Os EUA estão a um passo de uma guerra que poderão perder
A guerra global não é uma contingência teórica nem o sonho febril dos falcões e dos militaristas
Por A. Wess Mitchell*
Os Estados Unidos estão a um passo de uma guerra mundial que poderão perder. Existem conflitos graves que exigem a atenção dos EUA em duas das três regiões estrategicamente mais importantes do mundo
Caso a China decida atacar Taiwan, a situação poderá rapidamente evoluir para uma guerra global em 3 frentes, envolvendo direta ou indiretamente os Estados Unidos.
Já é tarde e, embora existam opções para melhorar a posição dos EUA, todas elas exigem um esforço sério e compromissos inevitáveis. É hora de agir com verdadeira urgência para mobilizar os Estados Unidos, as suas defesas e os seus aliados para o que poderá tornar-se a crise mundial do nosso tempo.
Os Estados Unidos estão a um passo de uma guerra mundial que poderão perder. Existem conflitos graves que exigem a atenção dos EUA em duas das três regiões estrategicamente mais importantes do mundo.
Descrever a situação difícil dos Estados Unidos em termos tão severos pode parecer alarmista a muitos leitores. Os Estados Unidos são há muito tempo a nação mais poderosa do planeta. Venceu duas guerras mundiais, derrotou a União Soviética e ainda possui as principais forças armadas do mundo.
Durante o último ano e meio, os Estados Unidos têm imposto custos gigantescos à Rússia ao apoiarem a Ucrânia – tanto que parecia concebível a este autor que os Estados Unidos pudessem ser capazes de sequenciar as suas disputas infligindo uma derrota decisiva – por proxy na Rússia antes de voltar a sua atenção principal para o fortalecimento da postura militar dos EUA no Indo-Pacífico.
Mas essa estratégia está se tornando menos viável a cada dia. À medida que a Rússia se mobiliza para uma longa guerra na Ucrânia e uma nova frente se abre no Levante, crescerá a tentação de uma China rapidamente armada avançar sobre Taiwan.
Pequim já está testando Washington na Ásia Oriental, sabendo muito bem que os Estados Unidos teriam dificuldades em lidar com uma terceira crise geopolítica. Se a guerra acontecer, os Estados Unidos descobrirão que alguns fatores muito importantes trabalharão subitamente contra ele.
Um desses fatores é a geografia. Como as duas últimas Estratégias de Defesa Nacional dos EUA deixaram claro e a mais recente comissão de postura estratégica do Congresso confirmou, as forças armadas dos EUA de hoje não estão concebidas para travar guerras contra dois grandes rivais simultaneamente.
No caso de um ataque chinês a Taiwan, os Estados Unidos teriam dificuldade em rechaçar o ataque e, ao mesmo tempo, manter o fluxo de apoio à Ucrânia e a Israel.
Isto não é porque os Estados Unidos estejam em declínio. É porque, ao contrário dos Estados Unidos, que precisam de ser fortes nestes três locais, cada um dos seus adversários – China, Rússia e Irã – só têm de ser fortes na sua própria região de origem para alcançar os seus objetivos.
O pior cenário possível é uma guerra crescente em pelo menos três teatros distantes, travada por forças armadas dos EUA sobrecarregadas ao lado de aliados mal equipados que são, em sua maioria, incapazes de se defenderem contra grandes potências industriais com a determinação, os recursos e a crueldade para sustentar um longo conflito.
Travar esta luta exigiria uma escala de unidade nacional, mobilização de recursos e vontade de sacrifício que os americanos e os seus aliados não viam há gerações.
Os Estados Unidos já travaram guerras multifrontais antes. Mas em conflitos passados, sempre foi capaz de superar os seus oponentes.
Já não é assim: a marinha da China já é maior que a dos Estados Unidos em termos de número de navios e está crescendo o equivalente a toda a Marinha francesa (cerca de 130 navios, segundo o chefe do Estado-Maior naval francês) a cada ano quatro anos. Em comparação, a Marinha dos EUA planeja uma expansão de 75 navios na próxima década.
Uma desvantagem relacionada é o dinheiro. Em conflitos passados, Washington poderia facilmente superar os adversários. Durante a Segunda Guerra Mundial, o rácio da dívida nacional em relação ao PIB dos EUA quase duplicou, de 61% do PIB para 113%. Em contraste, os Estados Unidos entrariam hoje num conflito com uma dívida já superior a 100 por cento do PIB.
