Navio-Escola Brasil

Navio-Escola Brasil - U27

Após a 37ª Viagem de Instrução de Guardas-Marinha, 175 Oficiais iniciam suas carreiras na Marinha do Brasil

No dia 30 de dezembro, o Navio-Escola “Brasil” atracará na Base Naval do Rio de Janeiro retornando da 37ª Viagem de Instrução de Guardas-Marinha (VIGM). Com ênfase na experiência prática, a comissão tem o propósito de complementar os conhecimentos teóricos adquiridos pelos Guardas-Marinha (GM) da Escola Naval, cujo ciclo escolar teve a duração de quatro anos.

Durante a viagem, que iniciou em 12 de agosto, foram ministradas aulas de navegação, meteorologia, marinharia, operações navais, controle de avarias e administração naval, concluindo a fase de adaptação à vida de bordo.

O NE “Brasil” visitou doze portos, em onze países: Recife (Brasil), Cartagena (Colômbia), Baltimore (EUA), Londres (Reino Unido), Hamburgo (Alemanha), Le Havre (França), Lisboa (Portugal), Civitavecchia (Itália), Istambul (Turquia), Pireu (Grécia), Barcelona (Espanha) e Cádiz (Espanha). O navio, que atua como uma embaixada flutuante, representa o País e a Marinha do Brasil (MB) nos diversos portos visitados, estreitando laços com nações amigas e contribuindo para a formação cultural dos futuros oficiais da MB.

No retorno ao Brasil, os Guardas-Marinha foram nomeados ao posto de Segundo-Tenente e iniciarão suas carreiras em Organizações Militares (OM) da Marinha por todo o País.
A Turma que realizou a viagem, “Patriarca da Independência”, é composta por 181 Oficiais, dos quais seis representantes estrangeiros (Bolívia, Cabo Verde, Camarões, Panamá e Senegal), que cursaram a Escola Naval. Também embarcaram um oficial do Exército Brasileiro, um da Força Aérea Brasileira e dois representantes da Marinha Mercante.

NAVIO-ESCOLA BRASIL

Perfil do NE Brasil, cujo casco foi baseado no das fragatas classe Niterói

O Navio-Escola foi construído pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, tendo sido incorporado à Marinha em 21 de agosto de 1986.
Desde então, o Navio tem se mantido com tecnologia atualizada, por meio de modernos sistemas, a maioria proveniente de projetos desenvolvidos tanto pela MB, quanto por empresas nacionais.

Serviço

  • Evento: Atracação do Navio-Escola “Brasil”.
  • Local: Base Naval do Rio de Janeiro.
  • Data: 30 de dezembro de 2023.
  • Horário: 11h.
  • Endereço: Ilha de Mocanguê, s/n° – Niterói – RJ.
  • Credenciamento: Os jornalistas interessados em cobrir o evento deverão se credenciar até 29 de dezembro, às 14h, pelo e-mail comforsup.imprensa@marinha.mil.br, informando nome completo, veículo de comunicação, telefone celular e e-mail, além de anexar documento de identificação com foto.

DIVULGAÇÃO: Centro de Comunicação Social da Marinha

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Bueno

Esta rodado? 37 anos de operação como escola Flutuante rsr
Acompanha uma ala Aérea, qual helicóptero ?

Camargoer.

Quem sabe o próximo navio seja baseado na FCT

Last edited 10 meses atrás by Camargoer.
Burgos

Sem chance !!!
Muito pequeno para NE

Camargoer.

As FCT te deslocamento parecido a9da Nteroi, que sua vez têm desloca parecido ao da Brasil.

Se as FCT são pequenas para servir como navio escola então a Brasil também é pequena.

Santamariense

Isso não é uma regra. Depende o que seria feito no reprojeto da Tamandaré para servir como navio escola, visto que o Brasil foi resultado de um reprojeto completo do interior do navio em relação às Niterói, aumentando muito o espaço disponível. E quanto ao tamanho, as Niterói são 22 metros mais longas e 2,5 metros mais estreitas que as Tamandaré. O Brasil é 2,1 metros mais longo que as Niterói, com a mesma largura. Então, independente do que fosse feito, o Brasil é maior do que uma Tamandaré transformada em navio escola.

