PMG da Barroso está chegando ao fim, com previsão de entrega no segundo semestre
Navio concluiu sua segunda docagem do Período de Manutenção Geral, que deverá terminar neste ano de 2024 para entrega ao setor operativo – Poder Naval traz uma compilação de contratos de serviços realizados e equipamentos adquiridos para o PMG da corveta Barroso
No dia 18 de março, o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) informou em nota a conclusão da segunda docagem da corveta Barroso (V34), conforme previsto no Período de Manutenção Geral (PMG) do navio. A corveta esteve docada no Dique Almirante Jardim de 22 de novembro de 2023 a 18 de março de 2024. A primeira docagem do PMG foi no ano passado (veja mais a seguir).
O AMRJ informou que, após a desdocagem, serão realizados outros reparos previstos no PMG, porém com o navio atracado ao Cais Norte do Arsenal. Após estes reparos que finalizarão o PMG, a entrega do navio ao setor operativo está programada para o segundo semestre de 2024, ainda segundo o AMRJ. Com esta previsão o tempo total da Barroso em PMG deverá chegar a 4 anos, aproximadamente.
A nota do AMRJ informou a realização de diversos serviços durante esta segunda docagem, com destaque para os seguintes: tratamento, pintura e hidrojateamento das obras vivas, instalação de 83 ânodos de sacrifício, embarque dos motores de combustão auxiliar (MCA) 1 e 2, substituição de selos do casco mecânico e inflável e embarque do novo Grupo de Osmose Reversa (GOR) na Praça de Máquinas à Vante (PMV).
Na docagem anterior, finalizada em abril de 2023, o navio teve substituídos os pés de galinha de bombordo (BB) e boreste (BE) que são estruturas presas aos cascos, à popa, onde são fixadas as partes externas dos eixos que movimentam os hélices. Também foram realizados serviços de reparo no domo do sonar, substituição do sino do ecobatímetro, reparos dos selos de casco (BB e BE) e dos hélices de passo controlável (BB e BE).
Outros detalhes do PMG da corveta Barroso
O Período de Manutenção Geral da Barroso foi iniciado pouco tempo depois do retorno do navio de sua última missão na UNIFIL, a Operação Líbano XVI, realizada entre agosto de 2019 e maio de 2020.
Vale destacar que a partida se deu antes da pandemia do Coronavírus, com o retorno após o início da emergência sanitária. A pandemia causou diversos transtornos às cadeias globais de fornecimento de equipamentos navais e de defesa, assim como restrições nos serviços de manutenção e fornecimento por empresas locais, o que certamente resultou em dificuldades para a execução do PMG, algumas das quais são relatadas abaixo.
O Poder Naval pesquisou no Diário Oficial da União a publicação de contratações de diversos serviços e aquisições de equipamentos para o PMG da Barroso. A lista a seguir não abarca todos os trabalhos realizados, mas serve para acrescentar alguns detalhes e dar uma ideia geral de alguns dos itens mais caros ou difíceis de serem substituídos, no navio, nestes últimos 4 anos de duração do Período de Manutenção Geral, assim como os custos de alguns dos equipamentos e serviços.
A mencionada troca dos pés de galinha do navio já havia sido objeto de licitação divulgada em outubro de 2019, quando a corveta Barroso ainda estava em plena Operação Líbano XVI. O contrato para fornecimento destes dois itens, porém, só foi assinado em julho de 2020, no valor de R$ 726.999,00 e vigência de 215 dias, junto à empresa Electro Aço. Como informado mais acima, os dois pés de galinha foram instalados na docagem finalizada em abril de 2023.
Em abril de 2021 foi divulgado aviso de licitação para 105 itens sobressalentes para a corveta (não encontramos mais detalhes dessa licitação), e em julho do mesmo ano foi contratada (por inexigibilidade de licitação) a empresa Zanini Renk equipamentos industriais para serviço de inspeção geral da engrenagem redutora (que faz a transmissão e ajuste da rotação dos eixos dos motores diesel e da turbina aos eixos dos hélices), por R$ 552.989,47.
Pelo número do processo, foi possível verificar a anulação dessa inexigibilidade em 18 de março do ano seguinte e que a mesma empresa aparece em outro extrato de inexigibilidade de licitação (com a justificativa da empresa ser possuidora de carta de exclusividade sobre os serviços de garantia do fabricante e único fornecedor de sobressalentes) divulgado em 21 de março de 2022 e referente ao mesmo tipo de serviço, agora no valor global de R$ 664.287,89.
O contrato foi efetivamente assinado com este valor em 7 de abril de 2022.
Provavelmente houve dificuldades, nesse meio-tempo entre os avisos de inexigibilidade, para pactuar o início da execução do serviço e depois para a efetiva prestação do mesmo: no dia seguinte foi publicada portaria modificando o período original previsto para o serviço, que iria de 8 de abril a 5 de agosto de 2022, para 6 de agosto de 2022 até 1 de fevereiro de 2023, e o contrato foi rescindido em 10 de outubro de 2022, de forma “amigável”, segundo o extrato de rescisão.
