Pentágono lançará a ‘Operation Prosperity Guardian’ para reabrir passagem do Mar Vermelho
A reabertura do Mar Vermelho para o transporte marítimo parece estar avançando, com especulações indicando um progresso iminente. Segundo informações do site The Drive, na próxima semana, durante sua viagem ao Oriente Médio, o Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, deve anunciar uma iniciativa de proteção de navios contra ataques Houthi. Esta revelação foi feita por um porta-voz militar dos EUA ao The War Zone, coincidindo com a notícia de que a Marinha dos EUA interceptou 14 drones enviados pelos Houthis do Iêmen no sábado.
Conforme verificado pelo gCaptain junto a um importante proprietário de navios, cujas embarcações estão atualmente aguardando fora do Mar Vermelho após um ataque Houthi a um navio da Maersk na quinta-feira, houve diálogos com o Departamento de Defesa dos EUA sobre uma iniciativa em potencial, provisoriamente chamada de Operation Prosperity Guardian (OPG).
Essa ação representaria uma mudança significativa em relação a uma declaração da Casa Branca na sexta-feira, que indicava que a Maersk por si só deve “avaliar o equilíbrio de risco e benefício do trânsito de seus navios ao redor do mundo”.
Um oficial militar revelou ao gCaptain que estão em andamento discussões sobre a possibilidade de escoltas da Marinha dos EUA para navios com bandeira americana que transitam pelo Mar Vermelho. Notavelmente, a maioria dos navios que navegam na região estão registrados sob bandeiras de conveniência, as quais a Marinha dos EUA não é obrigada a defender.
Apesar disso, o plano proposto de escolta prioritária para navios com bandeira americana, incluindo o Maersk Kensington, que transporta cargas militares e civis dos EUA, ainda não alcançou consenso entre os interessados. Consequentemente, a decisão de fornecer proteção naval a navios de todas as bandeiras sob a Operation Prosperity Guardian parece mais provável.
Não está claro por que a seção com bandeira americana da frota da Maersk está atualmente parada junto com o restante da frota, considerando que navios com bandeira americana têm proteção garantida da Marinha dos EUA. Alguns especialistas familiarizados com as operações do Pentágono especulam se a decisão da Maersk de interromper suas operações, incluindo navios com bandeira americana transportando cargas militares dos EUA, é uma manobra estratégica para pressionar o exército dos EUA a fornecer proteção a todos os seus navios às custas dos contribuintes americanos.
O objetivo poderia ser reduzir os custos de seguro e potencialmente aumentar as taxas de frete, ao invés de preocupações críticas de segurança. Se esta hipótese for verdadeira, é provável que a Maersk retome suas viagens no Mar Vermelho assim que as autoridades dos EUA reconhecerem a OPG, possivelmente já na segunda-feira. Se questões de segurança forem realmente a razão principal para a paralisação, é provável que os navios comecem a desviar pela África até que a Operation Prosperity Guardian seja totalmente implementada, o que levará tempo. No entanto, é importante ressaltar que esta hipótese ainda não foi oficialmente confirmada.
As relações entre a Maersk e a Marinha dos EUA têm sido mistas desde que a empresa desistiu de contratos de tanques militares dos EUA em setembro.
Austin, que visitará a região no início da próxima semana – incluindo uma visita ao porta-aviões USS Ford – com o presidente do Joint Chiefs, General Brown, anunciará os detalhes da Operation Prosperity Guardian. Segundo um oficial informou ao The Drive, essa operação será semelhante à atual Força-Tarefa 153, um esforço internacional focado “na segurança marítima internacional e nos esforços de capacitação no Mar Vermelho, Bab al-Mandeb e Golfo de Áden”.
Nem The Drive nem as fontes do gCaptain puderam especificar quantas marinhas, além dos EUA, estarão envolvidas na Operação Guardião da Prosperidade, quando ela começará ou exatamente quais missões elas desempenharão, além de proteger navios no Mar Vermelho contra ameaças Houthi.
FONTE: gcaptain.com
Desde a invasão da Ucrânia por Putin, as nações não democráticas e autoritárias, tentam prejudicar as economias ocidentais, ao condicionar o acesso às materias-primas e à livre circulação de mercadorias.
Isto fez disparar a inflação, levando ao aumento das taxas de juro para níveis estratoesfericos.
Há que fazer tudo para impedir que estes países atinjam os seus objetivos.
Uma luta constante contra o eixo do mal.
A situação mundial não se divide entre bem contra o mal ou democracias contra ditaduras. O Ocidente desestabilizou o Oriente Médio nas últimas décadas o que abriu brechas para nações não alinhadas expandirem suas influências. Vale a pena ressaltar que muitas nações da região aliadas do Ocidente buscam diversificar suas relações porque a confiança com o tal “mundo democrático” está muito arranhada.
Sabendo que os Hothis iemenitas obedecem aos persas iranianos, não há como premiar o Irã convidando este país a pertencer aos BRICS, aliás nenhum dos países convidados são democracias. Tirando três países com democracias duvidosas, todos os países dos BRICS e os convidados, são países autocráticos.
Os ultimos vinte e três anos de História não ensinaram pra muita gente.
“ao condicionar o acesso às materias-primas e à livre circulação de mercadorias”
Mas quem sancionou?
isso vai dar um B.O tão grande…
Torcendo por novos arrecifes made in Virginia
Continuam dando brecha aos maltrapilhos Houthis sustentados pelos Aiatolás!! ! O Irã é o grande culpado, enquanto o regime teocrático existir em Teerã o mundo estará refém em si mesmo!
Os americanos farão no Iêmen o que fazem na Síria? Se a resposta for sim um outro atoleiro surgirá na região, que drenará recursos dos EUA e apresentará resultados ambíguos. Pelo visto os americanos aprenderam nada em suas experiências no Afeganistão e o Iraque.
