre possibilidades de se negociar, alterar cláusulas, fazer aditivos, mas tudo isso precisa ser justificado e pactuado.
Teriam que celebrar um contrato para essa finalidade. Fizeram no navio de apoio antártico. O BNDES vai receber para auditar o % de nacionalização no navio antártico.
Fizeram nas Tamandarés?
Caberia lembrar que a Cv Barroso teve índice médio de nacionalização superior a estes 40% estabelecidos.
Como é isso, Bardini, de nível médio numa única unidade? Não deveriam haver várias unidades auditoradas pra estimar a porcentagem média de nacionalização no lote? No caso de uma única unidade não dá pra falar em média porque só existe uma amostra.
Bardini tá inspirado hoje.
Mas pensando um pouco, caro Esteves, mestre Bardini pode estar se referindo aa uma média de nacionalização medida em todos os órgãos do bote (os grupos 100 a 700 do SWBS: casco/estrutura, motorização/propulsão, elétrica, comando e vigilância, auxiliares, mobiliário, armamento). Mas fica sempre aquela dúvida: qual o desvio da média em cada órgão? É que 100% de nacionalização no mobiliário somado a 0% em comando e vigilância daria uma média de 50% mas seria muito menos desejável que o inverso, 0% mobiliário e 100% comando e vigilância…
Ah esses aditivos de contrato …tem muito disso na administração publica seja de qualquer das três esferas de poder.
Corvetas, ponto
Se isto for puro e simples aumento de custos, arrisca não chegar à segunda fragata. Teremos uma nova Barroso: 14 anos para ser construída a custo de encouraçado!
Eu me animei quando soube que o governo havia capitalizado a EMGEPROM com todo o dinheiro necessário para construir 4 fragatas leves e um navio polar. Pensei que finalmente havam encontrado uma forma de cumprir prazos e conter custos. Ledo engano, novamente apareceram os adendos contratuais…
É bom saber que eu não sou louco: o que venho dizendo sobre o modelo de negócio das Tamandaré aparece neste (longo) texto do TCU. Nele se vê muitos outros aspectos duvidosos da operação, entre eles a flagrante deseconomia pela terceirização da aquisição e a atividade arrendatária que extrapola o escopo/objetivo da empresa gerenciadora e viola algum preceito legal. Aqui: https://pesquisa.apps.tcu.gov.br/documento/acordao-completo/*/NUMACORDAO%253A681%2520ANOACORDAO%253A2023%2520COLEGIADO%253A%2522Plen%25C3%25A1rio%2522/DTRELEVANCIA%2520desc%252C%2520NUMACORDAOINT%2520desc/0 O PFCT custará à União (ao contribuinte) mais de 23 bilhões de reais, o custo de aquisição e o leasing limitado a 90% deste (10% será o valor venal arbitrário no fim do ciclo de vida dos navios). Tá… Read more »
6 Volume de Recursos Fiscalizados 13. O volume de recursos fiscalizados alcançou o montante de R$ 23,3 bilhões, correspondente ao aporte de capital realizado pela União na Emgepron a ser utilizado na aquisição dos NCT e ao custo estimado do Modelo de Negócio nas fases de obtenção e operação dos navios. 22. Conforme informado pela DGePM, no Estudo de Viabilidade Orçamentária 1/2019, o PCT foi iniciado em 2017, com o objetivo de promover a RNPN, renovando a esquadra com quatro navios de guerra modernos, de alta complexidade tecnológica, a serem construídos no país (peça 23, p. 1 e p. 6,… Read more »
Recomendo a leitura do IV Conclusão, ítens 340 a 367, páginas 57 a 61 do relatório que partilhei. Via das dúvidas, reproduzo aqui: IV. CONCLUSÃO 340. A presente auditoria resultou na identificação dos seguintes achados: a) capitalização de empresa estatal não dependente como mecanismo de terceirização de compra, evidenciado pelo fato de a Emgepron cobrar e receber bonificação e despesa indireta (BDI) pelo gerenciamento da obtenção dos Navios Classe Tamandaré (NCT) a serem incorporados ao seu próprio patrimônio; e pela total desconexão das embarcações a serem adquiridas com as atividades da empresa e com os ativos necessários para o alcance… Read more »
Alex, É preciso lembrar que a conclusão da auditoria é uma etapa. Depois vem o voto do relator do processo. E nesse voto parte do que a auditoria levantou foi considerada justa, parte não (afinal, trata-se de um tribunal). Assim, após a leitura da conclusão, é fundamental ler o voto do relator, que reflete o que veio a ser publicado depois no Diário Oficial da União sobre o acórdão. Segue em partes pois é muito longo: VOTO Em exame auditoria integrada com o objetivo de analisar a legalidade, economicidade, eficiência e eficácia do Modelo de Negócios do Programa de Fragatas… Read more »
Segue mais uma parte: III – Da utilização da Emgepron Ao criticar o aspecto central do modelo adotado, a equipe de auditoria aponta que a capitalização da Emgepron resultou na ampliação do orçamento discricionário da Marinha, em violação ao “teto de gastos” (EC 95/2016 – achado II.1) , e que a capitalização da estatal foi utilizada como mecanismo de terceirização (achado II.3) , constituindo a estatal como mera intermediária na obtenção dos navios de guerra. Em síntese, a despeito de o art. 107, § 6.º, inciso IV, do ADCT, com a redação dada pela EC 95/2016, excluir da incidência da… Read more »