Voltando às informações divulgadas ainda em 2021, no mês de agosto foi contratado (também por inexigibilidade de licitação) o fornecimento de dois itens entre os mais caros do PMG do navio: dois motores de Combustão Principais (MCP), modelo 16V1163TB93, incluindo todos os sistemas, subsistemas, equipamentos, componentes, acessórios e instrumentos, prontos para serem instalados a bordo, junto à empresa alemã MTU Friedrichshafen GmbH.
O valor divulgado foi de € 4.620.000,00 (quatro milhões, seiscentos e vinte mil euros), incluindo a assistência técnica para instalação e colocação em operação (testes e comissionamento). Na cotação da época (31 de agosto de 2021) esse valor correspondia a aproximadamente 28 milhões de reais, ou 25 milhões na cotação de hoje.
Já no ano de 2022, em fevereiro, foi licitada a modernização do Sistema de Proteção Catódica (SPC), declarada deserta no mês seguinte por “não acudirem interessados”. Foi aberta nova licitação em abril do mesmo ano, a qual aparentemente também não foi bem-sucedida. Voltaremos a este assunto no relato dos acontecimentos de 2023.
Ainda no mês de abril de 2022, foi informada a inexigibilidade de licitação para contratar a empresa Safran Electronics e Defense Brazil para “prestação de serviços de pesquisa de pane e soluções técnicas de manutenção e correção posteriores no navegador inercial SIGMA 40 e sua interface com o Sistema de Armas” da Barroso, no valor de R$ 210.937,33. O contrato foi assinado em 2 de maio, mas em setembro de 2022 o prazo de execução com vigência prevista de doze meses (início em 02/05/22 e encerramento em 01/05/2023), foi prorrogado para 1 de julho de 2023, e depois novamente esticado para 30 de julho.
Em junho de 2022, foi informada a contratação, em processo de inexigibilidade de licitação, da empresa Vicel Comércio Industrial e Serviços para manutenção e fornecimento de sobressalentes originais nas UTAS modelo Omnipure fabricadas pela empresa De Nora Water Technologies LCC (antiga Seven Trent De Nora LCC), visando capacitar o navio “com um sistema de efluentes confiável, de modo a permitir suas navegações”. O valor global informado foi de R$ 1.762.931,00.
O ano de 2023 viu renascer a licitação para modernização do Sistema de Proteção Catódica (SPC), em aviso de tomada de preços publicado em 10 de abril. Os meses seguintes se passaram com publicações de avisos de inabilitação de diversas empresas, novos prazos para entregas de propostas, e mais uma revogação publicada em outubro. Não encontramos mais referências à contratação desse serviço mas, como vimos, na docagem finalizada em março deste ano foram instalados 83 ânodos de sacrifício no casco.
Ainda sobre o ano de 2023, localizamos no DOU outras três licitações de itens importantes: modernização do grupo frigorífico, do sistema de controle de ar condicionado e de aquisição de grupo de osmose reversa. Como nos parágrafos anteriores já demos uma ideia das idas e vindas desses processos, não vamos nos estender nas aberturas das licitações, classificação das empresas etc. Vamos resumir as efetivas contratações:
O serviço de modernização do sistema frigorífico da corveta Barroso incluía, conforme o aviso de licitação divulgado em setembro, a “substituição de compressores, condensadores, fluido refrigerante e painel controlador das plantas frigoríficas do sistema de refrigeração, com fornecimento de materiais e equipamentos, documentação e treinamento para a correta operação do sistema”. Foi contratada em 16 de novembro de 2023 a empresa Engepon Equipamentos para Refrigeração Ltda, pelo valor de R$ 1.450.000,00 e vigência até novembro de 2025 (ultrapassando, assim, o prazo divulgado para volta do navio ao setor operativo no segundo semestre deste ano, o que provavelmente se refere ao treinamento para operação do sistema e eventuais garantias, e não aos serviços de substituição dos equipamentos mencionados).
Para a modernização do sistema de controle de ar condicionado, o que inclui o fornecimento de materiais, equipamentos e documentação, foi contratada em 27 de novembro de 2023 a empresa SKM Eletro Eletrônica Ltda, com o valor total de R$ 1.621.668,00 e vigência até 27 de setembro de 2025.
Já o Grupo de Osmose Reversa, com capacidade para produção de 16 t/dia ou mais, foi adquirido em 29 de novembro com a ECOMAC – Manutenção de Máquinas e Equipamentos Ltda, no valor total de R$ 312.423,11 e vigência até 29 de julho de 2025. Como informado no início da matéria, o Grupo de Osmose Reversa já foi embarcado no navio.
Infelizmente o PMG não incluiu uma grande modernização
Quando ocorreu a disputa para o programa da classe “Tamandaré”, havia uma expectativa para que uma ampla modernização da corveta Barroso fosse incluída num pacote de compensações (offset) do contrato, o que incluiria sistemas de armas da nova classe. Porém, as negociações das compensações com o consórcio vencedor, a SPE Águas Azuis acabaram não incluindo uma modernização da Barroso.
