Super Étendard com o míssil AM39 Exocet sendo reabastecido na missão de ataque

Todas as missões realizadas pelos Super Étendards do 2º Esquadrão Aéreo Naval durante a Guerra das Malvinas/Falklands. Cinco missões realizadas, 5 mísseis Exocet AM39 lançados, 2 alvos confirmados destruídos.

Os jatos de ataque Super Étendard da Armada Argentina desempenharam um papel crucial durante a Guerra das Malvinas/Falklands em 1982, destacando-se como uma das forças mais efetivas e temidas pela Marinha Real Britânica. A capacidade destas aeronaves de lançar o míssil Exocet antinavio tornou-os uma ameaça significativa para a frota britânica.

A contribuição mais notável dos Super Étendards na Guerra das Malvinas ocorreu em maio de 1982, com o lançamento de mísseis Exocet contra navios da frota britânica. Em 4 de maio, um desses mísseis atingiu o destróier HMS Sheffield. Este ataque não só chocou a opinião pública e as forças armadas britânicas, mas também destacou a vulnerabilidade de navios modernos a ataques de mísseis.

Em um subsequente ataque bem-sucedido, os Super Étendards foram responsáveis pelo lançamento de um Exocet que atingiu o navio de transporte de contêineres Atlantic Conveyor em 25 de maio, resultando na perda da embarcação junto com uma carga crucial de helicópteros, equipamentos e suprimentos.

Estes ataques tiveram profundos impactos táticos e estratégicos no conflito. A Marinha Real foi forçada a reconsiderar a disposição de suas forças navais, movendo seus porta-aviões mais para longe das ilhas e aumentando as medidas de defesa aérea e contra mísseis. Isso, por sua vez, limitou a eficácia dos jatos Sea Harrier baseados em porta-aviões, reduzindo a cobertura aérea disponível para as forças terrestres e navais britânicas.

Os ataques também tiveram um impacto psicológico significativo, aumentando a tensão e a cautela entre as forças britânicas. A ameaça constante representada pelos Super Étendards forçou a Marinha Real a adotar táticas defensivas, afetando sua capacidade de projeção de força no teatro de operações.

FONTE: @MarianoSciaroni no X

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Willber Rodrigues

A verdade é que a FAA carregou a Argentina nas costas nessa guerra.
O que é curioso, já que a guerra foi “idéia” da Armada, em “concluio” com o Exército…

Santamariense

Com certeza, o grosso das missões aéreas foram da FAA, com seus A-4B/C e Dagger destruindo a maior parte dos alvos atacados. Já o CANA, com seus A-4Q e, principalmente, os Super Etendard, realizou esses ataques como os descritos no texto. Os pilotos do CANA tinham muito mais treinamento em ataques antinavio. Mas, a arma aérea, tanto da FAA como do CANA, foi a mais importante e fundamental para os argentinos.

curisco

exército e marinha foram um vexame só.

pior que a FAA foi a última chamada no planejamento da invasão às ilhas. exército e marinha iam planejando e só na reta final chamaram a aviação.

A junta militar argentina foi de uma mediocridade inacreditável. Quase impossível elencar todos os erros.

Recomendo “A Guerra Que Foi Possivel Pelas Falklands/Malvinas “, do militar brasileiro Cesar Augusto Nicodemus De Souza

Rick

Ainda me lembro bem quando foi noticiado. O espanto era enorme. Ninguém tinha ouvido falar de Exocet antes Foi parar ate na musica do Fausto Fawcett.

Rinaldo Nery

No ataque ao Atlantic Conveyor, o Major Puga, da FAA, realizou um ataque voando o Mirage Dagger. Foi abatido, ejetou a baixa altura ao meio dia, o páraquedas abriu muito baixo. O piloto desmaiou. Acordou horas depois boiando, e nadou até às 20:00h quando chegou na ilha, próximo a Goose Green. Caminhou sobre campo minado, sem saber, e foi encontrado por uma patrulha Argentina.

Rinaldo Nery

Corrigindo: não foi próximo a Goose Green. Foi próximo a Port Stanley.

