A Marinha do Brasil na década de 1990
Na década de 1990, a Marinha do Brasil (MB) estava em um período de transição e modernização, embora ainda enfrentasse limitações em termos de orçamento e tecnologia.
O Brasil tradicionalmente procurava manter uma das marinhas mais fortes da América Latina, refletindo seu extenso litoral e interesses estratégicos regionais.
O Navio-Aeródromo Ligeiro Minas Gerais – A11 era o capitânia da Esquadra. Adquirido da Inglaterra no final dos anos 50 e modernizado na Holanda antes de ser incorporado à MB em 1960, o Minas operava desde então com helicópteros da Aviação Naval e aviões de patrulha antissubmarino P-16 Tracker da Força Aérea Brasileira.
O navio foi modernizado com um sistema de dados táticos nacional, o Siconta Mk.1. Recebeu também lançadores de mísseis antiaéreos Simbad/Mistral no lugar dos antigos canhões de 40 mm/L60.
Os helicópteros Sikorsky SH-3 Sea King receberam mísseis Exocet AM39, mas os aviões P-16 da FAB continuavam desatualizados.
Em 1988, a FAB tinha dado início ao processo de conversão dos P-16 Tracker em S-2T turboélice. A empresa canadense IMP foi selecionada e um exemplar (P-16E 7036) foi enviado ao Canadá para conversão.
De volta ao Brasil já como P-16H turboélice, o 7036 fez testes de pousos e decolagens a bordo do NAeL Minas Gerais em 21 e 22 de março de 1991.
Infelizmente, vários problemas técnicos surgiram e a crônica falta de recursos da FAB levaram ao cancelamento do programa. Os P-16 da FAB realizaram a última operação a bordo do NAeL Minas Gerais em 13 de agosto de 1996.
Com a desativação dos P-16 Tracker pela FAB, a Marinha trabalhou para recuperar o direito de operar aeronaves de asa-fixa, devido ao decreto de 1965 do Presidente Castelo Branco que determinou a operação cooperativa da FAB e da MB a bordo do NAeL Minas Gerais, para resolver de uma vez por todas a disputa das duas Forças sobre a operação do grupo aéreo embarcado no navio.
Em 1997, o então presidente Fernando Henrique Cardoso autorizou a volta das operações da asa-fixa pela MB. No mesmo ano, a Marinha decidiu adquirir aeronaves de asa fixa para a bordo do Minas. Acabou fechando negócio com o Kuwait para a transferência de caças A-4 Skyhawk. Esses aviões, adquiridos da Força Aérea do Kuwait, compreendiam 23 células, sendo que deste total, 3 biplaces (TA-4KU) e 20 monoplaces (A-4KU), que vieram com motores adicionais e mais de 200 mísseis ar-ar AIM-9H Sidewinder.
Novos escoltas e submarinos
A MB operava seis fragatas classe “Niterói” (Vosper Mk.10) e em meados a partir de 1997 iniciou o Programa de Modernização ModFrag, que iria substituir o sistema de dados táticos e o sistema de armas por equipamento mais modernos. A Marinha do Brasil investiu, de 1997 a 2006, US$ 420 milhões (cerca de US$ 70 milhões por navio) para modernizar os seis navios.
Foram adquiridas quatro fragatas Type 22 ex-Royal Navy, que trouxeram a capacidade antimíssil com seus mísseis Seawolf, famosos na Guerra das Falklands/Malvinas de 1982.
As quatro novas corvetas classe “Inhaúma”, projetadas e construídas no Brasil, trouxeram para a Esquadra sistemas de dados táticos mais avançados, além de sistemas de guerra eletrônica.
Quatro fragatas classe “Garcia” foram adquiridas da U.S. Navy e reclassificadas como contratorpedeiros na MB, visando preencher a lacuna entre a entrada em serviço das corvetas classe “Inhaúma” e a desativação dos antigos contratorpedeiros das classes “Fletcher”, “Allen M. Sumner” e “Gearing”.
Quatro submarinos de projeto alemão IKL-209/1400, batizados como classe “Tupi”, vieram substituir os antigos submarinos classe “Guppy” ex-U.S. Navy.
Em 1997, o submarino Tamoio – S31 da classe “Tupi”, juntamente com a fragata União e a corveta Júlio de Noronha, participou a convite de Portugal da Operação LINKED SEAS 97 da OTAN, realizada entre os dias 15 e 19 de maio ao largo da Península Ibérica, entre a costa portuguesa e o Estreito de Gibraltar.
Naquela operação, o Tamoio conseguiu “afundar” o porta-aviões espanhol Príncipe de Asturias – R 11, furando o bloqueio da escolta composto por mais de dez fragatas e contratorpedeiros.
A Esquadra era complementada por navios de desembarque doca, navios de desembarque de carros de combate, além de diversos navios-patrulha e embarcações auxiliares, responsáveis por operações de vigilância e apoio logístico.
A Marinha do Brasil conseguiu manter uma força naval capaz, com foco na defesa de suas águas territoriais e interesses econômicos. Embora enfrentasse limitações, houve um claro esforço para modernizar e melhorar suas capacidades navais, além de manter o aprestamento elevado com muitos exercícios.
Quadro: A Marinha do Brasil em 1997
(Clique na imagem para ampliar)
Eu nunca imaginei que diria isso. “Bons tempos”. Era feliz e não sabia.
Poderia piorar e piorou muito!
Olá Paulo. A MB tinha mais navios, mas é preciso notar que já tinha problemas de custeio para operar as frota e também para manter um programa de navios de combate tanto que substancial parte da frota de combate eram de navios comprados de segunda mão da RN e da USN. Também chama a atenção os problemas da FAB para modernizar e operar um esquadrão de aviação naval. Então, acho que a situação da MB e da FAB já mostravam os problemas estruturais crônicos que continuam afetando a eficácia das forças armadas brasileiras. As forças armadas demandam um profunda reforma… Read more »
As forças armadas demandam um profunda reforma há pelo menos 30 anos. E eu sempre falo que a iniciativa dessa reforma deveria partir do Congresso Nacional. O controle do poder político sobre os militares deveria ser maior, a exemplo do que acontece nos EUA, onde é o Congresso quem define os projetos e as prioridades das forças armadas. No Brasil, parece que mandam a verba para o MD e os militares fazem o que querem com ela sem dar satisfação. Isso nos prejudica demais já que não há um controle efetivo do que é gasto, e quando os militares gastam… Read more »
Mas é isso mesmo.
O MD é apenas figurativo, e as 3 Forças gastam no que querem, raramemte precisando se preocupar com cobranças e investigações. Um verdadeiro buraco negro.
Já disse e repito: a situação só vai começar a melhorar mesmo quando o MD realmente for um órgão forte, que OBRIGUE ( é esse o termo correto ) as 3 Forças a fazerem o máximo de integração de meios e equipamentos, visando escala e economia.
Se for esperar essas mudanças das próprias FA’s, podem esperar sentados.
Exemplo simples é o exército com o Guaicuru e a marinha com o JLTV, poderia ser um carro padrão.
As 3 Forças usam o Caracal.
Qual o motivo de até hoje não ter um centro integrado de manutenção e treinamento básico de instrução pra esse heli?
Qual motivo do EB, FAB e CF usarem um fuzil totalmente diferente?
Por qual motivo as 3 Forças não escolherem um míssil anti-aéreo que atenda as 3 Forças, pro máximo de comunalidade?
Por qual motivo o MTC já não ser criado ja pensando em versões lançadas de ASTROS, submarinos, navios e Gripens?