A justificativa foi noticiada pelo portal Jane’s em março de 2020 (quando o navio ainda realizava a Operação Líbano XVI, ou seja, antes do início do PMG): “os riscos técnicos envolvidos no projeto de compensação relacionados à modernização da Barroso foram analisados durante a fase de negociação da aquisição dos quatro navios. Constatou-se que havia uma alta probabilidade de não ter sucesso, devido à complexidade de adaptar o sistema de combate da Barroso para receber os sistemas que serão utilizados na classe “Tamandaré”, acrescentou a Força Naval”.
Restará ver a corveta Barroso de volta à ativa no segundo semestre, se não houver atraso, após a realização de todos os trabalhos e instalação dos equipamentos mencionados mais acima (e provavelmente outros tantos que não localizamos) durante um PMG de 4 anos, para mais um ciclo operativo. Esse novo ciclo deve avançar pela próxima década, com o navio exibindo a configuração de armas, sensores e sistemas da época de sua incorporação, em 2008.
A Corveta Barroso é um desses muitos projetos que foram sub utilizados pela MB. “Ahhh…mas faltaram recursos”. Faltaram recursos ou interesse? Projetos não faltam à MB que não foram além das encomendas feitas. Fragata classe Niterói e submarino classe Tupi são dois desses exemplos. O que se desenvolveu a partir deles? NADA. Estamos, de novo, comprando tecnologia para desenvolver uma fragata e um submarino que já poderiam ter sido desenvolvidos pela própria Marinha. Estamos, de novo, comprando as mesmas coisas que foram compradas 30 ou 40 anos atrás. Daqui a 30 ou 40 anos a MB estará fazendo o mesmo… Read more »
Só para constar a Barroso é um fruto da Classe Niterói.
E no caso da Barroso, houve falta de recursos durante a sua construção.
Classe Inhaúma também. O conhecimento, atualização e capacitação conseguidos com a construção de duas fragatas classe Niterói no AMRJ foi aplicado na construção do navio-escola Brasil e nas corvetas classe Inhaúma e Barroso.
Mas que tal falarmos de PMG?
Boa tarde amigo Nunao será que teremos mais duas fragatas Tamandaré?
Fabio, melhor esperar pelo menos o início da construção da terceira e da quarta.
Pergunta de leigo Nunao, qual o poder de fogo atual dessa corveta ?
1 canhão de 114mm (superfície com alguma capacidade antiaérea)
1 canhão de 40mm (duplo emprego)
2 lançadores duplos de mísseis Exocet
2 lançadores triplos de torpedos antissubmarino
2 metralhadoras .50 para ameaças assimétricas
Hangar e convoo para helicóptero Super Lynx
A sim ok , obrigado.
Defesa anti aérea sem mísseis, só na mb mesmo seria cômico se nao fosse trágico!
Sim, essa é a grande lacuna da Barroso.
Melhorou diversas características em relação à classe Inhaúma, mas deixou muito a desejar em defesa antiaérea (mesmo com radar muito mais capaz e canhão de 40mm mais moderno e melhor posicionado).
Todas as forças brasileiras, e isso acontece há décadas, carecem de defesa AAe de longo alcance, numa guerra de verdade as tropas morreriam feito moscas.porque a FAB, obviamente, não daria conta, pois ela estaria mais preocupada em sobreviver.
Ja está na hora de + 2 x S-BR. Estaleiro parado pode criar um GAP e perda de conhecimento, pois o SN-BR vai demorar…
Ela é uma Inhaúma “melhorada”, executava a mesma função da Classe Niterói, com exceção da defesa antiaérea. Menos um 40mm, menos duas .50 e não tem o ALBATROZ.
Emmanuel:
Eu acho que vc está em modo ironic on 🤣
Mas enfim !!!
Aos poucos a “Fênix” vai voltando e vai “empurrar” muita água.
Uma pena a modernização dela não ter ido adiante.
Lamentável !!!
Acredito que esteja simplificando muito a questão, com objetivo de justificar o que define como modus operandi da MB. A partir da fragata classe Niterói (6) vieram as corvetas classe Inhaúma (4) e Barroso (1). Os planos iniciais da Marinha eram substituir as Niterói por fragatas 6000ton. Por diversas razões o PROSUPER, que previa a aquisição de 5 fragatas de 6000ton, ficou paralisado, uma delas foi a priorização de investimento no PROSUB (4 + 1 submarinos + base naval). Obviamente fatores políticos foram envolvidos na equação, devido ao acordo realizado com a França. Nesse contexto surgiu o Programa Classe Tamandaré… Read more »
Apesar destes acordos terem rendido novos projetos, como já citados em resposta, acredito que falta para as FFAA mais cooperação a fim de realimentar a indústria nacional de defesa. O IPQM faz milagre com a estrutura que está caindo aos pedaços, tem grande capacidade técnica mas por falta de recursos a vazão dos projetos é muito pouca… Marinha decide comprar viatura JLTV dos EUA enquanto o EB compra diversas viaturas IVECO com montagem nacional… Não me assustaria nada se decidissem refazer a força aeronaval com caças franceses do que tentar negociar um projeto do Sea Gripen… Quem tem pouco dinheiro… Read more »
Por isso a ICN deveria pensar num submarino Brasileiro baseado no Scorpene para o mercado internacional e principalmente america Latina, Know How eles tem. A Coreia do sul fez assim.