Vitor Botafogo

Meu pai foi o primeiro oficial aviador brasileiro a cursar o Curso Superior de Guerra da Argentina com instrutores Veteranos da Guerra das Malvinas. Escutei esta historia e outras mais pessoalmente dos veteranos.
Se a Argentina tivesse mais Exocet disponíveis na epoca o curso da guerra poderia ser diferente.

Last edited 8 meses atrás by Vitor Botafogo
Rinaldo Nery

Conheci alguns ex combatentes nos intercâmbios com instrutores argentinos que vinham à AFA, nos anos 90. E passei um dia com o Brig Rhode, cmt da FAA e piloto de Dagger no conflito, quando visitou o 2°/6°.

Bigliazzi

Já li muito sobre o conflito e os combates. O que o Senhor pode sentir dos depoimentos desses aviadores? Acredito que a moral era alta, mas que lições foram aprendidas? As doutrinas foram revisadas? Acho que isso daria uma boa materia para o Blog… sei até quem poderia dar essa entrevista… Cmd Rinaldo Nery… 😉

Alexandre

Errado amigo!! Inglaterra ia começar a atacar a costa Argentina com os Vulcans, colocaria os submarinos em toda costa! Não ia navegar um barco de pesca argentino

Rodrigo

Não adiantou em nada tomou uma surra que socou a Argentina numa crise que vive até hoje.

Afonso Bebiano

A crise era anterior à guerra, sendo, inclusive, a causa dessa aventura irresponsável.

carvalho2008

Foi longe de ser uma surra Mestre Rodrigo….os ingleses perdaram mais material que argentinos….

Rinaldo Nery

Falta de conhecimento sobre o conflito…

Dalton

Menos de 2 meses de conflito após o primeiro submarino chegar, com os britânicos desembarcando na terceira semana de maio e a rendição em 14 de junho foi uma “surra” sim os argentinos perderam mais vidas, a força aérea depletada – a marinha pouco perdeu pois ficou confinada no porto – e acima de tudo a junta militar se foi.
.
Retomar um território ainda mais distante é sempre custoso, mas, como revistas que tenho da época relataram, foi rápido demais.

carvalho2008

Surra ocorre quando eu bato, o outro apanha e eu saio ileso com a unha quebrada…. Por obvio, quem é derrotado perde mais , mas: Numero de mortos 28% britanicos 71% Argentinos Feridos 31% britanicos 69% argentinos Navios Perdidos: Inglaterra 2 destruidores 2 fragatas 1 navio de desembarque 1 embarcação de desembarque 1 navio porta-contêineres  Diversos navios danificadosou postos fora de combate a espera de manuenção Argentina 1 cruzador 1 submarino 4 navios cargueiros 2 barcos patrulha 1 traineira naval Helicópteros Perdidos: Inglaterra 24 unid- Argentina 25 unid Aviões Perdidos: Inglaterra 10 Harriers Argentina 35 caças 2 Bombardeiros 4 aviões de… Read more »

Dalton

Pura semântica Mestre ! Não dá para comparar uma luta corpo a corpo com a vencedora tendo apenas uma unha quebrada com o embate entre duas nações.
.
A Junta Militar inicialmente arrogante foi humilhada e eventualmente desapareceu enquanto o governo britânico fortaleceu-se, com a unha quebrada 🙂
.
E não fosse pelos helicópteros perdidos com o “Atlantic Conveyor” o avanço britânico teria sido ainda mais rápido.

carvalho2008

Eu sou critico ferrenho contra todas as besteiras e incompetencias argentinas….foram inumeras, e sim foi uma vergonha a derrota…eu poderia falar algo quente e estridente e talvez até pouco etico, como por exemplo, fossem israelenses com 1/3 do inventário teriam realizado mais…. Mas meu contraponto o contra o termo Surra…surra so quem dá é quem não é golpeado…e eles britanicos foram golpeados e muito intensamente, venceram e em muitos momentos nem eles sabiam que estavam vencendo…. ja fizemos dezenas de analises em que a qualquer momento, o quadro poderia virar, e se assim é, o termo surra é um pouco… Read more »

