Problema mecânico impede o porta-aviões HMS Queen Elizabeth de navegar em exercício da OTAN

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HMS Queen Elizabeth e HMS Prince of Wales

Durante verificações de última hora antes de zarpar para o exercício Steadfast Defender da OTAN, descobriu-se que o HMS Queen Elizabeth tem um problema significativo com seu eixo de hélice de boreste. O navio não zarpará em 4 de fevereiro conforme planejado e, em vez disso, o HMS Prince of Wales será preparado para substituí-lo.

A Marinha Real instituiu verificações adicionais nas linhas de eixo do porta-aviões como resultado das dolorosas lições aprendidas com a experiência passada com o HMS Prince of Wales. Durante uma inspeção, surgiram preocupações em torno de um dos acoplamentos no eixo de boreste.

Deve-se notar que este não é o mesmo problema que afetou o HMS Prince of Wales. Embora o navio permaneça em classe (ou seja, tecnicamente navegável), foi decidido, como precaução sensata, retirá-lo do exercício até que o problema possa ser completamente investigado e corrigido.

O Comandante da Frota disse: “Verificações de rotina pré-navegação ontem identificaram um problema com um acoplamento no eixo de hélice de boreste do HMS Queen Elizabeth. Como tal, o navio não zarpará no domingo. O HMS Prince of Wales ocupará o lugar do HMS Queen Elizabeth nas funções da OTAN e zarpará para o Exercício Steadfast Defender o mais rápido possível.“

Demonstrando o valor de ter dois porta-aviões, a tripulação do HMS Prince of Wales foi informada, com muito pouca antecedência, para se preparar para zarpar. Esse processo provavelmente levará uma semana ou mais e envolverá acelerar rapidamente as tarefas de manutenção existentes, a transferência de equipamentos de seu irmão, além de armazenar e abastecer o navio.

O HMS Prince of Wales deveria assumir como navio-capitânia de seu irmão mais tarde este ano, mas agora terá que se preparar muito mais rapidamente do que o planejado, pois ainda não embarcou mais do que alguns jatos ou um grupo aéreo completo. O ano 2024 continua sendo difícil para a Marinha Real, mas ser capaz de se adaptar e superar é um valor central do serviço.

FONTE: Navy Lookout

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Abner

Será que é falha de projeto ou falha na produção do eixo de hélice ?

Neto

Falha de projeto ou de produção eu não sei. O que dá para notar é que, mesmo sem F35 para popular totalmente esses NAes é possível perceber a aplicabilidade de ter dois NAes. Quando um dá problema é possível contar com o outro reserva.
.
Acho que foi uma decisão acertada manter dois NAes.

Carlos Crispim

Quem tem apenas um, não tem nenhum.

Rafael Coimbra

Semana passada eu comentei que navios europeus são como Karatê.. bonito, mas não dá p levar muito a sério… teve gente que ficou bravo… tá ae…

Carlos Crispim

Mas esses PAs ingleses são horrendos!!!!! O caça Typhoon também é o avião mais horroroso e canhestro do mundo, erraram a mão feio, é bizarro.

adriano Madureira

Fiat Marea dos mares !

Pablo

Ou o Peugeot 206 dando dor de cabeça para os mecanicos

TeoB

putz tive um 207 automático cambio AL4… é mais bomba que no paio, do Queen Elizabeth

Brandão

Respondi a mesma coisa em outro canal!!
Kkkkkkkkkk

Osvaldo serigy

Nae Recall.

JPonte

São naus bonitas de fato …. problemas acontecem …. porta aviões são um ” bicho difícil é complexo de ter e manter ” ….
Mas percebo que a marinha britânica passa por problemas mais sérios que a simples falta de recursos …. há mais ai para inúmeros problemas ocorrendo simultaneamente.

Wagner Figueiredo

Manda pra nois..nois arruma!! Rsrsrs

Henrique

vai ficar 5 anos parado e empenar o eixo garantindo a perda total da peça, como foi Nae São Paulo kkkkkk

H.saito

Não se preocupe, um deles será comprado para o festejo do almirantado, em algum futuro próximo.

Willber Rodrigues

“Demonstrando o valor de ter dois porta-aviões, a tripulação do HMS Prince of Wales foi informada, com muito pouca antecedência, para se preparar para zarpar.”

