IMAGENS: Novo porta-aviões chinês ‘Fujian’ com um modelo do caça J-35 no convoo
Imagem mais recente do porta-aviões chinês Fujian (CV-18) no estaleiro em Xangai, com um modelo em escala real do caça J-35 no convoo. Também parece que outro teste de catapulta estava sendo preparado.
O novo porta-aviões chinês Fujian e o caça naval J-35 representam um salto significativo na modernização e capacidade da Marinha do Exército de Libertação Popular (PLA Navy) da China. Esses desenvolvimentos refletem o crescente foco da China na expansão e atualização de suas capacidades navais e aéreas, em linha com suas ambições de se tornar uma potência marítima dominante.
O Fujian (Type 003) é o terceiro e mais avançado porta-aviões da frota chinesa. Comparado com seus predecessores, o Liaoning (Type 001) e o Shandong (Type 002), o Fujian está equipado com um sistema de catapulta eletromagnética (EMALS), semelhante ao do USS Gerald R. Ford da Marinha dos EUA. Esse sistema permite o lançamento de aeronaves com cargas úteis maiores e mais combustível, ampliando a capacidade de ataque e a versatilidade do porta-aviões.
O Fujian é maior que os porta-aviões anteriores da China (80 mil toneladas), com capacidade para transportar um número maior de aeronaves, incluindo caças, aviões de alerta antecipado e helicópteros.
O J-35 é um novo caça naval stealth chinês, com reduzida visibilidade aos radares inimigos, o que é crucial para operações de ataque e defesa em ambientes altamente contestados.
O caça provavelmente será equipado com avançados sistemas de armas, sensores e aviônicos, permitindo-lhe realizar uma variedade de missões, incluindo superioridade aérea, ataque ao solo e guerra eletrônica.
Projetado para operar a partir do Fujian, o J-35 deve ser capaz de maximizar as capacidades oferecidas pelo sistema EMALS do porta-aviões, permitindo operações mais eficientes e flexíveis.
A combinação do porta-aviões Fujian com o caça J-35 é um testemunho do rápido desenvolvimento militar da China e de sua capacidade crescente de projetar poder além de suas fronteiras marítimas. Isso não só reforça a postura defensiva da China, mas também serve como um instrumento estratégico para influenciar o equilíbrio de poder na região Indo-Pacífico.
Esses avanços são observados atentamente por outras potências regionais e globais, já que alteram a dinâmica militar e estratégica na região, especialmente em contextos como as disputas territoriais no Mar do Sul da China e a crescente competição estratégica com os Estados Unidos e seus aliados.