Assumindo uma taxa de expansão semelhante à da Segunda Guerra Mundial, não é absurdo esperar que a dívida possa aumentar para 200% do PIB ou mais. Como observaram o Gabinete Orçamental do Congresso e outras fontes, cargas de dívida a essa escala representariam o risco de consequências catastróficas para a economia e o sistema financeiro dos EUA.
Um conflito global traria outros perigos. Dois rivais dos EUA – a Rússia e o Irã – são grandes produtores de petróleo. Um relatório recente concluiu que um fechamento prolongado do Estreito de Ormuz no meio de um conflito mais amplo no Oriente Médio poderia empurrar os preços do petróleo para além dos 100 dólares por barril, aumentando substancialmente as pressões inflacionistas.
A China é um dos principais detentores de dívida dos EUA e uma liquidação sustentada por parte de Pequim poderá aumentar os rendimentos das obrigações dos EUA e colocar ainda mais pressões sobre a economia. É razoável supor que os americanos enfrentariam escassez em tudo, desde produtos eletrônicos até materiais de construção residencial.
Tudo isso empalidece diante dos custos humanos que os Estados Unidos poderiam sofrer num conflito global. Um grande número de militares dos EUA provavelmente morreria.
Alguns dos adversários dos Estados Unidos têm capacidades convencionais e nucleares que podem atingir o território dos EUA; outros têm a capacidade de inspirar ou dirigir ataques terroristas ao estilo do Hamas em solo dos EUA, o que pode ser mais fácil de realizar dado o estado poroso da fronteira sul dos EUA.
Se tudo isso parece terrível, bem, esse é o ponto. Como diz o provérbio bíblico, o temor é o começo da sabedoria. A guerra global já não é uma contingência teórica debatida por especialistas em política, nem é um sonho febril de supostos falcões e militaristas. É uma possibilidade real e previsível, senão iminente.
Os Estados Unidos deveriam esforçar-se ao máximo para se prepararem para este cenário, na esperança de dissuadir o conflito, mas garantindo que os americanos estejam preparados para ele, caso aconteça.
A preparação eficaz é o caminho para uma melhor dissuasão; medidas para aumentar a prontidão para a guerra enviam um sinal claro aos adversários de que a agressão é mais arriscada para eles próprios do que a estabilidade e a paz.
A prioridade imediata para os Estados Unidos tem de ser garantir que a Ucrânia, Israel e Taiwan tenham as armas de que necessitam para se defenderem. Estes são os jogadores mais expostos no jogo atualmente.
A melhor esperança para evitar um conflito geral é que estes Estados fronteiriços sejam tão corajosos e espinhosos que a agressão seja interrompida ou dissuadida antes de se poder espalhar.
Isso não será possível a menos que os Estados Unidos ponham em ordem a sua base industrial de defesa. Desde o início da guerra Rússia-Ucrânia, a produção total de defesa dos EUA aumentou apenas 10 por cento – mesmo quando a guerra demonstra o consumo surpreendentemente elevado de munições militares num grande conflito entre potências industriais, em comparação com as limitadas operações de contra-insurgência do recente passado.
A situação é suficientemente grave para que Washington possa ter de invocar a Lei de Produção de Defesa e começar a converter alguma indústria civil para fins militares.
Mesmo assim, o governo dos EUA poderá ter de tomar medidas draconianas – incluindo o reencaminhamento de materiais destinados à economia de consumo, a expansão das instalações de produção e a revisão das regulamentações ambientais que complicam a produção de materiais de guerra – a fim de preparar a base industrial dos EUA para mobilização.
É óbvio que Washington terá de aumentar os gastos com defesa. A estagnação dos gastos com a defesa por parte da administração Biden, o carregamento das contas da defesa com gastos domésticos excessivos e a insistência em igualar cada dólar gasto nas forças armadas com um dólar para política climática ou gastos sociais é a abordagem errada.
Para se preparar para a guerra sem explodir a dívida, Washington terá de reduzir despesas em programas sociais que gozam de amplo apoio popular.