Dá pra escrever uma bíblia com essas questões. Seu exemplo do Lince / JLTV é mais um ótimo exemplo.
O controle político sobre os militares é grande,tanto que os militares aceita o sucateamento calado,quando alguém de alta patente reclama os políticos arruma o cargo no governo para ele e rapidamente silencia ele.
Vocês acham que algum paisano engravatado lá em Brasília entende algo de defesa? É sério isso? Pensam que somos os EUA? Acreditam no Papai Noel? Tá quase chegando…
Sr Rinaldo, um paisano nos EUA, geralmente têm uma forte ligação direta, ou porque foram integrantes e estão reformados ou que tem parentes ligados a FFAA, de qualquer forma, todos tem o compromisso com o próprio país. Os engravatados daqui, principalmente os atuais, são alguns que Com alguma Vontade, fazem pouco ou são Pessoas Com não Conhecimento sobre o assunto. E dadas os últimos acontecimentos, nada mudará.
Pode mudar pois o atual comandante da MB está dialogando com eles para o PIB aumentar em no mínimo 2% para a defesa e a marinha usar para ampliar seus programas em andamento como mais fragatas Tamandaré e submarinos Riachuelo,além dos navios patrulha de 500 toneladas que já irão ser construídos e depois ampliar com outros meios navais,renovando a esquadra.
Os ṕrogramas em andamento da MB são as FCT e os Scorpenes, além da construção do navio polar. O programa dos Scorpenes será concluído em breve. Em 2024 será iniciado o programa NaPa500. Pelo que sabemos, este programa incluirá também os navios de contramedidas e minagem. O SBN irá começar quanto a etapa dos Scorpenes for concluída Não há espaço orçamentário para aumentar os gastos com defesa. Há um enorme espaço para reduzir o juros da dívida porque não há nada que justifique este patamar, a não ser a pressão do setor financeiro que ganha muito dinheiro com isso. Cada… Read more »
Temos um “Economista” na área… creio que não. Os orçamentos ministeriais são divulgados na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, no Plano Plurianual – PPA e na Lei Orçamentária Anual – LOA, portanto aumento ou redução na taxa de juros não afeta o orçamento proposto no ano vigente. O que afeta o cumprimento dos empenhos de cada ministério é a governança administrativa e suas prioridades, realizando contingenciamento ou bloqueios orçamentários das referidas pasta para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Portanto, para a discussão não cair fora do tema, o PEC 55/2023 (Uma proposta de emenda à Constituição (PEC 55/2023)… Read more »
Caro Alexandre. A minha sorte é ter um doutorado em química. Já li umas tolices de economistas tentando aplicar a segunda lei da termodinâmica em economia, o que despertou minha curiosidade. Provavelmente, se eu tivesse um bacharelado em economia estaria acreditando que a moeda tem valor de lastro ao invés de valor fiduciário. Vocẽ tem razão quando lembra que a lei orçamentária é aprovada anualmente. Além da lei orçamentária anual, também é possível usar o PPA como referência de médio prazo. Por isso mencionei os principais programas da MB em andamento (Scorpene, FCT) e os próximo (NaPa500 e SBN) para… Read more »
Prezado Camargoer! Não há certo ou errado em opiniões, existem complementos de raciocínio, quando você cita: “Para aumentar os gastos militares teria que aumentar a carga tributária em 1% do PIB ou remanejar os gastos do orçamento, reduzindo os gastos de outras áreas, como investimento em infraestrutura, educação, saúde ou até da segurança pública.” essa informação é errônea, para aumentar qualquer gasto de qualquer ministério deverá existir a contra partida da receita para tal. Iremos bater na mesma tecla, como admiradores da área militar sempre defenderemos maiores investimos na pasta, para que isso aconteça devemos cobrar de nossos representantes aportes… Read more »
Depende da opinião. Um exemplo de uma opinião errada seria afirmar que a Segunda Lei da Termodinâmica pode ser violada. Existem muitas outras opiniões que são erradas, como dizer que o Nazismo é de esquerda. Então tem opinião que é errada sim. Existem outros assuntos que são temas de debate. Nestes casos, é importante o embate de ideias. A composição do orçamento é um documento negociado. O principal ponto da lei da responsabilidade fiscal determina que gastos de custeio (como salários, serviços, manutenção…) só podem ser pagos com recursos oriundos de impostos, sendo vedada a obtenção de crédito para estes… Read more »
Bom Dia Camargoer! Eu não estava errado, você não é economista é doutor em química, e quando nos economistas consideramos analogias entre as diversas áreas do conhecimento, são analogias. Se um cidadão achar que o Nazismo é de esquerda ele tem todo o direito de achar, não cabe a nós questioná-lo. Quando você cita novamente essa ideia: 1) aumento da carga tributária em cerca de 1% do PIB, sem mexer nos gastos dos outros ministérios. OU 2) remanejar gastos de outros ministérios para a Defesa.” é sua maneira de interpretar fatores econômicos plausíveis para tal tese, informo que em economia… Read more »
Caro. Sem alongar a discussão, se eu tivesse me sentido ofendido, eu diria isso e vocẽ. Fique tranquilo. Nem sempre a frase escrita expressa o tom da mensagem. Você, sendo uma pessoa sensata e sensível, percebeu isso. Agradeço o apreço e também aproveito para me desculpar se, inadvertidamente, pareci mais agressivo. Caso tiver chance, leia meu comentário imaginando um tom franco e amistoso. O risco de escrever algo mais jocoso é parecer agressivo. Não foi o caso. Eu concordo com vocẽ que existem muita incerteza nas questões econômicas, além de muita psicologia comportamental. O Eduardo Giannetti deu uma entrevista agora… Read more »
De vez em quando tu te mostra. E muitos aqui estão percebendo isso.
O problema das forças armadas é estrutural. Gente demais, navios de menos e 80% do orçamento gasto no pagamento de salários e pensões. Algumas medidas poderiam ser tomadas, por exemplo: – diminuir o número de fuzileiros navais dos 18.000 atuais para uns 6.000 (que é mais ou menos o que a Royal Navy tem, com compromissos com a OTAN no mundo inteiro) – passar as funções de guarda costeira para os estados e órgãos do governo para focar apenas na guerra naval – fim do esquadrão falcão de Skyhawks – padronização de armas e equipamentos com as outras forças na… Read more »
E/ou são pessoas que recebem dinheiro da indústria de defesa para fazer lobby. Muito congressista americano, sobretudo senadores faz fortuna assim.
Então, como você bem postou, o controle do MD por civis é sonho!
Olá Rinaldo. O problema é mais urgente e complicado do que colocar civis e militares em confronto. 1) A estrutura das forças armadas precisa ser urgentemente reformadas. O atual modelo é insustentável. Ou se faz uma reforma ou as forças armadas vão colapsar 2) Este problema é antigo. Podemos colocar a promulgação da CF88 como ponto de partida. São praticamente 35 anos sem que esta reforma tenha sido feita 3) O MinDef foi criado há cerca de 25 anos sem que tivesse conseguido implementar esta reforma do sistema militar 4) Se os militares não conseguiram, se o MinDef não conseguiu…… Read more »
“..complicado do que colocar civis e militares em confronto.”
E no geral a discussão vai neste sentido, a de desqualificar dos civis e a casta de militares com a única preparada para tomar a decisão final, a atuação da MD é um retrato desta realidade.
Por enquanto é assim, Nilo. Gostem ou não. Vai mudar qdo criarem um “curso de defesa” pro paisanal. Lá nos EUA, dezenas de congressistas e população civil são ex combatentes. Não tem comparação. E postar aqui não torna ninguém expert em defesa.
