Ataque fatal dos rebeldes Houthi contra navio mercante no Golfo de Áden mata dois tripulantes
Um ataque com mísseis realizado pelos rebeldes Houthi do Iêmen contra um navio comercial no Golfo de Áden resultou na morte de dois membros da tripulação, marcando o primeiro ataque fatal do grupo à navegação comercial.
Este incidente intensifica o conflito em uma rota marítima crucial que liga a Ásia e o Oriente Médio à Europa, afetando a navegação global. Os Houthis, apoiados pelo Irã, têm atacado desde novembro, enquanto uma campanha de ataques aéreos liderada pelos EUA desde janeiro não conseguiu deter os ataques dos rebeldes.
O ataque ao navio de bandeira de Barbados, True Confidence, segue uma série de abordagens hostis a embarcações na região, sugerindo uma tentativa dos Houthis de capturar os navios. O ataque matou dois tripulantes e feriu outros seis, com a tripulação abandonando o navio.
Além disso, o Irã anunciou a confiscação de um carregamento de petróleo bruto kuwaitiano avaliado em $50 milhões destinado à Chevron Corp., elevando as tensões em um contexto de guerras sombrias nos corredores marítimos do Oriente Médio.
Enquanto isso, ataques adicionais dos Houthis visaram embarcações e forças militares dos EUA, incluindo a tentativa de ataque ao USS Carney, que conseguiu neutralizar drones carregados de bombas e um míssil balístico antinavio.
Em resposta, os EUA lançaram um ataque aéreo que destruiu mísseis antinavio e barcos-drones carregados de bombas dos Houthis. Apesar dos ataques liderados pelos EUA, os Houthis continuam capazes de realizar operações significativas, destacando a complexidade e a escalada do conflito na região.
FONTE: AP
Seria o caso de instalar algo como o C-Dome em navios civis? 50 milhões por bateria. Ou seria melhor colocar corvetas ou fragatas leves permanentemente na região protegendo os navios? Saem as Burkes e entram fragatas leves como as Alvaro de Bazan espanholas.
Álvaro de Bazan são fragatas leves???!!?
É só novidades.
Tem 6.000T, 146 metros, com células de lançamento vertical, MK41, que dá para 48 mísseis SM2 ou 192 mísseis ESSM B2, tem 8 mísseis anti-navio NSM (estão encomendados, para substituir os Harpoon) tem 3 torpedos MK-46 de cada lado, radar Aegis, canhão principal de 127mm e ainda o helicóptero SH-60 SeaHank.
É uma senhora fragata, isso sim.
Você pode não saber, mas a definição de fragata leve, média e pesada é bem elástica. Alguns chamam fragata o que outros chamam corveta. Outros chamam fragata o que alguns chamam destruidores. Existe até porta-helicópteros chamados de destruidores e porta-aviões chamados de cruzadores. Portanto a regra não é clara e acho razoável chamar fragatas leves os navios entre 4.000 e 6.000 toneladas, fragatas médias aqueles entre 6.000 e 8.000 toneladas e fragatas pesadas aqueles entre 8.000 a 10.000, como a F126 alemã de 10.550 toneladas. Enquanto as F126 de 10.550 toneladas são chamadas fragatas, as também alemãs Sachsen de defesa… Read more »
O que falta pra a OTAN mandar tropas pro Iemen?
Dinheiro e disposição.
Cobertos curto.
Ou mandam pra Ucrânia, ou mandam pra Israel, ou mandam pro OS contra os Houthis.
Desses 3, acredito que a primeira opção seria a mais provável pro “corte”….
O Leandro Costa respondeu, mas gostaria de acrescentar que cobertor curto não é problema. Garantido que os EUA conseguem manter duas coalizões ao mesmo tempo, na Ucrânia e no Iemen e ainda manter o apoio a Israel mesmo se a guerra envolvesse Cisjordânia e Líbano.
A estratégia americana é poder travar 2 grandes guerras ao mesmo tempo, contra a Rússia e a China, e uma guerra de baixa intensidade em algum outro lugar. Essa política volta e meia muda, mas se mantém mais ou menos igual.
O que não faltam são navios de guerra, para permanecer no Iémen, o problema não é por os Houtis fora de combate, isso era muito fácil, o problema é que para os pôr fora de combate totalmente, teriam que atacar o Irão e ninguém responsável, quer um alargamento deste conflito no médio oriente, mas a começar a causar mortes civis, tem que acontecer alguma coisa.
“Não faltam navios de guerra”
Depende.
A própria USNavy informa que seus números estão diminuindo, e eles mesmos falam que sua presença no Pacífico e Mar da China são prioridade.
Eles vão tirar navios do Pacífico pra mandar pro OM?
O resto da OTAN vai mandar navios pra lá? E suas outras áreas de interesse?
Nem a própria USNavy está com “navios sobrando” pra tudo isso…
“Eles vão tirar navios do Pacífico pra mandar pro OM?”
Precisa ser do Pacífico? Não pode ser do Atlântico?
“O resto da OTAN vai mandar navios pra lá? “
Pela doutrina da OTAN mandariam sim. E se cada país mandar apenas 1 navio, seria uma marinha de guerra maior que todas as marinhas do Hemisfério Sul e maior que 80% das marinhas de toda a OTAN tirando os americanos.
