GRÁFICO: Ranking da Indústria Naval Mundial
Em 1975, a construção naval dos EUA ocupava o primeiro lugar em termos de capacidade global, produzindo mais de 70 navios comerciais por ano. Quase 50 anos depois, os EUA agora produzem menos de 1% dos navios comerciais do mundo, caindo para o 19º lugar globalmente. sua produção em relação aos EUA nos últimos 20 anos.
O Brasil também chegou a ocupar o segundo e o terceiro lugar na indústria naval em meados dos anos 1970.
As indústrias navais desempenham um papel fundamental na economia global, não apenas pela construção de navios para transporte de cargas e passageiros, mas também pela fabricação de plataformas de exploração offshore, navios militares, e outros tipos de embarcações especializadas. O ranking das maiores indústrias navais do mundo é um reflexo da capacidade tecnológica, inovação e competitividade econômica dos países em que essas empresas estão sediadas.
Historicamente, a Ásia tem dominado o cenário da construção naval, com países como China, Coreia do Sul e Japão liderando o ranking. Essa liderança é resultado de políticas governamentais de apoio, alta capacidade de produção, inovação tecnológica e eficiência operacional.
China
A China tem visto suas indústrias navais crescerem rapidamente nas últimas décadas, impulsionadas por investimentos pesados do governo e uma estratégia de expansão global. Empresas como a China State Shipbuilding Corporation e a China Shipbuilding Industry Corporation destacam-se por sua produção em massa, que vai de navios mercantes a complexas embarcações militares, posicionando a China como um concorrente de peso no mercado global.
Coreia do Sul
Na Coreia do Sul, empresas como a Hyundai Heavy Industries, Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering e Samsung Heavy Industries são consideradas algumas das maiores e mais avançadas do mundo. Essas empresas são conhecidas por sua capacidade de construir navios de grande porte, incluindo petroleiros, navios de carga, e embarcações especializadas para a indústria de gás natural liquefeito (GNL), além de possuírem uma forte presença no setor de construção de plataformas offshore.
Japão
O Japão, com uma longa tradição na construção naval, mantém sua posição entre os líderes do setor graças a empresas como Mitsubishi Heavy Industries, Imabari Shipbuilding e Kawasaki Shipbuilding Corporation. A indústria japonesa é reconhecida pela alta qualidade de construção, eficiência energética dos navios e inovação em tecnologias ambientais.
Europa e Estados Unidos
Fora da Ásia, países europeus como a Itália, França, e Alemanha, além dos Estados Unidos, também têm uma presença significativa no setor naval. Estes países focam mais em nichos de mercado como a construção de iates de luxo, navios de cruzeiro, e embarcações militares avançadas. Empresas como a Fincantieri na Itália, a Naval Group na França, e a General Dynamics Electric Boat nos Estados Unidos são exemplos de líderes nesses segmentos.
e qual seria a posição atual do brasil ?
Pesquisei mas não achei, mas em 2014/15 estava em 4° lugar.
Uma indústria movida apenas por verbas disponibilizadas pelo governo, realmente não prospera, precisa haver inovação tecnológica, proximidade com centros ensino de estudos navais, capacidade competitiva para exportações.
Não prospera. Chegou ao 4º lugar como? Chega dessa balela de Estado mínimo! Isso é ideologia revestida de naturalidade. Muita Jovem Pan e os cambau no lance.
Que macetada.
Vc tem tempo suficiente de participação aqui, descubra algum comentário meu que advoga “Estado Mínimo” como solução, sugiro uma leitura mais atenta, evita de julgar e achar que só o outro que é sectário.
Ano passado, creio, numa matéria aqui um engenheiro naval postou que os nossos estaleiros estão muito atrasados, tecnologicamente e no modelo de gestão. Afirmou que nem determinadas espessuras de chapa temos condições de cortar. Achei a matéria muito esclarecedora. Não sei se recordam disso.
Na última tentativa de reativar a indústria naval, os estaleiros contratados pela Petrobras estavam recrutando serralheiros que nunca viram um navio a não ser pela televisão…E vamos repetir o erro em breve!
Me parece que a indústria naval brasileira precisa ser remodelada. Não é só necessidade de investimentos, creio.