E isso porque são 2 NaE’s cheirando a carro novo. Imagina uma certa marinha aí, que só tinha 1 NaE, e esse NaE já tinha mais de 40 anos no lombo quando veio pra essa marinha…

Agora, não é por nada não, mas se os NaE’s apresentam esses problemas, fico imaginando o que não acontece em seus subnuc’s, que não ficamos sabendo….

Paulo Sollo

Prezado, eu já postei recentemente trechos de uma entrevista com um ex oficial da Royal Navy no The Telegraph mês passado na qual ele afirma que os submarinos da RN só operam por 6 meses antes de serem obrigados a parar devido a falhas nas manutenções. O mesmo com navios de superfície, na, sua maioria velhos, que ele disse que apresentam quebras catastróficas o tempo todo.

Dalton

Compreendi de forma diferente. Os 4 SSBNs são relativamente antigos razão pela qual 4 novos estão sendo construídos só que se estava exigindo demais deles, com missões durando 5 meses quando o mais adequado é como se fazia e também se faz na US Navy, 3 meses de missão, 1 mês para manutenção básica e troca de tripulação então volta ao mar para a patrulha de dissuasão nuclear. . Dos demais submarinos 5 são novos classe Astute, 1 antigo classe Trafalgar que será substituído ainda esse ano por um Astute e mais um em construção para se chegar a meta… Read more »

Paulo Sollo

A nível operacional suas observações tem sentido, porém não sabemos exatamente o que se passa. Se o problema é tão somente causado por forçarem os limites ou algo mais também.

Vou postar aqui o link da entrevista onde o ex oficial expõe uma série de más condições nas quais ele afirma que a RN se encontra:

https://www.telegraph.co.uk/news/2024/01/08/is-it-any-wonder-no-one-wants-to-join-our-neglected-navy/

Moriah

Complicada a situação da RN, mas ter 2 vale mais que apenas 1. a França já teve problema assim com o CDG e não tinha outro para repor.

Carlos Campos

Meu Deus estou vivendo para ver a França ter uma marinha bem superior ao do UK

Henrique

só de ter PA CATOBAR a Marine Nationale ja é superior a Royal Navy nessa parte

Dalton

Catapulta a vapor, maquinário e cabos de retenção e aviões AEW tudo de procedência dos EUA, só que catapulta a vapor deixou de ser opção assim os franceses irão se beneficiar do que se aprendeu com o USS Gerald Ford. . No mais os britânicos terão 2 NAes convencionais maiores que o “Charles de Gaulle” que apesar de nuclear ainda assim é considerado de tamanho modesto tanto que o substituto será bem maior capaz de usar catapultas eletromagnéticas de 90 m. . Os britânicos também terão dentro de 2 anos a mesma quantidade de Rafales M da marinha francesa ou… Read more »

Abner

Dalton achei que pudesse embarcar 30 F-35B.

E também pensei que fosse nuclear os NAes britânicos.

Dalton

Poder pode Abner e com folga, só que os britânicos não tem recursos para manter 60 F-35Bs, 30 para cada NAe, os franceses por exemplo normalmente embarcam “apenas” 22 Rafales M no “CDG” o resto fica em terra mas se poderia operar com alguns mais se necessário. . O primeiro lote comprado foi de 48 F-35Bs dos quais mais de 30 já foram entregues – um foi perdido em acidente – só que há necessidade de se ter um esquadrão para treinamento e eventual reposição de unidades perdidas além de sempre haver manutenções de maior monta e modernizações. . Para… Read more »

Abner

Entendi Dalton, pensei que 24 é o número máximo de aeronaves de caça que podem ser transportadas, excluindo outros tipos de aeronaves. Estou enganado porém ele parece bem menor que os NAe americanos, daí achei que 24 fosse o limite.

Achei que ser movido a energia nuclear era uma vantagem, sobre ser movido de forma convencional.

Dalton

Abner a doutrina da US Navy desde o início foi que o hangar seria usado apenas para manutenção com a maior parte das aeronaves estacionadas no convés de voo enquanto os britânicos no princípio favoreceram que todas as aeronaves deveriam caber nos hangares. . Então basicamente os britânicos poderiam fazer a mesma coisa operando um número mais próximo de aeronaves, mas, novamente se esbarra na condição financeira, falta de pessoal e coisas assim. . Uma Ala Aérea da US Navy hoje tem cerca de 75 aeronaves, dos quais 19 helicópteros mas como a maioria deles opera a partir dos demais… Read more »

Abner

Valeu pela resposta.