Ninguém no Congresso dos EUA quer dizer aos eleitores idosos que os seus benefícios estão sendo cortados. Mas a alternativa é algum dia dizer aos eleitores porque é que os seus filhos ou netos estão sendo enviados para locais perigosos sem armas adequadas quando a guerra rebenta.
Os aliados dos EUA também terão de avançar de novas formas significativas. A guerra na Ucrânia levou os membros europeus da OTAN, sobretudo a Alemanha, a levarem mais a sério a segurança. No entanto, mesmo agora, menos de um terço deles está cumprindo o seu compromisso de gastar pelo menos 2% do PIB na defesa.
Os principais membros da Europa Ocidental ainda não cumpriram a promessa que fizeram há mais de um ano, na cimeira do bloco em Madrid, de enviar unidades do tamanho de brigadas para o flanco oriental da OTAN.
Em todo o Ocidente, os governos e os cidadãos terão de reavaliar as prioridades que colocam os seus países em desvantagem na luta que se aproxima.
Não faz sentido que os americanos se vinculem a políticas climáticas precipitadas e excessivamente caras que minam o crescimento econômico num momento em que a China está construindo centrais elétricas a carvão ao ritmo de duas por semana.
Os europeus terão de repensar a sua aversão à energia nuclear; Os progressistas americanos terão de repensar as restrições auto-impostas que limitam a capacidade dos Estados Unidos de aumentar a produção de energia.
Nada nesta lista é fácil. Mas os Estados Unidos e os seus aliados estão entrando numa época de decisões difíceis. O que está contecendo na Ucrânia e em Israel teria parecido inimaginável há alguns anos, e é provável que surjam mais surpresas nos próximos dias.
Os americanos e os seus aliados precisam começar a pôr os seus assuntos em ordem agora, para que não se encontrem despreparados para um conflito global, caso este venha a ocorrer.
*Diretor da The Marathon Initiative e ex-secretário de Estado adjunto para a Europa e Eurásia.
FONTE: Foreign Policy
E não é chamando para tomar cerveja que se resolvem os conflitos.
O pior é que se rolar uma guerra global agora é certeza de que estaremos do lado errado.
Eu não, meu caro.
O lado vermelho, nem de brincadeira.
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5 – Não use o espaço de comentários como palanque para proselitismo político
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Prezado Vmax, em geopolítica não existe “lado”. Existem interesses. Na II Guerra EUA e URSS lutaram juntos contra a Alemanha. Os EUA expulsaram o Japão da China e da Coréia, ou seja, pasme: China e EUA já foram aliados. O Japão foi vítima de dois ataques com bambas atômicas e invadido pelos EUA, hoje é o principal aliado dos EUA na Ásia.
“hoje é o principal aliado dos EUA na Ásia”
Posso assegurar que não é de livre espontânea vontade.
A atual constituição japonesa fora escrita pelos EUA.
Seu argumento é válido, mas discordo.
Durante a WWII Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e alguns poucos lutaram juntos no front.
Invadiram a Normandia juntos. Lutaram juntos e de forma coordenada.
URSS lutou do mesmo lado, e como você mesmo disse, com os mesmos interesses. Então meu caro, discordo. Existem sim lados e de fato, concordo, existem sim interesses que podem, em alguns casos serem comuns.
E caros editores, sinto muito, mas é impossível em muitos posts da trilogia deixar de lado a opinião político-partidária. São apenas opiniões e todos tem direito de concordar ou discordar, assim como fiz acima.
Ou seja o mundo ocidental tem que trabalha para guerra é inevitável, como diz “….Estados Unidos estão a um passo de uma guerra mundial..”.
A pergunta que não cala é, em algum momento EUA trabalhou pela paz? Se o fez porque chegamos a este estágio? A culpa e da Rússia? Ou a Culpa é da China? Mas quem barrou as relações crescentes entre Rússia e Europa? Quem ajudou a China a atingir o estágio em ela se encontra hoje e agora gera uma guerra econômica?
Bem, com certeza a riquíssima industria bélica deve estar festejando artigos com essas narrativas simplistas.
Acho hilária essa visão extremamente simplória por parte de alguns de que os EUA são o mal do mundo.
Vá abrir um livro de história, colega, o que os EUA fazem hoje não é nada diferente do que fizeram os egípcios, os gregos, os persas, os macedônios, os romanos e todos os outros impérios ao longo da história humana.
Entenda uma coisa, se o alfa não age como alfa, ele é substituído por outro.
