Proa da fragata Tamandaré em construção no ThyssenKrup Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC) - Foto: Luiz Fernando Nardes / @shipspotting_Itajai

Novas imagens aéreas da fragata Tamandaré – F200, em construção no thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC).

Imagens de Luiz Fernando Nardes / @shipspotting_Itajai, via Marcelo “Ostra” Lopes.

Em comparação com as fotos divulgadas em 22.12.23, a proa do navio está completa. O lançamento ao mar da Tamandaré está previsto para ocorrer em meados de 2024.

Em 1º de novembro, foi realizada a cerimônia do início do corte de aço do segundo navio da Classe “Tamandaré”, que será batizado de fragata Jerônimo de Albuquerque – F201.

Os outros dois navios receberão os nomes de Cunha Moreira – F202 e Mariz e Barros – F203.

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Jadson S. Cabral

O sistema de lançamento desse estaleiro é por deslize lateral? E como desloca o casco do local onde se encontra agora para a área de lançamento, dado que ele está apoiado, aparentemente, sobre espécies de cavaletes?

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, é lateral.
Geralmente se usa macacos hidráulicos para levantar o navio de seus berços para um tipo de “trem” entrar por baixo, levando então para o plano inclinado de lançamento lateral.

Veja esses vídeos de lançamentos de navio tipo AHTS da época em que o estaleiro se chamava Oceana:

https://m.youtube.com/watch?v=8t5VNZO2ZpI&pp=ygUgRXN0YWxlaXJvIG9jZWFuYSBsYW5jYW1lbnRvIGFodHM%3D

https://m.youtube.com/watch?v=BG9u46CHxQ0&pp=ygUgRXN0YWxlaXJvIG9jZWFuYSBsYW5jYW1lbnRvIGFodHM%3D

https://m.youtube.com/watch?v=Ep07gj1BOJw&pp=ygUgRXN0YWxlaXJvIG9jZWFuYSBsYW5jYW1lbnRvIGFodHM%3D

Moriah

Marinette Marine é assim.

https://youtu.be/MBOE_AO01qM

Last edited 9 meses atrás by Moriah
Heinz

NUnão, confesso que deu medo no segundo vídeo, pensei que o navio ia virar completamente. Tomara que isso não aconteça com as fragatas.

Patta

A diferença de densidade ajuda a estabilizar o navio na água. Mas mesmo assim da um certo medo mesmokkkk

Last edited 9 meses atrás by Patta
Fernando "Nunão" De Martini

Patta, A água serve como freio. O costado da Tamandaré é ainda mais elevado, ao longo da sua extensão, que o dos AHTS do vídeo, o que traz ainda mais segurança ao procedimento de lançamento lateral. Além disso, como o navio já é lançado com bastante pesos baixos (no caso dos motores diesel e outros equipamentos instalados) e com poucos pesos altos (radares e armamentos em posições mais elevadas que só são instalados após o lançamento), a rolagem tende a ser ainda menor. Ainda que o lançamento no sentido longitudinal seja mais comum, há diversos estaleiros (no presente e no… Read more »

Sávio Ricardo

Da pra notar os trilhos na parte do cima do galpão, provavelmente ali existe uma ponte rolante que iça “a peça” para entrada desse “trem” por baixo.

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, em imagens de outras matérias anteriores é possível ver as pontes rolantes, que servem justamente para içar e posicionar os blocos (construídos em outra área) que vão sendo unidos para formar o navio nessa parte central do galpão. Mas quanto a içar o casco para entrada do “trem” embaixo (se é que entendi corretamente o que você escreveu), não é o caso do casco completo, que mesmo ainda por receber equipamentos após o lançamento, já terá provavelmente mais de 2000 toneladas de peso. O casco é eventualmente levantado por macacos hidráulicos, Ou então os vãos entre os picadeiros /… Read more »

Augusto José de Souza

Os canhões e os sistemas de mísseis desses navios também são produzidos nesse estaleiro ou é alguma outra fábrica que produz os armamentos?

Os diversos equipamentos e armas são produzidos em outros lugares e instalados no estaleiro, como é comum em praticamente todos os estaleiros do mundo (houve um tempo em que, por exemplo, a Armstrong britânica produzia tanto os navios quanto os canhões, mas isso foi há muito, muito, muito tempo).

Motores são produzidos pela MTU alemã, mísseis pela divisão britânica da MBDA (CAMM / Sea Ceptor) e pela Siatt/Avibras/Omnisys (Mansup), canhões pela Reinmettal alemã e pela Leonardo italiana etc. Há componentes de várias partes do mundo e também de fornecedores brasileiros.

Augusto José de Souza

Entendi,mas são produzidos nacionalmente ou são importados?

Augusto, eu escrevi no comentário a procedência de cada um dos exemplos que mencionei, leia de novo, por favor.

Na verdade esqueci apenas de ressaltar que é brasileira a trinca de empresas que produzem as partes para o Mansup, pois acho que nessa altura do campeonato todos que frequentam esse espaço já devam saber.

ChinEs

Muitos são produzidos sobre licença ou montados aqui… É o melhor projeto para a Industria.

Augusto José de Souza

Obrigado pela informação,espero que avance depois o projeto para mais fragatas.

Gerson Carvalho

Poderiam ter feito uma reforma e colocado o galpão de construçao mais proximo a água

Jadson S. Cabral

Quando o dinheiro já está garantido a construção acontece assim, rápido.

Moriah

Sim, praticamente pagas. É só mandar ver que saem no ritmo da Europa.

ted

Competência e organização faz a diferença, isso é Santa Catarina!

Camargoer.

Caro. O fato de uma empresa estar no sul ou em outra região nada tem a ver com a sua competência. A Embraer está em SP. A fábrica de caminhões de Resende está no RJ. Existem refinarias da Petrobras em todas as regiões. Itaipu está no PR e Tucuruí no PA. As mais produtivas fazendas de produção de soja estão em GO, MT, MS e RO.

Prefiro evitar a lista das empresas que fracassaram e que se espalham pelo país, assim como as empresas que obtiveram sucesso.

HANS KELSEN

Não sei porque você se da o trabalho de responder um comentário tão raso como dele. Não adianta tu escrever, esse tipo de gente não aprende nunca.

Moriah

Ela nem cab… Que ótimo que está ficando pronta! Pelos names, falta o Marcílio Dias, companheiro inseparável do Mariz e Barros… Duas armas elegantes para tempos mais civilizados.