Como ter trabalhadores com experiência se não se dá emprego a recém formados?
A alternativa a sua crítica seria contratar trabalhadores experimentes da China, Coreia do Sul e Japão para trabalhar aqui.
Não tem como expandir um fábrica só com funcionários com experiência, ainda mais no caso de novas tecnologias.
Sim, tivemos bons debates, tinha a participação, não me lembro o nome se Fernando MO….. excelente conhecimento na área de de estaleiros de construções civis.
Fernando XO é da ativa, Corpo da Armada. Estava comandando um navio.
👍Bom dia comandante.
Para ajudar a não esquecer o nome dele, XO significa Executive Officer, uma função essencial no navio.
😁sorriso amarelo, na verdade confusão de nomes, obrigado Rafael.
Chegou com números inflados pelo nosso dinheiro. Hoje não possuímos 50% dos estaleiros que nós financiamos.
Vamos falar a verdade, aqui no Brasil se o governo não investe, ninguém mais investe. As empresas privadas não investem em pesquisa e desenvolvimento, o investimento privado nacional e baseado em comprar máquinas novas importadas sua maioria, para estar apta a fabricar aqui, produtos desenvolvidos também lá fora
A colocação não sei, mas registramos algo mais que 9 mil toneladas brutas construídas em 2022 (umas 2800 vezes menos que a produção chinesa), na mesma fonte da matéria: a UNCTAD. Aqui, mas precisa customizar pra 2022, economias individuais e toneladas brutas:
https://unctadstat.unctad.org/datacentre/dataviewer/US.ShipBuilding
A China construiu quase 26 milhões de toneladas brutas ao passo que os EUA, umas 75 mil toneladas brutas em 2022 (quase 390 vezes menos), conforme se vê no gráfico da matéria, embora um gráfico confuso nas abscissas. Sugiro uma escala logarítmica pra expressar melhor a diferença na grandeza dos output.
9 mil toneladas brutas? A Guarda Costeira Chinesa tem navios com deslocamento de mais de 10 mil toneladas!
Os EUA abriram mão do seu parque industrial para focar em uma economia de consumo, terceirizando a produção para países com mão de obra mais barata.
Para além da industria naval, vê-se isso na industria armamentista, onde não conseguem ampliar a produção de munição para a guerra da Ucrânia.
O Trump até tentou reverter a situação, mas não consegue recuperar a capacidade industrial da noite para o dia, mesmo que ainda tenha a expertise para fazê-lo.
O Trump queria que a Apple saísse da Ásia e volta-se pros EUA.
A Aple, após bilhões de dólares investidos na Ásia, já tem toda uma cadeia produtiva consolidada pros seus produtos, além de centenas de centros de pesquisa e de estarem próximos de seu principal mercado consumidor.
Porque eles abririam mão de tudo isso, pra voltar pros EUA?
Faltou o Trump combinar antes com a Apple.
Sem falar que o maior mercado da Apple (e também da Tesla) é justamente a Ásia
O Trump só gosta dos EUA, quando ele é o que manda, quando são os outros, para ele quanto pior, melhor.
O cúmulo dos cúmulos, um presidente Americano, que prefere, mais o bem da Rússia de Putin, do que os EUA de Biden, que foi nos últimos muitos anos, o único presidente que conseguiu pôr os EUA a crescer mais que a China.
O Trump, um narcisista da pior espécie.