Vc lê e só entende ou faz recorte interpretando de forma distorcida. Em nenhum momento faço conclusão que EUA é o mal do mundo, isso saiu da tua cabeça, pior vc distorce o texto, leva a um debate inútil, ” Entenda uma coisa, se o alfa não age como alfa, ele é substituído por outro.” É isso, rsrsrsrsr grande Lição que vc me ensinou.
Como dizem, as garras da águia são mais suaves do que as do dragão.
A culpa na verdade é dos democratas da escola nixon, não dos EUA. Se Deus quiser quando o Trump ganhar ano que vem, a situação se acalma.
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Nixon era republicano.
Não disse que era democrata. Disse que tem democratas que seguem a escola dele.
Vamos ver agora, a “escola” trumpista na Argentina. Veremos como se sai. Esta matéria acima, inventa muito, os EUA não venceram duas guerras mundiais, como querem sempre fazer parecer, os aliados sim, venceram. Depois a “aversão dos Europeus ao nuclear (para energia)” também é muito falsa, pois ainda á poucos anos, havia reactores nucleares, espalhdos por toda a Europa, muitos fecharam, mas muitos ainda continuam a operar, o que acontece, é que os Europeus, preocupam-se com as alterações climáticas, e bem, pois essas sim, bom gerar muitas guerras, e é essencial reduzir o mais possível, os gases lançados para a… Read more »
1 – os EUA eram dos aliados, portanto sim, venceram.
2 – a aversão ao nuclear existe. É recente? É, mas não deixa de existir. Aliás, a energia nuclear é uma das fontes de energia mais limpas do mundo.
“Venceu duas guerras mundiais, derrotou a União Soviética e ainda possui as principais forças armadas do mundo.” Me corrijam se eu estiver errado, mas…os EUA lutaram sozinho nessas 2 guerras mundiais? “Derrotou a União Soviética” EUA e URSS entraram em guerra declarada no passado, e não tô sabendo? “Caso a China decida atacar Taiwan, a situação poderá rapidamente evoluir para uma guerra global em 3 frentes, envolvendo direta ou indiretamente os Estados Unidos.” Serei negativado, mas…eu tenho seríssimas dúvidas se, quando a China realmente botar o pau na mesa e invadir Taiwan, se os EUA vão mesmo em socorro de… Read more »
EUA e URSS entraram em guerra declarada no passado, e não tô sabendo?
Bom, como disse Sun Tzu, “a suprema arte da guerra é subjugar o inimigo sem lutar”.
Eu concordaria contigo se, após a queda da URSS, o ocidente tivesse convencido sua “sucessora” a desmantelado todo seu arsenal nuclear, e se eles não estivessem “aprontando” na Ucrânia nesse momento.
Os caras apenas substituiram um problema por outro, além de “ganharam” outro problema infinitamente maior na Ásia, um problema maior e mais poderoso ( principalmente no plano econômico ) do que a URSS jamais foi em seu auge.
Não tô vendo vitória nenhuma nisso.
Mas essa sua ideia não faz sentido, por essa lógica, se a Alemanha amanhã resolver atacar a Polônia de novo, então isso vai significar que a Aliança não venceu o Eixo em 45, porque o “problema” permaneceria, o que não faria sentido.
Então era para os aliados terem matado todo o povo alemão?
São contextos diferentes, os EUA derrotaram a USSR, que deixou de existir há mais de 3 décadas atrás. O que acontece hoje na Ucrânia é outra história.