Burgos

Boa noite Moriah;
Só uma observação!!!
O Marcílio Dias foi Imperial Marinheiro e o Mariz e Barros foi Tenente da Marinha.
O 1º lutou e morreu na Guerra do Paraguai e o 2º Lutou no Uruguai e Paraguai vindo a óbito também.
Mariz e Barros morreu à 1 da manhã de 28 de março de 1866, durante a Guerra do Paraguai. Sua morte ocorreu em consequência dos ferimentos resultantes da explosão provocada por um dos projéteis de canhão disparados pelo forte de Itapiru que atingiu a casamata do encouraçado Tamandaré.
Obs: Servi como Marinheiro no D26 CT Mariz e Barros

Last edited 9 meses atrás by Burgos
Burgos

Aqui mais sobre a vida do Marcílio Dias; Em 1838, nascia Marcílio Dias, filho caçula de Pulcena Dias e Manuel Fagundes, marítimo de origem portuguesa. Conta a história que a sua mãe, negra e lavadeira, em 1855, foi presa injustamente e, preocupada com o mau comportamento do filho, durante seu período no cárcere, decidiu pedir ao seu compadre que entregasse Marcílio Dias aos “menores”, como era conhecida a Escola de Grumetes no Rio de Janeiro. Aos 17 anos, em julho de 1855, ingressou na Armada Imperial como Grumete (Recruta), sendo Praça no Corpo de Imperiais Marinheiros em 5 de agosto… Read more »

Piassarollo

Obrigado por compartilhar um pouco de nossa história

Burgos

Imagina !!!
Não há o que agradecer,TMJ 👍

Rinaldo Nery

O time de futebol de Itajaí é o Clube Náutico Marcílio Dias, campeão da Copa SC 2024. Cores azul e vermelho. Joguei no Infantil do Marcílio em 1979, como goleiro. O time é conhecido carinhosamente como ¨O Marinheiro¨.

Burgos

O Saudoso “Marinheiro” de Itajai, ouvi falar 👍

Moriah

Valeu pela observação. Me referi aos dois como CTs mesmo e para mim eram inseparáveis. Visitei muitas vezes os dois em Santos. Saudosos tempos!

Augusto José de Souza

Se virem mais fragatas depois,uma delas pode se chamar Marcílio dias.

Jadson S. Cabral

A MB e a TKMS não vão conseguir esconder a construção de quem tem um drone

Moriah

Drone é o futuro, seja civil, seja militar.

Henrique de Freitas

Presente.

Jadson S. Cabral

É incrível como a MB acha que não dê-se satisfação a quem a sustenta, né? O povo, o pagador de imposto.

groosp

E deve ter alguém sendo remunerado pela função de relações públicas. Mas teria que interromper o Candy Crush.

Underground

O navio é mantido sob alto sigilo para impedir que nossos inimigos, no caso aqui os estadunidenses malvados, descubram nossas tecnologias e tentem nos impedir de virarmos potência.
🤣

Allan Lemos

O problema é que o próprio povo não se interessa por questões de defesa. Qualquer discussão se resumiria à “o Brasil não tem inimigos” ou “o Brasil tem outras prioridades”.

Eu também não perderia tempo explicando à grande massa de ignorantes desse país a importância/necessidade de termos novos meios de superfície ou um submarino nuclear.

O povo quer saber é de BBB e do Carnaval, não de navios que na visão deles, não servem para nada.

Palpiteiro

O povo quer saber para que precisa de 1220 capitães de fragata, se só iremos ter 4 fragatas.

Esteves

Basta dividir 1220 por 4.

Nativo

Misericórdia! tudo isso!!!!

Marcelo Andrade

Cara, quem disse que Capitão de Fragata ,tem que comandar Fragata? É um posto. Tem Capitão de Fragata da Armada, da Intendencia e dos Fuzileiros navais, vai estudar filho!

Valdir Filho

Concordo “in totum”.

Alex Barreto Cypriano

Não é o ‘povo ignorante’ quem decide sobre investimentos e aquisições, mas a casta de decisores eleitos, com os quais a casta militar, tem excelente relacionamento, a julgar pelos acontecimentos (PEC da Defesa, por exemplo).

Rinaldo Nery

A casta nunca teve excelente relacionamento com a esquerda. O que há é o medo que a esquerda nutre dos militares, e daí dão ¨brinquedo novo¨ para deixá-los felizes.

Nativo

Será que é isso ou a esquerda tem mais compromisso com um Brasil soberano , do que a direita de dupla cidadania e “y love ou Yankees”

Fernando "Nunão" De Martini

Será que pela milésima vez os editores terão que dar bronca para vocês pararem com essa discussão interminável entre direita e esquerda, que não agrega porcaria alguma de informações ao debate sobre o tema da matéria?

Haja saco!

Rinaldo Nery

Não, não é isso não. Nunca foi. Gostaria, como brasileiro, que fosse. A esquerda gosta de embolsar um dinheiro. Não tem nada a ver com “Brasil soberano”. Talvez bolso soberano…

Alex Barreto Cypriano

Que esquerda?

Camargoer.

Bombordo e boreste.

João Fernando

Respeito o forista, respeito o conhecimento, pouco escrevo aqui. Mas nunca li tamanha tamanha besteira. Quer dizer que financiar um KC390 da vida é para agradar? Deus do céu. Chega de internet por hj.

Rinaldo Nery

Por incrível que pareça, por vezes é. Acredite. Vocês não conhecem os bastidores do poder. Servir em Brasília é uma escola… Cuidado com a ingenuidade.

Last edited 9 meses atrás by Rinaldo Nery
Jadson S. Cabral

Onde fica o sonar do navio? Ali naquele bulbo abaixo da proa mesmo? Ou a meia nau?

Last edited 9 meses atrás by Jadson S. Cabral
Fernando "Nunão" De Martini

Nem um nem outro. Pelo que vi em maquetes e ilustrações, fica num domo sob o fundo do casco mais ou menos na perpendicular do canhão principal.

Moriah

Nunão, é os gases de escape? Em todas as maquetes e ilustrações, não vi nada. Seria popa ou nos costados como a K130?

Fernando "Nunão" De Martini

Até onde sei, nos costados, como nas K130 alemãs que são parentes da Meko A100

BK117

Caro Nunão, só por curiosidade, eu não entendo nada de hidrodinâmica, mas esse bulbo para o sonar não gera algum “arrasto” ou “turbulência” adicional?

