• Relatório do Financial Times sobre as esperadas conversas de expansão do Aukus destaca os esforços dos EUA para incluir o Japão como um dissuasor contra a China
  • As conversas estarão relacionadas ao ‘Pilar II’ do pacto, abrangendo computação quântica, submarinos, hipersônica, IA e tecnologia cibernética, diz o jornal, citando fontes

Os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a Austrália anunciarão na segunda-feira conversas sobre a inclusão de novos membros no seu pacto de segurança Aukus, enquanto Washington pressiona pela participação do Japão como um dissuasor contra a China, reportou o Financial Times.

O anúncio pelos ministros da defesa do grupo estará relacionado ao “Pilar II” do pacto, que compromete os membros a desenvolver conjuntamente tecnologias de computação quântica, submarina, hipersônica, inteligência artificial e cibernética, relatou o jornal no sábado, citando pessoas familiarizadas com a situação.

Não estão considerando expandir o primeiro pilar, que tem como objetivo fornecer submarinos de ataque movidos a energia nuclear para a Austrália, disse o FT.

O Aukus, revelado pelos três países em 2021, faz parte dos seus esforços para conter o crescente poder da China na região do Indo-Pacífico. A China chamou o pacto de perigoso e advertiu que poderia provocar uma corrida armamentista regional.

O presidente dos EUA, Joe Biden, buscou intensificar parcerias com aliados americanos na Ásia, incluindo Japão e Filipinas, diante do histórico aumento militar da China e sua crescente assertividade territorial.

Rahm Emanuel, o franco embaixador dos EUA em Tóquio, escreveu em um artigo de opinião no Wall Street Journal na quarta-feira que o Japão estava “prestes a tornar-se o primeiro parceiro adicional do Pilar II”.

Um alto funcionário da administração dos EUA disse à Reuters na quarta-feira que algum tipo de anúncio poderia ser esperado na próxima semana sobre o envolvimento do Japão, mas não deu detalhes.

Biden e o Primeiro-Ministro japonês Fumio Kishida provavelmente discutirão a expansão do Aukus para incluir o Japão quando o presidente receber o primeiro-ministro em Washington na quarta-feira, disse uma fonte com conhecimento das conversas.

No entanto, a Austrália está cautelosa em iniciar novos projetos até que mais progressos sejam feitos no fornecimento de submarinos movidos a energia nuclear a Canberra, disse a fonte, que pediu para não ser identificada porque não está autorizada a falar com a mídia.

Concepção artística do SSN-AUKUS que será construído para a Austrália

O Ministro da Defesa da Austrália, Richard Marles “disse publicamente, e ao Japão, que buscaríamos oportunidades para envolver parceiros próximos no Pilar II do Aukus à medida que nosso trabalho em capacidades críticas de defesa e segurança avança”, disse um porta-voz quando solicitado a comentar sobre a reportagem do FT.

“O Japão é um parceiro de defesa indispensável para a Austrália”, disse o porta-voz. “Qualquer envolvimento de países adicionais nos projetos do Pilar II do Aukus será decidido e anunciado trilateralmente.”

O Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca e o ministério das relações exteriores da China não responderam imediatamente aos pedidos de comentários sobre o relatório do FT. O ministério das relações exteriores do Japão disse que não poderia comentar imediatamente.

Embora os EUA estejam ansiosos para ver o envolvimento japonês no Pilar II, oficiais e especialistas dizem que obstáculos permanecem, dado a necessidade do Japão de introduzir melhores defesas cibernéticas e regras mais rigorosas para a proteção de segredos.

Kurt Campbell, o secretário de estado adjunto dos EUA e arquiteto de sua política para o Indo-Pacífico, disse na quarta-feira que os EUA estavam encorajando o Japão a fazer mais para proteger a propriedade intelectual e responsabilizar oficiais por segredos.

“É justo dizer que o Japão tomou algumas dessas medidas, mas não todas”, disse ele.

Os Estados Unidos disseram por anos que outros países na Europa e na Ásia eram esperados para se juntar ao segundo pilar do Aukus.

O alto funcionário dos EUA disse que quaisquer decisões sobre quem estaria envolvido no Pilar II seriam feitas pelos três membros do Aukus, cujos ministros da defesa estavam considerando as questões há muitos meses, baseados no que os países poderiam trazer para o projeto.

Campbell disse que outros países expressaram interesse em participar do Aukus.

