LIVE: Navio-Aeródromo Brasileiro: Será que o grande sonho da MB, finalmente, vai sair do limbo político?
No nosso canal Base Militar Video Magazine já falamos bastante de Navios-Aeródromos, os popularmente conhecidos Porta-Aviões, um tema que para lá de interessante e popular. No entanto a perspectiva de ver esses gigantes na MB novamente pareceu afastada com a retirada de serviço do NAe São Paulo após anos de problemas técnicos e reparos infrutíferos.
O tema dos navios conhecidos informalmente como os “Reis dos Mares” voltou à baila nesta semana quando o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, passou quase duas horas apresentando para uma painel de pares (ex comandantes da Marinha e altos oficiais da ativa e da reserva) a situação atual da Marinha e dos seus programas estratégicos. Cerca de um minuto antes do fim Olsen soltou um detalhe potencialmente muito importante, que o Presidente da República havia recentemente perguntado a ele sobre os planos da MB para Navios-Aeródromos.
A resposta de Olsen no caso foi muito técnica e franca, ele disse que sem poder dispor do dinheiro necessário para adequadamente operar esse caro tipo navio a aquisição não faria sentido. Nesse contexto Olsen queria dizer não apenas o casco do NAe mas também seus vários navios de escolta fragatas e contratorpedeiros, navios tanques/logísticos, e principalmente as aeronaves de caça, um elemento integral do sistema, um item que custa muito caro e que é politicamente ultra sensível.
A despeito dos navios-aeródromos aparentemente estarem vivendo um período de renascimento, nunca na história as opções, por diversas razões, foram tão restritas. Seja isso pelas aeronaves atuais exigirem autorizações de exportação devido a contar com tecnologia stealth, por ter peso máximo de decolagem alto demais ou pelos potenciais novos fornecedores serem, digamos, “geopoliticamente indigestos”.
Nessa live receberemos o amigo do canal Alexandre Galante da Trilogia de Defesa para juntos identificar e analisarmos todos estes componentes, que Olsen e seus planejadores poderiam escolher no mercado internacional combinando-os recriar a aviação embarcada brasileira neste novo milênio.