Mas é aí que está: Os aliados não venceram apenas a Alemanha e Japão militarmente após a WWII, eles garantiram que, após a vitória, ambos os países seriam aliados das potências vencedoras, que fariam parte da mesma aliança militar, e que os povos de ambos os países aceitassem os valores das Potências vencedoras. Por isso você não vê praticamente nenhum político ou cidadão de ambos os países acima com sentimento de “revanchismo” contra os EUA. Isso garantiu que seu exemplo de “se a Alemanha amanhã resolver atacar a Polônia de novo” se tornasse quase impossível. O mesmo não pode ser… Read more »
Mestre Wilber, as vezes escrevo coisas que me deixam contrariado comigo mesmo…e chateado por não perceberem e ainda mais…quando se leva 10 -15 anos para se concretizar…. Ja escrevi e vou repetir….a unica chance dos EUA está na America Latina e no Brasil em especial, pela sua abrangencia e percentual de participação em qualquer aspecto deste continente. Posso escrever o sucesso e derrocada americana em duas linhas simplificando todo o texto e coerente com o que vc escreveu…os EUA venceram todas as guerras pois eram a maior potencia industrial e que por geografia aiada a isto, incolume e isolada da… Read more »
Uma boa linha de argumentação. Mas se o sr. me permite, há um ou dois pontos não abordados sobre os porquês da utilização sem fim da “velha fórmula” dos EUA em relação aos países periféricos. O foco dos EUA é o lugar batido. Qual seja direcionar sua política internacional principalmente à Europa ou à Ásia. Ao relegar África e América do Sul aos papéis secundários ou terciários de meros fornecedores de matérias-primas pode-se, sem muito erro, supor que fatores intrísecos à cultura norte-americana como: altivez, sentimento de superioridade e arrogância funcionam como forças motrizes desse processo. Quando se vê o… Read more »
Os EUA não ligam pra América Latina e África porque esses continentes já foram abocanhados pelos comunistas a muito tempo. Não há muito o que fazer, quem chega ao poder lá e quer fazer algo, faz o que pode. Fora isso, generalizou muito no seu comentário.
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O cara escreveu uma tese pra vc responder essa ____________. Não tem vergonha ?
EDITADO. MANTENHA O BLOG LIMPO.
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Sim.
Enquanto o mundo se prepara para um novo conflito mundial a kakistocracia nacional recebe visitas da representante de seus financiadores de campanha, tour de cobrança pago com dinheiro público, e toma o lado errado nas guerras regionais que precedem àquela que virá num futuro próximo; sem contar no estado vergonhoso que se encontram nossas forças armadas.
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COMENTÁRIO EDITADO. AVISO DOS EDITORES:
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“sem contar no estado vergonhoso que se encontram nossas forças armadas”
Dessa lista aí, o “estado vergonhoso das forças armadas” é 90% de culpa das próprias FA’s.
E sem essa de que falta grana pra eles, porque isso não cola mais.
De acordo. Não só as FAs, como as três instâncias de governo (federal, estaduais e municipais) gastam mal o dinheiro público. Na verdade não falta dinheiro, falta qualidade nos gastos.
Na minha opinião não vai ter conflito global. Russia mudou a fronteira da Europa em 2014 passou ilesa,Russia invadiu a Ucrania se aproximou ainda mais para dentro da Europa novamente sai ilesa.Quanto a China pegará Taiwan sem fazer um disparo sera pela economia.No OM OTAN/EUA fizaram um favor ao Irã eliminando Sadan,Sequestraram a legitima manifestação Siria para dar espaço aos malucos do estado Islamico abriram não só um caminho mas uma estrada para expansão iraniana,levaram o Irã para as portas de israel e Arabia Saudita,hoje o Irã não tem sob seu controle duas “bombas nucleares” economica, Bab-el-Mandeb e Ormuz.Quanto os… Read more »
“Russia invadiu a Ucrania se aproximou ainda mais para dentro da Europa novamente sai ilesa”
ta vivendo em que ano e universo ai?
Naquele que a Rússia invadiu a Ucrânia, conquistou um pedaço do seu território, e se aproximou mais, por outra fronteira, para dentro da Europa.
Apesar das baixas, perdas de equipamentos bélicos e do embargo econômico, a Rússia está com a Crimeia desde 2014 e com parte de território da Ucrânia conquistado após a invasão, é fato.
A Rússia é a única naçaõ com capacidade de enfrentar os EUA, a prova disso é o atual conflito da Ucrânia, as pessoas falam muito do poderio militar da China, mas isso ainda é um mito, a China parece ser um gigante de papél, a China parece ser uma Potência defensiva, talvez daqui a 12 anos o cenário mude, em 2035 a China é capaz de ter 2200 ogivas nucleares e 14 Submarinos Nucleares Estratégicos ( 6 SSBN Type 96 + 8 SSBN Type 94), ai sim téra uma palavra a dizer, mas atualmente é um anão militar face aos… Read more »
“A Rússia é a única naçaõ com capacidade de enfrentar os EUA, a prova disso é o atual conflito da Ucrânia, “
“falam muito do poderio militar da China, mas isso ainda é um mito, a China parece ser um gigante de papél, “
Inverte China/Rússia que teu texto passa ter sentido com a realidade
A única coisa em que os russos fazem frente aos americanos é no arsenal nuclear. Economicamente existe um abismo entre os dois e nos meios militares convencionais também há uma grande diferença.