Só um tópico fora do que estamos falando.

Parece que no Mês de Maio o USS George Washington (CVN-73) deve chegar na Argentina.

Bosco

“Achei que ser movido a energia nuclear era uma vantagem, sobre ser movido de forma convencional.”
Você não respondeu essa parte do comentário do Abner.

Fernando "Nunão" De Martini

Bosco, fique à vontade para entrar na conversa e responder.

Dalton

Foi mau, não percebi, mas, caso o Abner retorne na minha humilde opinião, compensa para a US Navy uma marinha realmente global que tem múltiplos NAes de propulsão nuclear. . No caso de britânicos e franceses entendo como estratégias diferentes. Os franceses trocaram 2 convencionais por um nuclear considerado de tamanho inadequado tanto que será substituído no fim da próxima década por um bem maior com catapultas “EM”. . Os britânicos possuem 2 convencionais com “rampa” permitindo que normalmente um esteja certificado com uma missão de assalto anfíbio secundária podendo embarcar centenas de tropas desembarcadas por helicópteros de transporte apoiados… Read more »

Fernando Vieira

Não é pior para a US Navy deixar esse monte de aviões no convoo tomando chuva, sol e maresia direto? Fora as operações, tipo uma aeronave pousando com um monte de outras por perto

Quando você vê essas fotos, claro que são para divulgação, dos convoos abarrotados de aviões, mas em operação, onde eles colocam todas essas aeronaves de modo que as catapultas e a pista possam ser usadas?

Henrique

Que adianta ter um navio maior em metros se o CDG consegue colocar o Rafales com carga maxima em voo e ainda o Hawkeye que cobre uma area muito maior que o Merlin Crowsnest AEW? problema aqui não é quantidade de PA é o sistema do PA. é sabido que um navio desse vai opera por uns 40 anos, não faz sentido economizar no navio pra gastar um uma aeronave cara e única. “ anos atrás 12 Rafale M, 1 E-2C e centenas de pessoas deslocaram-se para os EUA para treinar a bordo do USS George H W Bush por conta do… Read more »

Dalton

Os franceses querem um NAe maior que o “CDG” para que finalmente tenham uma catapulta de 90 metros, mais espaço para taxiamento e estacionamento de aeronaves e um maior suprimento de combustível e armas para aviões reduzindo o reabastecimento em alto mar. . Quanto a se poder operar apenas um tipo de avião essa é a realidade, não adianta ficar elencando vários porque na prática se irá comprar apenas um. . E antes da “Ucrânia” aeronaves não tripuladas já estavam sendo analisadas a US Navy terá dentro de 2 anos o “Stingray” que é quase do tamanho de um “Hornet”,… Read more »

Henrique

Quanto a se poder operar apenas um tipo de avião essa é a realidade, não adianta ficar elencando vários porque na prática se irá comprar apenas um.

se a França só vai comprar um modelo é problema dela, fato é que ela tem a opção disponível pra usar outros caças no convés do PA dela pq ele é CATOBAR… que o opção o inglês tem? Zero.

Dalton

O “inglês” e o “francês” não irão a uma guerra com uma grande ou média potência sozinhos, a opção que eles tem é EUA. . No cenário mais provável eles utilizarão suas plataformas contra ameaças como os Houthi e para isso não há necessidade de se ter mais que um tipo de avião a bordo ou mesmo a possibilidade de se ter outro, a US Navy só agora está complementando seus Super Hornets com o F-35C mas trata-se de uma marinha “rica”. . Certamente um Rafale M pode decolar e pousar de um NAe da US Navy e mesmo já… Read more »

Maurício.

“Catapulta a vapor, maquinário e cabos de retenção e aviões AEW tudo de procedência dos EUA.”

Não entendi essa relação, até porque os F-35 também são de procedência dos EUA, assim como os Apache e Chinook que podem operar no HMS Queen Elizabeth. Indo um pouco mais além, até os slbm Trident são de procedência dos EUA. Nesse caso, o único mérito dos britânicos é que eles possuem dois porta-aviões e os franceses só um.

Dalton

Nenhum problema quanto a essa “dependência” escrevi apenas no sentido de que os franceses não são auto suficientes nesse quesito por conta do
comentário do Henrique.

Mercenário

A diferença é que o F35B é uma aeronave de 5G e o fato de ter dois porta aviões faz muita diferença na disponibilidade.