Concordo. A proposta de novos projetos tem que sair das mãos das forças armadas.
As forças armadas especificam as necessidades e o ministério da defesa planeja a execução em território nacional ou a compra no exterior.
O que mais me incomoda é ela sair desse PMG sem uma defesa antiaérea adequada (nada pessoal, Bofors 40). Estive pensando em opções esses dias pra trás. É um navio compacto. Desde o incidente mais recente com a Rademaker, pensei em aproveitar um dos lançadores Seawolf e os estoques restantes de mísseis. Velho, mas melhor que nada. Onde colocar? Não achei lugar. Sequer tem algum míssil em estoque? Talvez um puxadinho estreito em frente ao passadiço pra colocar um conjunto de 3 células MK41ExLS. Padronizaria o míssil com as novas fragatas. A MB está disposta a gastar? Talvez a opção… Read more »
BK, Esqueça o Sea Wolf. Além de nenhuma certeza sobre a operacionalidade (a última notícia sobre inspeção e validação dos propelentes que vi foi há uns 10 anos), não basta ter o lançador, é preciso também o pesado diretor de tiro. Sobre um conjunto compacto de três células MK41 ExLS (capaz de receber 12 Sea Ceptor em arranjos quádruplos), os lugares ideais a meu ver seriam atrás da chaminé, ocupando parte do espaço do fundo do hangar (que teria que receber uma extensão de igual tamanho roubando uns 2m de convoo na outra ponta) ou numa das larerais do hangar… Read more »
Caro Nunão, agradeço pela excelente resposta! Não sabia que o CAMM necessita de um radar 3D. Outros sistemas como o RIM-116 também necessitam? Ou poderiam operar com o radar+DT já presentes na corveta? Talvez seria um substituto digno para o Bofors 40, mas eu ainda sentiria falta de um canhão. (Seasnake?) Pensando bem, todas essas opções são trabalho demais. Reservemos para as FCT. Então ficamos com o Simbad. Mas até hoje me pergunto o motivo de não terem instalado no Atlântico, como já conversamos em outra oportunidade. Se não se preocupam em defender a nau capitânia da esquadra, quem dirá… Read more »
Provavelmente estão esperando um primeiro PMG ou PMI do Atlântico para esse tipo de intervenção. Torço pra que isso inclua lançadores do sistema Sea Ceptor / CAMM, que poderão ser células simples como as que se vê nas ilustrações da Tamandaré, sem problemas pois há espaço de sobra nas duas plataformas do espelho de popa, onde ficavam os Phalanx na época em que o navio estava na RN. Mas concordo contigo: para instalar simples lançadores Simbad, melhores que nada, não precisaria esperar tudo isso. Poderiam instalar um par de lançadores (cada um voltado a um bordo) no alto da superestrutura,… Read more »
Sonharrrrrrrr, não custa nada…
Considerando que as Niteroi devem ser aposentadas antes da Corveta Barroso e lembrando que 1 Niteroi já foi aposentada, não seria possível e viável instalar o sistema Albatroz com mísseis Aspide 2000 na Corveta Barroso?
Luís, A Barroso não tem espaço disponível, sem retirada de algum outro sistema, para instalação do lançador óctuplo e de mais um diretor de tiro sobre o hangar, único lugar possível a meu ver. Teria que retirar o canhão de 40mm e, para compensar essa retirada que deixaria o navio sem capacidade antiaérea e antimíssil com armamento de tubo, teria que trocar o canhão de proa de 114mm (cujo emprego atualmente é principalmente de superfície por conta da baoxa cadência de tiro) por um canhão moderno de 76mm ou algum outro ainda, com maior cadência. O custo e complexidade disso,… Read more »
No olhometro eu tinha pensado logo atrás do canhão de 114 mm.
Sei que o Aspide é limitado e possui guiagem semi-ativa, mas tem um alcance razoável e não teríamos que comprar, já temos.
Se não me engano a MB comprou cerca de 100 mísseis Aspide…
No Atlântico seria uma boa também. Melhor do que nada, né?
Atrás do canhão de 114mm não cabe nada. Só se construissem uma plataforma entre o canhão (que teria que ser outro, muito menor) para instalar o lançador em cima, e mesmo assim ficaria muito apertado.