Porque mandariam para Israel? Israel tem plena capacidade de se defender sozinho, muito mais que a Ucrânia, diga-se de passagem
Perguntei a opinião de um ex-USMC sobre isso. De acordo com ele, enviar tropas para lá traria resultado, mas teria que basicamente ser um genocídio lento e metódico e demoraria muito tempo. Basicamente é algo que ninguém quer, mesmo com motivos.
O jeito é continuar bombardeando com alguma frequência e ficar com vigilância permanente, já que a fonte dos armamentos em si não é fechada (Irã), e aí o buraco é bem mais embaixo.
O que faz o Brasil à frente de uma força tarefa no Golfo de Aden?
Não será melhor os países da OTAN simplesmente proibirem o comércio que passe pelo estreito de Bab El Mandeb deixando aos países que irão perder com o negócio, que o Egito, Arábia Saudita, EAU, Irã, India e China resolvam meter as botas no terreno até resolverem a crise no terreno. Reparo agora uma coisa, todos estes países fazem parte do BRICS, e esta é uma boa hora para mostrarem o que valem em termos de defesa.
Concordo. Deveria deixar os países do Oriente Médio, Índia e China absorverem os custos e a defesa. O aumento das taxas dos seguros e fretes beneficiaria a indústria europeia e diminuiria a dependência comercial dos países asiáticos, algo que os europeus deveriam se preocupar. Por outro lado os navios atacados geralmente são ocidentais e diminuir o comércio com o Ocidente prejudicaria vários empregos e encareceria os produtos importados. Entre a briga da economia e da estratégia geopolítica geralmente a economia vence, é só ver como os EUA possibilitaram o crescimento chinês pensando que com ele viria a democracia, em vez… Read more »
Mais provável é se isso acontecer a China ganhar os tubos de dinheiro, seria o único a poder operar livremente por lá, e duvido que algum navio chinês, chegue perto de Isarel.
A alternativa é as potências ocidentais gastarem os tubos de dinheiro dando a volta na África.
Isso é o que acontece atualmente porque nada ouviste sobre a COSCO, que é um empresa chinesa, mas a maior empresa europeia, a MAERSK, proibiu os seus navios de passarem pelo estreito de Bab El Mandeb, e para que haja livre concorrência e comércio livre todas devem fazer o trajeto do Cabo e não umas porque são chinesas passam e outras porque são ocidentais não passam e são afundadas e se os chineses quiserem transportar o seus produtos para o ocidente vai ter que fazer a rota do Cabo. Recordo que o primeiro navio afundado transportava mais de 20 mil… Read more »
Basicamente você afirma que a maior e mais importante manobra geopolítica da segunda metade do XX século foi apenas econômica. Interessante. Então os think tanks e aparatos de Estado que hoje nos EUA debatem sobre a possibilidade de dividir um possível eixo ( seria melhor apontar a fagocitose ) entre a RPC e a Rússia estão apenas visando a economia? Então é tudo mero cálculo econômico quando os principais centros de estudos e estratégicos americanos brigam calorosamente apontando a necessidade de uma abertura com a Rússia e tirá-la do isolamento que asl levou sob as garras de Pequim , replicando… Read more »
“Basicamente você afirma que a maior e mais importante manobra geopolítica da segunda metade do XX século foi apenas econômica. Interessante.” O que originou a manobra não é o mesmo que a manteve em curso duas décadas depois. Nesse sentido, da mesma forma que a geopolítica usou a economia como uma de suas ferramentas no início da manobra, a economia assumiu a dianteira e passou a usar a geopolítica como uma de suas ferramentas duas décadas depois. O objetivo foi invertido. A partir disso foram mais 03 décadas aproximadamente insistindo em uma política que não era necessariamente a melhor opção… Read more »
Coragem de perder muitos soldados e grana, e armas para usar.
Os Houtis não são o talebâ, e estão acostumados a serem atacados por armas ocidentais avançadas, a Arábia Saudita levou 10 anos e bilhões de dólares, desistiu e não quer mais saber de se meter lá.
Como disse, magricelas,” osso duro de roer “.
EUA cair pra dentro, é só os que eles querem, a última opção americana.
Época de eleição. A última coisa do Universo que o Binden fará será mandar tropas pra lá nessa época.
Seria a receita certa pra ele garantir de vez que não será reeleito. Sejamos sinceros, será que o gov. dos EUA e seu contribuinte estão com “apetite” pra isso?
Depois de 20 anos, trilhões de dolares gastos, e a perda de vidas americanas a toa no Afeganistão, pais sem mar, sem apoio externo e muito menos armado que os houthis, nem o Thrump, o homem do a América deve fechar as bases no estranheiro, se matéria.
No máximo, mandava jogar duas vezes mais bombas e dizer que está fazendo mais que o Baiden!
Disse em outro comentário e repito, na hora que uma potência qualquer quiser transformar o iemen em um estacionamento nao adianta chorar pelos “””oprimidos”””, ninguem vai colocar um pé ali dentro, vai ser bombardeio pesado pra fazer arrepender.
Se existe alguma carta de vítima pra ser usada acabou de expirar.
Cade a China com seus Milhates de Navios, para defender a Rota Marítima? A Índia está lá mostrando como se faz. Deve ser de interesse Chinês essa bagunça tods