Isso mostra o poder da Rússia, é sempre complicado mexer com uma Grande Super Potência, Bielo-Russia + Venezuela + Iran + Iemen + Coreia do Norte + Niger + Mali + Burkina Fasso + Republica Centro Africana + Syria , todos ao serviço do Rei Putin… Existem muitos rebeldes a espera a ordem de combate de Putin, ele têm 7000 nukes.
Voce tem razao… eles são muito superiores aos EUA + Inglaterra + Alemanha + França + Italia + Turquia + India + Japao + Coreia do Sul + Australia + Polonia + Hungria + Suecia + Finlandia e outros cacarecos menores… estamos perdidos…
O fechamento do Mar Vermelho tem consequências para a economia mundial, não apenas para a americana, e não pode ser permitido. Aumenta os custos e tempo de transporte em um momento em que muitos países ainda têm suas economias patinando.
Concordo, até os chineses precisam utilizar essa rota. Perdem todos…
Tá todo mundo doido, é? Houthis não bloquearam nada, as companhias de transporte é que estão evitando a rota por conta própria, certamente fazendo algum cálculo que nos escapa. Por quê, se os Houthis querem atacar os israelenses ou quem faz negócio com eles lá pelo portinho de Eilat? A quem interessa esse imenso locaute logístico (tem tolo que já se entusiasma como se se tratasse de bloqueio grevista…) e a azáfama militar consequente (mas não inevitável)? Gaza continua sendo liquidada e com apoio de meio mundo mais os EUA. É preciso levar em consideração que os potentados do capitalismo… Read more »
Comentário mais absurdo.
Como não bloquearam? Se não houver condições de segurança os navios não podem passar.
Não só petroleiros como todos os navios.
Já hoje o preço do crude escalou quase 4%. Subindo o petróleo sobe tudo.
O que achas que vai acontecer aos preços aí no Brasil. Ou o Brasil é imune a estes acontecimentos ?
Que bloqueio? Que frota naval Houthi está detendo navios Panamax ou Capesize? O que há é uma percepção generalizada de insegurança que leva a reação de manada pelas companhias de transporte que, por sua vez, leva a uma escalada de preços oportunista. A quem interessa esse locaute? Aos Houthis? Claro que não. Volto a dizer: o cinismo e a canalhice prosperam mesmo com um genocidio em progresso aa luz do dia e televisionado.
Uma pergunta se sabem quem está lançando os ataques, por qual motivo os navios da US Navy não revidam lançando mísseis nessas direções ?
Estes ataques são feitos de locais esporádicos, que depois são imediatamente abandonados.
É mais barato e eficaz defender a via maritima com navios de defesa aérea do que largar tropas e equipamento em território Iemita.
Deixar uns reapers sobrevoando a região, quando detectar lançamento uma pequena chuva de hellfires desestimula os houtis de continuar essa desordem.
https://www.thedrive.com/the-war-zone/why-hasnt-the-u-s-struck-back-after-red-sea-anti-ship-attacks
Ora aí está uma boa razão para descer o barrote nos costados desses terroristas.
Uma tentativa de Putin para desviar o foco da Ucrânia.
Sinal que as coisas estão a correr mal na ” Operação Militar Especial “.
Parece mais uma operação de cobertura pro genocídio praticado pelos sionistas. Gostam de cinema bélico? Que tal Guerra Civil? Claro que as saúvas que roem a América por dentro não ligam se ela desmanchar: como sempre fizeram na história, mudam de substrato, abandonam o barco fazendo figa e ironizando: ‘caiu pelos seus muitos pecados’.
AVISO DOS EDITORES: A DISCUSSÃO DE VOCÊS ESTÁ DESVIANDO PARA DISPUTAS IDEOLÓGICAS, RELIGIOSAS E SE APROXIMANDO DO DISCURSO DE ÓDIO.
LEIAM E SIGAM AS REGRAS DO BLOG OU OS COMENTÁRIOS SERÃO APAGADOS:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Cada terrorista morto é um terrorista bom. Falas do genocídio dos palestenianos, mas esqueces que o primeiro alvo do genocídio foram os judeus.
Dar barrote nos egípcios, sírios, iraquianos, iranianos não é para qualquer um.
Carrega Israel.
Contra fanáticos religiosos, ditadores e opressores é atirar a matar.
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Caro moderador.
Queira aceitar as minhas desculpas, não tinha a intenção de fazer do tema uma disputa ideológica.
Queira apagar os meus comentários por favor.
Legal esse negócio de bandeira de conveniência né? Usam bandeiras de países para conseguir isenções tributárias e de fiscalização, podem dar condições precárias para a tripulação e uma bela banana para a conservação dos oceanos.
Mas na hora que a coisa aperta e aparecem uns terroristas correm para os países sérios. Por que não pedem auxílio a Marinha da Libéria, do Panamá, do Djibouti, da Bolívia ou de sei lá mais aonde eles compram suas bandeiras?
Segue o jogo, que seja dado aos Houthi o tratamento reciproco.
Fácil de resolver, apenas ocupar o espaço aéreo do Iemen com drones armados prontos para disparar contra sites de lançamento houthis, mas o Biden não vai pagar pra ver. Que venha o Trump.
Devia chamar o Moisés.
No aguardo do Brasil que quer cadeira permanente no CS enviar alguma fragata para a força internacional que luta contra o mal.
E quem defende a fragata… Marinheiro com fuzil?
Reabrir ?
A matéria tá errada nesse ponto. Tá aberta, só que as seguradoras tão evitando por ter ser tornado perigosa. Tinham que mudar o título.