Dezenas não: centenas no congresso e milhares na população.
Tenho que concordar com vc
Ola Nilo. Exato. A discussão é muito mais interessante do que isso. O fato é que o setor militar passar por uma crise de financiamento, em grande parte decorrente de um modelo previdenciário insustentável. A incapacidade do MinDef de coordenar e integrar as ações de planejamento e execução dos programas de aquisição é apenas um dos aspectos. Todas as forças estão com um problema crônico para sustentar os gastos de custeio. Já escrevi antes. Ou a reforma e adequação das forças armadas ao contexto tributário e fiscal do Brasil é feito dentro do MinDef ou essa ação será feita de… Read more »
Antes disso rasguem essa CF socialista lixo e façam outra. Deveres da Suécia com orçamento de Moçambique. Não vai servir nunca.
Olá Rinaldo. Creio que o problema não é a CF88, mas a dificuldade que temos em aplicar a CF88 em toda a sua extensão. Ela foi a mais democrática constituição brasileira. Antes, as constituições foram feitas por uma comissão outorgadas pelo pode vigente. A CF88 foi feita por constituintes eleitos e foi muito debatida. Cada artigo resultou da votação, expressando a correlação de forças tanto dentro da constituinte quando na sociedade. Sobre a Suécia, é caso de lembrar que a carga tributária é de 43% do PIB, cujo maior componente são os impostos sobre patrimônio e renda. No Brasil, a… Read more »
Os constituintes foram os derrotados pelo regime. Constituição socialista, sim, que trava o avanço do País. Eu era Tenente em 1988. Lembro muito bem da Constituinte. Que Ulisses Guimarães queime no inferno.
AVISO DOS EDITORES A TODOS NESTA SEQUÊNCIA DE DISCUSSÃO:
O DEBATE ESTÁ FUGINDO DO TEMA E DESVIANDO PARA ASSUNTOS QUE DESRESPEITAM AS REGRAS DO BLOG.
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Rinaldo, tu não viu o discurso do ocupante do planalto ontem, vibrando e comemorando que “agora conseguimos colocar um verdadeiro co-mu-nis-ta na suprem corte”? E o indicado falou, no dia anterior no Senado, que nunca um juíz vai misturar a atividade dele com a de político, não vai deixar suas convicções afetarem seu julgamento. Kkkkkkkkkkkkk…eles falam isso e não ficam nem corados.
Vc viu o abraço do ex super juiz herói nacional no Comunista rsrsrsr.
AVISO DOS EDITORES: A DISCUSSÃO JÁ DESCAMBOU PARA DISPUTA POLÍTICA E PROSELITISMO. OS SENHORES JÁ COMENTAM HÁ BASTANTE TEMPO NO BLOG E DEVERIAM ESTAR CIENTES DAS REGRAS.
LEIAM E SIGAM AS REGRAS DO BLOG:
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E isso muda o que o ocupante do Planalto falou? O sem serventia está se vingando e se cercando de seus aceclas. O que eu vi são dois processos em andamento para tirar o mandato do ex-juiz. O Brasil merece os dirigentes que tem.
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Ok. Copiado. Desculpa.
Exatamente
Mais é por isso mesmo que o sucateamento está acontecendo,os engravatados de Brasília nao entendi nada de defesa,mais para privatizar bens público são expert.
Estao sucateando as forças e usando o dinheiro em emendas parlamentares para serem roubados em outros lugares.
Os milicos com mais estrelas, dragonas e infindáveis cursos de especialização ao longo de suas carreiras, acreditam que jogam bem nas 11. Isso não existe e não substitui a especialização e prática. Paisanos, como você diz, deveriam, sim, estar em postos chaves e qualificados com experiência em compras, logística, finanças, engenharia, gestão de contratos e áreas relacionadas. Assim funcionam todos os “bons” negócios especializados no mundo. As FFAAs não são exceção, vide as aberrações nas empresas que controlam.
Que os paisanos se especializem, então. Serão bem vindos. Por enquanto, não existe nenhum.
Eita bolha – deve ser Zero-un ou quase! A cultura militar brasileira muitas vezes limita a visão. Civis TOP não se interessam pelo MD e suas “vagas” por duas razões: 1 – Militares tendem a tratar e pensar os civis de forma desairosa como vc fez. 2 – Os salários civis são baixos e atraem candidatos menos qualificados. Nas estatais, na magistratura e afins também existe este “sentimento” de superioridade, lá é dos “concursados”, o que leva a esta mentalidade de achar que sabe e merece mais do que os coitados dos paisanos. Abra sua mente, evolua…
Não tem a nada ver com o que você postou. E, na sua postagem, concorda que os civis não querem nada com a defesa. Se contradisse, e muito! Deu razão ao que postei. Não é nada desairoso, é a realidade. Se não gostou, I’m so sorry!
kkkk, com essa classe política querem que o Congresso controle as FFAA, kkk, não controlam nem eles mesmos!!! Ai ai, faz-me rir isso aqui!!!
Olá Marcelo, Acredito que você está equivocado. Apenas para lembrar os colegas aqui da trilogia que, o Ministério da Defesa foi criado em 1999. Antes disso, Exército, Marinha e Aeronáutica tinham cada uma seu próprio ministério. Pode parecer que de 1999 pra cá se passou muito tempo, mas em termos de uma nação isso não é nada. Uma prova de que os políticos não tem controle nenhum sobre os militares são os pontos elencados pelo colega Willber Rodrigues. Também é importante para lembrar que durantes as manifestações que ocorreram no Brasil em janeiro deste ano, os políticos correram atrás dos… Read more »
Há uma enorme diferença de gerenciamento orçamentário entre os EUA e o Brasil. Lá, eles cumprem o orçamento que é aprovado dentro de regras de bom senso, discutindo-se ANTES a despesa que será alocada, autorizando-a e esperando que seja efetivada. Aqui, o orçamento e ficcional, aprova-se um orçamento generoso para todas as áreas, geralmente superestimando as receitas e, quando elas não se concretizam, e geralmente não se concretizam, acontecem os contingenciamentos no inicio do exercicio e os cortes definitivos no fim do exercicio. Basicamente, quando nos EUA o governo pretende emitir títulos de endividamento, se o Congresso não aprovar antes,… Read more »
E o teto do endividamento nos EUA é criticado até hoje em ambos os partidos. É um sistema de controle de gastos totalmente idiota.
Por óbvio que as Forças tem grande responsabilidade no atual estado das coisas, mas independente disso, a Esquadra possuía 1 porta-aviões, 18 escoltas, todos com alguma validade tecnológica e operacional, além de 4 modernos submarinos. Hoje, temos apenas 8 escoltas (uma praticamente desativada, outra no mesmo padrão em que operava quando foi incorporada e outras cinco, mesmo modernizadas posteriormente, já tinham 20 anos em meados dos anos 90, inclusive aparecem nas fotos desta matéria) e 3 submarinos (no final, serão 4 ou 5). Não venha falar em Tamandaré e sua “fantástica” quantia de 4 unidades. Guardando o distanciamento temporal e… Read more »
Boa noite amigo Camargo o orçamento da União de 2024 destina 2.3bi de reais para o programa das Tamandaré?
Olá Souto. Pelo que entendi, os recursos para a construção das FCT continuarão sendo pagos pela capitalização da Emgepron. Há alguns anos, o governo federal colocou cerca de R$ 10 bilhões nesta Emgepron para pagar as FCT e para a construção do navio polar.
O orçamento de 2024 prevẽ recursos para os Scorpenes (ainda é preciso terminar dois deles) e para começar as NaPa500
Camarada
Nesse período, foi o fim da guerra fria.