Seria possível montar o ASO713 no bulbo de proa como os das Arleigh Burke/FREMM/Type 45? Ou o local de montagem é determinado pelo fabricante para o modelo?

p.s.: achei um doc interessante sobre o sonar
https://www.atlas-elektronik.com/fileadmin/user_upload/01_Images/Solutions/Datenblaetter_zum_Download/011_ASO.pdf

SG Rodrigo Ramos

Amigão, o sonar será alocado da msm forma que nas FCN e CV Barroso….”domo do sonar”.

BK117

Agradeço, caro Rodrigo. Só fiquei curioso sobre como esse posicionamento se compara com a instalação no bulbo de proa, pelas questões que citei. Se bem me lembro, todos os navios da shortlist optavam pelo “domo”.

Santamariense

Então, aquele bulbo na proa tem função “apenas” hidrodinâmica?

Fernando "Nunão" De Martini

Sim. O que não é pouco.

Santamariense

Com certeza, por isso as aspas no apenas.

Matheus Lucas

Pelo visto vão aumentar um pouco o equipamento de lançamento do navio para lançar ao mar as tamandare vai ser sem dúvida um belo navio.

Alex Barreto Cypriano

Há uma boa escavação ali em alinhamento com a doca existente, o que indica, smj, uma ampliação dessa. Difícil dizer pela foto elevada. Toda obra precisa ser aprovada pelo poder municipal, deve ter placa indicando o responsável técnico. É só consultar algum gerente do próprio estaleiro, ou o responsável técnico da obra pra saber com mais exatidão.

Fernando Vieira

Acredito que eles vão ampliar e bastante aquela doca, parece que vão dobrar o comprimento dela. Isso vai permitir lançar a primeira fragata e mais uma segunda, então em determinado momento eles poderiam estar trabalhando em três navios, um em estado mais avançado, outro recém-lançado e um terceiro em construção no galpão. Se considerarmos a construção modular, nada impede que os módulos de um quarto sejam construídos.

Fernando "Nunão" De Martini

Fernando, Aquilo não é é doca ou dique seco alagável, é apenas uma “bacia” de lançamento. Ampliar apenas possibilita lançar navios de comprimento maior, não construção/ montagem simultânea. Para unir os blocos de mais de um navio simultaneamente, há duas opções basicamente: ampliar o galpão com todas as suas facilidades como pontes rolantes, ou fazer essa montagem de um segundo navio na parte externa, utilizando guindastes (o que foi feito na parte da proa, fora do alcance das pontes rolantes, por exemplo. Ampliar a bacia de lançamento não ajudaria nisso. A não ser que a tranaformem num dique, mas isso… Read more »

Fernando Vieira

Ah sim, eu tinha entendido que aquilo era uma doca. Aí com a ampliação dela caberiam dois navios, com o galpão sendo usado para montar um terceiro. Mas se não é, ok, erro meu.

Moriah

Também reparei nisso, ampliando para quem sabe navios maiores.

Robson Rocha

Parece um prazo apertado mas factível, ter seu lançamento ao mar ainda em 2024. Torço muito para que essa classe dê certo pois a MB não tem um plano B, pelo menos não publicamente.

Moriah

Nem C… compras de oportunidade já não estão como antigamente, ofertas difíceis. O negócio é acelerar o que já está à mão e aproveitar que a TKMS tem essa capacidade, aplicar mais navios. Nesse momento, não importa se forem mais 2 ou 4 Tamandarés, a MB precisa de todo tipo de escolta no momento.

JPonte

Muito bom , importante é o planejado e encomendado ser realizado rapidamente …. isto gera ritmo e pode gerar escala e habilidades …. que não percamos o ritmo dos projetos e encomendas ….

SG Rodrigo Ramos

Se o governo não cortar a verba, igual na etapa da Barroso, que demorou 10 anos pra ser incorporada, a construção das Tamandarés vai de vento em popa.

Fernando "Nunão" De Martini

A verba já está na Emgepron há alguns anos, pois a empresa foi capitalizada em mais de 10 bilhões de reais para o pagamento da construção dos navios. Não tem como cortar essa verba.

Marcos

Agora só falta o Mansup. (Claro que falta muita coisa, mas em termos de Brasil, um modelo de míssil já é bastante coisa)

Gus

Meus caros editores, por favor sei que anunciantes são importantes, mas passou do limite essa bagunça de banners a exibir em cima de conteúdo relevante e perdendo espaço de visualização. Chega a ser irritante ter fechar ou as vezes lendo aparece um do nada. Muito ruim! Prejudica a leitura e visualização. Sem falar que perdem pontos no Google e menor indexação. O conteúdo precisa ser privilegiando, não os banners flutuantes ou fixos no rodapé.

FERNADP

Puxa, olhando assim, me parece que a Fragata é muito pequena.
Eu sei que tem 107 metros, mas, do alto, não parece tão grande assim.

Fernando "Nunão" De Martini

O comprimento é cerca de 20m menor que o da classe Niterói, mas como a boca (largura) é aproximadamente 2,5m maior, o deslocamento é o mesmo, provavelmente com volume maior da superestrutura (apesar de aparentemente mais baixa, tem uma altura média maior).

Será questão de se acostumar, vai parecer menor, porém na prática terá mais volume interno.

zehpedro

mesma situação do kc-390 que parece menor que o c-130

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, a envergadura maior do C-130 (cujas asas são retas) e o tamanho menor das janelas da cabine, assim como o fato deste ser quadrimotor e ter naceles de motor menores, costumam dar essa impressão de que o KC-390 é menor.

Moriah

Imagine a Meko Delta com 116 m e 20 m de boca… Infelizmente um projeto que não foi pra frente, mas a A100BR até que está bem dimensionada em relação às A100 originais.

SG Rodrigo Ramos

E realmente são pequenas, apenas 4 metros maior que a CV Barroso.

Fernando "Nunão" De Martini

Ramos,
O comprimento é pouca coisa maior que a Barroso, mas o porte de um navio também é dado pela boca (largura). A boca da Tamandaré será de aproximadamente 16m, o que dá cerca de 4,5m a mais que a boca da Barroso (de 11,4m).

O resultado dessa largura a mais do navio, ao longo de boa parte do comprimento, aparece no porte e volume interno: são mais de 1000 toneladas extras.

Augusto José de Souza

Essa classe Tamandaré irá fazer funções de fragatas e corvetas ou a MB irá adquirir navios maiores depois como a MEKO-A 200 ou 300?

O nome é fragata Tamandaré.

Ou seja, será uma fragata, com armamentos, funções, autonomia etc típicos de uma fragata atual, ainda que seja da categoria leve.

Não sei em que momento no futuro a Marinha poderá planejar a aquisição de fragatas maiores.

Augusto José de Souza

Talvez depois se negociarem com a empresa a construção do modelo A-300.