Santamariense

Agora tu inverte. Coloca os argentinos indo fazer guerra contra os britânicos nas Ilhas Faroe (digamos que elas fossem argentinas e tivessem sido invadidas pelos britânicos). Como seria o resultado?

carvalho2008

comment image

carvalho2008

Isto ai acima, é o quadro apenas das forças de esquadra principal….a esquadra voltar para casa com um braço quebrado e faltando um pé parece relativamente forte dizer que deu uma surra….foi uma boa briga, fizeram seu trabalho mas deixemos claro….pelo quadro, poderia ter pedido metade dos navios….ou mais….o p´roprio Woodward relatou em seu diario que se continuassem sendo alvejados naquele ritimo ou se as bombas explodissem, teriam de recuar…este testemunho é um engano ou não???

Brandão

Porém, quase a metade das baixas argentinas foram por ocasião do afundamento do General Belgramo.

Santamariense

A Armada Argentina não saiu do porto e quando saiu, perdeu o Belgrano. O Veinticinco de Mayo correu de volta para o porto, de onde não mais saiu até o fim do conflito. Sua força dexsubmarinos foi a que teve mais resultados, mas sofreu como mau funcionamento de seus torpedos. Na FAA, os Mirage IIIEA, seus principais caças, faziam missões em grande altitude sobre as ilhas, limitadas pela baixa autonomia devido à distância entre sua base e a zona de conflito. Quando os Mirage resolveram descer para uma altitude menor, entraram na arena de melhor desempenho dos Sea Harrier, sofrendo… Read more »

carvalho2008

Tudo o que o amigo descreveu é verdade, mas numero é numero….Tatcher ordenou algo quase ao suicidio, que poderia ter ocorrido, mas os numeros foram estes 2/3 perdas humanas argentinas 1/3 britanicas….em material britanicos perderam mais e quase ou por pouco não perderam mais 5 navios alvejados mortalmente em que bomba não explode…seriam 9 perdas…quase 50% da frota….o amigo fla do 25 de Mayo, aquilo foi uma vergonha do lado argentino e uma do lado ingles, pois o ataque e preferencia do ataque foi do 25 de mayo, os subnukes não conseguiram barra a missão dele, o ataque argentino não… Read more »

BK117

E os Super Étendard Modernisé que estavam parados por causa do assento ejetor? Lembro de ter lido que desistiram, certo? O que foi feito deles?

Leandro Costa

Vão vender para o Brasil para enfeitarmos o convés do Giuseppe Garibaldi ou do Prince of Wales (em um momento da mais pura ironia) quando estivermos fazendo nossa fleet review, com ambos os navios escoltados pelo NaPa Maracanã e provavelmente a lancha da Capitania dos Portos hehehehehe

Foi mal, BK, não consegui resistir 😛

BK117

Nem fala uma coisa dessas, caro Leandro, a pressão chegou a baixar 😂😂😂

“Escoltados pelo NaPa Maracanã e provavelmente a lancha da Capitania dos Portos”
E com apoio logístico da São Félix do Araguaia rsrsrs

Salomon

Seria a solução ideal!

Carlos Eduardo k.h

Show

Afonso Bebiano

Quem sabe, com um reforço vindo do Iate Clube do Rio de Janeiro.

Santamariense

😂😂😂😂😂

Rafael Costa

Foi noticiado recentemente por algumas fontes ligadas as FAA, que o Instituto de Investigações Científicas e Técnicas para a Defesa(CITEDEF), desenvolveu localmente os cartuchos para o assento ejetor Martin-Baker, utilizados nos aviões Super Éterdard. Então ao que tudo indica, poderemos ver em breve os SEM voltando a voar.

Saudações!!

BK117

Interessante. Considerando as capacidades atuais deles, vai ser um bom incremento. Obrigado, caro Rafael!

