Marinha e Embraer assinam acordo de parceria em inovação
A cooperação apoiará o desenvolvimento de Radares de Busca de Superfície embarcados e de Vigilância Costeira
São Paulo, 2 de abril de 2024 – A Marinha do Brasil e a Embraer assinaram um acordo de parceria para apoio mútuo em pesquisa, desenvolvimento e inovação. O objetivo da cooperação é o desenvolvimento de Radares de Busca de Superfície embarcados e de Vigilância Costeira, com o incremento da maturidade do Radar Gaivota X. A assinatura ocorreu hoje, durante a LAAD, em São Paulo.
O Contra-Almirante (EN) Alexandre de Vasconcelos Siciliano disse: “Estamos orgulhosos de fazer parceria novamente com a Embraer. Este acordo consolida a continuidade de uma colaboração de longo prazo com uma líder global em tecnologia que expandirá o leque de capacidades para a Marinha do Brasil cumprir suas missões. Nossa experiência no Radar Gaivota X será complementada pelas tecnologias de ponta e capacidades avançadas da Embraer, permitindo-nos compartilhar conhecimento e desenvolver cooperativamente soluções de ponta para o mercado global”.
“Estamos muito satisfeitos em assinar esse novo acordo com a Marinha, instituição com a qual temos uma relação sólida e de longo prazo. Essa cooperação trará muitos avanços não somente para a Marinha e para a Embraer, mas também para a Base Industrial de Defesa brasileira”, afirma Fábio Caparica, Vice-Presidente de Desenvolvimento de Negócios para América Latina da Embraer Defesa & Segurança.
Os estudos da Marinha do Brasil e da Embraer abrangem a integração do Radar Gaivota X com o Sistema de Comando e Controle Georreferenciado (SisC2Geo) e com o Sistema de Consciência Situacional Unificada por Aquisição de Informações Marítimas (SCUA). A cooperação traz uma importante contribuição para ampliar tanto o alto conteúdo tecnológico dos Programas Estratégicos da Marinha quanto o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa, um dos principais objetivos da Estratégia Nacional de Defesa.
Sobre a Embraer
Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.
Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos, uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
DIVULGAÇÃO: Embraer
Versão naval do M200 ?
Concordo com o amigo.
Acho que deveriam trabalhar em 2 frentes.
1- Versão MK2 do Gaivota-X
2- Versão naval do M-200 ( AEGIS nacional).
Soma-se a esses equipamentos, SATCON, RDS defesa etc.
Isso tá é com cheirinho de patrulha baseado no emb-190…
Emmanuel, trata-se de um radar para instalação em navios.
Em 2018, durante a Feira RIDEX realizada no Rio de Janeiro, um exemplar do Gaivota X foi exposto instalado num conteiner sobre o convoo “zulu” do NDM Bahia:
Este Radar no NDM Bahia é o Gaivota ou o SABER M200?
É o GAIVOTA. Acabei de me certificar.
Ele também ficou em testes na Base de São Pedro D’Aldeia.
Bom, sendo 100% nacionais, eu acredito que o binômio OTH 0100 IACIT e Gaivota-X, seria o mais sensato para ambas aplicabilidades.
Terrestre e embarcada.
Eu li Nunão…mas não custa sonhar…
Quais as especificações e capacidades desse radar? Não seria melhor partir logo para um M200 naval?
Creio que neste caso um não impede o desenvolvimento do outro. Um nasceu com requisitos de ser facilmente transportável, para instalação no terreno. Outro nasceu já pensando em uso naval.
O Gaivota-X é baseado em qual radar?
Desconheço ter sido baseado em algum radar anterior.
Saudade do porto do Rio
O OTH 0100 da IACIT não atende essa demanda?
A demanda de vigilância costeira sim, pois o radar de capacidade além do horizonte da IACIT é exclusivo para instalação em terra, pois suas antenas precisam ser espalhadas por uma grande área.
Mas para instalação em navios ele não serve, isso já é com o Gaivota X.
Nunão, pelo que eu já li sobre o Gaivota X ele seria basicamente p/ alvos aéreos (detecção e guiamento), coisa que o OTH da Iacit não seria capaz de fazer, além da lógica diferença de instalações que vc mencionou.
Têm funções/aplicações diferentes.
Pelo que eu sei esse radar está em desenvolvimento há pelo menos 10 anos pela MB, seria um radar de busca e c/ capacidade de guiamento de mísseis antiaéreos.
A MB deveria buscar o máximo de independência pelo menos nos radares, armas ofensivas e defesas de ponto, estava vendo a defesa de ponto que a Turquia criou, muito interessante…
Se morSse em Belém do Pará estaria preocupado. Afinal a única cidade que a marinha brasileira bombardeou em toda a su história foi Belém do Pará em 1835.
Parceria interessante, cada vez mais a Embraer entrando no meio naval, acho que os possiveis novos NPa500 podem utilizar esse radar
Será similar ao Coast Watcher 100 da Thales ?
-operar na banda X(detectar alvos pequenos)
-alta resolução(identificar corretamente alvos detectados)
-alcance instrumental de 100 milhas náuticas
-Comutação de polarização da antena(funcionando independente do clima)
-Frequências operacionais(quanto mais frequências, maior a resistência à guerra eletrônica, o da Thales tem 8).
Talvez o X já seja uma “dica”.
O X é de banda X.
Gaivota X de 2014?