Augusto José de Souza

Dos meios navais atuais da MB acho a Barroso a mais viável para modernizar e construir outras da classe.

Jagder#44

Santa, bela e competente Catarina!

Augusto José de Souza

Santa Catarina já deixou o Rio de Janeiro para trás no ramo naval,acho que a MB vai investir nela para os novos navios patrulha de 500 toneladas e outros meios de superfície e o Rio de Janeiro fica com os submarinos.

Rudney

Eu fico feliz por ver um cronograma minimamente cumprido. E acho essa fragata de uma importância enorme para o futuro da nossa marinha. Termos capacidade de suprir as nossas demandas e não ficar fazendo “compras de ocasião” é fundamental. Gostaria que a essas 4, outras 4 (pelo menos) fossem acrescentadas (algumas corvetas tambem, quem sabe?) e que projetos mais ambiciosos (Navios doca Multipropósito, Navio de Desembarque de Carros de Combate, os Porta Helicópteros multipropósito e, sonho dos sonhos, um dia um porta-aviões) fossem projetados e construídos aqui, com mao de obra e tecnologias nossos. Sei que ainda é sonho. Submarinos… Read more »

Moriah

Números no momento são mais importantes que o tamanho no caso das escoltas. Porque se formos pautar em porte, a coisa descamba para um novo programa que pode demorar o dobro do tempo em comparação a fazer mais 4 Tamandarés. Eu não apreciava e nem aprecio a ideia de um total de 8 sem uma evolução para uma classe maior e mais capaz em combate, porém, a realidade bate mais forte que o desejo.

Augusto José de Souza

Poderiam ampliar o estaleiro para construir duas fragatas ao mesmo tempo,assim acelerando a entrega delas e aumentar as encomendas da MB.

Moriah

Provavelmente apenas se o governo pagar mais 4 com urgência na entrega.

ted

O estaleiro começou a ser ampliado na assinatura do contrato e não vai parar, pois o objetivo é fabricar para outras marinhas.

Augusto José de Souza

Espero que antes fabriquem mais para a nossa marinha que precisa renovar a esquadra e depois construam para outras marinhas,Marrocos já é um potencial cliente e continuem o projeto não só para outros países mas para a MB.

RPiletti

Não sou do ramo naval, mas deu uma dor no estomago ver algo tão caro sendo construído sobre chão batido… se formos comparar as instalações onde estão sendo construídos os subs e as fragatas, tem um mundo de distância.
Alguém que seja do meio, é assim mesmo? Parte do navio p/ fora do pavilhão e nada de concreto no piso?

Fernando "Nunão" De Martini

O piso abaixo do galpão claramente não é de “chão batido”.

RPiletti

Embora isto seja verdade, onde não há telhado também não há concreto…

Fernando "Nunão" De Martini

Não sei dizer só de olhar como é o pavimento na área externa, do pátio, mas fiz meu comentário porque você escreveu que o navio está “sendo construído sobre chão batido”, o que claramente é um engano ao se olhar o piso do galpão.

Marcelo

prefiro chão batido e saindo dentro do prazo e custo !

Moriah

Nessa altura do campeonato, o importante é cair de lado (literalmente), chutando para o gol, para depois correr pro abraço. Também não gosto do visual da infra, mas é melhor navio saindo que uma instalação bonita sem navios pra fazer, o que me fez lembrar infelizmente de uma grande instalação moderna para a época e bem coberta, mas com alguns cascos abandonados a uns 1.500 km de Itajaí…

Akah-130

Cara, a essa altura do campeonato o importante é sair. Podem fazer em cima da terra igual navio antigo, desde que saia do jeito que deve sair.

Fernando "Nunão" De Martini

Nesse vídeo que já postei pra responder a outro questionamento, dá pra ver claramente que o interior do galpão tem pavimentação diferente da parte externa – sendo que no pátio exterior são colocadas as superfícies / trilhos por onde o navio será deslocado para a área de lançamento lateral.

Alex Barreto Cypriano

Não é chão batido, não, RPiletti. Existe algum tipo de concretado (aparentemente muito espesso) na área externa do galpão, visível pelos escombros de demolição numa foto da matéria anterior linkada. Não sei a extensão desse piso, se é armado ou não (penso que deveria ser), mas ele faz sentido se pensarmos nas enormes cargas a transladar do galpão até a doca de lançamento (grosseiramente, a meia nau, 25-30 toneladas por metro linear) – um chão batido não garantiria a regularidade superficial e resistência mecânica necessárias para suportar o trem de translado carregado. Areias, siltes, argilas e e outras sujidades parecem… Read more »

RPiletti

Alex, tentei visualizar antes do meu primeiro comentário. Não identifico diferença entre o solo externo e a base onde há o apoio, o que é possível de ser identificado é a diferença entre a base externa e a base interna. Mas, se vocês dizem que há uma estrutura diferente de simples chão batido, eu acredito.

Fernando "Nunão" De Martini

RPiletti, o Alex falou sobre foto de matéria anterior que está em link no texto. Provavelmente se refere a esta, onde no final do ano passado se via parte do pavimento externo sendo quebrado, deixando à mostra também o que me parece ser uma camada de pedras (brita): Hoje se vê o que parece ser uma escavação do terreno no local (não confundir com o que parece ser outra escavação mais próxima da área de lançamento). Compare a foto de dezembro com esta de agora: O motivo dessa escavação perto do galpão (reforço estrutural, ampliação, instalação de algum equipamento pesado… Read more »

Last edited 9 meses atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Alex Barreto Cypriano

Encontrei uma imagem de divulgação do Oceana numa matéria de 2.012 onde se vê regiões onde haveria este concretado espesso. Aqui:
comment image
A imagem está nesta matéria:
https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2012/07/itajai-no-litoral-norte-de-sc-recebe-estaleiro-para-construcao-naval.html

ted

Os alemães não pertencem a américa latina, por isso não produzem igual.

Abner

Está saindo do papel as FT.

Muito bom mesmo, espero um dia ver 2 FT sendo construídas ao mesmo tempo. Num possível segundo lote.

Fernando "Nunão" De Martini

Abner,
Já tem duas sendo construídas ao mesmo tempo. Como a construção é em blocos, ao mesmo tempo em que os últimos blocos do primeiro navio são construídos em outras partes do estaleiro e unidos aos demais na parte central do galpão, os primeiros blocos do segundo navio já estão sendo construídos.

Abner

Nunão essa parte eu sabia de que a 2 FT esta sendo construída.