Carlos Eduardo k.h

Ooo leva nos chineses eles fazem cópia de tudo

Willber Rodrigues

Da última vez que lí sobre isso, continuavam parados, já que a Inglaterra e a Martin-Baker se recusavam a “ajudar” a Argentina nisso.
Queriam trocar poe um assento russo, mas quem iria pagar pela certificação disso?

Claudio

As ffaa da Argentina e tao capenga .que ate cadeira de rodas serve

BK117

“Mas quem iria pagar pela certificação disso?”
Caro Willber, concordo. Ainda mais considerando que são só 5 aviões. Curiosamente, hoje saiu uma matéria na RFA corroborando com o que o colega Rafael disse sobre os cartuchos.
https://forcaaerea.com.br/luz-no-fim-do-tunel-para-os-super-etendard-da-armada-argentina/

Fabio Araujo

Estavam tentando uma solução de conseguir que outros fornecedores conseguissem fabricar os materiais que precisavam do assento ejetor, mas não sei se foi para frente!

Willber Rodrigues

Duvido que vá em frente.
Gastar grana ( que eles não tem ) pra desenvolver, fabricar, testar e homologar cartuchos de assento ejetor…pra quê? Pra 5 caças que apenas eles utilizam?

Piassarollo

cinco aviões, já obsoletos, parados por anos. Será que vale a pena ativar?

Leandro Costa

Alguns anos atrás eu assisti a uma entrevista de um oficial inglês, acho que era o Alte. Woodward, mas não tenho certeza, falando sobre o Exocet. Basicamente ele disse que jamais pensaram que enfrentariam um inimigo equipado com o Exocet. Os ingleses haviam adotado o míssil justamente porque não se conhecia uma defesa contra ele, e tiveram que bolar tudo no caminho para o Atlântico Sul.

Mas daqui a pouco alguém posta sobre os ‘códigos’ dos mísseis…

João Fernando

Código não sei, mas que acertaram um PA acertaram hahaha

Leandro Costa

Acertaram com acenos enfezados?

Rinaldo Nery

Essa história é negada pela Royal Navy até hoje. Mas o Invincible retornou a Portsmouth com um remendo no casco. Um A-4 conseguiu lançar uma bomba nele. Não me recordo se acertou. Acho que não. Três foram abatidos.

Carvalho2008

Eu acredito nos argentinos…mas enfim, o ataque não o pós a pique.

Mas se alguém correlacionar o pico de opera oes aéreas naquele dia,verá que as operações caíram drasticamente por alguns dias….eis o mistério….e afinal….os arquivos correm por segredos de 50 anos e parece foram prorrogados….

JOSE DE PADUA VIEIRA

Vim atras dessa informação, pq o gráfico mostra o HMS Invencible como avariado…dessa eu nao sabia.

Nilson

Por essas e outras que sempre defendo que a MB mobilie seu esquadrão de asas fixas com 6 Gripen E, armados com mísseis anti navio. Se depender da FAB, nunca teremos essa capacidade, que é a última das últimas de suas prioridades. E esse esquadrão seria nossa principal arma para defesa de nossa costa, deterrência para quaisquer inimigos exceto os que possuem porta-aviões de grande porte e catobar. Na minha opinião, esse esquadrão teria muito mais valor militar defensivo do que uma nova Tamandaré.

Leandro Costa

Nilson, uma coisa não exclui a outra. Precisamos tanto de aeronaves armadas com mísseis anti-navio, treinadas e preparadas para se deslocarem para qualquer ponto na costa Brasileira, sejam da MB ou da FAB, quanto precisamos das Tamandarés.

Vitor Botafogo

Mais Tamandarés e mais Riachuelos convencionais. O Subnuc esta drenando recursos e o seu sucesso é incerto.

Paulo Sollo

Como dizem uns poucos acertadamente, o maior erro tático da Argentina nesta guerra foi não ter focado em afundar os navios de desembarque e apoio britânicos.

Se estes navios, que inclusive eram alvos mais fáceis, fossem postos a pique os britânicos simplesmente não poderiam tomar as ilhas sem tropas, helicópteros veículos de desembarque.