Terceiro trecho do voto do relator: IV – Da futura cessão das embarcações à Marinha Avaliando o enquadramento jurídico da relação contratual a ser constituída entre a MB e a Emgepron, para a fase de disponibilização dos navios, a equipe de auditoria apontou a ocorrência de “Contrato de cessão com contornos de operação de crédito” (achado II.4) . Embora ainda não tenha sido celebrado, visto que seus contornos ainda estão sendo concebidos pelas partes, no pretenso contrato a viger durante a fase de disponibilização dos NCT, caberia à Emgepron, em síntese, ceder o domínio e uso das embarcações à MB,… Read more »
Quarto trecho do voto do relator, não tão interessante quanto o anterior: V – Da remuneração da Emgepron pela condução do PFCT Em relação à “Remuneração imprópria da Emgepron por meio de bonificação e despesas indiretas (BDI) “, constante do achado II.2, a unidade técnica destaca que a Emgepron pleiteou – e a MB autorizou – que parte dos recursos do PFCT fosse destinada à sua remuneração pelo gerenciamento da construção dos NCT, que serão incorporados ao patrimônio da empresa, por meio da adoção de um percentual de BDI de 25,82% (peça 64, p. 47) , de sorte que a… Read more »
Quinto trecho do voto do relator, que considero o mais interessante de todos os que postei: VI – Da vantajosidade na escolha do modelo adotado Ao examinar o modelo adotado sob o aspecto da vantajosidade, a equipe de auditoria aponta que não houve análise adequada quanto à “vantajosidade financeira que justifique a escolha do Modelo de Negócio” (achado II.5) . Segundo a MB, as vantagens do Modelo de Negócio escolhido residiriam no fato de: a) a capitalização da Emgepron ser possível, vez que não foi restringida pelo Teto de Gastos; b) a MB, sempre que possível, incluir em seus estudos… Read more »
E aqui o trecho final: VIII – Da ausência de análise de riscos do modelo adotado No derradeiro achado do relatório de fiscalização, a equipe conclui, em síntese, que a adoção do modelo de capitalização da Emgepron não foi precedida de avaliação, com profundidade e completude adequadas, dos principais riscos inerentes da escolha e dos custos dela decorrentes, o que pode resultar em contratação antieconômica, em inobservância aos arts. 14, inciso IV, c/c art. 15, incisos I, II e III, da Instrução Normativa MP/CGU 1/2016, que “dispõe sobre controles internos, gestão de riscos e governança no âmbito do Poder Executivo… Read more »
E pra finalizar, agradeço por ter disponibilizado a todos o link para o conteúdo da análise do TCU. Eu já tinha lido há algum tempo o acórdão em ata do TCU publicada no DOU e, junto com os editores do site estávamos discutindo sobre futura matéria, que complementaria esta, sobre o tema. Mas como o texto completo (o código para a página é informado na ata publicada no DOU) é muito extenso, a leitura completa ficaria pra depois. Como vc publicou aqui, tive que adiantar a leitura completa, sem prejuízo de maia pra frente fazer matéria a respeito. Segue trecho… Read more »
Pois é.
1 mil linhas depois não sabem dizer que modelo de negócio é esse. Arrendamento, comodato, leasing, cessão, empréstimo, financiamento. ?????
Desfazer não dá. Terão que mudar a legislação para fazer encaixar essa esperteza de terem pego uma estatal de projetos dependente do Tesouro, para assumir um papel fomentador ou…vai empurrando água que 25 anos passam rapidinho.
Cansei: contra um poder, apenas outro poder. Se outro houver depois da democracia ser desfigurada em subrepto…
A morte é o início.
Parabéns pelos detalhamentos mostrados na matéria. Os atrasos em dar publicidade aos atos administrativos levantam muitas questões e devem ser minuciosamente investigados. E olha que nem avancei para outras questões expostas na matéria e que deveriam deixar qualquer pessoa alfabetizada com várias pulgas atrás das orelhas.
O OPV Npa 500Br custará USD37,526MI de dólares?
Acho que valeria mais a pena adquirir navios OPVs de nossos vizinhos, sei que as OPV 80-93 são mais caras que nosso stealth 500Br, mas acho que nem só dinheiro poderíamos oferecer aos colombianos, temos commodities também.
Será que nós não temos capacidade de adquirir navios como esses?! Se os argentinos que vendem o almoço para comprar o jantar podem comprar quatro OPVs Gowind 90( que estavam na faixa de €80 milhões) para a marinha deles, não termos capacidade de comprar algo aqui no continente chega a ser patético.
Não sei quanto custa uma OPV-93, mas acho que não é muito distante do valor de uma OPV-80,com valor de 196 mil millones de pesos
Vi uma matéria de 2023 sobre o OPV ARC “07 de Agosto” dizendo que seu custo unitário foi de 118 mil millones de pesos, certamente convertendo em dolar ou real, não seja um valor tão estratosférico.