Seu exemplo não faz sentido algum, os americanos não estão lutando na Ucrânia e o gasto dos americanos até agora não chega a 10% do orçamento anual de quase 800 bilhões.
Tem uma piada que diz que um general russo passou três anos em coma e acordou dias atrás. Aí contaram pra ele que a Rússia estava em guerra.
Ele perguntou
Quais foram as nossas perdas nesta guerra até agora?
Um amigo respondeu
Perdemos uns 40 mil soldados, uns 1500 blindados, uns 200 helicópteros e uns 150 aviões e uns 10 navios.
E a OTAN quanto perdeu até o momento?
O amigo respondeu
A OTAN oficialmente ainda nem entrou na guerra general.
A OTAN já torrou muito dinheiro dos seus contribuintes e nesse momento esta a querer o acordo de paz, infelizmente para o Povo Ucraniano, que é a principal vitima disso tudo… A China amarelou na visita da Nancy Pelosi a Taiwan, demostrou medo dos EUA, e isso foi muito perigoso, a única nação que não tem medo dos EUA é a Coreia do Norte, os Chineses são investidores e comerciais por natureza, têm algum softpower , mas ainda não têm o hardpower… A China ainda vai ter que comer muito arroz com feijão para ter um arsenal nuclear igual ao… Read more »
Realmente, não é provavel que a China arrisque um conflito bélico direto com os EUA (portanto não arriscará uma invasão de Taiwan) enquanto seu arsenal nuclear não se atingir paridade, ou quase, com o americano. Por enquanto, fiquemos tranquilos …
As necessidade e justificativas da China são maiores que as necessidades e justificativas dos EUA em Taiwan…este é o problema….para um vale muito, para outro não tanto….
Acabei de receber um vídeo, pelo WhatsApp, dum jantar entre Xi Jing Pin e bilionários norte americanos: CEO da Blackrock, Blackstone, Apple, Mastercard etc. Duvido que China e EUA entrem em conflito algum dia. Bravata pra público interno e lobbies de indústria armamentista. Pra que não sabe, a Blackrock manda no mundo.
Como eu disse acima, é só botar na conta do lápis o quanto UM DIA de guerra naquela região afetaria a economia global, pra todo mundo ficar mansinho…
Exato. Essa história de conflito é alimentada, principalmente, pelos EUA (não tenho lado nessa história). Quase certeza que é bancada pela indústria do armamento, que tem MUITO poder no Congresso e no governo. Há décadas. A indústria do petróleo fez com o Iraque fosse invadido, em 2003, com a “história cobertura” de armamento de destruição em massa. Nós todos somos MUITO tolinhos…
Uma verdade a ser considerada.
Coronel, e aqui não faço proselitismo de um nem outro. Antes que os moderadores me enviem ao Pelourinho. Mas apoiaram o atual presidente contra o anterior apenas por este ser ” amigo” do Trump. Inimigo deles. Fomos envolvidos na brigalhada paroquial. Até diretor da CIA veio ao Brasil literalmente ameaçar o ” Mito”. Esta aí, nos implacáveis arquivos do Google. Só procurar. Também não confio nesses caras.
Sim, isto é o que escrevialguns posts acima….as politicas e politicagens internas de brigas partidarias dos EUA estão corroendo as politicas de Estado…..
Em artigo da Folha hoje reproduzindo um artigo japonês: EUA se voltam para dentro’ e entregam Ásia para a China
Imprensa japonesa destaca recuo americano e a busca de reaproximação comercial de Tóquio com Pequim.
A Asia os EUA já perderam…..o que podem fazer é politicas e praticas de contenção….os EUA precisam é focar na America Latina….e ja se atrasaram demais nisto….foquem na reindustrialização e em parcerias consistentes com o continente Latino….deixem a America Latina assumir de vez o agro e insumos….é o que eu faria se fosse eles….as fazendinhas do Clark Kent estão ficando caras como o agro Frances…..mas a grana acabou….