Acho que não expressei corretamente, quando falei em 2 sendo construídas ao mesmo tempo.

Ex: As duas estarem em estágios avançados de construção para serem lançados juntas tipo isso.

Fernando "Nunão" De Martini

Ok. Para isso precisaria ampliar o galpão de montagem final. Os problema são: haverá recursos para cadência maior? Atingido um quantitativo de frota sustentável, o que fazer com a capacidade maior de produção? A MB absorveria isso? Na minha opinião, atingir uma cadência em que uma nova fragata possa ser incorporada a cada dois a três anos (estou falando em intervalos de incorporação e não em tempo total de construção) permitiria manter sempre o estaleiro utilizado (e até capaz de construir também outros tipos de navios menores como OPVs entre os maiores) renovando continuamente uma esquadra com cerca de 12… Read more »

Moriah

Meko 80 OPV seria uma opção.

Camargoer.

Olá Nunão. Tenho a mesma ideia. É possível esticar a cadência de produção para 2 anos (talvez a partir da FCT #5, por exemplo), mantendo a continuidade. Se o objetivo for chegar a 12 navios (sendo otimista), um cronograma possível seria

F200 – 2025
F201 – 2026
F202 – 2027
F203 – 2028
F204 – 2030
F205 – 2032
F206 – 2034
F207 – 2036
F208 – 2038
F209 – 2040
F210 – 2042
F211 – 2044

Neste momento, a F200 terá 20 anos, sendo momento de uma modernização de meia vida

Fernando "Nunão" De Martini

É mais ou menos por aí. Lembrando que provavelmente a partir de 2026 os pagamentos da MB à Emgepron pelo arrendamento (ou qualquer outro nome que usem) das fragatas começará a recapitalizar a Emgepron em mais ou menos 100 milhões de reais por ano por navio, conforme o modelo de negócios adotado. Como nos anos seguintes começarão sucessivamente os arrendamentos dos outros três navios, a princípio aos 100 milhões de 2026 se somarão 200 em 2027, 300 em 2028 e de 2029 em diante serão 400 milhões de reais pagos por ano, na verba de custeio, para recapitalizar a Emgepron.… Read more »

Camargoer.

Tenho uma dúvida se estas “parcelas” pagas pela MB para Emgepron será por toda a vida útil dos navios ou se o prazo acordado será menor.

Talvez os navios fiquem ativos por mais de 30 anos… chegando talvez a 40 anos, dependendo do nível de manutenção e do tipo de modernização de meia vida

Fernando "Nunão" De Martini

A princípio serão por 25 anos, segundo relatório do TCU, a título de arrendamento anual para compensar a depreciação do bem. Após 25 anos, na minha interpretação, estará pago.

Mas tudo isso ainda pode ser mudado, mesmo porque o TCU sugeriu alterações. Valerá o que for efetivamente assinado quando da incorporação do primeiro navio, o que está previsto para o final de 2025.

Até lá podemos apenas especular e pesquisar, dado que as informações permanecem escassas apesar de esforços que o Poder Naval já fez em questionar.

Santamariense

“ A princípio serão por 25 anos, segundo relatório do TCU, a título de arrendamento anual para compensar a depreciação do bem. Após 25 anos, na minha interpretação, estará pago.” Sendo assim, e com 100 milhões ao ano/navio, em 25 anos serão 2,5 bilhões de reais por navio, ou 10 bilhões para as 4 fragatas, perfazendo o montante capitalizado à Emgepron inicialmente. Então, os 4 navios, em 25 anos, pagarão outros 4 … mas, em um período de 25 anos. Claro que poderá ser menos, visto que quando um 5º navio entrar em operação contribuirá também com a capitalização e… Read more »

Camargoer.

Obrigado… era um dado que tinha me escapado. Valeu.

Daniel

Já que o assunto é ser otimista, gostaria que as 4 últimas fossem de um modelo mais capaz, como a A-200 ou A-300 para complementar as 8 primeiras.

Luís Henrique

Eu ainda tenho esperança que saia o 2% do PIB para Defesa.
Ai acho que da para pensar em 1 Fragata todo ano e talvez umDestroyer a cada 3 anos.

Aéreo

A Classe Tamandaré me lembra o suco vendido pelo personagem Chaves.
Aquele suco que é de limão, que parece de tamarindo, mas que tinha gosto de groselha
Estes navios são chamados de “Fragatas”, tem armamentos de “Corveta” e escala de produção de “Destroyer” 

Akah-130

Tá tomando forma. E em breve vai sair da jaula o monstro

Fernando "Nunão" De Martini

Provavelmente a areia é de alguma obra ocorrendo no pátio, parece que há pedras também. Ou então é terra deslocada do que parece ser uma escavação em andamento ali ao lado.

Dá a impressão de que estão escavando para ampliar futuramente a área de lançamento lateral (apenas chute meu, pode ser outra coisa).

Camargoer.

Olá Nunão. Lembro de discutirmos há algum tempo sobre o tamanho do fosso de lançamento, se seria ou não suficiente para as FCT. Vendo as fotos do estaleiro, também fiquei com a impressão que estão ampliando o fosso. Isso vai ser vantajoso para o estaleiro no futuro. Este é o tipo de investimento em capital que fica. Muita gente ainda critica a tal “transferências de tecnologia para si mesmo”, algo que sempre tentei mostrar que era um equívoco de interpretação. Os investimento de capital dos alemães no estaleiro permanecerão, mesmo se os alemães venderem o estaleiro para outro grupo após… Read more »

Esteves

Sim.

Parece que aumentam o fosso.

Não.

O TOT foi debatidissimo. A Embraer receberá conhecer e operar (gestão) dos sistemas de navegação e combate da ThyssenKrupp Eletrônica Marítima ex Atlas Elektronic.

Talvez.

Bom seria os alemães continuarem a construir. Talvez criar uma JV com eles para um projeto nativo maior ou menor que a Tamandare.

Moriah

A tecnologia está nos galpões menores atrás da área de montagem original do Oceana, onde está a Tamandaré agora. Cortes de chapas a laser, montagem dos blocos, integração de sistemas, etc.

Camargoer.