O que não falta no mercado são projetos bons de patrulha. Na faixa das 500t há muita coisa boa na Europa por exemplo. Eu sugiro os Stan patrol da Damen ou os patrulhas da Socarenam da França. O ideal seria adquirir os direitos de produção dessas classes e fabricar aqui, reduzindo custos de desenvolvimento e riscos.
sim, realmente, não faltam…
veja esse aqui da ARES Shipyard : e da Austal.
Olá Adriano. Um navio patrulha de 500 ton deve custar algo entre US$ 35~45 milhões, dependendo do tipo de propulsão, sensores e sistemas de armas adotado. São barcos relativamente simples de serem construídos. Um OPV de 1500~2000 ton deve custar entre US$ 90~140 milhões, também dependendo das características do projeto. São navios grandes mas menos complexos que uma corveta, ṕor exemplo. Todo país que possui uma industria naval tem optado em construir localmente, mesmo que parte dos componentes sejam importados. Já mostrei inúmeras vezes que existe um ganho econômico maior quando se constrói localmente, mesmo que o preço unitário seja… Read more »
As vezes eu penso : Será que seria tão difícil assim conversar com chilenos e colombianos para eles por exemplo construir OPVs para nós?! Poderia ser até mesmo o 500Br, até mesmo para acelerar e diminuir o déficit de navios patrulha.
Se fala em 12 500Br mas isso é pouco, um número pífio como tudo que o brasil compra.
Sei lá, poderíamos até mesmo conversar com a Damen, perdedora do programa de fraguetas para uma possível parceria, eles tem vários tipos de OPV.
OPV 2400
https://media.damen.com/image/upload/q_auto,f_auto,w_3840,c_fill,ar_274:282/catalogue/defence-and-security/offshore-patrol-vessels/offshore-patrol-vessel-2400/damen-opv-2400-2
OPV 1400
https://media.damen.com/image/upload/q_auto,f_auto,w_3840,c_fill,ar_274:282/catalogue/defence-and-security/offshore-patrol-vessels/offshore-patrol-vessel-1400-coast-guard/opv-1400-cguard-1
OPV 2.200
https://media.damen.com/image/upload/q_auto,f_auto,w_384,c_fill,ar_274:282/catalogue/defence-and-security/offshore-patrol-vessels/offshore-patrol-vessel-2200/damen-opv-2200-2
Parabéns Nunão !!!
Belo resumo da História toda e deve servir pra muitos que estão estudando e talvez aos que estão atualmente em cursos na EGN de estratégia e defesa.
Vai gerar altos debates e quem sabe pra atualizar muita coisa na MB.
Nunão, Nunão, pelo amor de Deus. O gato não quer descer do armário. Alguém colocou esse índice no contrato. Viável? Aonde esse índice foi apurado? Precisa existir uma análise do contrato apurando-se o que consideramos nacionalização. Supomos mão-de-obra. Qual? A mão-de-obra que foi e veio da Alemanha entra na conta? Partes como tubos, cabos, instalações de cozinha, de acomodações? Quais são os fornecedores locais? Essa história de nacionalização você contou no PROSUB. Baterias, MEP, elétrica…No Gripen quantas empresas candidataram-se como fornecedores locais e nacionais? 3 mil. Quantas ficaram? 30…menos que 30. A mesa de corte, o plasma, a ferramenta, o… Read more »
“ Alguém colocou esse índice no contrato. Viável? Aonde esse índice foi apurado? 40% é chute. 35%? 42%? 41,78%? Tudo chute.” Ué… pesquise! Você não pode afirmar que é chute se não pesquisar como foi apurado, nesse caso seria apenas um chute seu. “ A mesa de corte, o plasma, a ferramenta, o bico de corte…alemães. Os EPIs..capacetes, óculos, importados.” Mas isso entraria em índice de nacionalização dos bens de produção / bens de capital, não do produto final. Estamos falando de porcentagem no produto final. “ A capitalização do estaleiro foi e são investimentos necessários para iniciarem a construção.… Read more »
Nunão, Evidentemente é chute. Não existe amparo técnico e não existe estudo embasando tal índice. Colocaram 40%. Haviam dito 35%. Depois mudaram para mais de 35%. Chute meu, chute de quem elaborou o contrato, chute de qualquer um. Após o término e com o contrato em mãos haverá como saber. Nunão, Corte de chaparia não entra. Soldagem não entra. Montagem não entra. Por que bens na produção não entram na conta do navio? A ThyssenKrupp trouxe a BID dela da Alemanha como a Hyundai fez em Piracicaba trazendo 200 fornecedores coreanos. 1) a capitalização da Emgepron deu-se para contratar a… Read more »
“ Nunão,
Evidentemente é chute.”
Sim, chute seu. Vamos elevar o nível do debate. Escrever “evidentemente” não prova nada, é só chute de sua parte. Pesquise. O Alex pesquisou, então você não tem desculpas para não pesquisar e só chutar.