“Acho que você vai ouvir que temos algo a dizer sobre isso na próxima semana e também haverá mais envolvimento entre os três ministros da defesa dos Estados Unidos, Austrália e Grã-Bretanha enquanto eles se concentram nesse esforço também”, Campbell disse ao think tank Centro para uma Nova Segurança Americana.

Campbell também disse na quarta-feira que o projeto de submarino do Aukus poderia ajudar a dissuadir qualquer movimento de Pequim contra Taiwan.

Pequim vê Taiwan como parte de seu território a ser unido ao continente, à força se necessário. A maioria dos países, incluindo os EUA, não reconhece Taiwan como independente, mas Washington se opõe a qualquer tentativa de tomar a ilha à força e permanece comprometido em fornecê-la com armas.

Biden está programado para receber Kishida e o Presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr, para uma cúpula trilateral na Casa Branca na quinta-feira. A primeira reunião do tipo é vista como outro grande movimento para contrapor Pequim no Mar do Sul da China.

FONTE: South China Morning Post

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Pedro Fullback

Está aí a oportunidade para MB e para o ESTADO BRASILEIRO ( Não confundir com Governo A ou B) buscar um parceiro para o nosso submarino nuclear.

A landaia de ” Não-Proliferação de Armas Nucleares” caiu por terra. Ao meu ver, temos a França talvez desposta a nos ajudar em troca de bilhões de euros e a Rússia que busca dinheiro de toda as formas.

O lado estranho, é que os indianos não estão buscando um parceiro para o submarino nuclear.

Dalton

Não se trata de “proliferação de armas nucleares” o “nuclear” está restrito a propulsão dos novos submarinos que são vistos como essenciais pela Austrália principalmente para os desafios da década de 2040. . O “AUKUS” ou “JAUKUS” se o Japão aderir não envolve apenas submarinos de propulsão nuclear algo que o Japão aparentemente não precisa, preferindo manter um bom número de grandes submarinos convencionais, mas também outras plataformas, armas e maior cooperação em exercícios, inclusive Japão e Reino Unido e também Itália serão sócios em um novo tipo de avião de combate. . O “JAUKUS” deverá aprofundar ainda mais a… Read more »

Franz A. Neeracher

Agora os indianos já tocam o programa deles sozinhos.

Mas no passado receberam muita ajuda dos russos, tendo inclusive arrendado 2 SSN de classes diferentes em ocasiões separadas.

Moriah

Brasil já tem seu programa de submarino nuclear. Cooperação em outras áreas o BR pode buscar em outros parceiros.

Camargoer.

Olá Pedro.

O Art,1 do TNP deixa claro que seu foco são as bombas.

Cada Estado nuclearmente armado, Parte deste Tratado, compromete-se a não transferir, para qualquer recipiendário, armas nucleares ou outros artefatos explosivos nucleares, assim como o controle, direto ou indireto, sobre tais armas ou artefatos explosivos e, sob forma alguma assistir, encorajar ou induzir qualquer Estado não-nuclearmente armado a fabricar, ou por outros meios adquirir armas nucleares ou outros artefatos explosivos nucleares, ou obter controle sobre tais armas ou artefatos explosivos nucleares.

Charle

Não entendi o seu comentário. O assunto da matéria é outro.

E, diga-se de passagem, os países anglófonos estão selecionando a dedo quem eles desejam como verdadeiros parceiros para eventos futuros. Sejam eles quais forem.

Sinto-lhe informar que o Brasil não está e não entrará nessa lista.

E não é por causa de posição ideológica. As situações são bem mais complexas e profundas do que você imagina.

adriano Madureira

“Está aí a oportunidade para MB e para o ESTADO BRASILEIRO ( Não confundir com Governo A ou B) buscar um parceiro para o nosso submarino nuclear”.

Realmente, somente parceiros confiáveis… Washington sempre questionou a insistência de nós querermos nosso submarino nuclear, assim como ao longo de nossa história técnico-militar, sempre nos sacaneou de algum modo.

não, melhor ficarmos com os franceses mesmo!

Fernando "Nunão" De Martini

assim como ao longo de nossa história técnico-militar, sempre nos sacaneou de algum modo.”

Não.

Sempre é exagero.

Houve diversas colaborações técnico-militares bem-sucedidas e exclusivas ao longo de mais de 100 anos de relação entre a MB, o governo americano e a USN, assim como na relação de empresas e organizações.