É o – uns dos principais, ao menos – governo oculto do mundo. Leio muito sobre a blackrock. E a cada leitura o pavor aumenta. Pior que não há racionalização que faça crer que são apenas teorias conspiratórias. Terror puro. E tem também O soros…Este tomou os hotéis de Brasília em primeiro de Janeiro passado. Galera,porém , fique tranquila nas suas cerveja e luxúria. Guerra total só quando esses quiserem.
Exato. Bom que os comentários acima vão ao encontro do meu. Por isso me irrita a “briguinha de tolos” nos comentários das matérias sobre o conflito Rússia/Ucrânia. Muita gente nos EUA e na Europa ganhando dinheiro em cima da desgraça alheia. Como sempre..
Espero que não mostrem para o Biden que pode ter guerra ali, é capaz dele mandar 5 porta aviões no mesmo momento e iniciar outra guerra.
O velho tá senil. Caiu na escada do Air Force One algumas vezes. Cumprimenta fantasma em solenidades… Há “n” vídeos provando isso.
Foi uma grande sacanagem que fizeram com ele promovendo-o a concorrencia e candidatura…sabiam disto… foi uma grande personalidade e cumpriu seu papel….deveria aproveitar e descansar neste estagio de vida pelos meritos de suas obras…um presidente desde o inicio com a faceta de presidente tampão…
O mundo atual merece a ditaduras russa e chinesa no comando mesmo. A humanidade não aceitou certos benefícios que a liberdade fornece e passou há vários anos a elogiar auticracias e ditaduras. Então é melhor que esses países vençam e passem a esmagar tudo e todos que são contrários a suas idéias. Quem sabe assim algumas pessoas acordem desse sonho bizarro.
Só Jesus na causa, meu amigo. E não é figura de linguagem. A terra já deu o que tinha de dar. Urge transformação íntima de todos nós. Passa da hora de romper o anel trevoso e começarmos a pensar no outro lado. Que chegará a todos a qualquer momento e sem avisar. Ontem uma linda jovem ” morreu” , isto é abandonou a terra em decorrência de calor excessivo numa porcaria de show lá no engenhao. Pensemos nisso.
Não…ela aceitou sim…mas o ser humano é relativamente chantagista por natureza….as vezes, querendo extrair sempre algo mais….como disse uma ilustre personalidade da qual não me lebro do nome agora: “O capitalismo é o pior sistema economico do mundo, exceto todos os outros….” O pobre capitalista tem agua, luz, celular, livre manifestação….e quando foge de seu sistema local, foge para outro sistema capitalista de melhor resultado…. O pobre c o m u n i s t a ….bem…tem a fome, não tem direitos a não ser obedecer o grande irmao que jura zelar por ele….e quando consegue fugir sem ser preso… Read more »
A liberdade a que se refere é a atual realidade de narco estados da America Latina e do Mad Max que se tornou a Libia e a Siria?
Num conflito nuclear não haverá vencedores e os sobreviventes terão inveja dos mortos.
Sobrarão os seres mais inteligentes como formigas, escorpiões e baratas, com a certeza de que o ser humano foi um projeto que fracassou.
Na verdade os EUA estão torcendo para a China passar das 4 linhas e atacar. Hoje a China no mar e no ar não dura um mês contra os EUA e aliados. Hoje os EUA estão na vantagem. E se a China sair do controle será destruída em 30 dias e terá que assinar um novo tratado igual na G do ópio. A China está segurando às provocação. Hoje a China não tem chance. Daqui a 30 anos…. Se durar até lá…. A China teria alguma chance…
Uma coisa que cabe notar são que os EUA ainda possuem aliados de peso no mundo, na ásia o Japão e no ocidente toda Europa, claro com maior ênfase aos poloneses que hoje estão levando a defesa mais a sério que os alemães e franceses, agora no oriente a situação e um pouco mais complexa eles tem Israel e arábia porém esses ainda não tem relações tão amistosas, e ainda tem a questão da índia que ama e odeia os chineses, sem falar que o Paquistão tem aliança com os estados unidos e com a china também, porém e inimiga… Read more »
Isto se não se agregar mais um conflito…pequeno eu diria…mas tipo aquele feito por uma criança levada sem os pais estarem olhando…já que o Maduro está doido hoje pra fazer uma criancice com a Guiana….