Nunão, Isso, aferir taxa de nacionalização, é um processo que encontra-se dentro da documentação da construção do navio. Sem que o navio Esteja completo é chute afirmar um percentual de nacionalização. Etapas são vencidas, fornecedores são desenvolvidos. Se. Se existisse histórico da construção desses navios poderiam contar com um percentual de nacionalização próximo do alvo. A pesquisa do Alex foi diferente. Não é possível impor ao montador aquilo que não encontra razoabilidade como oferta preços/custos estimados ou que tem preço elevado em substituição por comparação com importados. Quanto pagar pelos beliches será uma decisão do montador cumprindo um planejamento. Por… Read more »
Esteves, Existe uma meta de nacionalização prevista e todos os concorrentes aceitaram ao mandar suas propostas. E, no caso do vencedor, ao assinar o contrato. O cumprimento desta meta será aferido ao longo da execução do contrato com o estaleiro, tal qual diversos outros de diversos meios e seus fabricantes (aviões, helicópteros, submarinos etc). Mas a meta, não é chute, ela é estabelecida com critérios objetivos, conforme já se viu em outros contratos e leva a ações e decisões do contratado em procurar fornecedores para tanto. E para ajustar os itens que vão compor a meta, entre outras cláusulas, houve… Read more »
Planejamento é diferente de realizar. Quando concorrentes mandam propostas sobre uma obra que foi realizada várias vezes é possível conhecer o índice de nacionalização porque o histórico não mente.
Quando concorrentes enviam propostas sobre uma obra que nunca foi realizada estimam um % de nacionalização para atender a legislação.
Promessa é diferente de dívida. Se qualquer parte ou insumo local faltar ou precisar de substituição o % de nacionalização será afetado…mormente no Brasil com empresas com vida de 20 anos.
Na Europa as empresas existem desde o início dos anos 1800. Aqui é comum colocarem…”fazemos isso desde 2002”.
“ Planejamento é diferente de realizar.”
Isso é óbvio, mas para cobrar a realização é preciso estar com a meta estipulada e as devidas cláusulas em contrato para ações corretivas ou punitivas em caso de não cumprimento. Não é de hoje que se assinam contratos com índices de nacionalização estabelecidos. E nem estou falando apenas em Defesa, isso ocorreu ao tempo do GEIA para a indústria automobilística, por exemplo.
Papel. Papel é inocente.
Quando e depois da primeira você me conta qual foi o % de nacionalização.
“ Quando e depois da primeira você me conta qual foi o % de nacionalização.” Não sou eu quem vai contar. É a Emgepron, a MB e depois o TCU ao analisarem o cumprimento ou não das cláusulas do contrato pelo estaleiro, que terá que se explicar também. E aí, quando publicarem o resultado da auditoria a respeito, você poderá ler e me contar, caso eu já não tenha lido na ocasião. Não venha me cobrar algo no futuro como se eu fosse o responsável por este ou aquele índice. Isso é molecagem. E mais uma vez deixo claro: não… Read more »
40% do quê? Do peso do casco/estrutura ou das partes componentes dos outros órgãos do navio? Quer ver como alcançam 40% de nacionalização, fácil, se for em peso? 50% do peso do navio leve é estrutura/casco. Se usarem em 80% do casco/estrutura um aço nacional já cumpriram a exigência. É a piada do cara que morre afogado em rio com profundidade média de 15 cm.
Botam isso nos contratos. Fico bonito de ler. 40% de nacionalização.
1) deveriam definir o conceito
2) deveriam defender as partes
3) deveriam definir a BID/BDL
4) %
Dizem aqui que mão-de-obra é nacionalização. Claro, né. Os navios serão feitos aqui. Mas qual o % de natividade dessa mão-de-obra e atenção:
O relator cita que a MB afirmou que a mão-de-obra será aproveitada na construção de outros navios do mesmo estaleiro.
Pera lá. Estamos formando mão-de-obra para a construção das Tamandarés ou para o estaleiro?
Não é por peso. O cálculo inclui componentes, serviços e mão de obra (e estes dois últimos itens não podem ser “pesados” para aferir um valor…). A aferição do valor do componente se dá a partir de notas que geraram tributação, segundo esta consultoria: https://rbnaconsult.com/conteudo-local-construcao-de-navios-militares/ No caso do navio-polar (antes chamado de navio de apoio antartico), por exemplo, quem vai aferir o cumprimento do indice de conteudo local é o BNDES: https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/imprensa/noticias/conteudo/bndes-e-emgepron-assinam-acordo-que-estimulara-indistria-naval-brasileira Até onde sei, o BNDES conta dinheiro, não é fabricante nem usuários de balanças de pesar. Segue um pdf de 2020 da própria Emgepron sobre as oportunidades de… Read more »
Obrigado, Nunão. Vou ler detidamente.
Ora, ora, o índice de nacionalização é simplesmente a porcentagem (40%) do dinheiro da construção do bote que vai circular na economia nacional. Portanto o resto (60% ?) vai pro exterior. Não se trata de qualidade do gasto mas apenas da quantidade. Será que a jabuticaba do modelo de negocio, da aquisição autoremunerada ao leasing de nós pra nós mesmos, essencialmente autoexplorador (ainda que quem pague seja outro) entra na conta da nacionalização?… Tem que conservar isso aí, viu? Tem que patentear e exportar essa jabuticaba dos infernos.