Foi quando acabaram os meios ainda bons, disponíveis pra venda.
Agora, caças, MBT, navios… tudo é sugado “até o talo”.
Parece que o dinheiro para o navio patrulha napa 500 apareceu no orçamento !!
https://www.defesaaereanaval.com.br/ministerio-da-defesa/relator-da-area-de-defesa-do-orcamento-eleva-recursos-da-pasta-em-r-1-bilhao
Apesar da maior parte desses meios já serem “sobras” da WWII e usados, a MB tinha um núcleo com um bom nível de atualização na época.
Quem diria que o auge da MB foi na década de 90…depois disso, foi só ladeira abaixo.
E o futor promete ser ainda mais negro, pelo andar da carruagem.
Além do Congresso ver sim, o Governo Federal dirige e o TCU fiscaliza….
Achismos e achismos sem fundamento doutrinário, político e estratégico são só esperneio.
Tem coisa pra mudar? Tem.
Quanto custa?
Quanto pesa nas sociedades afetadas?
Feliz em poder ter servido no NAeL Minas Gerais na década de 80, ainda existia esperança que iria melhorar um dia!
Vergonhoso não? Lembro de operações Unitas quando os portos ficavam coalhados de navios não só da MB que ainda podia dizer que patrulhava nossas águas. Que desmonte triste de uma força que nos orgulhava nos dando a sensação de que não seria fácil esculachar o Brasil. Até que ponto chega essa brutal sanha desses políticos que querem absolutamente tudo para eles? Quantos militares dessa força estão no chão? Acabou, nada que esses pulhas façam vai restaurar nosso orgulho, Que pena.
Se a MB avançar os programas em andamento já volta a operação de navios aos montes e melhor ainda de última geração construídas aqui sem serem sobras da segunda guerra mundial usadas de outros países como era nos anos 90.
Ué mas as 6 Niterói , 4 Inhaúma, e 4 Type 22, nada disso é da WWII…
Sim mas boa parte da frota era e se a marinha continuar os programas em andamento já avança bastante.
Não, no período temporal de que trata a matéria, só existia ainda o contratorpedeiro Mariz e Barros, último navio da época da IIGM, mas que já estava em fase de desativação, que ocorreu em 1997.
Santamariense e demais, Só para complementar pois tudo isso é uma questão de classificação de cada marinha e dos equipamentos / idade do navio / grau de modernização. Os quatro navios da classe Garcia / Pará, recebidos a partir de 1989, foram classificados como contratorpedeiros por uma questão de tradição apenas, pois seu emprego e capacidades eram de fragatas. Seu tempo de uso na USN ao final da década de 1980 não era tão diferente também dos CTs classe Gearing recebidos pela MB no início dos anos 70 (ao redor de 25 anos). O mesmo se pode dizer também do… Read more »
Obrigado pela explanação, Nunão. Mas, de minha parte, não quis me prender à classes. Eu respondi ao outro comentarista sobre a MB possuir apenas o Mariz e Barros como um representante de navios da IIGM (mesmo ele tendo sido lançado em 1945, final da guerra) à época em quem se refere o texto.
“… volta a operação de navios aos montes…”
De onde tu tirou isso? Montes de navios? Quais, as 4 Tamandaré?
Mais as duas adicionais do atual contrato e os lotes seguintes.
Se e quando isso vier a ser contratado. Talvez você seja muito otimista ou novo nesse meio. Eu já acompanho assuntos militares, incluindo a MB, há 36 anos e esse tempo todo me ensinou que, em matéria de projetos militares brasileiros, você só pode contar com um meio quando ele estiver entregue aqui no Brasil.
E complementando: esse atual contrato NÃO prevê unidades adicionais e nem a possibilidade disso ocorrer. Para qualquer outra Tamandaré que a MB queira, precisará negociar um novo contrato. O atual não prevê aditivos.
Esse é o problema meu caro. Avanço ZERO. Será mesmo que prazos serão cumpridos nas Tamandarés ou vai ter os vícios dos aditivos eternos em todos os projetos? Até lá continuaremos “banguelos”. Triste sina.
Os militares são culpados também e muito
Com a desativação dos P-16 Tracker pela FAB, a Marinha trabalhou para recuperar o direito de operar aeronaves de asa-fixa
Inacreditável rsrsrs. Uma força impedindo a outra de operar aeronaves de asa-fixa. É por isso que esse país nunca foi ou irá para frente, o corporativismo sempre fala mais alto enquanto os interesses da Nação são esquecidos.
Concordo plenamente! E ainda e uma loucura ver que essa lei ainda existe hoje!
Como assim essa lei existe até hoje? Ela foi revogada no governo FHC e com isso a Marinha comprou os A4. Isso está no texto da matéria.
Quem te disse? Pesquisa antes de postar. Os A-4 são “ilegais”?
Pense positivamente, construir canoas é mais barato e podemos faze-las as centenas.
Hummm
muito depre!
Aproveitando que as novas fragatas da marinha serão derivadas de um modelo alemão(MEKO A-100),seria viável adquirir navios usados deles como tampão,assim como as T-22 do Reino Unido junto a classe Niterói,ambos projetos britânicos até vir mais fragatas Tamandaré e até manter esses navios como completamento?
Ainda bem que pelo mar a Venezuela vai topar com a marinha americana. Já o nosso pobre exército será desmoralizado na fronteira seca. Vejam-se o nosso Alto Comando. Você confia ? Dependemos de Guaranis banguelos comprados às centenas com uma mísera. 50. A FAB deve manter distância segura dos misseis de longo alcance de Maduro, escondendo os Gripens. E nossa Marinha, se perder a guerra temos uma desculpa. O subnuc não ficou pronto, as corvetas idem, e o nosso navio Polar ainda está no papel.
Piada esse seu comentário,Venezuela esbarra em que no Brasil? Somos muito superiores a eles em tudo,principalmente meios navais e blindados,as defesas deles não detectam o gripen e o navi polar já teve batimento de quilha,fora outros programas em andamento.
Desculpe companheiro. Esqueci que o nosso Polar já teve a quilha batida. Dito isso, vamos ganhar a guerra.
Quais blindados?
Centenas de Guarani dispõe de canhão de 30mm … como é fácil criticar no chutometro
Centenas de Guarani com canhão 30 mm??? Meu caro, chutômetro é o seu!! O EB possui 16 (dezesseis) torres UT-30BR instaladas em viaturas Guarani!
Os alemães não tem muita sobra… Os vasos da classe Bremen devem estar roídos até o tutano! São contemporâneos da classe Niterói. E é improvável que se disponham a ceder algum de seus preciosos vasos da classe F-123 ou K-130. Na real, não tem muita coisa no “mercado de usados”… Os britânicos já mandaram pro scrap o que tinham, que eram as type 22 b3, cujos vasos certamente estavam em estado lamentável para decidirem largar dessa forma e ninguém ter se interessado. Os franceses tem umas sobras do tempo da tubaína em garrafa de cerveja, com sua classe George Leygues,… Read more »
Acho que a vale a pena fazer uma consulta e apenas usar como tampão se necessário e vai que eles tenham navios em excelentes condições para serem usados junto as Tamandaré.
Não. As FCT estão em processo de fabricação. A F200 será entregue em 2025, daqui dois anos. Então, as próximas trẽs serão entregues anualmente. Qualquer navio que de segunda mão que seja adquirido no próximo ano só entraá em operação em 2025, praticamente junto com a primeira FCT.
É melhor dar continuidade ao programa FCT, contratando outras duas ou até outras quatro FCT.
