IMAGENS: China lança o quarto porta-helicópteros Type 075
O quarto porta-helicópteros de assalto anfíbio Type 075 da China foi lançado ontem no estaleiro Hudong Zhonghua (Xangai). O navio é destinado à Marinha do Exército de Libertação Popular (PLA Navy).
O porta-helicópteros Type 075 da China representa um avanço significativo na capacidade naval do país, marcando um novo capítulo na expansão e modernização de sua marinha. Lançado pela primeira vez em 2019, este navio de assalto anfíbio é uma demonstração da crescente competência da China em projetar e construir grandes navios de guerra, uma área em que tradicionalmente ficava atrás de potências navais como os Estados Unidos. O Type 075 é projetado para realizar uma variedade de operações, incluindo desembarque de tropas, operações de helicóptero e missões humanitárias, refletindo a natureza cada vez mais versátil da estratégia naval chinesa.
Com um deslocamento de cerca de 40.000 toneladas, o Type 075 é um dos maiores navios de assalto anfíbio do mundo, superado apenas pelas classes Wasp e America da Marinha dos EUA. Sua presença adiciona uma capacidade substancial de projeção de força à PLA Navy, permitindo operações anfíbias extensas e a rápida mobilização de tropas e equipamentos. O navio pode transportar um número significativo de helicópteros, veículos de assalto anfíbio, e tem a capacidade de acomodar centenas de fuzileiros navais. Este recurso torna o Type 075 uma plataforma crucial para operações ofensivas e defensivas, estendendo o alcance operacional da China além de suas fronteiras marítimas.
O design do Type 075 inclui um convés de voo contínuo, com capacidade para lançar e recuperar vários helicópteros simultaneamente. Esta característica é fundamental para operações anfíbias, onde a velocidade e a eficiência do movimento aéreo são vitais. Os helicópteros baseados no Type 075 podem ser utilizados para uma variedade de propósitos, incluindo ataque, transporte de tropas, evacuação médica e reconhecimento. A capacidade aérea do navio amplia significativamente sua esfera de influência em operações marítimas.
Além do seu papel primário em operações anfíbias, o Type 075 é também uma plataforma valiosa para missões humanitárias e de socorro em desastres. Sua capacidade de transportar grande número de tropas e equipamentos, juntamente com a habilidade de operar helicópteros, torna-o ideal para responder rapidamente a emergências naturais ou crises humanitárias. Este aspecto do Type 075 ressalta o interesse da China em não apenas fortalecer suas capacidades militares, mas também em demonstrar sua capacidade de contribuir para operações de ajuda internacional.
Papai do Céu tá vendo os editores colocando matérias sobre baixas na MB, e logo em seguida, colocar novas aquisicões da PLA…
É pra matar a gente de inveja?
Essa classe chinesa, e outras, seria excelente para a Marinha do Brasil.
Mas por aqui tem muita, muita gente, que prefere algum navio usado, obsoleto, com cláusulas de limitações geopolíticas até o talo, dos EUA/OTAN…
O “Atlântico” custou a “bagatela” de cerca de 350 milhões de reais (R$) era o que a marinha podia pagar. Um Type 075 custaria perto de um bilhão de dólares (US$) mais barato que um equivalente novo americano, mas, ainda bem “salgado”.
detalhe especial que o Ocean é um mercantão com design militar….se ele tivesse turbinas a gas por exemplo, aposto que não teria realizado a metade das missões da MB, o que não é pouco, face o custo operacional dele que é muito baixo…
Bem lembrado Carvalho é um navio (Ocean) para não ser caro para adquirir e manter e quanto a turbinas a gás não é essencial para um navio desse tipo tanto que o “075” não as tem mas a partir do USS Makin Island (LHD 8) se passou a usar um sistema hibrido com turbinas a gás e motores diesel para poupar combustível e reduzir custos operacionais, mas, acho que isso também é mais adequado para a US Navy.
Acho que a questão não é a embarcação em si mas os equipamentos. A Marinha Brasileira usa sensores, radares, sonares, torpedos e mísseis europeus-americanos em sua outras embarcações e provavelmente iria preferir continuar com esses. Se fosse para adquirir embarcações de defesa produzidas por um estaleiro asiático, seria melhor comprar dos sul coreanos ou japoneses.