“Mas enfim, instalar um par de lançadores Simbad do tipo comum na Barroso e um terceiro na Júlio de Noronha (neste caso no convés de popa, atrás do convoo) não seria nada do outro mundo.” Pois é. Já escrevi mais de uma vez minha inconformidade com a capacidade nula de mísseis antiaéreos na Barro e na Júlio de Noronha. Já falei também em instalar os lançadores simples do SIMBAD que equiparam ainda o Minas Gerias e depois se falou de colocá-los no São Paulo e depois no Atlântico, sendo que não o foi em nenhum dos dois. Mesmo que fossem… Read more »
Santamariense,
No caso do São Paulo os lançadores Simbad retirados do Minas Gerais foram sim instalados. Eu os vi e fotografei. Tem matéria antiga aqui.
Essa era a “chave de veto” dos lançadores, no passadiço:
Ah, é ? Não sabia! Que bom. Eram 3 lançadores. Poderia colocar ao menos 1 na Barroso.
4 anos em um PMG que é só manutenção de rotina.
Essa estrutura de compras do setor público somente serve para as empresas. Cada contratinho é um parto, fica muito difícil coordenar as fases/etapas da obra e acaba tudo demorando uma enormidade.
Depois de quatro anos a tripulação tem de ser treinada toda de novo. Capaz até de ter maresia se voltar ao mar.
Eduardo, PMG não é manutenção de rotina. É um Período de Manutenção Geral, de trabalhos bem extensos, com troca ou reparo de itens caros e volumosos, como motores, troca de várias chapas do casco, reparos estruturais entre outros itens. Manutenção de rotina é feita em menos tempo, em Períodos de Manutenção Intermediários, em docagens extraordinárias etc. Parte dos tripulantes foi para outros navios no período (o comandante por exemplo foi trocado a cada 2 anos). Quanto ao restante do comentário, concordo com você. É um sistema de compras e contratações difícil, que pode levar meses e em alguns casos não… Read more »
Nunão, embarcações de Offshore (Industria de Oleo e Gas), normalmente passam por docagem a cada 5 anos em um período de 30 dias. É muito dinheiro em pouco tempo e surgem varios itens inesperados.
De fato, são navios diferentes para emprego totalmente diferente, sistemas idem, número de tripulantes etc.
Docagem não é PMG. Podem ser feitas várias docagens entre PMGs, assim como um PMG pode incluir mais de uma docagem.
Deixo claro que não estou querendo defender o fato deste PMG se estender por 4 anos, mas vejo que muita gente nem tem ideia do que seja, mesmo com mais de uma centena de matérias já publicadas sobre Períodos de Manutenção Geral de navios da MB.
Realmente. O tempo decorrido de 4 anos foi bastante longo, mas o que deve-se levar em conta é a complexidade dos trabalhos. Uma comparação simples é com uma inspeção nível parque de 1200 horas do F-5, por exemplo. Observem o tempo que demora para se realizar uma manutenção dessas. Demanda meses de trabalho, e isso em uma aeronave de caça, muito menor e com muito menos itens que um navio do porte de uma corveta ou fragata. Enfim, o PMG de um navio de combate é um trabalho demorado, mesmo que tudo corra sem nenhum percalço e sem nenhum atraso… Read more »
Um belo navio de patrulha oceânica !!!
Ia exatamente postar isso. A CV Barroso deve se limitar a isso e uma pena as Inhauma terem sido desativadas. Deveriam ter sido desarmadas para o mínimo necessário, rodar apenas com motor diesel e ainda servir por anos.
Ainda tem uma Inhaúma ativa, a Júlio de Noronha.
Também não sei porque não fizeram isso com todas Inhaúmas, dariam belos 4 navios patrulha.
Não se trata de crítica gratuita não. Quatro anos para uma manutenção geral? Incrível mas já li muitos artigos mostrando quantos navios pode ser construídos e comissionados por outras instituições. Acho vergonhoso e as justificativas são por demais fracas. Até proteção catódica incluíram? Coisa tão rápida de executar. Tá feia a coisa viu?
Também acho muito tempo, para um navio de médias proporções. Mas temos que considerar o período crítico da pandemia como explicado no texto. Gosto muito do desenho da valente Barroso, com motores principais novinhos vai ter muitos dias de mar pela frente.
para uma corveta que levou quase 15 anos para ser construída no arsenal de marinha , os quatro anos de manutenção não seria uma surpresa
Um alento vindo do mar depois das noticias que causam tristeza vinda por terra e pelo ar, até confundi achando que seria um prolongamento do 1º Abril.
Que bom que teremos navios operacionais de volta ao Mar!
A Barroso certamente vai trabalhar junto com as quatro Tamandares, com uma ou duas Niterois.
As Niteróis aguardam ansiosas a chegada das Tamandarés parar virarem alvo!
Em minha opinião de leigo, não tem Marinha para tanto navio, hoje. Como não teria para manter os Tupis junto com os Riachuelos.
O que é o Grupo de Osmose Resversa e anôdos de sacrifício?