Então devem vir pelo menos as duas fragatas adicionais do atual contrato e mais lotes e depois expandir para outros navios MEKO.
Acredito que serão 6 Tamandaré e outras 4 de um porte maior.
MEKO A-200 no mínimo,pelo menos quatro unidades e duas adicionais também.
Vocês tem alguma ideia ou sugestão de onde virá o dinheiro para isso tudo acontecer?
PIB,a marinha está empenhada nisso.
Meu caro, não seja tão crédulo. Pé no chão. Os dois pés.
O atual contrato é para 4 Tamandaré. Segundo o Almirante responsável por esse programa, o contrato em vigor não prevê a possibilidade de navios adicionais. Para mais unidades será necessário negociar um contrato novo.
Gosto de ver o otimismo ufanista de vocês…2 ou 4 outras Tamandaré….hehehe…..não sei em que realidade paralela vivem.
Na verdade acho importante colocar na mesa o modelo de negócio de aquisição e operação (ou seja, a realidade ou realismo) da classe Tamandaré, para a partir daí analisar otimismo ou pessimismo. A princípio seria possível construir mais duas fragatas classe Tamandaré com uma nova capitalização de uns 5 bilhões de reais. Se isso for feito, digamos, ao longo dos próximos cinco anos (tempo mais ou menos necessário para finalizar a construção das quatro encomendadas atualmente), seria um investimento de 1 bilhão de reais por ano e já seria possível iniciar a construção da quinta e sexta unidade antes do… Read more »
Olá Nunão. Considerando que uma FCT leva 3~4 anos para ser construída e que sei valor unitário é da ordem de US$ 500 milhões (ou R$ 2,5 bilhões), isso demandaria um fluxo financeiro da ordem de R$ 600~900 milhões por ano. Arredondando para R$ 1 bilhão por ano. Isso é bem alto, visto que a previsão para 2024 para os gastos com investimento do MinDefesa será da ordem de R$ 8,4 bilhões. Contudo também é verdade que o orçamento da MB em 2024 será cerca de R$ 2,4 bilhões mais alto que 2023, mas estes aumento será todo absorvido com… Read more »
Sim, Camargo. É preciso fazer reestruturações, entre as quais aprofundar o processo de redução da proporção de pessoal de carreira (que impactam fortemente a conta de inativos dentro do orçamento quando vão para a reserva e posteriormente reformados) frente a temporários, entre outras mudanças, algumas iniciadas como essa, mas que precisariam a meu ver ser mais ousadas / rápidas. O custo anual de manter em produção/ renovação (não estou falando de manutenção e operação) uma frota de cerca de 12 navios da classe Tamandaré, supondo uma vida útil perto de 30 anos, é de 1 bilhão de reais por ano.… Read more »
A marinha vai começar a dispensar pessoal e já começou pela tripulação do já descomissinado Matoso Maia e para o comandante estar dialogando com deputados e exigindo recursos e aumento do PIB,ele certamente já tem planejamento para investir na renovação da esquadra começando com esses adicionais das fragatas Tamandaré e submarinos Riachuelo e depois vindo mais lotes e assim vai ampliando os programas.
Augusto,
A desincorporação de um navio não significa que sua tripulação vá para o olho da rua.
Parabéns pela paciência.
Total desconhecimento do caboclo…
Há alguns anos, fiz uma estimativa do efeito mínimo da MB, considerando a tripulação de todos os navios listados na página da MB, de uma divisão de fuzileiros, do pessoal administrativo, manutenção, pesquisa, ensino e saúde. Arredondei tudo para cima
50 mil.
Passou bem longe do correto
Nunão, eu não consigo ser otimista assim. Se chegarmos a alcançar um quantitativo de 6 ou 8 Tamandaré, em um período temporal bem dilatado, já vou ficar surpreso. O próprio comandante da MB afirmou que nos próximos anos ocorrerão as baixas de 43 navios de todos os setores da Marinha. Isso é algo assustador e um problema gigantesco. Os Almirantes vão ter que escolher onde gastar os poucos recursos disponíveis. É como estar em um bote repleto de furos no casco e possuir meia dúzia de remendos para estancar o embarque de água. O percentual de aumento no orçamento, até… Read more »
Não fiz uma análise otimista, na minha visão. Otimismo (fora da realidade) seria achar que dá pra voltar ao patamar de quase 20 navios escolta, incluindo navios ainda maiores que a Tamandaré. Apenas fiz uma análise de que, especificamente no caso de escoltas, é possível bancar a cadência de construção que permita uma frota de 12 navios, e sua renovação contínua levando em conta uma vida útil de 30 anos para cada navio, com 1 bilhão de reais por ano, o que permite incorporar um novo navio a cada 2,5 anos. Não acho que isso seja irrealizável (e o modelo… Read more »
Sim, sim. Uma grande parte é de navios pequenos e/ou baratos. Mas, mesmo assim são muitos. E demandarão muito dinheiro para serem substituídos, justamente pelo grande número. Olha a novela que foram os classe Macaé. Torço para que não tenhamos uma repetição com a nova classe de 500 ton. Enfim, espero muito estar enganado. Espero também que meu realismo não esteja virando pessimismo. Veremos o que irá acontecer.
Boa noite amigo Nunao o orçamento da União para 2024 destina 2.3 bi de reais para o programa das Tamandaré?
Boa noite, Souto. O orçamento 2024 ainda não foi votado. Só quando todo o processo terminar saberemos. O que aprovaram ontem, no Senado, foi o relatório final do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias. O Orçamento em si, até onde sei, tem previsão de ser votado no dia 21. Porém, pelo que vi do relatório específico de Defesa, a rubrica de 2,3 bilhões (ou algo do gênero, não lembro o valor exato) está na categoria de investimentos de estatais. Ou seja, minha interpretação é que apenas significa o quanto a Emgepron vai gastar / investir no programa da classe Tamandaré… Read more »
Obrigado Ninao
Quase que a estatal independente da MB perde esse ‘investimento’ se não tivesse, ela ou a MB, feito gestões pra manter a EmGeProN capitalizavel sem precisar privatizar. Cinismo absoluto tanta reclamação sobre pires vazio: os militares foram muito bem aquinhoados, em especial os de alta patente, em 2019, como planejado bem antes, desconfio. Pra colmo, querem criar militar de segunda categoria de rendimento e direito, os temporários, enquanto os outros vão se aninhando num sistema de seguridade saturado e irreformavel. Uma força que gasta o que gasta com pessoal, sem virtude de reconhecer seus erros, deveria ir na frente no… Read more »
“Pra colmo, querem criar militar de segunda categoria de rendimento e direito, os temporários” Alex, só um adendo sem prejuízo do seu ponto de vista (e independentemente de eu concordar ou não com ele): militares para serviço temporário existem há muito tempo, não são invenções recentes. Podem servir por até 9 anos, que é o limite para não entrar no regime de previdência dos militares, e depois continuam suas vidas profissionais acumulando tempo e contribuições para suas aposentadorias pelo INSS. Isso existe também (obviamente com diferenças entre cada país) em diversas forças armadas pelo mundo. Algumas, além de terem temporários,… Read more »
O GT grupo de trabalho da trilogia continua avaliando os melhores comentários. Hoje temos como mestres o Bosco Dalton Bardini Esteves camargoer Santamariense carvalho. E doutor Nunao que tem poder de veto no conselho de segurança da trilogia. Mas as avaliações continuam. Tem alguns nomes na lista para virar mestre.
Tá na hora desse tal de GT entrar em férias coletivas, tipo até o Carnaval, que acha?