Indo um pouco além, não dá para comparar a capacidade de um Astute com a do Sufren (apenas 1 operacional). A diferença na capacidade de armas é como de uma corveta para uma fragata.

ElBryan

E um exército mais forte que o Alemão kkk

H.saito

Esse porta-aviões foi construído em parceria com os franceses.

Paulo Sollo

Aguardando a notícia de algum problema no Prince of Wales também…

A verdade é que esta classe de NAe é um projeto com algumas falhas críticas e isto não é o que se espera de nenhum projeto.
Provavelmente vão ter que conviver com isto, gastando muito mais que o previsto com problemas recorrentes o que comprometerá tremendamente a disponibilidade destes navios. É o que já está ocorrendo.

Henrique

“O HMS Prince of Wales ocupará o lugar do HMS Queen Elizabeth nas funções da OTAN e zarpará para o Exercício Steadfast Defender o mais rápido possível.“

Demonstrando o valor de ter dois porta-aviões, a tripulação do HMS Prince of Wales foi informada, com muito pouca antecedência, para se preparar para zarpar.”

até que ponto esse problema não é de proposito? kkkkk

eu digo isso só pelo histórico da casse QE existir do jeito que é por conta do lobby dos fabricantes de peças do F35-B

Dalton

Os franceses utilizam catapultas C-13 dos EUA – 75 m ao invés de 90m – no menor “Charles de Gaulle” além de maquinário e cabos de retenção também dos EUA só que catapulta a vapor não é mais opção e sim eletromagnéticas e estas não estavam maduras o suficiente quando o “Queen Elizabeth” foi planejado. . Os franceses ganharão com a experiência do USS Gerald Ford e só precisarão substituir o “Charles de Gaulle” daqui uns 16 anos tempo mais que adequado. . Os britânicos não tinham opções nem recursos para desenvolver um grande NAe com catapultas eletromagnéticas então pelo… Read more »

Henrique

“Os britânicos não tinham opções nem recursos para desenvolver um grande NAe com catapultas eletromagnéticas “

Usa vapor… ta uns 50 anos ai disponível no mercado já ta bem dominado a tecnologia. pro tanto que o UK vão usar ta mais do que suficiente. Ja não pegaram nuclear pq os QE vai ficar na Europa mesmo.

e isso de “o sistema de lançamento é dos eua” ta, idai? o F35B é dos eua… continua depende dos eua, so mudou a peça…

pelo menos com catapulta tu lança qualquer coisa do convés, desde as botas do operador até 27 toneladas.

Dalton

Os britânicos deixaram de construir catapultas décadas atrás e não faz sentido
investir nelas novamente o futuro é catapulta eletromagnética como na classe Gerald Ford, no chinês “Fujian” e futuros, no próximo NAe francês e especula-se
nos próximos da Índia.
.
Catapulta é melhor, não estou fazendo pouco do Reino Unido, a parceria entre EUA e RU é única e excelente para ambos, mas é muito mais caro então se fez uma opção, com o que se gastaria com 1 NAe assim equipado exigindo maior tripulação e manutenção se tem 2.

Henrique

“futuro é catapulta eletromagnética “ pode até ser, mas quando foi ordenando o QE não tinha isso disponível, logo valia apena o Vapor. Agora eles vão passar 40 anos sem ter nenhum e nem outro “ Catapulta é melhor, não estou fazendo pouco do Reino Unido …. mas é muito mais caro então se fez uma opção, com o que se gastaria com 1 NAe assim equipado exigindo maior tripulação e manutenção se tem 2.” O que eles não vão gastar no navio vão gasta no avião… que ele nem sabem se vai ta existindo daqui 20 anos… os eua já deu… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Henrique, sugiro a leitura da minha resposta a um comentário anterior em que você levantou a opção de uso de catapultas a vapor nos navios-aeródromos britânicos. Provavelmente eu estava escrevendo enquanto você escrevia este último. Não é uma opção assim tão simples, pois ela implica (quase necessariamente) em uso de propulsão a vapor, seja ele gerado por calor proveniente de caldeiras a óleo ou por reator nuclear.

Bruno Vinícius

O F-35 irá operar pelo menos até 2060, não existe possibilidade da aeronave “fazer água” em 2030-35. Estamos falando de uma aeronave que já teve 1000 unidades produzidas e tem outras milhares pela frente. Para o desespero dos críticos, o Lightning é uma inevitabilidade.