Resumindo bastante para que outros possam dar mais detalhes técnicos:
Grupo de osmose reversa produz água doce a partir da água do mar (salgada).
Ânodos de sacrifício são placas de metal presas ao casco que “atraem” para si a corrosão, por serem de metal com maior capacidade de oxidação, preservando as chapas do casco.
A osmose reversa eu até deduzi o que seria, mas se nao for pedir demais, e os “pes de galinha”, o que seriam?
Descrevi no texto, mas com imagem fica mais fácil. Veja esta sequência de fotos de manutenção do NE Brasil. As duas últimas imagens mostram bem os dois pés de galinha. Eles são chamados assim pois a parte circular, onde passa o eixo, é como a sola do pé da galinha e as hastes que conectam essa parte circular ao casco são os dedos:
Tinha passado despercebido no texto, mas obrigado pelas imagens Nunao! Sao os ultimos mancais do eixo da propulsao, já fora do casco.
Olá Rinaldo. A gente está acostumado em pensar em destilação para purificar água. Você esquenta a água salgada, ele evapora e depois condensa, saindo água pura do outro. O sistema é bom mas demanda muita energia. Existe um outro meio de purificação de água baseado no conceito de osmose. A osmose se baseia na passagem de agua por uma membrana para dentro de um sistema de uma solução. Como a água pura entre dentro de um sistema de água salgada (por exemplo), a solução salina fica mais diludida A osmose reversa é o oposto da osmose. Ao invés da água… Read more »
O eletrodo de sacrifício é para proteger a estrutura de aço. Talvez você se lembre daquele experimento de química que a gente coloca uma placa de cobre e uma placa de zinco ligadas por um fio (se não se lembrar, tudo bem). Os elétrons fazem uma corrente elétrica, saindo do zinco e indo para cobre. O cobre vai acumulando mais cobre metálico na superfície e o zinco vai sendo corroído, liberando os íons de Zn(2+) na água. Isso tem a ver com uma coisa chamada potencial de redução. Quem tem o menor potencial de redução vai sendo corroído. A base… Read more »
Excelente
Obrigado.
Caro Camargoer, não sei se você conhece o canal Practical Engineering. Os vídeos dele (em inglês, mas com ótimas legendas) são excelentes.
Ele fez um demonstrando essa questão da proteção catódica, série galvânica e tudo mais, com uma timelapse de um experimento que ele fez, onde dá pra ver claramente os ânodos se corroendo, quase sumindo (lá pros 7 minutos e pouquinho). É incrível.
https://youtu.be/qFXWjv65JWg?si=B3eIAh0iF8-7BqHy
Opa. Valeu a dica. Vou ver sim. Estás coisas são muito legais.
Rinaldo, a osmose reversa é um sistema de filtragem, no caso da água do mar, que é submetida à alta pressão através de uma membrana que retém o sal, bactérias, e qualquer outro contaminante, resultando em água pura e doce.
É normal uma embarcação de uso militar ficar 4 anos em PMG?
Não deveria ser mas é normal pelo menos um ano ou dois. PMG é um período extenso de reparos, feito a cada 10 anos mais ou menos.
Bem, 1 ano ou dois eu até entendo, trata-se de uma manutenção rigorosa. Mas 4 é triste!
Sim, é muito tempo, mas para o padrão recente da MB está acima da média em “rapidez”. O PMG da fragata Defensora (que sofreu por ser canibalizada no meio do processo para manter a Niterói em serviço, quando esta passou por reparos de emergência após um encalhe) levou mais do que o dobro. O PMG da corveta Júlio de Noronha (que incluiu modernização do sistema de controle da propulsão) também. O Dalton comentou há pouco sobre ambos. Sem falar dos PMGs do NDCC Mattoso Maia e do submarino Tamoio, que após muitos anos de trabalho e de gastos foram interrompidos,… Read more »
Depende do tamanho e da complexidade do navio. Um porta aviões nuclear dos EUA por exemplo, normalmente fica uns quatro anos em manutenção de meia vida. Um navio como uma corveta, em que pese ser apenas manutenção, normalmente fica um período bem menor. Mas sempre existem dificuldades e imprevistos, como a falta de dinheiro e a própria pandemia, que trouxe dificuldades gigantescas a humanidade. Acredito que o mais importante seja a conclusão da manutenção do navio e que este seja usado e não apresente grandes problemas ou riscos para sua tripulação.
Rasgação de dinheiro, foi o que se tornou esse projeto. Muita demora na sua execução, sem gerar frutos.
Melhor doar para o Uruguay ou Guiana.
Temos navio escolta sobrando mesmo, né?
Boa noite amigo Nunao vão dar baixa na Barroso em 2033 eu achava que iria ate 2040.
Por que vai dar baixa em 2033? Eu não tenho essa informação com ano exato.
Acho que é por causa do paradigma dos 25 anos, no caso da Barroso 2008 a 2033 e como ela não será modernizada talvez não valha a pena investir
para prolongar a vida depois disso, mas, sabe-se lá, normalmente o que se vê é estender a vida para além dos 30 anos.