Isto acontece com políticos de qualquer país. Nenhum político que está na oposição jamais vai contribuir para que o seu oponente seja bem sucedido no governo. Ao contrário, vão trabalhar para que seu governo seja um fracasso eco pobo sofra para que possa lhe tomar o poder nas próximas eleições. Todo político é ultra narcisista e só pensa nos seus interesses e do seu grupo. O país para eles e apenas o grande instrumento sobre do qual vão exercer seu poder e dominação. Dê uma pesquisada na biografia do Biden. Foi um dos políticos mais cruéis que já existiram no… Read more »
Incompetente e os EUA tem crescido sempre acima das principais economias do mundo, incluindo China, coisa que nunca fez o Trump, e no exterior nem se fala, com Trump, não existia relações internacionais, não se respeitavam contratos, o único país que gosta do Trump como presidente, chamasse Rússia, isso diz tudo, como a Rússia não havia de gostar, o Putin, faz dele gato sapato, agora como político vale zero, só diz o que a classe menos instruída gosta de ouvir, mais nada, mas não entendo esse apoio, a quem quer um muro, para Centro e Sul-Americanos não entrar. O Biden… Read more »
Eu acho que você entendeu errado isso. O Trump era contra a posição beligerante dos EUA, pois achava que os valores astronômicos gastos com as guerras pelo mundo deveriam ser gastos dentro do país, e para isso queria manter bom relacionamento com todos para evitar se envolver em novas guerras, ou seja, ele procurou criar bons laços com antigos desafetos dos EUA como a Rússia e a Coreia do Norte e transferir para seus aliados a tarefa de investir da segurança de seus próprios países. A curto prazo essa ideia seria muito benéfica para o cidadão norte americano, pois haveria… Read more »
Que bom que delírios são de graça né? Trump nunca foi pró paz. Ele só achava uma perda de tempo ajudar os europeus. Ele queria focar todo o poderio militar norte-americano em um possível conflito com os chineses. Usando exatamente a mesma estratégia que os EUA usaram na WWII cercando e sufocando a China até o ponto em que se torna impossível para ela não realizar o primeiro ataque.
Nos poupe desse tipo de análise motivada por amores platônicos por uma certa ideologia.
Guerra com a China???? Era por isso que ele queria fechar as inúmeras bases norte americanas na península coreana? Sendo que esse é o único caminho por terra disponível que eles possuem para atacar a China em caso de uma guerra com ela? A China concentra seus principais exercito e equipamentos militares ao redor da península coreana pois tem medo de uma invasão por terra por lá, mas o Trump “deus da guerra” queria fechar as bases gringas de lá???? Dá para ver que você não gosta dele …..
Perda de tempo e não gostar de Europeus, o que precisa de psicanálise, pois ele descende de Europeus Irlandeses.
Os EUA devem se aproximar da Rússia, quando Putin, não quiser reviver o passado e invadir território de vizinhos, o Trump quer ficar em política nacional, não para o bem do país, mas para o seu, para agradar a uma parte da população, nem que seja artificialmente, subsidiando o que não deve ser subsidiado, quanto ao querer que os aliados se defendam sozinhos, isso é mito, pois o que ele quer, é que lhe pagem, por eles terem cá tropas e meios, mas para mim e cada vez mais Europeus, que começam a acordar, deixava tudo com está agora, mas… Read more »
Os EUA estão em um processo (lento) de reindustrialização, causado pela concorrência com a China, a ameaça militar chinesa e a COVID. Estão revendo plantas industriais em ramos estrategicos e nacionalizando-as. Na Europa, a mesma coisa. A COVID e as guerras recentes alertaram o mundo para que os países não abram mão de seus parques industriais, a era da transferência de manufaturas sensíveis acabou. E isso não significa que a China não continuará a ser a fabrica do mundo…
Os EUA estão crescendo, entre outras coisas às custas da Europa. A Alemanha está para completar dois anos de recessão ou crescimento residual.
E economia de consumo e de mercado financeiro, em especial o de ações.
Os EUA controlam os mares e comercio maritmo internacional , tudo por causa da US NAVY,
Controlam tão bem que os russos continuam operando uma enorme frota fantasma de navios petroleiros pra todo lado, que os Houthis continuam sendo bem sucedidos em afastar diversas companhias do mar vermelho, que navios clandestinos continuam transportando armas para todo canto debaixo de suas barbas, que traficantes continuam enviando barcos e submarinos artesanais repletos de drogas para seu litoral, dentre outras.
Já passou da hora de acordar para a realidade, ChinEstadunidense. A USNavy hoje em dia está mais para uma presença alegórica do que para impor poder opressor contra quem quer que seja. Ninguém os teme mais.
Cite “um” navio que teve sua passagem barrada pela US NAVY
A diferença entre o 3° lugar ( Japão ) pro 4° lugar ( Itália ) é um abismo.
Não sabia que o Brasil tinha ocupado posição de destaque nessa área. Lembrando também que já chegou a ser um dos principais exportadores de armas.
É impressionante a capacidade do país em se auto-sabotar, agora só falta o agro, que não deve durar muito pelo andar da carruagem.