Seria possível também que se comprássemos navios com radares chineses, EUA e Europa não aceitariam depois vender certos tipos de equipamentos ao Brasil. Não se esqueça das consequências da aquisição do S300 pelos Turcos.
Tratou-se do S-400 não do S-300, este não teria sofrido objeções. A Turquia não apenas é membro da OTAN como era parceira do programa F-35 então é uma situação completamente diferente da eventual compra de material bélico chinês
pelo Brasil.
Sim, o Brasil nao faz parte do F35, mas meu ponto e que outros equipamentos ocidentais navais poderiam ter a sua venda vetada principalmente se fosse para ser instalado em uma embarcação feita na China. A Marinha teria que aceitar operar com sensores e armamentos chineses ou discutir com os Israelenses de antemão. Ate onde eu li a Type 54 paquistanesa opera sensores chineses e muito provavelmente qualquer tentativa de compra ocidental seria vetada pelos EUA.
Excelente oportunidade para os russos adquirir 2 unidades desse porta helicóptero para o lugar dos 2 mistral francês que foi cancelada a entrega por pressão americana.
Pressão Norte-Americana??
Os EUA pediram logo no início, para a França não vender, esse tipo de equipamento militar aos Russos, e a França não quis nem saber, só desistiu da venda em 2014, com a invasão da Crimeia.
Os Franceses alguma vez cedem a pressões dos EUA???
Eles dizem alto e bom som, para os outros países Europeus, preveligiarem equipamentos da Europa e não dos EUA e iam ceder a essas pressões,??
As únicas pressões de quem poderiam ceder, seria ás da UE.
Nenhuma necessidade, os russos já estão construindo 2 até maiores que um classe Mistral, projeto “23900”. Levou-se algum tempo para levar o projeto adiante após o cancelamento do acordo com os franceses mas as obras finalmente iniciaram-se em
2020 para entrega em 2028/2029 ou mais tarde dada a possibilidade de atrasos no cumprimento dos cronogramas.
Logo a gente tá lançando nossas corvetas com preço de fragata.
Para comprar com transferência de tecnologia, se paga mais.
Ninguém dá de graça, o que lhes custou biliões a adquirir.
Fantástico! A doca alagável trás outra dimensão às operações anfíbias e logísticas! Este tipo de embarcação deveria ser o substituto do Atlântico, lá para 2057!
Me impressiona a quantidade de armamento de defesa e ataque neste navio porta helicóptero – desembarque ….
Parabéns China 🇨🇳 Brasil deveria olhar para a Ásia , China e Coreia do Sul podem ser boas opções tecnológicas e financeiras com a vantagem de entregarem rápido a encomenda .
Kkkk isso nunca vai acontecer,o Governo (políticos) e as forças armadas estão aqui para proteger os interesses americanos.
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PRIMEIRO AVISO.
Interesses próprios você quer dizer
Helicopteros no conves não oassam de copias dos Pumas e CH53.
Podem ser o que for, pelo menos eles fabricaram com tecnologia, mão-de-obra e recursos 100% nacionais. Já nós aqui… Bem, melhor nem comentar.
Z-8 e Z-18. Cópias aprimoradas do Super Frelon frances. Inicialmente construídos sob licença e depois “aprimorado” pelos Chinas. Robusto e flexível. Maior e mais capazes que os Super Pumas, menores que o CH53.
Sim… a China não cria quase nada. Copia quase tudo…
Qual o problema em copiar se for pelo interesse da tua nação?
E quer saber a lista das invenções orientais copiadas pelos ocidentais? A lista é bem grandinha. Patentes roubadas, inclusive.
Copiar na cara dura, sem nenhum diferencial, sem nenhuma inovação( que é o que o governo ilegitmo do pcch faz ) tem problema sim.
Mas tem e fazem….não usam os tais TOT’s, para meia dúzia.
Aida bem copia e faz e aprimora.
São Super Frelon, franceses, fabricados sob licença já há décadas e já existe um projeto em andamento para substituí-lo. Vale lembrar que o BlackHawk, e portanto o Seahawk, é um projeto dos anos 70 e continua aí muito bem obrigado.
Mas a pergunta deveria ser: eles cumprem a função a que se destinam? E a resposta é sim.
e qual o problema de serem cópias, pelo menos fazem e tem, não babam com nós aqui.
O Brasill pagou Zilhões para copiar os Scorpenes e Gripens.
Não pagou nada comparado, ao que custou aos Franceses, para ter essa tecnologia.