O Esteves também tem razão sobre a ToT dos sistemas de controle que estarão com a Embraer. O ponto que eu queria ter colocado, mas não fui tão claro como devia, foi que os alemães compraram o estaleiro parceiro. Muita gente questionou que isso prejudicaria a tal ToT, já que tudo o que fosse investido no estaleiro continuaria em posse dos alemães O que muitas vezes tentei explica é que todo investimento em capital no estaleiro fica no estaleiro. Após o programa FCT, estes investimentos na infraestrutura do estaleiro continuarão beneficiando outros projetos. Ainda que os alemães vendam o estaleiro… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Camargo, O problema é que muita gente (não estou me referindo ninguém especificamente, mas em geral) ainda confunde transferência de tecnologia, que normalmente envolve treinamento de alto nível para pessoal de alta qualificação, desenvolvimento conjunto com equipes da empresa vencedora do programa, capacitação para projetar e desenvolver etc, com itens como compensações industriais (às vezes também comerciais). As compensações em geral são contrapartidas da empresa vencedora ao que será gasto pelo país no programa: basicamente contrapartidas diversas de investimento no Brasil, o que inclui investimento em infraestrura industrial, aquisição, construção e / ou ampliação de instalações para produção local, equipamentos,… Read more »

Camargoer.

Concordo. É sempre importante lembrar que a construção de uma nova unidade industria ou a modernização de uma antiga tem impacto sobre a produtividade e ganhos sobre o PIB. Eu sempre alerto que uma coisa é um estrangeiro comprar uma empresa brasileira e passar a remeter lucros periodicamente, arrebentando a balança de pagamentos. Isso não impacta o PIB nem gera emprego Outra coisa é uma capitalista estrangeiro construir uma nova unidade industrial, modernizar uma unidade antiga ou ampliar uma unidade que já exista. Todas geram empregos e riqueza. Tem a economia de parafuso e graxa, que é real. E tem… Read more »

BK117

Caros Nunão e Camargoer, eu ia comentar justamente isso. Cheguei a arrepiar vendo a proa da Tamandaré prontinha, mas o que eu achei mais interessante foi a possível escavação do fosso. Tanto falamos dele e olha a obra rolando no danadinho aí rsrsrs Mas também digo “possível” com um tom de ceticismo. Olhando pelo Maps aquela área ali parecia um mato meio “pantanoso” e inutilizado, talvez estejam estabilizando o solo para aproveitar a área, mas creio (pela aparente dimensão) que seja uma ampliação do fosso mesmo. Se for, talvez seja uma ampliação até maior que o necessário. Estariam, só dando… Read more »

Camargoer.

Vou fazer um chute… vão instalar um elevador de 5 mil ton para permitir que a manutenção futura das fragatas continue sendo feita ali.

Esteves

Se eu fosse achar diria que faz sentido manter quem fez.

BK117

Cheguei a cogitar a instalação de um elevador, mas acho muito pouco provável. Se fossem instalar um elevador provavelmente já teriam divulgado isso.

Mas se não divulgam nem foto da fragata rsrsrsrsrs não duvido de nada

Camargoer.

A comunicação deles é mequetrefe. A gente nem sabia que iam ampliar o fosso…. talvez a ideia seja colocar jacaré. riso

Alex Barreto Cypriano

Shiplift é caro. Eu apostaria numa doca alagavel (atrás de comportas) contígua, o que demandaria salas de máquinas e bombas subterrâneas…

Last edited 9 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Fernando

Lembrando, este é o estaleiro que era de propriedade da empresa CBO (a mesma de posse do estaleiro Aliança, em Niteroi – RJ), e seu design original foi concebido para construçao de navios de apoio maritimo (AHTS, PSV, etc.).

Camargoer.

Pois é. Já li alguns comentários criticando a escolha do estaleiro, sugerindo outros, sem se dar conta que a proposta apresentada no início da licitação já deveria indicar os parceiros e o estaleiro onde seria construído.

Não havia como mudar o estaleiro depois de aprovada a proposta.

Leandro Costa

Rapaz, eu realmente não tenho curiosidade em saber como são os condomínios na sua área hehehehe

Mas já olhou para o grande prédio industrial atrás do galpão aonde os diferentes blocos são unidos antes do lançamento?

Ferreira Junior

Pelas fotos, parece-me que o estaleiro não tinha capacidade para a empreitada, a medida que construíram a fragata, foram fazendo a ampliação do local. Absurdo.

Fernando "Nunão" De Martini

Ferreira, veja os vídeos que postei em outros comentários com lançamentos anteriores do estaleiro, quando ainda era chamado Oceana. Não tem muita diferença externamente. As diferenças mais importantes, a meu ver, foram a capacitação da mão de obra

Esteves

Vai fazendo, vai ampliando.

Qual outro estaleiro teria capacidade para receber o contrato?

Moriah

Wilson Sons em Guarujá. Ali, há um berço de 130 m com área que pode ser coberta.

Esteves

Mas…seriam necessárias outras capacitações. Quem nunca fez precisa passar pelo aprendizado.

Moriah

É, no caso do WS, a ligação maior é com a Damen e não com a TKMS.

Esteves

Alemão faz navio bom.

Makarov

Precisamos de fragatas de verdade, umas Fremm, Meko 400, e depois rebaixar as Tamandaré à Corvetas.

Parece que na guerra moderna pouco poderia fazer a Tamandaré.

Esteves

Estado de guerra não é somente o que um navio ou 4 podem fazer. Guerra diz respeito à quanto e como o país consegue sustentar um conflito: indústria, produção, conhecimento, mão de obra, reposições, suprimentos, logísticas, gente treinada.

Se perdermos 2 o que colocamos no lugar? Quantos mísseis e munições temos para suprir e resuprir? Temos máquinas e motores?

Essas Tamandares serão navios multimissao. Patrulhoes. Pensar nesses navios como combatentes somente…não foram projetados exclusivamente assim.

Moriah

As aplicações dos navios são as mais diversas, mas mesmo alguns figurões de alta tonelagem não atendem a todos os teatros. Acredito que você fale dos Houthis e seus mísseis balísticos. Pode ser que daqui para frente, sistemas como o Aster 30 sejam vendidos já com capacidade anti-balística. Ele e o CAMM-MR são as únicas opções que vislumbro nesse cenário para o BR. .

Satyricon

Achei-a lindíssima.

Mas fiquei com uma dúvida: por mais que ampliasse as fotos, não vi o duto do bowtruster. Algum entendido poderia esclarecer?

Last edited 9 meses atrás by Satyricon
Alex Barreto Cypriano

Não tem bow thruster.

Esteves

Navios de guerra usam?

Alex Barreto Cypriano

Combatente de superfície, já vi em projeto, raros, mas em landing ships (big decks)…

Alex Barreto Cypriano

As fragatas classe Mogami (japonesas) e as FDI (Fregate de Defense et d’Intervention) ou FTI (Fregate de Taille Intermediaire) têm bow thruster.
Classe Mogami
comment image
FDI/FTI, na versão grega, a Belharra
comment image
Alguma corveta chinesa desconfio ter também mas ainda não encontrei…

Satyricon

Certo.
Mas existe alguma razão técnica para isso?
Eles interferem no sonar, ou algo assim?