A última vez que o Agro brasileiro foi contrariado, o imperador Dom Pedro II caiu do trono.
O sol pertence a todos, sem competência o barco afunda.
Como alguém que pesquisou anos o agro, tem até dissertação na área, posso te dizer sem sombra de dúvidas que tu não sabe nada do agro. O agro foi por anos protegido pelo governo, ate cota de importação tivemos para proteger o setor. Sem falar que recebeu rios de dinheiro em subsídios e incentivos, sem falar que é de longe o setor que o governo mais apostou em investimentos em ciência. Sendo que recebe grana até hoje, só o plano safra é 350 bi por ano. O agro não virou o que virou por superioridade intelectual do agricultor brasileiro. Teve… Read more »
“Como alguém que pesquisou anos o agro, tem até dissertação na área, posso te dizer sem sombra de dúvidas ”
Te felicito pela sapiência.”
Não há rios de dinheiro que sustente incompetência de gestão por muito tempo, pergunte ao mundo a competência do agro brasileiro.
Uma pergunta a ti. O governo estabelecido não sabe fazer contas?
Tu Precisa criar um demonstrativo para Chefe Gab. Do Governo em Excel, indicando que os subsídios dado ao Agro pelo governo não cobre a conta nem e o superávit é fictício.
Putz tiraram o dia, caraca.
Você não tem sequer coerência amigo. Tive dificuldades para entender se os conectivos de suas frases estavam realmente no lugar correto. O agro era até a década de 1980 o pior setor da economia brasileira. Você quer que eu mande aqui dados sobre? O governo levantou o agro com subsídios, investimentos de longo prazo e muito mas muita formação de mão de obra qualificada. Exatamente o que faz qualquer setor da economia ir para frente.E o que o governo “estabelecido” tem a ver com uma política pública de 50 anos? Me explique, estou esperando. Meu ponto foi que nenhum setor… Read more »
Vou considerar sua afirmação. “Desde 1500 existe agro no Brasil, ele foi por 500 anos incompetente.” O primeiro estaleiro brasileiro foi construído pelo Barão de Mauá em Niterói, quando o então governo brasileiro fez um empréstimo, a ser pago em onze anos em 1846 para tal finalidade. 176 anos de incompetencia. Mercadante – BNDES: ““O Brasil pode sair na frente, ocupar a liderança. Temos de voltar a produzir navio, mas o navio do futuro. É isso que vai ser exigido nos próximos anos”, afirmou. “Temos tecnologia e também erros cometidos para aprender e corrigir.” Espero que tenha sucesso na gestão, que corriga… Read more »
Mestre Akhinos, todo país tem verba aplicada de ciência e tecnologia e algum tipo de subsídios….Tal como os Franceses….
Sim, eu quero ver o volume dos números que o amigo afirma, mas em percentual PIB país é seus benchmark com Europa e USA…
Se correspondente a ao PIB for maior o amigo terá razão, se for 8gual equivalente ou menor, não terá razão…..atenção especial que afirmar que existem muitos investimentos não é o mesmo que mais tem investimentos PIB ano…deve se somar a ciencia e tecnologia, investimentos financeiros, e principalmente subsídios….numero sozinho não…% sobre PIB geral e PIB do setor…
Investimentos nas unidades de pesquisa regionais (Epamig em Minas e FAPESP em São Paulo), além da EMBRAPA foi o mínimo que o estado poderia ter feito.