Last edited 9 meses atrás by Bruno Vinícius
Henrique

1000 foi o F35A

O B tem por volta de ~200. problema é a versão B.. qualquer abalo que o program do F35 tiver quem vai sentir primeiro é o B, não o A.

Bruno Vinícius

O F35B é o único caça que o USMC consegue operar a partir dos LHDs e LPDs. Se fosse apostar, diria que provavelmente será a última versão do Lightning a ser aposentada, dado que os marines tendem a utilizar suas aeronaves por mais tempo (são o primo pobre das FAs americanas). Logo, não vejo motivos para a RN se preocupar com isso nas próximas décadas.

P.S. para ilustrar o ponto: o USMC ainda opera o Hornet legacy

Last edited 9 meses atrás by Bruno Vinícius
Dalton

Henrique os britânicos até fizeram um estudo preliminar com algum custo para desenvolver suas próprias catapultas eletromagnéticas, o “Queen” é contemporâneo do “Gerald Ford” e você deve saber como foi sofrida a gestação dele com as eletromagnéticas imagine o que teria sido para os britânicos ? . Catapulta a vapor não era mais a solução, a US Navy já “reclamou” delas demais, mas, não tem remédio o USS George H W Bush deve durar até 2060 ! . O Rafale M também não é um avião barato e mesmo achando que não estarei mais vivo daqui 20 anos o avião… Read more »

Last edited 9 meses atrás by daltonl
Henrique

“Catapulta a vapor não era mais a solução, a US Navy” Pra USNavy não é mesmo, caras tão em outro nível de uso do navio. Se juntar todo mundo que tem marinha na Europa não bate o nível de operação dos EUA ou que é exigido por eles. Não da pra usar a régua dos caras. Melhor navio de escolta da Europa é o navio que vai ser a “patrulha armada” deles (To falando do programa das Fragatas usando as FREMM). RN fez o que da pra fazer dentro do orçamento deles e a politica interna deles pra BID, só… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Me intrometendo na conversa de vocês: Elencar a opção “usa vapor”, como solução para os porta-aviões britânicos, carece de um pouco mais de embasamento técnico. O uso de vapor em catapultas em porta-aviões, especialmente os que operam caças de alto desempenho, está diretamente relacionado ao tipo de propulsão do navio. Se a propulsão do navio é a vapor em alguma de suas etapas de geração de energia, seja por queima de combustível para gerar calor, seja de reatores nucleares para o mesmo fim, de modo a produzir vapor que movimenta turbinas (e, neste caso, seja para turbinas acopladas a geradores… Read more »

Henrique

Entendo, não to pedindo pra mudar o navio agora e também não tem mais o que fazer, aliais ja não tinha mais o que fazer quando foi feito a cerimonia da quilha, pq ja tinham comprado os motores dele.

a decisão do QE não ser do jeito que poderia ter sido foi tomada la em meados de 2005.

pra mim foi um erro estratégico não ter ido com vapor e catapultas, erro que vai ser corrigido com drone possivelmente em breve

Fernando "Nunão" De Martini

Henrique, Em meados da década de 2000 também não fazia mais sentido pensar em planta de propulsão a vapor. Quem seguiu por esse caminho neste século foi a China, mas porque tinha uma rota especifica traçada: reforma de navios adquiridos usados, com propulsão por turbinas a vapor gerado por caldeiras a óleo, navios de construção própria com mesmo sistema de propulsão, e depois navios com as turbinas a vapor com geração deste pelo calor de reatores nucleares. E ainda assim com a nuance de rampa e aparelho de parada, antes de partirem direto para as catapultas eletromagnéticas. Definitivamente não era… Read more »

Camargoer.

Olá Nunão. Penso que a escolha do F35B também exclui a necessidade de uma catapulta, seja magnética ou usando vapor.

Fico com a impressão que o projeto dos dois navios da RN foi desenvolvido em torno do avião escolhido. Parece-me que antes era o contrário. O navio vinha antes e o avião era desenhado para operar naquelas condições.

Fernando "Nunão" De Martini

Oi, Camargo, as decisões de tipo de navio e tipo de aeronave foram tomadas juntas pois uma influía na outra.