Pois é. Pode até ser. Mas a corveta Júlio de Noronha, por exemplo, já rompeu esse paradigma dos 25 anos há algum tempo, aliás, já ultrapassou os 30, pois foi incorporada em 1992. Claro que tem que levar em conta o longo PMG (com modernização do controle da propulsão e outros itens) e o fato de poder receber peças das outras três da classe, desativadas. Eu imagino que a Barroso vai operar por mais uns 10 a 12 anos (ou seja, por pelo menos o tempo em que operou entre a incorporação em 2008 e o início do PMG em… Read more »
Estamos mal de meios.
A precariedade nos meios é consequência das ilusões nos inícios e aponta pra desiludidos fins. Ou algo assim…
Por falar em ilusões iniciais dos barquinhos (como estratégia de aquisição time-saving), elas já começam cobrando seu preço adiantado:
https://news.usni.org/2024/04/02/constellation-frigate-delivery-delayed-3-years-says-navy
Doar para o Uruguai um dos melhores navios que temos?
A Marinha do Brasil ainda não entrou no século XXI e talvez nunca entre. Estes meios estão todos superados para Marinhas pequenas como a nossa. Não tem capacidade alguma de dissuasão, são além de tudo pouco armadas. Servem para gastar recursos. Temos de investir em Navios de Patrulha Oceânica as dezenas. Para que a nossa costa seja patrulhada realmente e de forma constante a baixo custo. Investimento pesado em submarinos convencionais modernos e bem armados, é um fator de dissuasão assustador para qualquer frota inimiga. E investimento pesado em misseis de longo alcance e drones marítimos e aéreos. Esta história… Read more »
Tai um navio que poderia ser construído mais unidades e que serviria também como navio patrulha bastante avançado.
Foram 10 anos de “PMG” para a “Defensora” e 8 anos para a “Julio de Noronha” acredito que a pandemia tenha contribuído para a demora da primeira além talvez da demora de se iniciar os trabalhos e períodos de menor intensidade de trabalho causados por falta de verbas sendo esse o caso, 4 anos para a “Barroso” que não foi modernizada apesar de muito longo ainda é mais palatável quando se faz comparações. . Por outro lado a modernização de meia vida do USS Pinckney incorporado em 2004 se deu em pouco mais de 24 meses entre 2021 e 2023… Read more »
A Barroso poderia servir de modelo para os novos navios patrulha de 500 toneladas,onde cada distrito naval com corveta desse porte seria excelente para vigiar a nossa costa.
Caro Augusto, creio que você se refere não aos patrulha de 500 ton, mas aos NPaOc de 1700+ ton, certo?
Nesse caso, a ideia da Marinha, há uns 10 anos (antes mesmo da aquisição dos Amazonas), era essa. Tanto a Tamandaré quanto o novo patrulha oceânico seriam baseados no projeto da Barroso.
Veja as seguintes matérias:
https://www.naval.com.br/blog/2014/09/19/marinha-do-brasil-revela-projeto-proprio-de-npaoc-opv-na-euronaval-2014/
https://www.naval.com.br/blog/2014/10/29/euronaval-2014-caracteristicas-das-corvetas-tamandare-e-do-npaoc-br/
Olá Augusto. Já existe um projeto bem maduro para as NPa5000, baseado nas Macaé. A MB bem operando as Macaés e já avaliou o que podia ser melhorado.
Acho que os meios de Esquadra devem focar nas FCT como espinha dorsal. Não vejo mais espaço para corvetas de combate, mas pode ser razoável uma nova classe de NPaOc de 1200~1500 ton
Em uma hipotética padronização
Na base. NPa500 e NPaOc1300. Na esquadra FCT, talvez uma nova classe de Fragatas Pesadas de 7,5~8,5 mil ton.
Nada de corvetas. Nada de NAe,
Augusto,
Difícil um navio de 2000 toneladas servir de modelo para um navio de 500 toneladas. Quanto a estes últimos, já existe o projeto da classe Macaé e NPa500MB.
Nunao a MB vai começar a construir o Npa 500 BR esse ano?ainda não sabemos onde serão construidos?
Não sei, Fabio.
Oi Nunão. Acho que a única coisa que a gente sabe é que o AMRJ vai começar construir um NPa da classe Macaé este ano… sobre o NPa500, não vi nada.
Obrigado Poder Naval pela extensa e detalhada reportagem!
Publicam licitação. Cancelam licitação ao descobrirem a existência de exclusividade da Zanini Renk, JV alemã no Brasil. Contratada a Zanini Renk, destratam amigavelmente 1 ano depois. Como ficou? Não fizeram a contratação dos 105 itens?
Engepon. 1 milhão e 450 mil reais para uma empresa optante do Simples. Quem tiver curiosidade sobre a Engepom pode navegar no site deles.