Faz o seguinte, vai na Avibras, pede umas 3 dezenas de lançadores de Astros, diz que também queres total transferência de tecnologia e construção na tua terra, mas que só queres pagar o custo dos lançadores, verás o que te respondem.
Essa foto a noite com o convés iluminado ficou muito boa.
Agora, uma dúvida: qual a função desses objetos no boreste do navio?
Serve para lazer da tripulação, ficam pulando no mar!
O engraçado é que imaginei que seria para algo parecido. Uma espécie de tobogã para ser usado caso o convés pegasse fogo naquela área da proa e não desse para os tripulantes voltarem a superestrutura.
Olhando de cima e comparando as marcações do deque dá pra ver que existem estruturas semelhantes mais à popa. Meu palpite: algum tipo de rampa pra descarte de peças ou objetos pelo bordo.
E pode ser também para despejar resíduos líquidos quando se lava o convés para longe do casco.
Bem lembrado, mestre Dalton. Essas ‘gárgulas’ estão próximas a áreas de parking…
Será que em algum momento a China irá lançar um caça Vtol?
Vai… assim que conseguir copiar um…
Só pra lembrar que as asas do F86 Sabre eram praticamente as mesmas do Me-262. Com o Mig25 surgiu a ideia de fazer um caça com duplo tail e aí veio o F15….
….sim vai copiar “um”, construir vários, dar dor de cabeça para muitos, mas fará e terá com toda certeza,……..o restante baba.
A indústria aeroespacial iniciou pesquisas em um jato naval
STOVL
De acordo com ao China Daily, a indústria de aviação da China está
trabalhando no desenvolvimento de aeronaves com capacidades de
decolagem curta e pouso vertical necessárias para um papel importante nas
futuras operações da marinha chinesa, militares disseram especialistas.
“Pesquisa e desenvolvimento em componentes do STOVL aeronaves, como o
motor, deram partida”, disse ele. Wang Ya’nan, deputado editor-chefe da
revista Aerospace Knowledge, disse ao China Daily.
Vai comprar o projeto russo da yak-141 igual os americanos fizeram para usar no F-35.
Mentira. Os americanos n usaram o projeto do YAK 141. Acho que vc esqueceu do Harrier, né?
Que piada, bem que o F-35B ainda estava no chão, com a tecnologia Russa do yak-141.
No caso do F-35B, foi noticiado que foi desenvolvida a tecnologia do Harrier, com a Bae Systems (que também está no projecto) a ajudar mas agora tem uma capacidade muito superior, houve um ponto de partida, mas no final é praticamente outra tecnologia.
Os Drones estão a tornar obsoletos os caças stealth Vtol F-35B ou qualquer coisa parecida… Agora o ideal é ter navios a lançarem enxames de drones… São bem mais eficientes no campo de batalha.
Não são só os caças do tipo F-35B, mas todos os tipos de caças.
Os Drones com IA revolucionaram a Guerra…
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PRIMEIRO AVISO.
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PRIMEIRO AVISO.
Quantos Type 075 são necessários pra tomar Taiwan?
Seria alvos prioritários, creio que ficariam bem longe da costa Taiwanesa.
54 no minimo
NENHUM….fica a apenas 180 km…..
Todos os 8 que a China pretende possuir até 2027, descontando-se obviamente os que poderão estar em manutenção, associados aos menores “071” e outros anfíbios mais antigos e já se fala em um “Type 076” que será ligeiramente maior e com melhores capacidades aéreas como aeronaves não tripuladas.
O Brasil precisa urgentmente de 2 Navios da Classe das Type 75, com urgência, vai servir para proteger todo o litoral na guerra anti-submarina e ainda para desembarque dos Fuzileiros Navais.
Não concordo com o colega. O Brasil não precisa de navios de desembarque porque não tem onde e como usá-los. Como enviar fuzileiros para desembarcar sem cobertura aérea, fragatas, capacidade logística etc. Se nós próximos 15 anos a MB conseguir mais quatro Tamandarés, dois Riachuelo e patrulhas compatíveis com nossa costa já estará bom. Adicionaria mais alguns de suporte e pronto.
Mapa 1 atlantico Sul. Que tipo de meios aereos terrestres e navais precisamos operar aqui nesta area de interesse?
Mapa 2 Expandido, pois alem da costa Atlantica, o Brasil é cercado por 10 países, é o 3o pais do mundo com a maior quantidade de paises fronteiriços o que somado a fronteira atlantica, é o país com a maior fronteira do mundo….