Outro que postou sem conhecer o tema…
Olá Nunão. Eu tenho o mesmo entendimento. Dinheiro do orçamento será para o Scorpene e paras as NaPa500 (no caso da MB).
Eu queria ter nascido um pouco antes pra eu ter um pouco de orgulho de uma Marinha numerosa. A marinha havia crescido muito nos anos 90′ devido a Guerra Fria, com o temor de uma guerra de grande escala no oceano atlântico sul. Comparando a Marinha dos anos 90′ com a Marinha do ano 2023/2024 vemos como a corrupção de diversos governos podem atrasar um país em diversas áreas.
Muito bem elaborado o quadro com as silhuetas das unidades da marinha em 1997 pois há outros onde os 4 “Parás” são mostrados como idênticos quando na verdade o “Pará” e o “Paraná” não receberam o hangar aumentado fruto de modificações feitas nos EUA quando ainda a serviço da US Navy sendo os únicos dos 10 pertencentes a classe que não passaram por tal modificação. . O submarino Riachuelo corretamente ainda aparece no inventário já que foi retirado de serviço apenas em novembro de 1997, mas, estranha-se a presença do “Tapajó” que foi apenas incorporado em dezembro de 1999. Nada… Read more »
Alguém pode me confirmar se é verdade que a Marinha está contratando pessoal emergencialmente no Norte do País? Não tem como remanejar ?
Deve ser pessoal temporário (oficias e praças). Os editais de contratação são locais. Evita movimentação, que gasta dinheiro também.
Isso só mostra que MB já vem capengando a muito tempo.
Sem querer colocar lenha na fogueira, mas, olhando para o contexto de cada época e contrapondo, por incrível que pareça, estávamos melhor que hoje, e olha que à época reclamava-se muito, provando que tudo que está ruim pode melhorar.
Estávamos bem melhores que hoje.
Se a MB quer um porta-aviões deveria pensar em algo do porte do antigo Minas Gerais.
Mas, provavelmente, ela quer um aeródromo de 80 mil toneladas, escoltado por submarino nuclear e algumas escoltas de 6 mil toneladas. Aí, acordou do pesadelo;
A marinha quer renovar sua frota de escoltas,ela não pretende voltar a operar porta aviões tão cedo ou até nunca e usar o dinheiro para mais navios.
A MB apresentou em seus documentos como o PAEMB navios aeródromos de 50 a 60 mil toneladas, ficando na mesma categoria dos atuais NAEs da RN, desconheço qualquer menção da MB para NAEs maiores que isso.
E sobre um NAE do porte do Minas hoje, a MB já tem, o NAM Atlântico fica na mesma faixa de deslocamento do antigo Minas Gerais.
Eu era do Navio Hospital Carlos Chagas, nessa época, viajava tanto que deixei até de viver.
Parabéns, servir na Amazônia é uma experiência singular… ainda mais nos “navios da esperança”… “saúde onde houver vida”… abraço !
Boa noite amigo Fernando xo o senhor sabe se a MB vai comprar algum navio por oportunidade ?
Prezado Souto, essa é uma informação que está além do meu pay grade… cordial abraço…
O comando da Marinha desde então tem sido quase que criminoso.
Não há dúvida, a história irá julgar como loucos e incompetentes os Almirantes que sucatearam a força em prol de benesses insustentáveis, um contingente incompatível e um projeto megalomaníaco de SSN.
Não existe megalomania no projeto do SSN, existe um PIB que caiu de sexto para decimo lugar, existe uma má alocação de recurso.
Vergonha! Se a nossa Gloriosa Marinha de Guerra do Brasil quiser ter um papel minimamente relevante, vai precisar engolir o orgulho e bater na porta da China. Lá tua assina o contrato hoje e recebe o vaso em dois anos!
Chega dessa ladainha de pecinha que queblo, os caras estão lançando mais que Japa, Índia e EUA. Nosso oficialato deveria ir para a chibata e exonerado sem soldo. É pensar que já fomos quase do tamanho da RN na época do império.
Sgt Moreno
6 Niterói modernizadas, 4 Type 22, e 4 Inhaúma, 14 escoltas no serviço ativo. Hoje temos apenas 8!
Se a MB ampliar as MEKO A-100 e adquirir outros meios como A-200 pulou A-300 e também scorpene e outros meios como corvetas Gowind já oferecidos pela França para serem construídas em Itaguaí,ela fica bem melhor do que nos anos 90 principalmente por ser composta de navios modernos construídos aqui ao invés de boa parte ser usada de outros países.
Você não incluiu os 4 “Parás” e havia ainda o “Mariz e Barros” mas este seria retirado de serviço em setembro, então, 18 “escoltas”, só que a modernização das “Niterois” ainda não havia iniciado em 1997 e como logo se viu essa quantidade era insustentável caindo para 16 em 2002 e 14 em 2004.
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Quanto aos 8 atuais, não se sabe a condição da “Rademaker” após o incêndio sofrido e talvez não valha a pena reparar e a “Constituição” ganhou uma sobrevida e será interessante ver se ela tem condições para comissões longas.
Esqueceu de 4 contratorpedeiros classe Pará. Eram 18 escoltas.
Sempre foi insuficiente e obsoleta. Lembro do Galante falando sobre interferência eletrônica que cegou uma Niterói vinda de um vaso da USN próximo. Hoje, a Lockheed colocou jammer nos Seahawk Romeo e Sierra – o que não é lá bom sinal (um Seahawk não é um Growler ou JSF…) mas amplia o horizonte de guerra eletrônica de uma Constellation passando pelo Burke e Ticonderoga até LSD/LPD e LHD/LHA. Não basta ter canhãozinho, torpedinho, missilzinho; tem que poder visar o alvo – cego não faz guerra. As FAs tupiniquins sempre foram míopes…
Então já uma força inútil. Que falar de hoje? Meu Deus! Lembra aquele sujeito gente boa. Que vive pelos bares e na vida curtindo, tomando todas, “alegrando” a seu redor. Mas na realidade está desempregado, sem rumo, sem qualificações, dependendo dos outros. Em estado de auto enganação. Fuga. Até que uma hora acorda, a necessidade clama e vem o desespero. É a trágica história de muitos bons homens que acabam nas calçadas e baixos dos viadutos. Eis nossas forças armadas.
Como diz o lema da Marinha ” Nunca está tão ruim que não se possa piorar”
Pensamento positivo gente.
É NATAL!!
Um novo ano se aproxima.
Viva 2024.
Lembrem, estamos em Braoz, a terra da fadas, de inúmeras aventuras, do maravilhoso e mágico.
Onde tudo gira num diapasão mais lento.
É uma terra encantada, onde não existe momentos bons ou ruins.
Existe apenas o momento.
O problema é muita gente ganhando e pouca gente fazendo. A MB caiu drasticamente em 15 anos….
A título de curiosidade. Quando o porta aviões chegou foi jocosamente apelidado de ” belo Antonio”. A personagem de Marcello Mastrioani num daqueles filmetes que a intelectualidade adorava. O rapaz era bonito e inútil. Quer dizer, já foi incorporado à esquadra amaldiçoado.
1 Navio Aeródromo
4 Destroyers
10 Fragatas
4 Corvetas
6 Submarinos
Era uma porcaria, mas hoje está muito pior. rsrs
“ 4 Destroyers”
Na US Navy eram destroyers. Na MB, eram contratorpedeiros.