Houve, de fato, diversas situações em que o governo americano buscou limitar o desenvolvimento da MB, do programa nuclear, entre outros programas, mas a quantidade de colaborações ao longo da história é grande.

Fernando

Bom dia Nunão. Colaboração dos americanos ao longo da historia no nosso desenvolvimento nuclear? Desde a Westinghouse, só vejo os americanos torpedeando o nosso desenvolvimento nessa área.

Fernando "Nunão" De Martini

Bom dia, Fernando, sugiro que releia meu comentário.

Não comentei sobre a área nuclear especificamente, mas sobre a generalização feita pelo Adriano, quando escreveu “ao longo de nossa história técnico-militar, sempre nos sacaneou”.

Last edited 7 meses atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Fernando

Concordo com vc.

curisco

Onde a China é mais poderosa EUA e Europa se perderam: Investimentos em países.
EUA e Europa passaram décadas se fiando em bloqueios econômicos (com certo nível de hipocrisia, é claro).

China faz parceria econômica com qualquer um em qualquer lugar. Tá nem aí. A maior prova disso é análise das balanças comerciais da CHINA com qualquer país do G20, em especial EUA.

China é santa? boazinha? claro que não.

Mas está arrumando parceria de todo lado.

Carlos Campos

Japão está no QUAD, não sei o que mais eles ganham por estar no AUKUS

Camargoer.

O pacto vai ser tornar “AUKUSU desu”..

quem assiste anime vai entender.

Last edited 7 meses atrás by Camargoer.
Jordan Silva

KKKKKKKK boa

Dalton

Tenho mais o que fazer Camargo do que assistir “anime”, por exemplo estou revendo “Terra de Gigantes” às segundas feiras na Rede Brasil e sou proprietário de um modelo da ‘Spindrift” isso sim é coisa de gente “séria” ,mesmo assim, fiquei curioso, escreve aí o que significa essa sopa de letras !

Camargoer.

Ola Dalton. As palavras em japonês devem terminar sempre com uma vogal. Termos estrangeiros geralmente terminam com “ó” Assim, Brad Pitt” ganha uma pronuncias em japonês “Brado Pito” No caso da “Aukus” é preciso incluir uma vogal no fim. Como a palavra termina com “s” então é usado o “su” Por isso, a pronuncia fica “AU-KU-SU” com todas as vogais na mesma entonação Na grafia em português, acho que ficaria “au-cu-çú” com a vogal çu na mesma pronúncia do tupi-guarani “paraguaçu”. A última palavra “desu” (que se pronuncia de-çu com a mesma entonção no çu final) é o verbo, geralmente… Read more »

Last edited 7 meses atrás by Camargoer.
Fernando "Nunão" De Martini

Curioso isso.

Uma vez, antes do tradutor do google, pedi a um amigo que falava japonês que traduzisse pra mim a frase em português “o céu está cheio de aviões”, e ele me entregou uma frase mais longa do que eu imaginava, explicando que era longa porque precisava incluir mais um verbo nesse caso.

Assim, não bastava dizer em japonês “o céu está cheio de aviões”, era preciso que a frase ficasse algo como “o céu está cheio de aviões voando”.

Camargoer.

Depende do contexto da frase. A ordem direta é sujeito, predicado e verbo no fim. Se o contexto for óbvio, é possível até excluir o verbo. É fácil excluir o sujeito sem perder o contexto da frase. Outro aspecto é ausência de gênero. Neste caso, existem palavras diferentes para o gẽnero feminino e masculino. Então, depende do contexto da frase. Eventualmente pode se falar que os aviões voam no céu, ou que existem muitos aviões no céu. Talvez a dificuldade colocada pelo seu colega é com quem vocẽ está falando e da formalidade exigida. Em um ambiente descontraído, entre colegas,… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Melhor deixar os aviões no chão então rsrsrs

Muito obrigado pela explicação, ou melhor, dômo arigatōgozaimasu.

Camargoer.

ie ie, doo itamasite.

Dalton

Grato Camargo ! Então meu nome ficaria como Daltono, continuaria bonito 🙂

Camargoer.

Então.. riso… No seu caso ficaria DA-RU-TO-N

A pronúncia em português seria Darrutonn.