“Será que a jabuticaba do modelo de negocio, da aquisição autoremunerada ao leasing de nós pra nós mesmos, essencialmente autoexplorador (ainda que quem pague seja outro) entra na conta da nacionalização?” Não, pois não é serviço ligado à construção. “Não se trata de qualidade do gasto mas apenas da quantidade“ Sobre a qualidade x quantidade, a qualidade está diretamente relacionada ao que o parque industrial brasileiro é capaz de entregar. O aspecto qualitativo também está relacionado aos itens disponíveis após gastos que só poderão ser feitos lá fora, com itens como armas, sensores e eletrônicos, por não serem produzidos aqui,… Read more »
A Barroso já apresentava nacionalização acima de 40%, escreveu Bardini. Vinte anos depois só conseguimos 30% no lead ship com promessa de mão erguida que chegará a 40% nos outros do lote. Penso que qualquer navio, em qualquer época destes últimos cinquenta anos, atingiria essa ordem de grandeza de nacionalização. Então, ainda pensando com meus botões, a fanfarra sobre nacionalização é apenas isso: fanfarronice pra rechear o vazio mais caro do mundo.
Fanfarra?
Concordo com parte do que você escreveu, mas que fanfarra foi essa?
Não vi fanfarronice nas declarações sobre o conteúdo nacional dos navios, a comunicação a respeito até onde vi seguiu o normal quanto a esse item. Raramente foi o tema principal das notas divulgadas.
Ola Alex. A questão do índice de nacionalização é pertinente. Sabemos que os sistemas de armas, sensores e sistemas de integrados são todos importados. Ano a após ano, estes sistemas estão mais complexos e mais caros. Como o índice de nacionalização é medido em valores financeiros, pode ser que o encarecimento destes dispositivos explique, em parte, a dificuldade de se aumentar o índice de nacionalização. Uma parte da explicação também é a dificuldade da MB em manter das continuidade em seus programas de reaparelhamento. O aço usado na construção de um navio de combate hoje é menos de 5% do… Read more »
Olá, mestre Camargoer. “Os salários (…) entre 20-25% do valor.’ Menos ainda, custo direto da ordem de 15%. Aqui:
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“ A ética e o bom contrato teria sido entregar 2 Tamandarés para a ThyssenKrupp e 2 Tamandarés para o AMRJ. Os 2 bilhões de reajustes pagariam com sobra a atualização do AMRJ.”
A ideia é interessante mas a viabilidade econômica e de prazos ampliaria os riscos, além de duplicar equipes. Sairia certamente mais caro, não sei se os 2 bilhões de reajuste (os quais lastimo não serem uma sobra a ser usada em melhorias técnicas dos navios caso não houvesse os reajustes – sem prejuízo do aguardo pelas respostas às perguntas enviadas à Emgepron) cobririam essa duplicidade.
Nunão, modelo de negócio não foi avaliado em profundidade pela MB antes, e agora ela se enfiou numa camisa de onze varas. Segundo o TCU, o modelo de intermediação gerencial custa em média 3 a 4 vezes mais do que uma compra direta pela MB, e não só pelo seguro mas pelos impostos e tributos e distribuição de dividendos (25% no mínimo à União) sobre o resultado da EmGeProN, que não poderia jamais fazer nenhum tipo de arrendamento mercantil (leasing) e assemelhado a comodato modal não colaria na auditoria. Por quê se enterrou tudo que o TCU avisou lá em… Read more »
Porque o debate colocaria em risco o fazimento dos navios.
Se a MB Tivesse recebido os 9 bilhões como dotação orçamentária, essa grana estaria contaminada por um orçamento onde 90% dele paga folha de pessoal.
“ Segundo o TCU, o modelo de intermediação gerencial custa em média 3 a 4 vezes mais do que uma compra direta pela MB” O que custa 3 a 4 vezes? O custo do gerenciamento ou o custo total aos cofres que a auditoria estimou usando o critério de somar combustível, manutenção, pagamento da depreciação, seguro etc? Porque se está falando do custo total ao longo da vida operativa, é preciso descontar o que é específico do contrato, o pagamento do seguro (este eu vejo como uma clara desvantagem dado que não se faz seguro de navios de guerra) e… Read more »
Seria…seria uma forma de você enfrentar reajustes. Por que B está pedindo atualização do contrato enquanto A, não? Por que A está dentro do cronograma e B está adiantado?
Preços não são controlados. Preços são comparados por concorrentes. Controle é feito nos custos e como o AMRJ pertence à MB fica mais fácil acompanhar custos reais mais próximos de preços justos.
Nunão, uma duvida, olhando novamente as publicações no DO, informa cronograma de pagamento até 203. Porque isso?
Vitor, acho que faltaram caracteres no seu comentário, não tenho como responder aprnas na suposição de quais caracteres sejam.
Me referi a 2030.
Esse é o final do prazo de execução do contrato, ou seja, de execução das obrigações contratuais de parte a parte.
Os pagamentos vêm ocorrendo desde 2020.