Quais equipamentos aereos , terrestres e maritimos são necessarios neste quadro expandido?
O PAEMB original dá uma detalhada descrição dos meios necessários. Dentro das nossas reais possibilidades poderíamos pensar em duas frotas contendo, como meios principais, um total de 12 Riachuelos, 12 Tamandarés melhor armadas, 36 Gripens para operações navais e navios de suporte para a frota. Foco na dissuasão e não na projeção de poder. Acredito que isso seria o mínimo, mas não creio que seja possível em 15 anos.
Se a MB der continuidade às Tamandarés será muito pela pouca verba disponível. S coisas só vão mudar no dia que um navio cargueiro do Agro negócio for afundado por algum ataque ou bloqueio marítimo, daí o congresso Nacional vai ver a defesa com mais prioridade, pois quem manda hj é o centrão e o Agro .
A Defesa que existe já recebeu o suficiente, não pro que o entusiasta imagina, mas pro que querem o centrão e o Agro, que não temem nenhum bloqueio naval de exportação de grão e minério.
O agronegócio não tem navios.
Salvo engano, exportação marítima de commodity (grão, farelo, carne, minério) é FoB (Free on Board, to collect) e não CIF (Cost, Insurance, Freight, pre-payd) em InCoTerm. Os navios pertencem a grandes companhias de transporte, tipo Maersk, MSC, TransPetro e outras. Tem a cabotagem, também, mas aí é diferente, acho. Não é minha especialidade.
Em tese, os produtos vão a China…na logica…eles protegem suas cargas….ou protegeriam…..isto não é interessante?
Mas quando importamos (sejam commodities ou produtos de alto valor agregado), nós pagamos CIF. Seria superinteressante o PN fazer umas matérias sobre o transporte marítimo de longo curso, detalhando sua organização, meios e procedimentos.
Da para chegar mais rapidão a Twain …
É um raciocínio típico de “estão verdes” da fábula, mas esse retângulo na proa dói a vista.
Me admirou ninguém falar nos hovercrafts, inexistentes na MB. Teve um almirante, não recordo agora o nome, que falou numa reunião: “Hovercraft é uma solução ótima para um problema que não sabemos qual é.”
A resposta a natureza deu agora .
O desembarque na Amazônia em períodos de seca, ou mesmo na cheia, adentrando as praias, em qualquer lugar do país.
Mestre Salomon, as operações anfibias estão em crise…. Antigamente , os navios ficavam a 5 km….depois passaram a ficar numa operação mais segura a 27 km da praia….depois passaram a 70km…e com a adoção de misseis anti navio….120 km….algumas das operações, inclusive com material EDCG….podem chegar a 350 km… Traduzindo, a 18km por hora…isto é uma eternidade…..criou-se um hiato absurdo entre as primeiras vagas por helicóptero ou osprey e a chegada de material mais pesado….em miudos, a tropa aerotransportada tem de chegar e garantir a cabeça de praia sem material pesado….mas isto é cada vez mais dificil com misseis costeiros… Read more »
http://sistemasdearmas.com.br/ggn/ggn11ganfoth.jpg
“Quais equipamentos aereos , terrestres e maritimos são necessarios neste quadro expandido?”
Quais? Quantos? Quando? Como? Por que?
A pergunta deveria começar pelo Sei Quanto Custa? Quanto custa operar um Riachuelo? Quanto custa manter atualizada e mantida, na visão BCNista dos pontos futuros, uma Tamandare?
Orçamento de 10%. Depois que resolverem, tá certo? Tamandares custarão 2 vezes a capitalização. O arrendamento capitalizado é um modelo sustentável?
Mestre Carvalho…o Brasil só faz perguntas.
Não…o Brasil não faz perguntas, porque não busca respostas…apenas procura culpados para fugir da responsabilidade e do auto conhecimento….
Na verdade, é uma plataforma para lançamento de drones…
Só um adendo a China possui hoje uma capacidade 232 vezes maior que os EUA em tonelagem na construção de navios. Se a China perdesse metade de sua esquadra hoje, demoraria entre 2-3 anos para recompô-la. Se o mesmo acontecesse com os EUA demorariam 20 anos para recompor. A vitória da China em um conflito convencional com os EUA é uma questão de matemática simples e tempo.