Destroyer e contratorpedeiro significam a mesma coisa em sua origem. A origem do termo destroyer é “torpedo boat destroyer” que literalmente significa destruidor de torpedeiros. Ou seja, contratorpedeiro. Era um navio projetado na virada dos séculos XIX-XX para ser maior que os pequenos torpedeiros, podendo assim acompanhar a esquadra (ao menos em teoria) e protegê-la dos ataques dos torpedeiros com canhões de (à época) tiro rápido. Com o tempo ganharam mais porte, velocidade e seus próprios lançadores de torpedos. E o nome foi reduzido para apenas “destroyer”, o que de qualquer forma já não tinha mais nada a ver com… Read more »
“ Destroyer e contratorpedeiro significam a mesma coisa em sua origem.”
Sim, sim, eu sei. São nomenclaturas diferentes para a mesma coisa. E foi o que eu quis dizer, mostrando os nomes diferentes, lá e aqui, para o mesmo tipo de embarcação.
Aprecio o termo italiano: Cacciatorpediniere
É a mesma coisa….
Aqui na trilogia eu já percebi. A maioria é aposentados que não tem o que fazer. E ficam enchendo o saco em casa e vão para a trilogia caçar o que fazer distrair. Igual eu faço.
Eu sei. Por isso escrevi isso mais acima: “ Sim, sim, eu sei. São nomenclaturas diferentes para a mesma coisa. E foi o que eu quis dizer, mostrando os nomes diferentes, lá e aqui, para o mesmo tipo de embarcação.”
Dá para piorar a “porcaria” quando se sabe que o vetusto e caro de manter NAe Leve estava operando apenas com helicópteros e não era considerado “grande” o bastante para operar de forma sustentável a versão do A-4 então recém adquirido. . Os 4 “Destroyers” estavam mais para fragatas e usaram no indicativo a letra “F” quando a serviço da US Navy, eram, até um pouco menores que as fragatas brasileiras, mas pesou a tradição e foram classificados como “contra torpedeiros” sendo que as 6 fragatas classe Niteroi estavam já atrasadas quanto a modernização que começou de fato em 1998.… Read more »
E todos os navios modernos. Submarinos convencionais novos…
Tenho o orgulho de falar que meu pai, Sargento Gayoso serviu nesse Navio. A11 minas gerais.
Logo em seguida ele foi para o Barão de Teffe,rumo a Antártida.
Plágio! Plágio! Plágio! Tive de ter grandes esperanças para viver Tentando alcançar os mares quando não tinha como Sem um centavo, mas Tive uma visão Sempre esperança Tive de ter Não sabia como, mas sempre um pressentimento vinha Que eu seria um maldito Plágio, único em um milhão Cumpra uma profecia Seja algo importante Deixe um legado Destino manifesto Naquele tempo, naqueles anos Nós queríamos tudo Tenha desejos. Mate as vontades. Queime suas biografias, de Almirantes Reescreva sua história Ilumine seus sonhos OUSADOS Museu de vitórias Nós queríamos tudo Tive de ter esperanças para viver Tentando alcançar estrelas nas espumas… Read more »
O que faltava e faltou nesses navios?
Canhão Pom Pom.
Se esses navios Tivessem tido canhões Pom Pom…aqueles instalados nos navios aeródromos britânicos para defesas contra aviões japoneses kamikazes…sim, nossa Marinha teria sido muito mais falante.
– Comandante. Comandannnnnnnnnnnnte. Os 3 Sobrinhos chegaram. Trouxeram doces ou travessuras.
Coincidentemente o “Vengeance” que eventualmente seria adquirido pelo Brasil como “Minas Gerais” foi armado inicialmente com esse “pom-pom” naval que foi introduzido anos antes dos britânicos enviarem navios para o Pacífico.
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Os EUA optaram pelo “Bofors”, mas, considerados inúteis contra os jatos foram retirados
eventualmente mas a marinha brasileira recebeu uns poucos ainda armados com eles
e o próprio “Minas Gerais” foi rearmado quando de sua modernização ao ser adquirido pelo Brasil com “Bofors” sendo 2 quádruplos e um duplo.
Dalton, só um adendo pra esclarecer: nesse caso estamos falando dos Bofors 40mmL/60 (só pra não misturarem com o 40mmL70 posterior à IIGM, com maior cadência de tiro, alcance, precisão etc).
Sim Nunão o “L70” eventualmente armou as fragatas classe Niterói.
Basta transformar todas as embarcações em lançadoras de mísseis, as famosas missileiras; pequeno tamanho, mas com gigantesco poder de fogo.
O efetivo da Marinha era de apenas 50.000 homens na década de 90.
E tinha 1 porta aviões, 18 escoltas, submarinos, etc.
A Marinha era a melhor força, entre as forças Armadas, na década de 90.
Hoje a Marinha acabou.
O que péssimos almirantes de 90 para hoje conseguiram fazer com a Marinha. Os nomes dos comandantes desse período trágico é fácil de pesquisar.
É mais fácil nomear quem foi o Predidente que Ordenou ao seu comandado, aumentar o efetivo da MB porque o Brasil se tornaria uma potência militar.
Vou dar uma dica. Ele só tem 9 dedos e seu filho trabalhava em um zoológico, depois virou magnata multi milionário.
As coisas são realmente dificeis, mas só tenho uma certeza, reclamar não adianta de nada, reclamar é para os comuns…..a baixa mediana….
Quero ver é analise de caminhos alternativos…..
Quem sabe, propõe….se exclusivamente dinheiro resolvesse, bastaria US$ 50 Bi para os adolescentes irem ao supermercado….
Mas a vida não é assim…
O que a china Fez? O que a Coreia fêz….?
Concordo Mestre, reclamar não adianta, mas, há muito caminho alternativo fantasioso e irrealizável também, contenta uns, descontenta outros e se fica sempre a mercê de um futuro econômico robusto e sustentável. . Quero acreditar que a marinha está no caminho menos pior, dando baixa em unidades que não valia a pena reparar e/ou não havia verbas para manutenção, substituir unidades mesmo que não na base do 1 para 1 para se ter uma Esquadra mínima, adquirir novos meios distritais e não é porque se falou que “40 meios” serão retirados de serviço nos próximos poucos anos que de fato irá… Read more »
Bom dia
Saberiam me dizer se o custo de operação de uma fragata é muito diferente do custo de um submarino convencional?
Sei da importância de termos ambos, desde o poder de dissuasão dos submarinos até a questão da “presença” que um navio de superfície faz, mas não estaria na hora de mudarmos para uma marinha mais focada em submarinos?
A MB já é “mais focada em submarinos”…
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Ao longo dos últimos quinze anos, essa foi prioridade de investimentos da força. Não foi por mero acaso que chegamos na atual situação de sucateamento dos meios de superfície.
Olá Rafael. A tripulação de uma fragata é o dobro da tripulação de um submarino. Como são maiores, a potência dos motores de uma fragata são maiores, o que demanda mais combustível. Além disso, uma fragata geralmente opera um helicóptero, o que aumenta o seu custo. Por outro lado, a tripulação do submarino demanda mais treinamento e os procedimentos de manutenção são mais trabalhosos e caros. Por exemplo, submarinos operam baterias, coisa que não tem nas fragatas Outro ponto importante é o preço de aquisição. Um Scorpenes deve custar algo entre US$ 600~700 milhões. Um FCT custa entre US$ 450~500… Read more »
Obrigado pela resposta, como citei, as particularidade de cada embarcação estou ciente, mas não questiono o preço de custo de aquisição e sim ao custo de operação durante o ciclo de vida do material mesmo…seria um comparativo de custo de milha navegada.
Você comentou algo importante sobre a quantidade de combustível…isso sim é importante, as manutenções de meia vida, etc….