Aqui no nosso país , tudo fica mais caro, lamentável. Seria melhor ter comprado elas já prontas. Porém nós ficaria sem o domínio e conhecimento das construções e tecnologia delas.
Nós não detemos domínio da construção dos navios. Os navios serão feitos aqui pela proprietária dos direitos de propriedade industrial e intelectual: ThyssenKrupp Marine Systems.
NAPIP. É deles todas as patentes correlatas, assim como o estaleiro até então às moscas comprado pra eles com o nosso dinheiro (que interesse a TKMS teria em investir e abrir um estaleiro aqui sem nenhuma demanda periódica quando poderiam fazer em casa?).
Fazer em casa para quem?
A ThyssenKrupp veio fazer aqui porque o dinheiro está aqui.
Sim, porque pagamos, pelo modelo de negócio de intermediação 4 a 5 vezes mais do que uma compra direta pela MB, e com o privilégio do segredo contratual sob direito privado de estatal almirantada multiproposito não-dependente dependente do Orçamento Federal. Pro alemão é irresistível participar da festa com o dinheiro alheio, o tal descalabro em dissipação da renda nacional por corporação sem sustentabilidade financeira.
Para valer a pena a construção destes navios no Brasil, onde o custo tem a transferência de tecnologias, é importante a contratação de um segundo lote de fragatas, talvez como são modulares, com maior capacidade, assim todo o know-how aprendido na construção do primeiro lote, caso contrário seria muito melhor fazer compras de prateleira, onde o custo é menor, e talvez com o mesmo valor com maiores e melhores capacidades.
Essa conversa que a MB usa a muito tempo sobre expertise, know-how para pagar mais precisa ser perene.
Não tem custo de transferência de tecnologia. Tem transferência do conhecimento da gestão dos sistemas do navio: combate e navegação.
Colocam a turma da Embraer em uma sala. Apagam as luzes. Mostram um Powerpoint. Depois ficam em fila para usar um simulador. Param para o almoço. À tarde tem café. Às 17 horas encerram o TOT.
Levam uma apostila…no tablete.
Esteves,
Vamos elevar o nível do debate, por favor. Essa piadinha não acrescenta nada e não responde às questões levantadas pelo outro comentarista.
Ok.
Alois,
Sobre transferência de tecnologia no contrato específico da classe Tamandaré, sugiro a leitura de artigo do ano passado que estava mencionado logo no início desta matéria.
Pra facilitar, segue o link direto:
https://www.naval.com.br/blog/2022/07/15/classe-tamandare-capitalizacoes-tots-e-compensacoes/
O aço seja brasileiro , chinês ou alemão está com os preços menores quando o contrato foi assinado.
Vamos pagar por 5 fragatas e receber 4.
Típico contrato em que vc ganha a concorrência e depois vem acrescento “custos” para aumentar a margem de lucro.
Em um contrato privado tal aumento de “custos” nunca seriam aceitos .
A EmGeProN, como estatal não dependente, é empresa afeta ao direito privado. É um contrato privado (pura ideologia achar que o privado é melhor que público…) e nele se encontrou os maiores descalabros, inclusive na cobrança de um BDI indevido. Olha, o preço do material e mão de obra do casco/estrutura (grupo 100 do SWBS) representa menos que 10% do custo total de aquisição. Mesmo que o preço do aço dobrasse, o custo total não aumentaria em 20%.
Alex,
Veja no balanço da Emgepron se ela tem receitas. Veja se a Emgepron tem receitas recorrentes. A Emgepron não é uma empresa não dependente do Tesouro.
Não é.
“ e nele se encontrou os maiores descalabros, inclusive na cobrança de um BDI indevido”
Alex,
Eu li a auditoria e não é isso que está nela. Inclusive a questão do BDI é uma das menos problematizadas pelos auditores, e que também foi objeto de poucas discordâncias pelo relator do caso.
A auditoria e o voto final do relator são extensos e não permitem leituras apressadas ou parciais. Do contrário o debate aqui será raso.
No Tema do BDI (II.2 Remuneração imprópria da Emgepron por meio de bonificação e despesas indiretas (BDI)) com quase 10 páginas completas (ítem 80 a 125) de uma auditoria de 86 páginas e você me diz que não foi problematizada? …
Leia de novo meu comentário. Eu escrevi que “não foi problematizada”? Foram essas as palavras que eu usei? Escrevi que foi menos problematizada do que outros itens. Não invente coisas que não escrevi. Boa parte dessa quantidade de páginas que você mencionou fala sobre as opções possíveis, pelo que li, e transcrições de comunicações das partes. Muito mais uma questão de enquadramento, pelo que entendi, do que da justeza de haver remuneração de algum tipo pelos gastos relacionados, e para o qual a própria auditoria não tem resposta, como fica claro neste trecho final: “Dada a complexidade do tema e… Read more »
Ok, foi menos problematizada (ou não problematizada o suficiente) em apenas 10 páginas de 84. E a auditoria não tem resposta porque é um oxímoro o adquirente ser remunerado pelo que vai adquirir… Aliás, oxímoro é tática pra confundir/despistar e permitir a passagem incólume da boiada…
Quanto o % de nacionalização das Tamandarés.