A partir daí os argentinos passariam a atacar os navios de batalha, que máximo estenderiam o bloqueio naval até não terem mais condições de mantê-lo e iriam embora.

Nilson

Outro erro tático crucial foi não terem conseguido adaptar o aeroporto de Stanley para operar caças a jato. Era muito difícil, mas não impossível. Mas não conseguiram.

Leandro Costa

Nilson, quando desembarcaram, era para terem levado junto uma unidade de engenheiros, já com equipamento para aumentar a pista de Stanley, com incremento de armazenagem protegida de combustível e armamento, para a operação de jatos de alta performance.

Mas eles não invadiram pensando que haveria reação. Mais um exemplo de uma operação militar pensada para o que ‘eu acho e gostaria que o inimigo fizesse’ do que pensada em cima das capacidades desse inimigo.

Rinaldo Nery

Quando resolveram fazer isso os submarinos ingleses impediram os navios de levarem o material necessário. De C-130 não seria totalmente possível.

Vitor Botafogo

Mesmo assim a pista provavelmente seria destruída. Os ingleses poderiam ter destruido também as pistas no continente , mas não queriam levar a guerra ao continente pela zona de exclusão criada nas ilhas. Queriam manter o conflito naquele local apenas.

Carvalho2008

A pista das ilhas nunca parou de operar Mestre Vitor.

Vitor Botafogo

Carvalho sim foi um fato, porém poderia ser atacada novamente com os Canberra ou pelos Harriers.

Nilson

A pista seria exatamente a isca que os caças argentinos usariam para atritar os Harriers, que eram em muito menor quantidade. Sem contar que caças argentinos nas ilhas fariam a força tarefa manter maior distância, para evitar riscos, o que diminuiria o tempo útil de combate dos Harriers sobre as ilhas.

carvalho2008

A pista nunca parou de ser atacada por harriers e Vulcans , mestre Vitor…e mesmo assim, nunca saiu de operação O Ataque dos Vulcans foi ineficaz apesar da proeza da distancia…e os Harriers tiveram pouco sucesso em todas as missões…a verdade é que o ataque SAS terrestre, de todos, foi o mais eficaz…. O erro foi de fato terem montado as bases aereas nas ilhas configuradas para apoio terrestre com Pucaras….alguem vai lembrar de MB339, mas eles mal deram 6 horas de voo….ja i=estavam em pessimas condições de voo antes da guerra e os seis transladados mal operaram… Eu gosto… Read more »

Salomon

Houve também muita pressão. Figueiredo mandou o verbo dizendo que se a guerra fosse para o continente o Brasil entraria. Ví “meio” de perto.
E pegaram uns caras do SAS em Comodoro Rivadávia, salvo engano, e teve qualquer coisa com eles também no Chile.

Nilson

Sim, em vez de levarem o material que realmente importava estrategicamente, conseguir o domínio dos ares, preferiram levar milhares de reservistas mal treinados. O achismo de que a Inglaterra não ia revidar levou a erros fatais.

Willber Rodrigues

O erro argentino foi ter invadido as Falklad’s achando que a Inglaterra iria apenas “xingar no Twitter” e soltar notinha de repúdio.
Todo o resto foi apenas consequência disso.

RDX

O maior erro foi o timing. Salvo engano, ainda não tinham recebido todos os mísseis Exocet e ignoraram (ou desconheciam) o planejamento de desativação dos meios da esquadra inglesa. Ou seja, se tivessem esperado mais 6 meses teriam enfrentado com o dobro da capacidade letal (mais 5 ou 7 Exocet) uma esquadra inglesa anêmica.

Last edited 8 meses atrás by RDX
PY3To - Rudi

Concordo com você RDX …mas se esperassem poderia ter vazado a noticia da invasão! va saber né!

Gustavo

maior erro foi não ter planejado suficiente, o desespero acelerou o ataque e tudo desandou antes de começar.

Salomon

Galtieri & Cia gostavam mais de bravatas e do velho escocês antigo e aceito.
O que precisaria ser mais estudado, acho, foi a retirada do Hermes. E o que realmente aconteceu com o Invincible. O petroleiro afundado de propósito, esqueci o nome, teve esse destino porque tinha um míssil americano, lançado pelos argies e que não detonou.