Piassarollo

O casco do Ne Brasil é do mesmo tamanho das Niterois, o pequeno aumento no comprimento total é por causa do convoo.

Marillac

Interessante

Marillac

Esse navio escola não tem força pra passar no estreito de Drake, pra ir até Antártica?

Rinaldo Nery

E pra quê?

Piassarollo

Explicando resumidamente, esse navio não tem classificação para gelo, no caso de um eventual impacto pode ter o casco perfurado. Outro motivo foi dito pelo Rinaldo, não há necessidade, pois as visitas a portos estrangeiros normalmente são na Europa e África.

Satyricon

Santamariense, discordo.
Não acho boa ideia adaptar o projeto da FCT para o próximo NE. O que a MB precisa é de pregmatismo (e meios).
No meu entendimento, a MB deveria seguir o mesmo procedimento de substituição do NSS Felinto Perry, quando buscou no mercado civil uma compra de oportunidade. Isso gerou a excelente compra do NSS Guillobel, por uma fração do preço de um navio novo.

Burgos

Servi nas classes Niterói !!!
São navios como as Tamandarés compartimentadas específicas para combates esse NE Brasil não tem nada a ver com as Niteróis, internamente são totalmente diferentes.
Mesmo remodelando o interior de uma Tamandaré vai faltar espaço, mesmo até pq tem a tripulação dos navio + os Guardas Marinha além de salas de aula e material didático para estudo e adestramento dos GM.
E outros quesitos.
Se fizerem como foi comentado em um post anterior , aqui no blog, alongando mais uns 15 metros até dá👍

Rinaldo Nery

Exato. Quem posta não sabe o que é um navio escola.

Piassarollo

Calma Cel. as pessoas não são obrigadas a saber detalhes técnicos, no caso a diferença de compartimentação dos navios. Esses dados, salvo engano, não estão disponíveis em consultas abertas.

Rinaldo Nery

Como foi postado pelo amigo da MB (que conhece muito mais que eu, óbvio), um navio escola não possui certos sistemas d’armas. Porque não há necessidade. Teoricamente, não vai entrar em combate. E, como é escola, precisa de salas de aula. E o efetivo é bastante aumentado, pelos alunos. Há que ser ter mais espaço para camarotes, banheiros e refeitório.

Burgos

E agora tem o Quadro feminino dos Aspirantes da EN, precisa de camarotes e + banheiros específicos para os GM. Traduzindo: Precisa de + espaço ainda o NE Brasil parace que já tá ficando pequeno 🤷‍♂️

Rinaldo Nery

Exato.

Guarivaldo

Reclamam que o contingente é grande, reclamam que o navio é pequeno…. Se a tendência é reduzir o pessoal, pra que um NE de grande porte?

Burgos

Sim !!!
Reduz a tripulação dos navios de guerra, não o do navio escola.
É o caso das Tamandarés que serão com tripulação reduzida (menor que as da Niterói).

Guarivaldo

As turmas que se formam na Escola Naval também tem que ser reduzidas. Está sobrando gente da Armada em todos os lugares já

Piassarollo

O problema do tamanho é acomodar no mínimo umas duas tripulações. A do navio e mais os alunos, e ainda ter espaço pra salas de aula, cabines, sala de instrução, refeitório maior, cozinha com mais capacidade e por aí vai.

Fernando "Nunão" De Martini

Na minha opinião a melhor opção é algo semelhante ao que os franceses fazem: alternar a cada ano o uso de um de seus LHD classe Mistral para a função. Chegou-se anos atrás a conversar com o Peru a aquisição de navio classe Makassar para esse fim – infelizmente a discussão a esse respeito entre os comentaristas ficou enviesada por acharem que navio-escola seria a única função para o navio, o que não era o caso. A aquisição acabou não ocorrendo (assim como a venda de submarinos usados aos peruanos não ocorreu também). Mas acho que a aquisição de dois… Read more »

Piassarollo

Exatamente, um Makassar não é um navio grande, tem uns 122m, mas possui muito volume interno. E não precisaria de muitas modificações pra alternar funções, já que possui acomodações já prontas pra muita gente. Salas de instrução poderiam ser acomodadas em módulos, ou aproveitar uma parte do hangar com algo desmontável.