Olá Nilo, Quando citei o Dom Pedro II, foi uma referência a abolição da escravatura, que contrariou os senhores do Agro e eles retiraram o (último) apoio ao imperador, que acabou caindo. Quando o colega Akhinos fala dos subsídios ele tem razão. É só lembrar de quanto dinheiro foi botado no programa pró álcool e investimentos para desenvolver as usinas de álcool pelo Brasil. Hoje o setor do etanol come na mão dos usineiros que produzem açúcar ou etanol ao seu bel-prazer. Acho pouco provável que os usineiros deram de volta algum dinheiro que o estado investiu neles. E lembrando… Read more »
Bom dia, em nenhum momento dos comentários sou contrário, a subsídios ao setor, ou juros baixo conforme proposta do Mercadante ou fim do FMM. Estou em concordância com seu comentário, mas como disse o Ministro algo deu errado, seria oportuno, o debate: o que deu errado? o que propõe de novo o Presidente do BNDES, quem terá responsabilidade técnica de engenharia naval de acompanhamento dos projetos?, qual escala de aprendizagem e tipo de conhecimento que se quer internalizar? …. Lembro do comandante Nery, em debates anteriores de citar da MB está estar atenta ao sucesso da FAB no fomento do… Read more »
Meu caro leia atentamente este artigo da época em que a Atlântico Sul estava bombando, a Petrobrás a grande clientes com uma grande carteira de pedidos e a ganância desmedida pelos imensos recurso implodiram, como disse um planejamento de revitalização da indústria naval brasileira bombada por verbas, até o governo na época lamentou a saída da parceira Samsung, a que detinha tecnologia de construção naval.
Petronoticias artigo de 2012:
https://petronoticias.com.br/saida-da-samsung-do-atlantico-sul-pode-abrir-as-portas-para-sete-brasil-assumir-o-estaleiro/
O problema, mestre Nilo é o 8 ou 800….o erro da dosagem….a exigência do conteúdo nacional deve existir, mas sem exageros…e naquele momento, exageros existiram elevando o custo do negócio Petrobras em demasiado….havia um motivo por trás que não vem ao caso, mas outro problema era o foco exclusivo offshore…relegando outros tipos de navios…tudo era Petrobras…
E assim mestre deverá continuar neste início e por algum tempo a dependência das encomendas offshore e dos pedidos da Petrobrás, a não ser que apresentem algum produto que faça diferença como foi o Caso do Brasília e 145 da Embraer, ou seja estamos longe. O setor civil e militar de construção naval e as instituições de pesquisa e ensino tem uma nova oportunidade. Aqui tem formadores de opinião que estão dentro ou já foram da MB, vejo a importância em um plataforma aberta a outros interessados da sociedade como oportunidade única, congratulo portanto ao Marinheiros.
Daria uma boa matéria desvendar a produção de navios no Brasil nos anos 1970. Realmente era o 2° produtor do mundo? Em qual critério? Quantidade de navios ou “peso” deles? Qual era a produção anual naquela década para poder comparar com a produção atual? Aliás, tanto para comparar com o que produzimos quanto para comparar com o que outros países produzem. Uma coisa que me parece bastante óbvia é que a indústria naval hoje é muito maior do que era naquela época, pois o comércio marítimo é muito maior hoje do que era naquela época. Então, mesmo que tenha sido… Read more »
Galante e Poggio…corram aqui rapidinho para ver um negócio…
Mestre Rafael, maior ou menor não deveria importar, uma vez que uma onda veio, e quem deverias estar mais bem posicionado perdeu a onda, não?
Mestre Carvalho, Se realmente o Brasil foi o 2°maior produtor de navios (talvez seja só lenda, igual a de que tivemos a 2ª maior marinho do mundo), isso foi por pouquíssimos anos em razão de uma demanda artificial criada pelo governo através de pesados subsídios aos estaleiros. Nunca tivemos estaleiros competitivos internacionalmente, tampouco dotados de tecnologia e organização como os 3 gigantes asiáticos possuem. Então é natural não termos pegado a onda, pois nunca estivemos preparados para ela. Recentemente tivemos novamente o governo incentivando, ou praticamente obrigando, a compra de navios e plataformas de petróleo nacionais. Deu um “boom” no… Read more »
Vale ressaltar que a lava jato e a política de desinvestimento da Petrobras promovida pelo governo Temer foram responsáveis por 60 mil demissões de empregados diretos do setor naval e mais 240 mil demissões na cadeia de produção do setor.
Um claro projeto de destruição do setor naval levado a cabo por estes agentes dos interesses externos.
Pois é! Quem trabalhou na indústria naval, viu o desmonte que o futuro ex-senador fez na área. A Vaz.Jato destruiu a tentativa de retomada da indústria naval. Que diga o Estaleiro Atlântico Sul em Pernambuco.
Perai, então a culpa é do juiz e da Lava a ato que retirou uma industria de corrupção. Úma coisa não pode fundamentar a outra. Este estaleiro é aquele que construiu um navio Sufflair , com casco aerado de tão ruim as soldas estavam e a Vale devolveu?