Não é somente falta de recursos. É a burocracia, a morosidade, a maldade, o desvio. Como no direito. Advogados não têm interesse em conciliação e mediação. Quanto mais demora, mais caro fica.
Tempo é dinheiro. O tempo perdido por aqueles muitos é o dinheiro ganho por estes poucos.
Tu entende porque levam 15 anos construindo navios e meia década para mantê-los?
Bem vindo ao Brasil Esteves!
Eu…eu evitei seguir pesquisando esses fornecedores. A rolinha que faz ninho na janela…já tem uns 4 anos bota 2. Depois que crescem, 1 vai embora primeiro. O segundo fica, tomando coragem. A mãe precisa voltar 1 ou 2 vezes para alimentar e motivar o 02 filhote à voar.
É sempre assim. Está no DNA da mãe.
Kkkkkkkk
SKM…
https://compras.dados.gov.br/comprasContratos/v1/contratos?fornecedor_cnpj_cpf_idgener=00.064.702/0001-39
A vida. A vida era uma quando a MB sonhou com guerra antisubmarino. A vida foi. Tempos novos trouxeram mísseis e agora drones. A guerra virou antiaérea e assimétrica. Da Barroso às Tamandares os navios da MB estão no Túnel do Tempo.
Pra entrar na Terra de Gigantes da construção naval…a esperança é Viajar ao Fundo do Mar. Esteves tá bem engraçadinho. Assim como a turma que recebe os contratos do Arsenal.
Amigos Para Sempre.
Parece que alguém está “perdido no espaço” 🙂
kkkk
esta na via dolorosa…. as FA causa tudo isto rs
Eu odiava o Smith sabotador. Mas sem ele, sem a turma do contra, vira tudo Família Robson.
“Never fear, Smith is here.” Em português ficou ‘nada tema, com Smith não há problema’.
Esteves, e túnel do tempo e star trek?
Abraços
Tive o prazer de servir 5 anos embarcado nessa Belonave. A melhor experiência que tive na Marinha. Empurramos água full e ela dava conta do recado, nas suas atribuições. Na época tudo funcionava. Espero num futuro próximo, voltar a embarcar nela. Corrigindo a Redação da Trilogia, ela fez 3 UNIFIL ( VIII, XII e XVI), 2015 a 2016, 2017 a 2018 e 2019 a 2020 respectivamente. A UNIFIL XVI durou 40 dias a mais em relação as outras, pois, finalizaram a participação com dois navios, BARROSO e FINDEP. Ao invés de enviarem um terceiro navio e manter o período de… Read more »
Obrigado pelas informações adicionais!
Sobre o PMG da Barroso, não séria melhor usar os recursos gastos nela para outros projetos, como a FT ou mesmo a construção de navio patrulha?
E em relação a compensação que seria feita pelo consórcio. Quais são eles já que não foi realizado na Barroso e nem nos submarinos.
Onde será feita ?
“Sobre o PMG da Barroso, não séria melhor usar os recursos gastos nela para outros projetos, como a FT ou mesmo a construção de navio patrulha?”
E dar baixa no navio após 12 anos de serviço apenas? Não faz o menor sentido.
Todo navio tem que passar por manutenções ao longo da vida útil, de maior ou menor monta. E ao longo da vida útil os custos operacionais e de manutenção de todos os navios de guerra ultrapassam os de aquisição.
gostei dessa foto
Boa tarde foristas.
Falando de Corvetas…a Marinha pensou em utilizar a Classe Inhaúma como Patrulha Oceânica?
Pela idade da Classe Niterói daria para operar na função por dez anos pelo menos…
A Marinha chegou a pensar, na década de 1980, em utilizar alguns contratorpedeiros como os da classe Fletcher que ao serem retirados de serviço teriam boa parte do armamento removido, considerável redução da tripulação e outras modificações para servirem como
patrulheiros oceânicos mas aparentemente não valeria o custo x benefício.
.
Da mesma maneira se houve algum pensamento similar quanto as 3 “Inhaúmas” mesmo que não oficialmente que deram baixa entre 2014 e 2019 provavelmente o estado material das mesmas e/ou situação orçamentária da época impediria uma revitalização e conversão em Navios de Patrulha Oceânicos.
Dalton, Acrescentaria o fato de que, operando apenas em modo diesel, a velocidade de cruzeiro econômico e máxima de cruzeiro da classe Inhaúma são relativamente baixas até para o padrão atual de NPaOc, se não me engano, na faixa de 15 nós ou pouco mais. Era comum em exercícios a classe Inhaúma precisar acionar a turbina (e desligar os motores diesel, já que a configuração CODOG não soma a potência dos diesel com turbina) para acompanhar outros navios com velocidade de cruzeiro maior, o que acarretava consumo desfavorável. O ideal seria, no caso de serem transformadas em NPaOc a retirada… Read more »
Muito bom Nunão !
Enquanto vc respondia eu editei o comentário acrescentando uma lembrança sobre a cogitada conversão dos Fletchers em NPaOc.