Santamariense

Retirada do Hermes??

Paulo Sollo

Apesar de todos estes erros que você citou, ainda assim se os argentinos afundassem os navios de desembarque e suprimentos teriam vencido a guerra. Sem condições de usarem tropas para tomar as ilhas, só restaria aos britânicos se retirar.

Eles disseram que já estavam praticamente sem condições de se manter na região no fim da guerra por falta de combustíveis e suprimentos.

Afonso Bebiano

Acho que os argentinos prefeririam atingir os navios de apoio e desembarque, mas eles não tinham meios de obter dados muito precisos para a aquisição de alvos.

RSmith

Sr. Paulo, com todo respeito devo discordar… o maior erro da Argentina nesta guerra foi ter invadido as Malvinas em 1982!

Paulo Sollo

Amigo, vê se vocês conseguem entender.

Não estou julgando esta questão da invasão em si, que, Sim, foi um grande erro. Mas estou abordando a questão de que, uma vez que a junta militar que governava a Argentina levou a cabo esta invasão, dentro do contexto dos combates a Argentina cometeu este erro tático que cito.

Estou focando exclusivamente em uma tática de guerra que poderia ter sido empregada com sucesso, apenas isto.

Alex Barreto Cypriano

É um toque sádico dos editores lembrar do papel da aviação de terra nas Malvinas depois de todo o tantalismo aerodrômico topgunístico. O que o ARA 25 de Maio fez mesmo nessa guerra pra deter ou engajar um inimigo com subnuc logo ali? Não que o aeródromo flutuante fosse inútil, mas se tornou alvo prioritário: os britânicos tinham a idéia de usar seus subnucs pra afundá-lo preventivamente em qualquer oportunidade… Mísseis e torpedos, aviões e submarinos nucleares, e a indispensável panóplia de sensores de vigilância oceânica: a flecha e o arco, a mão e o braço e o olho do… Read more »

Last edited 8 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Rinaldo Nery

Leia “A Carrier at risk”, de Mariano Sciaroni. Helion&Company Limited, 2019. http://www.helion.co.uk. Tem algumas respostas.

Carvalho2008

Mestre Alex, em que pese o subnuke ter achado e atingido o Belgrano…
Foram incapazes de plotar e atacar o 25 de Maio…ocorreram breves contatos ao longe MS fugiram dos trakers….mais de uma vez….enfim….o porta aviões argentino saiu, com seus meios aereos identificou e esquadra britânica e voltou para casa ileso porque não conseguiu lançar seus A4 ….simples assim….os subnukes não conseguiram bli dar ou bloquear o ataque que apenas não ocorreu,, por deficiência própria argentina

Rinaldo Nery

E um S-2 Tracker quase acertou um subnuke c cargas de profundidade.

carvalho2008

pois é….o pessoal…releva…esquece….e digo e reforço….o trabalho dos subnuke não foram bons não….por eles, o 25 de Mayo teria realizado o ataque….não impediram nada…ok, pegaram o elgrano…mas francaente….pegar uma task de sonar desligado é ruim heim….a verdade é que pegaram, e talvez o sonar desligado porque seria uma infiltração secreta e discreta argentina….provavel foi isto…. Mas que os Subnuke correram mais de uma vez dos feiosos gordinhos S2, isto foi….esquecem que a época, os S2 eam bem modernos e perigosissimos para qualquer submarino…. Qual a lição mais importante specfica disto??? A desvantagem britanica por não possuir aeronaves patrulha como os… Read more »

Santamariense

Você mesmo mostrou a incapacidade do 25 de Mayo. Foi incapaz de lançar seus aviões. Por que? Porque foi incapaz de alcançar velocidade suficiente para gerar vento relativo para lançar seus aviões. E voltou para o porto de onde não saiu mais durante todo o conflito. Se tivesse continuado operando, teria sido encontrado e neutralizado.