Exatamente…Construído por pessoas que passaram a vida inteira soldando portão de garagem.
Sem ensino qualificado nessa área e insistindo nesses eternos voos de galinha não tem como dar certo.
Seria bom começar incentivando a cabotagem, que tem um potencial enorme, para criar uma demanda mínima que sustente a indústria (a chamada BR do mar) e diminua a dependência do transporte rodoviário.
Mas não vai acontecer, afinal não é interessante para os caminhoneiros e para os congressistas.
Quando eu digo que as coisas não acontecem da noite para o dia é exatamente a isso que me refiro. As pessoas não entendem que não se forma um soldador só com um curso do Senai e depois disso pode dar um casco de navio pra ele soldar. Não dá! A Dilma até tentou remediar o problema criando o PRONATEC. Mas era bem óbvio que isso não iria resolver o problema. Pra se retomar a indústria, seja ela qual for, é preciso criar um plano estratégico de investimento em educação profissional (de qualidade) e focar em setores estratégicos, que vão… Read more »
Defender o Estaleiro Atlântico SuL realmente é uma tarefa difícil. A Sete Sul de triste memória, quebrou e deixou uma herança nefasta para is fundos de pensão.
Não se preocupe, em breve vamos enterrar de novo bilhões de dólares em indústrias navais que tem zero competitividade e só existem porque o governo obriga a Petrobrás a comprar navios feitos aqui a preços muito superiores aos do mercado externo.
Empreiteiras, especializadas em construção civil, criaram estaleiros para mamar na Petrobrás. Um verdadeiro maná, regadas a amplas doses de corrupção que todos viram, embora muitos não queiram acreditar.
A hora que a fonte secou fecharam todas.
Mas logo logo, ao que parece, vamos começar de tudo de novo.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/eliogaspari/
O concreto de Itaguai ficou pronto…..mas o resto…
Se fosse concretar hangares para a FAB, haveria o programa Meu Hangarete minha vida…
É isso, se quer algo, persiste, recomeça, analisa os erros, aplicação as correções, cria um ciclo, faz planejamento de projetos a longo prazo, inclui todos atores da área da construção naval civil e militar, senão incorreto no erro do discurso ideológico ou economes rentista e seremos apenas um Fazendão.
Já fizemos três tentativas fracassadas e agora vamos para a quarta. Ao que parece conduzida pelas mesmas pessoas que fizeram a terceira e pior, com as mesmas ideias e propostas. Desse jeito não é ser pessimista achar que vai dar errado.
Nem aparecemos na lista, trágico !!!
Não se preocupem.
Em breve vamos utilizar os dividendos da Petrobras para construir navios superfaturados e feitos por uma mão-de-obra desqualificada, subindo algumas posições na lista.
3 primeiros lugares países asiaticos com números muito acima…
Demandas. Reagindo aos volumes construtivos, países tradicionais como CS e Japão estão recusando encomendas de baixo valor. Demandas internas. Nossos estaleiros, semi mortos desde os anos 2010. Existirá ou será possível recuperar os nível do passado se o país retomar algum crescimento e isso tem a ver com as disponibilidades orçamentárias. A China constrói navios com um orçamento maior que 230 bilhetes de dólares. Aqui…os orçamentos estão contaminados por despesas de custeio. Se, se Tivéssemos os mesmos 230 bilhões de dólares dos chineses, Teríamos disponível os 2% de 35% de 1,4%? Retomar qualquer volume construtivo passa pela reforma das instituições… Read more »
O Brazilzilzil é uma nação com um dos maiores litorais e demos as costas para o mar. Como um litoral desses pode ser negligenciado , uma indústria naval minúscula, uma marinha sucateada , os recursos pesqueiros sendo esgotados por falta de fiscalização , nem uma guarda costeira temos , é triste e deprimente essa situação.
Mas o Brasil, em que ranking está?? Nem aparece mais?? Me dá muita tristeza ver um país com tamanho potencial, que simplesmente ainda não se reconhece com tal…
Abs
Achei bacana o vietnam em sexto lugar. Por tudo que sofreram, tamanho do território e economia.