Camargoer.

Olá Nunão. Faz sentido. O acordo com o Peru previa a troca do navio construído lá pelos submarinos. Infelizmente, o negócio afundou. Resta, talvez, a opção de construir estas duas “Makassar-BR” no Brasil. Pelo tamanho e características, eu estimo que hoje um navio destes custaria (novo) algo como US$ 200 milhões cada. (pegando o preço de um navio container de 20 mil ton de US$ 150 milhões). É um programa caro. Custaria algo em torno de R$ 2 bilhões, mas dá para estimar um nível de nacionalização da ordem de 60% (que é o requerido para a construção de navios… Read more »

Bueno

Na torcida Camargoer ,quando que é a questão a ser.
No primeiro momento , imagino que uma atualização dos sensores do Navio-Escola ‘Brasil’ para ser compatível/equipamentos da praça de guerra ( não sei como dizer a parafernália de comando e controle) com os usados nas FCT , posteriormente passa tudo para o novo Navio-Escola FCT (E o nome poderia ser Navio Escola Amazónia Azul Brasil. rs)

Abs!

Last edited 10 meses atrás by Bueno
bruno

Não da para ser baseado em corveta.

Camargoer.

O casco das Meko é modular. Dá para aumentar incluindo seções adicionais, como fizeram com o Scorpene. O arranjo interno pode ser repensado, já que um navio escola não precisa dos sistemas de combate das FCT.

De qualquer modo, a ideia do Nunão de usar dois navios do tipo das Makassar é mais vantajoso que um navio escola dedicado.

Piassarollo

Não tem hangar, só convoo.

Santamariense

Normalmente, o DAE é do HU-1, com um UH-12 ou do HI-1, com um IH-6B.

Piassarollo

O Ne Brasil não opera helicóptero nas viagens de ouro (VIGM).

Rinaldo Nery

Nenhum.

Bueno

Obrigado!

carvalho2008

comment image

Uma série do U-27 Brasil teria sido um excelente modelo de NapaOc…basta ver esta foto a qual seria o projeto original dele com um canhão e hangar ( retirados na versão final)

Se juntar a escola mercante com a Militar, mais de um NapaOc Escola poderia operar….

De qualquer forma, fica evidenciad a formula de sucesso da propulsão diesel muito economica…é um dos navios com mais milhas navegadas….

Rinaldo Nery

Os GM ganharam muitos dólares nessa viagem. Bom p começar na profissão. Lembro dos meus tempos de Macega, os Duelos c carro velho e os “paulinhos” c carro do ano. Eu tinha um Fiat 147, q vivia quebrando.

Luiz Carlos da Costa nunes

não se esqueçam que as forças armadas do Brasil, pagam um salário de miséria aos oficiais e seus praças, e é por isso que atualmente está saindo muitos de baixa, muita exigência, e política de atração e retenção nenhuma, os oficiais generais querem é encher os bolsos de dinheiro, além de receberem os dez por cento dos fornecedores nas compras e licitações, é só conversar com os oficiais de intendencia, que vai chegar na verdade.

Rinaldo Nery

Isso é você quem está dizendo… Sugiro ir ao MPF e denunciar. Se tiver provas, claro.

Camargoer.

Olá Rinaldo.. riso. Um 147 que vivia quebrando é um pleonasmo.. riso.

Rinaldo Nery

O pai de um grande amigo de turma (já falecido), ex FN, tinha uma boa oficina mecânica lá. A “caixa de fósforos” era assídua cliente.

Camargoer.

Um colega de graduação tinha um 147 branco. Os quatro pneus valiam, separados, mais que o carro com os pneus.

Rinaldo Nery

Comprei em Natal, dum companheiro de turma que foi, posteriormente, cmt do 1°/16° GAV. Hoje Brig R1. Era o cmt lá quando o Edson Celulari fez aquele papel de oficial aviador.