carvalho2008

Isto mesmo, agora leia do outro lado…vc tem 5 submarinos na região…5 !…4 deles são Subnuke….e ainda assim, não conseguu identificar, interceptar e barra o ataque do Nae argentino, que zarpou, chegou a posição, lançou seus S2 que encontraram a frota britanica mas que na hora h o ataque não ocorreu por deficiencia propria…mérito britanico? não….botou mais esta ao inesperado dos inesperados…o 25 de Mayo voltou ao porto pois efetivamente ficou demonstrado que não tinha mais condições operacionais….nem adiantava insistr, pois perdeu a privilegio que havia alcançado de ter identificado o inimigo primeiro e poder lançar o primeiro ataque, reforçado… Read more »

Last edited 8 meses atrás by carvalho2008
Miguel Carvalho

Existem rumores, que o comandante britânico usou o porta contentores, como escudo, para proteger o porta aviões da força tarefa britânica.

No fim, os argentinos levaram uma tareia dos britânicos.

Tempos idos, onde havia líderes europeus com tomates, que respondiam á altura dos acontecimentos.

Rinaldo Nery

Junto com o Atlantic Conveyor afundaram vários Chinook e vários Harrier.

carvalho2008

Yes….o Min da Defesa Britanico não conseguiu explicar esta manobra no inquerito….filho feio não tem dono…mas por obvio, inclusive porque alguns relataram oficiosamente que de fato, era em ultima instancia, uma estrategia que os mercantes pudessem funcionar como uma parede, uma barreira ou chamaris que pudesse desviar os misseis que fossem em direção aos Nae, estes sim, navios capitais….

comment image

carvalho2008

Deliberadamente saiu da cobertura dos chaffs onde poderia se esconder, mas virou e ofereceu toda a seção maxima radar de seu costado…..

Queriam perder o navio? bvio que não, mas era uma questão de escolha….ou ele ou o Hermes….o ordem da manobra foi dada e o capitão do navio apenas obedeceu… o resto é romantismo…magina se alguem vai se sacrficar assim e assado….francamente, isto é guerra e acontece isto ai a rodo e montão….

Fabio Araujo

A guerra começou quando os argentinos ainda não tinham recebidos todos os caças Super Étendard e todos os mísseis Exocet encomendados a França, se tivessem recebidos todos os caças e mísseis poderiam ter feito um estrago maior. Mas a precipitação argentina de atacar em Dezembro custou caro a Margaret Thatcher estava para fazer cortes econômicos que envolviam reduzir os gastos em defesa com a desativação de alguns meios o que teria dificultado a reação inglesa. E os custos para manter as Malvinas já tinham levado há algumas conversas dentro do governo inglês se valeria a pena manter as ilha ou… Read more »

Nilson

Mas a junta militar também tinha pressa, tinha que acirrar o nacionalismo antes que fosse derrubada.

Guizmo

Os SE foram vetorados? Teve REVO?

carvalho2008

Não, eles tinham a area provavel da localização ja identificada pela inteligencia argentina…seguiram para a area provavel e realizavam POP UP de subidas intermitentes para achar ecos da frota britanica….eles é que vetoravam os A-4 que foram com eles…

Alexandre Galante

Os Super Étendard eram vetorados, no primeiro ataque foi por um P-2V Nepture.

carvalho2008

Ahhh…sim, correto….na missão do Sheffield….

Rinaldo Nery

Sim, houve REVO.

Guilherme Lins

“de cabeça, fulminante!! Saiu um Exocet da cabeçada de Março Antônio! Balança a rede do Guarani!!!”
– Sport 1×0 Guarani. Final do campeonato brasileiro de 1987.

Bigliazzi

Grande Galtieri… o General de ideias brilhantes… “vamos lutar contra a Inglaterra, eles estao a dezenas de mil quilometros da ilha… nem vão ser capazes de reagir… vai ser molezinha”…um incompetente contumaz… acho que o Maduro é nos dias de hoje um “Galtieri remasterizado”… levará a Venezuela ao fundo do posso… como o nosso Galtieri fez com a Argentina.