Estamos sem dinheiro, acredito que mostrar a força com submarinos seja muito mais barato de se fazer, a curto prazo se mostra bandeira com navios patrulha oceânico e se faz combate com submarinos, é o que dá para pagar.
Meu caro, já dito em diversos comentários, o problema não é falta de dinheiro para as forças, mas o que para onde está sendo destinado os recursos, que é decisão das delas. Eu vendo comentários cita o projeto de submarinos com os franceses como a fonte do problema, isso é um equívoco.
Mas esse já seria um outro assunto caro Nilo
Olá Nilo. Concordo com vocẽ. Poderiam ser submarinos alemães, poderiam ser fragatas chinesas, poderiam ser navios de patrulha ingleses… as forças armadas brasileiras são mal preparadas e mal equipadas, ainda que tenha um enorme orçamento. A maior despesa do MinDef é com o pessoal inativo.
Achar que se a MB tivesse escolhido submarinos alemães ou coreanos teria mudado a situação orçamentária da MB, ou achar que a FAB poderia ter comprado F35 de prateleira ou que o EB poderia ter comprado tanques dos excedentes do exército dos EUA teria mudado a situação orçamentária das forças armadas é um grande equívoco.
Olá Rafa. Eu tenho a impressão que submarinos são mais caros de operar, ou possuem uma limitação operacional em relação ao uso de fragatas porque todas as marinhas do mundo possuem mais navios de combate de superfície que submarinos. A marinha japonesa é um excelente exemplo. Eles possuem 23 submarinos (convencionais), enquanto que possuem 4 porta-helicópteros (que poderão operar o F35), 35 navios de combate, 4 fragatas multipropósito e outros 6 navios de escolta. Praticamente 2 navios de combate para cada submarino, além de outros navios para transporte, patrulha, caça-minas, etc.
A manutenção de submarinos é mais intensiva, complexa e cara que a de navios de superfície de porte semelhante, por isso (além de outros motivos relacionados) são mais caros de operar.
Verdade. Acho que comparando um submarino de 1,2~1,5 mil ton com uma fragata de 3,0~4,0 mil ton, o submarino deve ser mais caro. O problema é comparar com uma fraga de 6,5~9,0 ton, equipada com dezenas ou até uma centena de mísseis, um ou dois helicópteros orgânicos. Acho que nestes casos, a operação de uma fragata pesada ou um detroyer de 10~12 mil ton, um submarino convencional seria mais barato
Talvez, como regra, é possível assumir que o custo de operação é proporcional ao valor de aquisição. Ainda que seja uma estimativa bem grosseira, pode servir de referência.
Já disse aqui.. nós vamos de Murasame japonês..rsrs
Olá. Ontem, o Congresso aprovou o Plano Plurianual (PPA). Lá está descrito que a Emgepron irá desembolsar R$ 7,50 bilhões entre 2024~2027 com as FCT, sendo R$ 2,3 bilhões em 2023. Também menciona que a Emgrepron irá pagar R$ 625 milhões entre 2024 e 2025 com o navio polar. Estão reservados R$ 740 milhões até 2027 para o SBN e mais R$ 3,5 bilhões para concluir os Scorpenes, anlém de R$ 96 mihões para o ManSup Estão reservados R$ 5,7 bilhões para as parcelas do Fx2, sendo cerca de R$ 1,5 bilhão por ano. O Kc390 terá R$ 3,1 bilhões… Read more »
São números muito importantes.
Para se pensar nos custos:
Militar no teto previdenciário:
– Economia de até 5 bilhões ao ano, em até 30 anos.
– Custo: mais 60 bilhões ao ano.
Bom dia amigo Camargo voce sabe se a MB vai devolver verba vinda da emgepron depois que receber as Tamandaré?haverá recurso pra mais duas fragatas Tamandaré?
O que mais me irrita é que, na década de 90, ainda não existiam os discursos da “Amazônia azul” e “das riquezas do pré-sal”, que são utilizados sempre que se contrata ou projeta algum novo navio para a MB, mesmo constando que ela perde efetividade e tamanho desde então.
Fala-se muito e se fazem belos discursos prometendo proteger a pátria… mas na prática, agem em contrário!
Esses discursos, tem a importância de se tentar mostrar para a população civil a importância da MB para o País. Quando eu estudo a história naval basileira, tenho a impressão de que a MB foi perdendo prestígio ao longo do tempo, a aquisição dos encouraçados Minas Geraes(grafia original), levou a criação de uma música que depois foi adaptada para ser o hino do estado de Minas Gerais, já a aquisição do porta aviões Minas Gerais foi motivo de muita crítica, havendo até pessoas que diziam que o valor da compra e modernização daria para fazer outra Brasília(fake news da época).… Read more »
Esses discursos são mentirosos e a população não os assimila justamente por isso. O brasileiro pode ser alienado, mas a maioria de nós entende matemática básica: se temos uma Amazonia Azul, e um pré-sal para proteger, isso significa uns 4 ou 4,5 milhões de km2… qualquer pessoa com minimo de bom senso sabe que 4 fragatas e 5 submarinos, um deles com projeto em endamento há 40 anos, não são suficientes para proteger nada! Daí se conclui que a marinha e as FFAA para pouco servem, o que eu sei que é errado. Mas a grande verdade é que as… Read more »
E cade as pessoas fazendo o discursso sensacionalista de que os atuais meios da MB são tão velhos que a Armada do Chile poderia destruir todos eles sem esforço, ou que os meios em construção para a frota de superfície são insignificantes frente aos que os peruanos estão construindo, mesmo sendo de funções diferentes. Foi discurssos assim que ajudaram a tirar a USNAVY de uns quase 20 anos de letargia no século 19 o que permitiu que eles tivessem meios de enfrentar a Armada Espanhola em 1898 Em vez disso o que vemos é discurssos como, pra que navios se… Read more »
Eu realmente fico muito feliz quando esses projetos de novos meios avançam. Mas sejamos francos: não faz muito tempo divulgaram um livro branco da defesa com a promessa de fragatas, 15 navios patrulha oceânicos e uns 25,30 navios de 500toneladas de patrulha costeira…. e quase nada saiu do papel, isso sem contar os escândalos de licitações frustradas e navios parados numa massa falida. Daí as pessoas vêem os esforços de modernização como insuficientes, afinal, o país é gogantesco, nossos mares também. O povo se revolta. Quem entende um pouco do assunto militar ou os meros entusiastas como eu, ficam revoltados,… Read more »
Só que tem uma coisa que não foi falada em seu comentário, para que esses numeros de navios saiam do papel, todos tem que fazer a sua parte e eu particularmente não vi a classe política fazer a parte dela, o orçamento atual da MB nunca seria capaz de permitir a operação de 30 escoltas e 2 NAEs de 50 mil toneladas além dos meios distritais e de pesquisa. A falência do EISA não é culpa da MB, e até onde sei o PROSUB é um programa governo-governo. A excelência apenas é alcançada se todos fizerem a sua parte, caso… Read more »
Foi referindo-se à elesm os políicos que eu escrevi: “Fala-se muito e se fazem belos discursos prometendo proteger a pátria… mas na prática, agem em contrário!”
Na foto, escoltando o A11, o inesquecível D26, Mariz e Barros, “O Bruxo”, onde tive o prazer de servir por 5 anos de 2oT a CT, com uma breve interrupção para cursar o Ap Armamento… bons tempos mesmo!
Enquanto isso, na Alemanha
https://www.blick.ch/ausland/milliardenkosten-und-166-meter-lang-deutsche-bauen-groesstes-kriegsschiff-seit-2-weltkrieg-id19253768.html