Não existem as sílabas “La Le Li Lo ou Lu”…. que são substituídas por “Ra Re Ri Ro ou Ru”

Em japonês existe uma sílaba “N” que é um som “uhhhnn anasalado” e que pode ser usado tanto no meio quanto no fim da palavra.

Então, seria mesmo Daruton.

Vocẽ se refere a si mesmo como Daruton desu,
Nós nos referimos a vocẽ como Daruton san.

Dalton

Vivendo e aprendendo ! Até anotei em um caderno, acho formidável
o Japão, sua cultura e marinha, especialmente a que combateu no
Pacífico 1941-1945.

Camargoer.

Existe uma variação do seu nome “DA-A-TO-N” ou “DA-U-TO-N”

Ao invés de incluir o “ru” você pode dobrar a consoante.

Fica ao seu critério.

Eu adotei no meu nome “Camarugo”. Podia ser “Camaago”. Ambos seriam certos. O correto é o que for adotado pela própria pessoa.

Last edited 7 meses atrás by Camargoer.
Carlos Campos

isso é coisa de gente véia kkkk

Dalton

É coisa de Idoso com Síndrome de Peter Pan, só isso !

Allan Lemos

Sou otaku assumido, pelo contexto dos incontáveis animes que já assisti, sempre achei que “desu” parece ser algo como um verbo de ligação.

Camargoer.

Desu é um verbo auxiliar. Por exemplo: “Tokyo desu” poderia ser traduzido em inglês como: “It is Tokyo”, já que geralmente inglês demanda o sujeito. Em português poderia ser apenas: “Tokyo” já que fica subentendido que Tokyo é um substantivo. Por exemplo, no metrô em São Paulo, o audio do trem informaria o nome da estação “Jabaquara” porque o contexto que é o nome da estação é óbvio. No metro de Tokyo o audio diria “Shibuya eki” (Shibuya é uma das principais estações e eki é estação de trem ou de metrô) para enfatizar o nome da estação. Se vocẽ… Read more »

Last edited 7 meses atrás by Camargoer.
Carlos Campos

dois otakus assumidos então, escondia que era, para pegar as minas, hj tem menos preconceito com otakus, aqui o por exemplo o Dalton tem kkkk

Camargoer.

Sou um nipófilo.. riso.

Carlos Campos

por ser otaku, acabei sendo nipófilo também. esses dias estava até vendo passagem para lá, ainda nao tive a oportunidade de ir lá como vc.

curisco

Quando penso na China e resto do mundo lembro um pouco do Animatrix, aqueles episódios ‘segundo renascer’

Carlos Campos

kkkkkk boa

adriano Madureira

Agora será a aliança Aukusan ou Aukusão!

Camargoer.

Aku-san ficou bom.

Esteves

“A China chamou o pacto de perigoso e advertiu que poderia provocar uma corrida armamentista regional.”

Os chineses disseram o mesmo quando anunciaram o pacto com a Austrália. Interessante os norte-americanos comprometerem os países da região com a própria Defesa. Alivia a pressão orçamentária nos EUA e cria uma zona de tensão distante.

Vamos aguardar os russos.

ChinEs

Praticamente teremos 3 nações com submarinos nucleare : Austrália + Coreia do Sul + Japão, talvez com a adição da India, na prática apenas o Brasil têm um programa francês.

Dalton

Não quer dizer que o Japão adotará submarinos nucleares, à Austrália necessita mais
dada a distância do Teatro de Operações.
.
Para o Japão cujos submarinos praticamente encontram-se no “T.O.” ao saírem de suas bases melhor manter uma quantidade razoável de grandes “SSKs” 22 + 2 usados para treinamento e testes e há mesmo a possibilidade de se aumentar esse número mas uma introdução de submarinos nucleares mais caros possivelmente exigiria sacrifícios em outras áreas, melhor combinar SSNs dos EUA e outros e SSKs japoneses.

ChinEs

O TO do Mar Amarelo e do extremo pacifico é complexo, já já a Coreia do Norte terá submarinos de propulsão nuclear similar aos da China e Rússia, ai sim , vai obrigar o Japão a ser mais agressivo na sua abordagem… A Coreia do Norte é muito mais agressiva que a China, a China têm alguns ressentimentos com o Japão, mas ainda é uma nação mais interessada no comércio.