Fernando "Nunão" De Martini

Bow thruster é usado para manobras de atração principalmente, quando não se usa sonar. Não faz muito sentido relacionar uma coisa à outra.

Daniel

Que legal! Agora é só ter em quantidade suficiente. Torcendo para a MB anunciar a compra de um segundo lote o mais rápido possível! 🤞

J.Neto

Muito bom, tá rápido …essa cobetura poderia ser um pouco maior,nada que atrapalhe muito a execução, mas uma chuva ou um sol poderoso deve atrapalhar os funcionários ali na frente…

Jack

Me desculpem, mas tanto mistério, tanto segredo, tanta espera, tantas selebrações de contratos….para uma fragata que não é a mais moderna e nem a mais armada…é de tirar a paciência pela espera por fotos adequadas para os contribuintes, quem realmente paga a conta…ahhh mas a Marinha é assim mesmo.

Camargoer.

Não é segredo. È um serviço de comunicação social mequetrefe.

Esteves

Emgepron.

Burgos

Não o da MB, mas o do Estaleiro pq os navios não foram entregues ainda !!!
Só cabe ressalva !!!

Camargoer.

O serviço de comunicação dos militares também é mequetrefe…. olha as páginas de internet… fraquinhas.

Burgos

Da um desconto Camargoer !!!
A grande maioria é jornalista de farda e alguns técnicos (Praças) são Rm2 ou seja, tudo terceirizado não são formados na MB a MB só da a formação militar e a farda.
A real é essa 🤷‍♂️

Camargoer.

Talvez o caminho seja contratar uma empresa de comunicação, com gente que tenha formação e experiecua.

Aliás, toda a comunicação social de eria ser responsabilidade do MinDef.

Esteves

Conheço um Comunicador Social.

Camargoer.

Tem a turma da trilogia…

Jack

Acalme seu coraçãozinho de esqueda Prezado Camargoer…é somente minha opião. Me refiro a má qualidade e poucas imagens.

AVISO DOS EDITORES: MANTENHA O RESPEITO. DISCUTA OS TEMAS DAS MATÉRIAS SEM PROVOCAÇÕES INÚTEIS AO DEBATE.

LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Camargoer.

Com raras exceções, todo coração de uma pessoa fica á esquerda e o fígado á direita. Coisas de anatomia.

Ainda assim, o serviço de comunicação social do programa FCT é mequetrefe. Até os editores da trilogia se queixam.

Last edited 9 meses atrás by Camargoer.
willhorv

Cá para nós….é uma corveta…e mesmo assim, existem corvetas com mais dentes que estas Tamandarés. Mas em tempos etérnos de paz sem se quer pensar em uma possível escalada de tensões, está de bom tamanho. Só acho que são é serão poucos meios levando em consideração a imensidão da Amazônia azul que temos.

Bueno

Esta área é uma mineradora e um estaleiro que operem juntos ou é obrar no estaleiro?

Fernando "Nunão" De Martini

O que você acha mais plausível?

Bueno

pergunto porque não tenho a resposta.
Olhando a segunda e terceira foto da materia parece com uma mineradoro/terminal de mineradora operando na mesma área.

Quando olha no GoogleMaps a base de Itaguai , pode ser visto uma grande mineradora e um terminal vizinha da base , o que é algo comum em região portuária…

Last edited 9 meses atrás by Bueno
Fernando "Nunão" De Martini

Bueno, a área mostrada nas fotos da matéria, onde ocorrem obras junto ao galpão, é do pátio do estaleiro. Não é mineração, é obra.

Bueno

Maravilha!!
Uma obra grande , pelo visto vai ampliar bem o estaleiro.

Valeuuu . obrigadoo!

Um otimo Fevereiro para vc!

Last edited 9 meses atrás by Bueno
Tomcat4,5

Se percebe pelas fotos que o estaleiro está com obras , provavelmente de expansão, o que é um excelente sinal. Como está indo rápida a construção ,muito bom, ainda mais dentro da urgência que estamos de ter mais e melhores/novos meios de superfície. Agora é sair a construção dos Napa 500.

TeoB

É coisa boa ver o progresso dela neh…
espero que de tudo certo e desejo do fundo do coração que se aposente como a Niteroi sem ter que dar um ´´tiro´´ em combate real.

Camargoer.

Tiros, só de treinamento. Tenho o mesmo desejo.

Esteves

“Em relação à ToT, está previsto que os dois grandes sistemas digitais operativos de bordo (CMS – Combat Management System e o IPMS – Integrated Platform Management System) serão desenvolvidos e integrados pela CONTRATADA, com a obrigatória participação de empresa(s) brasileira(s), preferencialmente Empresa(s) Estratégica(s) de Defesa (EED), com expertise em sistemas de comando e controle. Todo esse processo deverá garantir o envolvimento pleno da MB, a fim de lhe assegurar o total domínio do conhecimento gerado (desenvolvimento e integração), permitindo a independência nas manutenções e modernizações de hardware e software, durante o ciclo de vida dos Navios.” Quanto? Quanto vale esse ToT?… Read more »

FRITZ PILSEN

Só para esclarecer: O navio não será inicialmente “lançado ao mar”. Em meados de 2024 ele será lançado ao rio.

Emmanuel

Eu só queria um segundo lote.

Esteves

Putz…tem um aqui bem de frente.

Camargoer.

Se vier um lote de UM já tá bom. riso

Jagder

Pessoal __________preocupado com o estado do estaleiro. Nunca entraram numa fundição, forjaria ou siderúrgica.
Só falta querer um canteiro com flores e um espaço gourmet.

COMENTÁRIO EDITADO. NÃO ROTULE OS OUTROS PARA NÃO SER ROTULADO. MANTENHA O RESPEITO.

LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Esteves

Comparações.

Quando publicam matérias com imagens de estaleiros alienígenas vemos o que? O que tem lá que aqui está diferente?

Jagderband#44

Espaço pet friendly

Esteves

Todo navio de guerra vem com espaços.