O BNDES foi contratado como agente fiscalizador do % de nacionalização do navio de apoio antártico da MB.
Para as Tamandarés não encontrei a instituição responsável para apurar o % de nacionalização durante a construção das fragatas. Isso é uma tarefa complexa que inclui auditoria frequente.
Coisa de banco.
Pronto.
O sono foi embora. A mulher dormiu e o sono do Esteves foi-se. Que ódio!
Hehehehehehe….tu é uma figura!
Realmente, em alguns momentos,o humor dele é estranho para muitos,inclusive para mim. Mas não se pode negar que ele está sempre presente… Sempre achei o humor o suprassumo da abstração e cognição humana,mas rir de si mesmo…isso é a quintessência da autoestima. “Posso não concordar com o que dizes,mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo.” E antes que alguém suscite uma possível controvérsia sobre autorias… “A citação se origina de uma biografia de Evelyn Beatrice Hall publicada em 1906, mais de um século após a morte de Voltaire. No livro, a autora tenta resumir o pensamento de… Read more »
Esteves tem um humor incomum e provocativo. Discordo dele muitas vezes e concordo em outras tantas. Mas, seu humor é diferenciado.
Isso eu concordo contigo. Discordar do espelho faço com frequência.
A vida é assim. Algo meio escondido.
Estou…estou…dando um espaço menor ao Esteves. Vamos ver o que pensa o Comandante.
Deixe o Comandante se pronunciar. Gosto muito das manifestações dele.
Nunão advertiu que o Comandante precisa de mais criatividade.
Mas não é sempre que consigo vencer a Marinha.
Obrigado a todos e especialmente obrigado aos redatores. Ao Nunão com essa preocupação da missão de elevar o debate, parabéns. As alegações da Marinha para chegar ao contrato eu teria rebatido se Tivesse tal direito. Se o Esteves falar pra mulher que precisa trocar o carro de 25 anos receberia como resposta à pergunta, o que fez nesses 25 anos. Dormiu? As outras alegações da Marinha são exercitais. Navios poderosos uma ova. Navios modernos ova e meia. Navio de guerra representa muito mais do que ele, navio, pode levar. Somente um único escolta norte-americano dispensa 10 vezes mais mísseis que… Read more »
E segue a farra do boi kkkkkkkkkkk
Os navios japoneses da classe azumi, são classificados para combate de baixa intensidade isso quê são o dobro de armamento das Tamandarés, é para ver como nossos navios estão mal equipados e armamento fraco.
Não é verdade. A configuração das Tamandarés atende aos requisitos da Marinha. Mais é uma decisão de fazer crescer como aumentar a quantidade de mísseis e ocupar os espaços abaixo do convoo e a meia-nau.
Agora que desabafaram e enfeitaram os próprios demônios…vamos todos passar um bom domingo. Quem tem filho, cuidado com as crianças. Quem tem família pode comprar lenha e carvão, quem tem mulher cumpram com o dever de mantê-la satisfeita, quem tem sogra…a minha não morre. Quem usa o domingo para meditar religiosamente, por favor, considerem nos pedidos ao Pai que Esteves tão criticado por comunicar-se no tempo dele também é filho Dele. Assim, justos e ponderados, tenham todos muita fartura e acreditem na nação que se não deu certo até hoje é porque o Pai tem outros planos pra nossa gente.… Read more »
Aprendendo alemão?
O correto seria “Zum Lernen ist keiner zu alt”
Vc esqueceu o “t”.
Grato.
Eu comecei. Parei. Preciso voltar. Voltarei.
Bom domingo, Esteves. Paz e bem: pense no bem que a felicidade sempre vem (?)!
Alex,
Obrigado pelas pesquisas, análises, opiniões. A participação de comentaristas explode as matérias nem sempre excelentes como essa, mas de modo geral bastante boas.
Pode contar com o Esteves para acender e espalhar. No final seremos recompensados. O Comandante partiu. Traumatizado pela baixa de sua Niterói e, impossibilitado de conhecer as Tamandarés, singrou mares desafiadores na Costa Verde.
— Comadannnnnnnnnte. Comandannnnnnte!
Lembra da cena final de Shane? O menino corre tentando fazer Alan Ladd retornar.
— Shane, Shane!
Não confundir com Shame, outro bom filme, com o Fassbender. Narcísico acha lindo o que é espelho.
Kkk. Grande ator o Fassbender. Ainda não assisti Shame apesar de passar vez ou outra na TV. Aliás nem sei porque pagamos TV. No passado era tudo grátis… Mas, como se sabe, se é grátis, o produto e você; deixamos de ser produto, não servimos mais sequer pra exploração… Tudo será convertido em moeda sonante ou escriturada no idealismo macabro, autista, do capitalismo financeiro.
Espero que não tenham voltado às velhas práticas do petrolão e que realmente exista um bom motivo para esse reajuste. Seria triste ver que navios que a MB precisa tão desesperadamente estão sendo superfaturados.