E no caso do Reino Unido há precedentes: a classe “Invincible” foi projetada especificamente para operar o Sea Harrier e o Hermes, que lutou na Guerra das Malvinas, era um navio-aeródromo ligeiro originariamente CATOBAR (quilha batida ainda na IIGM e terminado só nos anos 50) que chegou a operar jatos leves como Sea Vixen, mas foi reformado na década de 1970 para servir de navio de comando e no início dos anos 80 para operar o Sea Harrier.

Camargoer.

Verdade.

Carvalho2008

O problema do CVF é que ele afastou-se por demais da ideia original….. No início do início mesmo, eles queriam algo similar ao invencible porém, com a expertise de redução de custos do HMS Ocean, mas aumentando o navio para umas 40-45mil toneladas….era o que falavam, eram navios bem mais simples e o número seria de aproximadamente 3 unidades….mais aí o projeto começou a bailar e incorporar pedidos e pedidos…antes era f35B, depois brigaram com os americanos por conta dos códigos fontes, daí fomentaram até rafale e Sea Gripen….o navio cresceu para acomodar a hipótese…pista em ângulo ficou maior e… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Nesse meio-tempo, é bom dizer, entrou também o cálculo de capacidade de lançar surtidas / aeronave / hora, e concluíram que só um navio daquele tamanho possibilitaria a quantidade de surtidas necessárias tanto para a defesa da frota quanto para ataque.
Ao menos foi a desculpa.

carvalho2008

Certo Nunão, mas não aceito esta desculpa….pelo motivo mais simples do mundo…..e já comprovado…. Comparar as surtidas independente por cada casco é uma falácia…. A comparação tem de ser por “pacote” e por óbvio…são quase 4 cascos contras 2….ou no minimo 3 cascos contra 1 ou 2….. A US Navy tambem ja fez estas contas..e a capacidade de de numero lançamentos por hora é maior dividindo os cascos…mesmo que menores…são mais conveses e mais caças na pista… A manobra de conves é muito mais rapida tambem…então, isto cai por terra… O que dita contra, é que no longo prazo, o… Read more »

Last edited 9 meses atrás by carvalho2008
carvalho2008

O qe os britancos imaginaram mesmo no inicio , era algo pareio com o America class com especificações simples do HMS Ocean….entre 3 a 4 unidades de 40-45 mil ton…

Isto fazia e faz sentido….pois afinal, er evar e 18 a 22 F35B o BPE espanhol de 27 mil ton tambem faz e de forma economica

Na pratca, o que os ingleses queriam eram algo assim como o abaixo ilustrado…

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UM BPE de 45 mil ton

carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

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Dalton

O “Invincible” foi considerado pequeno, na prática se substituiu todos os 3 mais o “Ocean” por 2 NAes maiores e mais capazes. . Se existe um plano de operar 24 F-35Bs e 12 helicópteros entre versões AEW e ASW ou transportar tropas desembarcadas por grandes helicópteros apoiados por helicópteros de ataque servindo mesmo como base móvel em uma coalizão, tamanho importa. . E tamanho também é importante quando a propulsão não é nuclear pois o combustível para o próprio navio ocupa espaço que poderia ser usado para combustível para aeronaves e outras coisas permitindo um maior espaçamento entre reabastecimentos em… Read more »

carvalho2008

Mestre dalton, não parece….o que cito, era o desejo inicial deles, e não vejo onde estão satisfeitos…exceto discurso… O invencible era pequeno de 22 mil ton, e justamente por isto o plano original era uma meta de casco com quase o dobro, entre 40-45 mil ton…e de tecnica construtiva igual ao Ocean, para serem baratos (ficaram muito surpresos com o custo beneficio dele)… Queriam maide 2 cascos…isto é categorico e somente mudou quando de crescimento descontrolado do CVF, impossibilitando um terceiro….foi uma lição aprendida que desejavam dar vazão… o Imbroglio da decisão vai não vai do F5B causou isto, desvirtuando… Read more »

carvalho2008

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Nemo

Os dois são novos e ambos já apresentaram problemas sérios. Alguma coisa falhou gravemente

H.saito

Alguma incompatibilidade entre componentes franceses e ingleses.
Lembrando que esse navio foi construído em conjunto com a França.

Jagder#44

Momento perfeito para a França e a Espanha vingarem trafalgar.

ElBryan

Tudo normal… está dando errado desde o projeto é só continuar gastando que, talvez, uma hora vai dar certo.

Orivaldo

Mas descobriram isso só agora ?

H.saito

A questão é saber se esse componente foi produzido pela francesa Thales ou pelos Britânicos.

