Forças dos EUA atacam lançadores de mísseis Houthi pela quarta vez
No contexto dos esforços multinacionais contínuos para proteger a liberdade de navegação e prevenir ataques ao tráfego marítimo dos EUA e de parceiros no Mar Vermelho, em 17 de janeiro, aproximadamente às 23h59 (horário de Sanaa), as forças do Comando Central dos EUA (CENTCOM) realizaram ataques contra 14 mísseis apoiados pelo Irã dos Houthis que estavam carregados para serem disparados em áreas controladas pelos Houthis no Iêmen.
Esses mísseis em trilhos de lançamento representavam uma ameaça iminente a navios mercantes e navios da Marinha dos EUA na região e poderiam ter sido disparados a qualquer momento, levando as forças dos EUA a exercerem seu direito e obrigação inerentes de se defenderem.
Esses ataques, juntamente com outras ações que tomamos, vão degradar as capacidades dos Houthis de continuar seus ataques imprudentes ao transporte internacional e comercial no Mar Vermelho, no Estreito de Bab-el-Mandeb e no Golfo de Aden.
“As ações dos terroristas Houthi apoiados pelo Irã continuam a colocar em perigo marinheiros internacionais e a interromper as rotas comerciais de navegação no Mar Vermelho Sul e vias navegáveis adjacentes”, disse o General Michael Erik Kurilla, Comandante do USCENTCOM. “Continuaremos a tomar medidas para proteger a vida de marinheiros inocentes e sempre protegeremos nosso povo.”
FONTE: USCENTCOM
Mísseis em seus transportadores/eretores/lançadores são considerados alvos de tempo crítico e em tese exigem mísseis de alta velocidade ou um ataque de curto alcance de uma plataforma fazendo “loteiring”. O míssil de longo alcance de maior velocidade a disposição hoje dos navios da USN é o SM-6 , que pode atingir alvos a distâncias de 360 a 470 km, atingindo Mach 4. Mas para que ele funcione há de se ter uma plataforma indicando os alvos. Qual seria essa plataforma , geralmente um UAV? Outra possibilidade é haver CUAVs operando dentro do Iêmen que ataque diretamente os lançadores antes deles… Read more »
míssil de cruzeiro antinavio e balisticos antinavio foram os alvos
https://www.iiss.org/online-analysis/military-balance/2024/01/houthi-anti-ship-missile-systems-getting-better-all-the-time/
Segue a brincadeira de gato-e-rato entre a aviltada USN e os empoderados Houthis. Porque é, sim, uma brincadeira toda feita pra distrair do horror que acontece em Gaza e Cisjordânia enquanto se presencia hostilidades derivadas que se espalham até o Paquistão. Bom trabalho dos envolvidos (aviso: contém ironia). Ora, a única marinha que está se dispondo a pôr ordem no galinheiro global marítimo é a USN pois outras preferem lidar com seus próprios problemas. França está escoltando seus navios e a China vai pagar aos Houthis por passagem segura de seus navios. Vemos o desgaste e ruína da hegemonia naval… Read more »
Essa “incapacidade” da US Navy Alex é mais fácil criticar do que analisar, pois, trata-se de coisa relativamente nova e tempo é necessário para aprender e encontrar melhores soluções para lidar com essa barragem de mísseis e drones, além do mais ambos os lados EUA e Irã e consequentemente os Houthis não desejam um escalonamento da guerra. . E o fato da França e Itália não se submeterem a um comando americano não significa que protegerão apenas seus navios mercantes e isso não é falha dos EUA e sim falha da OTAN que muitas vezes encontra-se dividida e isso é… Read more »
Acabei de ler que EUA e França liderarão uma empreitada envolvendo diversos países para fornecer munição para a Ucrânia…então…às vezes eles se entendem. 🙂
Na Alemanha propuseram deportar todos os refugiados ucranianos homens, apodados de covardes, de tal forma que, repatriados sejam compulsoriamente mandados ao front. Um paradoxo escancarado. Aqui:
https://youtu.be/s_fZMN_nMxk?si=tyeR_Xjca6GY8NFZ
Spengler previu isso, que os Estados mais poderosos, na sua luta mútua incessante, iriam dispor dos Estados mais fracos, das suas populações, territórios e recursos, da maneira mais despreocupada ou cínica. Ucrânia e Gaza/Cisjordânia são exemplos horrorosos da incompetência homicida da diplomacia e da agressiva ganância dos poderosos racketeers.
Brincadeira para distrair o horror em Gaza? Mas quem começou a ” brincadeira” foram os houthis. Ou não? E o que mais tem são críticas a Israel. Seu raciocínio é difícil de entender. Quem ao seu ver está fazendo a “brincadeira”? De acordo com sua leitura dos acontecimentos é mentira dos EUA que os Houthis estejam atacando navios e os EUA utilizam dessa artimanha para obscurecer “operação especial” dos israelenses em Gaza? Em não sendo invenção americana você critica os EUA por tentar proteger os navios ? Alex… eu sabia que “o coração de uma mulher é um oceano profundo”… Read more »
A brincadeira de gato e rato é divertida só pro gato. A América sempre teve os meios pra varrer convencionalmente os Houthis (que têm ‘bloqueado’ o Bab El-Mandeb desde meados de Dezembro passado) se o quisesse em vez de atirar nas flechas e destruir um punhado de alvos sem obter dissuasão. Aliás, paradoxalmente, conseguiu o contrário. Eu seria muito ingênuo (e até presunçoso) de crer que a USN não sabe o que faz ou não calcula as consequências. Então a hipótese de distração por fidelidade ao apoio a Israel se impõe. Há mais de cem dias Israel trucida civis em… Read more »
Ano que vem as coisas vão mudar, os eurasianos não vão vencer essa.
E não existe genocídio em gaza.
Editores, não me senti ofendido pela citação do mestre Bosco. Salvo engano, ele citou uma frase da personagem Rose em Titanic (1998), um filme que não gosto. Rose, a idosa, foi interpretada por Gloria Stewart (1910-2010), atriz americana da Hollywood anterior ao código Hays (implantado progressivamente entre 1930-1934), e que foi premiada com Oscar de melhor atriz coadjuvante por Titanic. Fico imaginando as boas estrepolias que ela enfrentou no seu ofício naqueles dias pré-codigo… https://www.papodecinema.com.br/artistas/gloria-stuart/fotos/ A frase pode significar somente que o mestre não divisa os marcos que orientam meu pensamento e argumentos. Tenho fé que trocando idéias desassombradamente sempre… Read more »
Corrigindo: chokepoints, não shokepoints.