Alex Barreto Cypriano

Exercício de imaginação: um navio tem em área métrica de deques de 1 a 1,25 vezes o seu deslocamento em toneladas. A FCT desloca 3.500 toneladas, portanto terá de 3.500 a 4.400 m2 de deques. Se a FCT fosse um pequeno edifício de escritórios com essa área, ela custaria, supondo um CUB (custo unitário básico, divulgado pelo SIndusCon) de, grosseiramente, 2.000 reais/m2, de 7 a 8,8 milhões de reais. Arredondemos pra dez milhões de reais. Mas ela, realmente, custa duzentas vezes esse valor. O galpão onde se constrói a FCT, suposto com uns 8.000 m2, teria um custo (supondo um… Read more »

Last edited 9 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Esteves

Vou desafiar você…você diz que sabe contar, você diz que sabe cantar, você diz que sabe provar.

Alex Barreto Cypriano

As vezes duvido de mim mesmo e minhas idéias – e cantarolo, a título de autoironia, uns versos de Palpite Infeliz (Noel Rosa, 1935), imitando desajeitadamente a voz de Nelson Gonçalves. Que talentosa elegância, Noel Rosa… outros tempos, outros modos, outra gente.
Quando me pegarem falando bobagem, cantem comigo:
Quem é você que não sabe o que diz?
Meu Deus do Céu, que palpite infeliz!
(…)
Pra que ligar a quem não sabe
Aonde tem o seu nariz?
🙂

Alex Barreto Cypriano

Corrigindo: (…) poderia pagar a construção de 25 mil casas populares (CUB de 2.000 reais/m2, cada casa com 50 m2) que abrigariam 100 mil pessoas, (…). Pronto, agora está redondinho, rsrsrs.

Gabriel BR

TKMS é top!
Vão entregar no prazo
Que venham mais 11

Angelo

“O lançamento ao mar da Tamandaré está previsto para ocorrer em meados de 2024″ será? ou seria meados de 2034…..

Fernando "Nunão" De Martini

Para quem entende minimamente do assunto, meados de 2024 combina com o que se vê nas fotos.

willhorv

Existe algum burburinho…conversa de corredor…de mesa de bar…que serão fabricadas mais destas? Mais um lote ou algo a se esperar??? Ou devemos bater o martelo que serão só estas 4!!

Fernando "Nunão" De Martini

Sabemos que há interesse em mais navios e o próprio modelo de negócio adotado, em que o arrendamento deles recapitaliza a Emgepron, permitirá potencialmente ampliar a frota após a entrega do quarto navio, com novas encomendas (mas o ideal seria uma nova capitalização para acelerar a cadência de um eventual novo lote.

Em 2021 foi informado que a Marinha precisa de 12 fragatas, então vai ter que viabilizar isso.

https://www.naval.com.br/blog/2021/06/01/segundo-representantes-da-emgepron-marinha-precisa-de-12-fragatas/

willhorv

O curioso é que tínhamos 15 escoltas se não me falha a memória…06 classe Niterói…04 classe Greenhalgh, 4 classe Inhaúma e uma Barroso…destas, as que restaram estão se arrastando…e acredito que a pesar da evolução tecnológica, o número de Tamandarés deveria ser até maior que as 12 alardadas….devido a atual condição em que o mundo se encontra e as necessidades que se apresentam. A menos que haja intensão de além destas 12, adquirir ou construir meios maiores…de 6000 ou 7000 ton…

Last edited 9 meses atrás by willhorv
Leandro Costa

Uma boa idéia seria de, ao se aproximar de um oitavo navio da classe (sendo extremamente otimista, situação totalmente hipotética), seria de contratar os próximos 4 navios em cadência de produção mais lenta, deixando o estaleiro com a mão de obra ocupada, e caso houvesse necessidade de mais unidades com algum tipo de urgência, se poderia aumentar a cadência para a produção de navios adicionais. O importante seria manter o estaleiro aberto e com pedidos firmes pelo máximo de tempo possível.

Esteves

Enquanto não existir um Excel de quanto custarão as 4 não faz sentido apostar em outras apesar dos 23 bilhões de custos (que subiram) considerarem óleos e graxas como despesas de operação cobertas pelo contrato de arrendamento.

Manter o estaleiro alemão com encomendas, sim. Quem financia? Nova capitalização apesar da presente ainda sugerir (no mínimo) acertos à apurar?

Temos plano factível e realizável na ponta do lápis para operar mais que 4?

Se Esteves achasse diria que é melhor esperar até alguém aparecer com uma fórmula bacana. Bacana e contínua.

Carvalho2008

Um cálculo grosseiro, permite ver que o regime de Capitalização e parcelas de royalties da marinha para cada navio, permitiria uma continuidade de 1 navio novo a cada dois anos a partir do 5 ano…já mostrei o racional….é matemática… agora, se vai ocorrer ou não, são outros 500…mas o fato é que se a engepron recebe o capital das 4 de uma vez, como foi feito, e a MB apos recebimento de cada navio para este leasing….então é 9bvio que o capital inicial transforma-se em capital de giro… Podemos inverter a pergunta para deixar mais facil: O que a Engepron… Read more »

Esteves

Outros 500.

Se funcionar. Mesmo funcionando, o histórico de operação que temos é com as Niterói. Com as Meko, conheceremos.

Navio não é casa do Meu Navio Minha Marinha.

O dinheiro que a Emgepron recebeu foi reajustado em mais de 2 bilhões sem contraparte. Cadê o navio?

Óbvio vale para o passado. Apostar no obvio para algo que vai, vou, vamos…o que temos como comparativo são os 14 anos da Barroso. É óbvio que não é possível passar a vida repetindo os mesmos erros.

Mas…a MB quer acertar ou quer evidenciar o status de ineficiência julgado por nós?

Alex Barreto Cypriano

Levando em conta que será o contribuinte brasileiro que vai pagar os custos de aquisição, operação/manutenção e o arrendamento, as FCTs sairão por 30 bilhões de Reais ou mais (sem aporte de correção inflacionária ou juros ou descontos de impostos, contribuições e distribuições de lucro associados ao ‘modelo de negocios’). Arrendamento é palavra mágica, faz crer que não se trata de aluguel, e está presente até no PMCMV redivivo, FAR (fundo de arrendamento residencial), onde o financiamento de cada casa sai pelo dobro dos custos de construção (mão de obra + materiais). Pelo bem estar social e coesão nacional, tudo… Read more »

Last edited 9 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Fernando "Nunão" De Martini

Acho que a MB está sendo apenas um pouco mais realista quanto às suas possibilidades de reequipamento.

O número de escoltas chegou a ser de 18 navios há cerca de 20 anos (antes da Barroso ser incorporada havia 4 contratorpedeiros classe Pará).

Um Simples Brasileiro

Olha, o casco está bem legal pelas imagens. Foto de construção em estaleiro são sempre interessantes.