Tutor

Coisa barata geralmente dá muito problema (contém ironia)

Carvalho2008

Off topic Nae George Whashington visitará a Argentina….

Dalton

Provavelmente ele iria dar uma parada apenas aqui no Brasil mas com a mudança de governo por lá fará uma visita também antes de prosseguir viagem contornando à
América do Sul para o Pacífico e como fez antes visitar o Chile também.

Henrique

irônico, Milei fala tanto de liberdade e os EUA manda justamente o USS George Whashington

kkkk meme do emael: sinais, fortes sinais

Camargoer.

Milei ainda está no palanque. Esta semana, o Congresso aprovou seu decreto bem desidratado. Dos mais de 600 artigos, restou pouco mais de 300. Talvez tenham caído apenas artigos que serviam para fazer espuma, sendo preservado o essencial. Talvez, tenha ocorrido o contrário. Apenas a espuma foi aprovada, deixando Milei de mãos vazias.

Na ausência de qualquer evidência, aposto no meio termo… ficou alguma espuma e também pontos críticos. A prova do pudim será a mobilização da oposição peronista. Se os protestos recuarem é porque o decreto é espuma.

Akah-130

Bom mesmo era o governo anterior né.

Henrique

sei que difícil pra você que defende estado máximo e leis que visam unicamente exclusivamente empobrecer as pessoas ver que um cara como o Milei eleito na Argentina, mas relaxa… o Cancer da Argentina ja reagiu e esta trabalhando pra voltar as lei que empobrecera a Argentina nos últimos 70 anos embora a lei do Milei tenha sido parcialmente aprovada com ampla maioria no Congresso deles, o que fez aceder o alerta no Cancer kkkkk e não, não era espuma… era só o cancer querendo matar o remédio, mas aquieta pq remédio que vai curar a Argentina ja foi tomado e… Read more »

Claudio Moreno

Salve camaradas do Naval! Vendo o estado de coisas da RN com falta de pessoal qualificado, evasão de mão de obra para atividades civil mais lucrativa e menos perigosa, embarcações dando baixa com menos da metade dos anos de vida estrutural prevista, tudo isso e mais um pouco me deixa pensativo…Eu me pergunto a quantas anda, de verdade sem maquiagem, a disponibilidade dos meios de superfície de nossa Gloriosa Marinha de Guerra do Brasil. Pois nossas navios de superfície de médio/grande porte como corvetas e fragatas, já ultrapassaram a casa dos 40 anos operativos. Sei que o pessoal do AMRJ… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Claudio,
Os maiores problemas têm sido as desativações recentes e os prazos longos para periodos de manutenção geral (PMG) dos navios, mas dos meios em operação volta e meia a gente até se surpreende com boas notícias.

Na recente Aspirantex, por exemplo, participaram todas as cinco fragatas classe Niterói e a corveta Julio de Noronha, acompanhando o NAM Atlântico. Dos navios-escolta, ficaram faltando só a corveta Barroso, ainda em PMG, e a fragata Rademaker, que sofreu um incêndio recente. Também participou o submarino Tikuna. Eu sinceramente esperava que não participariam todos esses meios.

https://www.naval.com.br/blog/2024/01/12/aspirantex-2024-alunos-da-escola-naval-embarcam-nos-navios-da-esquadra/

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Até onde vai a decadência de uma potência marítima decadente? Demandaria muita imaginação de um observador do século XIX pensar que, uns 200 anos depois, a RN estaria nesse estado. A transitoriedade é um capricho da história que deveria inibir os prepotentes. Mais 200 anos e nada será como antes.

Henrique

Imagine como é pra Portugal (que definiu as regras de como uma potencia global tem que ser) e a Holanda vendo isso sendo que eles deixaram de ser potencia tem uns 300 anos pra mais kkkkk

Bispo

A marinha do UK há tempos é uma pantomima … o submarino da classe Astute é emblemático .. só não teve problema em ter problemas, rs.

Fernando Vieira

Rapaz, tem uma caveira de burro enterrada na sede do almirantado britânico.

Carlos Crispim

Esses PAs britânicos são bizarros, gastaram tanto dinheiro com “isso”.

adriano Madureira

Esse daí não nega parentesco com as Type 45…

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Mercenário

A importância de ter dois.

HMS Prince of Wales já zarpou para a missão, substituindo o QE em apenas 8 dias.

https://twitter.com/NavyLookout/status/1757046159309263322