Não navegamos por essas águas. “Como consequência, o TCU recomendou à Marinha do Brasil que inclua, nos estudos que subsidiarem aquisições de meios de defesa, as correspondentes estimativas de custo, das quais constem os critérios, hipóteses e cenários considerados. O Tribunal recomendou ainda à Marinha do Brasil que aperfeiçoe o processo de seleção de objetos de acordos de compensação, de forma a considerar a exequibilidade dos projetos propostos por suas organizações militares.” A curiosidade não foi perfídia. Ocorre que a aquisição em relação ao orçamento é desproporcional. Aquisição sustentada por uma configuração de um navio de combate que não compreendo como desesperado.… Read more »
Desculpe. Pelo histórico, eu não tenho essa confiança. Estamos falando de 2 bilhões de reais. Alguém errou e errou feio. Se esse erro foi proposital ou não é outro problema.
Quanto a necessidade da classe “Tamandaré”, a MB precisa desesperadamente desses navios pelo simples fato de suas fragatas atuais são antigas, virtualmente obsoletas, em quantidade insuficiente e que precisam ser descomissionadas até 2028. Se acompanha esse site há algum tempo, está ciente do estado crítico em que se encontra a marinha de superfície do Brasil. O Poder Naval tem várias matérias sobre esse tema, caso tenha interesse em procurar.
Ninguém aqui apontou erro ou falta. Não foram feitas insinuações ou maldades. Pessoalmente, eu gostaria de uma explicação técnica para rebater.
A Marinha precisa de navios de guerra para ocupar o mar. Essa história de desesperado é conversinha para construírem/comprarem navios combatentes para um país com um orçamento nanico.
As Niterói vieram de anos de guerra fria…caso tenha interesse em procurar.
Bom, com certeza o contingenciamento que o atual governo anunciou sobre o orçamento militar não ajuda. Mas no papel, está na média mundial. O problema, fora os contingenciamentos, é que ele é mal administrado. Aliás, como todo dinheiro público desse país.
Em 2009, a MB tinha 14 navios de escolta, entre fragatas e corvetas. Hoje, tem 5, todas elas já com data para descomissionamento. Elas serão substituídas por QUATRO fragatas da classe Tamandaré. Acho que você é o único que acha que as coisas estão indo bem na marinha.
Jack, Jack, Jack! Contigenciamento significa que o GF não arrecadou para cumprir a despesa (lembrando que o orçamento é feito pelo Legislativo) e remanejou. O Brasil é uma trilogia política e nenhum presidente faz muito sem apoiar-se nas demandas do Congresso. A situação da Marinha é culpa exclusiva da Marinha assim como o que passa na casa do Antonio. A Marinha decidiu seguir com esse programa dantesco dos anos 1970 conhecido como nuclear. A Marinha decidiu assinar a construção de submarinos franceses. A Marinha decidiu bi contratar (capitalização + arrendamento) navios alemães. A Marinha decide o destino do orçamento porque… Read more »
Sempre fui da opinião de que mais valeriam na prática uns 20 navios patrulha da classe Amazonas, do que essas 4 fragratas usadas da missões internacionais. A nossa marinha tem um senso de prioridades ruim, ela não entende que acumula funções de guarda-costeira, quer ser uma força de imposição de poder e não de defesa.
Melhor privatizar……
Qual a taxa dessa aplicação? O Governo Federal tirou dinheiro do caixa e passou a Engeprom, para isso se endividou, no mínimo a taxa Selic… Não faz sentido a empresa ter bilhões em caixa e o GF ser deficitário.
EC95 2016, Teto de Gastos. Os militares da MB foram safos e driblaram o teto, endividando a união hoje e amanhã com muitos bilhões acima do que receberiam pelo orçamento da defesa, ao passo que gastos sociais, saúde, educação, p.e., são cortados e gente do nosso povo morre aa míngua. Espetáculo dantesco do apartheid socio-financeiro tupiniquim. A morte é o início, vaticinou o Esteves…
Da pandemia para cá, o valor do bolsa-família mais que dobrou, e o número de atendidos também subiu. É pouco? Sim, é. Mas não se pode dizer que foi cortado, como também não houve corte em educação e saúde, embora tenha sido contingenciado, porque este país tem a mania de fazer orçamentos fictícios associando isto a uma série de políticas que atormentam e inibem a atividade econômica privada, que é a que paga impostos e sustenta todo esse arcabouços de proteção social idealizada e não executada.
Para além dessa questão de preço que pode estar bastante relacionada com a dificuldade que enfrentaram com a mão de obra brasileira, se o governo entendesse a urgência em reaparelhar a MB, poderíamos estar negociando aquelas corvetas classe Ada que estão construidas para marinha ucraniana em estaleiros turcos, a Ucrânia teria seu dinheiro de volta para investir em armamentos que realmente irão fazer diferença para sua guerra e nos duas corvetas zero, que poderiam até ter alguns armamentos iguais as Tamandaré.
A Ucrânia tem uma história distinta entre ocupações e guerras. A Turquia também…hititas que anteciparam-se aos otomanos guerrearam por quase todo OM e Ásia pequena.
Não se sabe ao certo se quem inventou o canhão foram turcos ou chineses. Ou antepassados Estevesianos.
O Brasil precisa cuidar e ocupar o mar.