Nilo

Bem lembrado poderia ser a proposta um submarino do projeto Aukus, com propulsão convencional, mas de qualquer forma como dito, uma negociação difícil, afinal o Japão já tem o seu.
Mas o projeto Aukus é mais que parceria de transferência tecnologia e produção tem forte conteúdo de aliança de defesa, incluso Japão torna essa parceria abrangente com possibilidade de inclusão de outros países asiáticos tendo uma versão convencional.
EUA e Inglaterra está seguindo a estratégia da França, SubNuc com versão propulsão nuclear e convencional “tipo exportação”.

Last edited 7 meses atrás by Nilo
Dalton

O “AUKUS” de fato é mais do que submarino nuclear, só não entendi Nilo sua colocação de que EUA e “Inglaterra” estará seguindo a estratégia da França.
.
Nenhum dos 2 visualiza desenvolver um projeto de um grande submarino
convencional para exportação, nem mesmo haveria para quem vender ainda mais com a Coreia do Sul seguindo os passos do Japão e desenvolvendo seus próprios submarinos.

Nilo

Explico, ter uma versão convencional do Sub Aukus, uma versão mais barata, do nuclear como vc diz “mais caro incluso em manutenção”, se criada uma versão convencional não teria possibilidade do projeto Aukus abrange mais países da região a um projeto que tem essa pretensão?

Dalton

É que da forma como você escreveu os EUA e “Inglaterra” já teriam decidido por tal projeto – seguir a França – o que não aconteceu. . Os submarinos americanos e britânicos são bem maiores que os novos submarinos franceses então não haveria uma diferença de tamanho significativa entre o nuclear e o convencional baseado nele como proposto à Dinamarca e mesmo os alemães apesar de não terem submarinos nucleares tem projetos de grandes submarinos convencionais também. . Com à Austrália comprometida com submarinos nucleares, Japão e Coreia do Sul com sus próprios projetos não me parece haver um mercado… Read more »

Nilo

👍

RPiletti

Estão formando uma aliança para se protegerem do seu principal parceiro comercial…Que mundo estranho, seguem os dados. Principais clientes CHINA (% das exportações)2022 Estados Unidos16,2% Hong Kong SAR, China8,3% Japão4,8% Coreia do Sul4,5% (% des importações)2022 Coreia do Sul7,4% Japão6,8% Estados Unidos6,6% Austrália5,2% Quem é o maior parceiro comercial da Austrália? A China é o maior parceiro comercial da Austrália, respondendo por quase um terço de seu comércio exterior, de acordo com o governo australiano.5 de mai. de 2023 Para qual país o Japão mais exporta? Os principais parceiros comerciais são China (23%), os EUA (19%), Coreia do Sul (7,5%), Hong Kong (5%) e… Read more »

Dalton

Verdade, é que ser parceiro comercial não é tudo, à Alemanha era parceira comercial da URSS até 1941 e o Japão importava 80% de óleo dos EUA , exemplos do passado.
.
Essa “aliança” entre outras já existentes visa uma dissuasão contra uma China que na visão de alguns países é desestabilizadora, porque uma guerra não faria bem a ninguém.

Esteves

Verdade que a Verdade do Dalton é verdadeira. Negócios não são tudo. Negócios são parte do todo. Entram raça, religião, expansões, rotas comerciais, pirataria, hegemonia. O Ocidente conhece a capacidade chinesa.

Essa história do AUKUS vai expandir até o Índico ainda que a Índia tenha as próprias propostas sobre conter inimigos de fronteira e, estão andando acordos comerciais lá sobre isso tudo.

O problema nosso quando tentamos enxergar o que passa do outro lado é que somos muito atrasados. Piorou após a pandemia.

curisco

Onde a China é mais poderosa EUA e Europa se perderam: Investimentos em países.

EUA e Europa passaram décadas se fiando em bloqueios econômicos (com certo nível de hipocrisia, é claro).

China faz parceria econômica com qualquer um em qualquer lugar. Tá nem aí. A maior prova disso é análise das balanças comerciais da CHINA com qualquer país do G20, em especial EUA.

China é santa? boazinha? claro que não.

Mas está arrumando parceria de todo lado

curisco

quero saber quanto de investimentos de verdade eles estão pensando em fazer pelo mundo.

A grosso modo, se os americanos pegassem 1 bilhão de dólares por ano para instalar, por exemplo, placas solares ou mesmo coisas simples como bicicletas para doar a países bem pobres seria revolução nestes lugares e atrairia bruta simpatia pelo mundo todo.

Fabio

proxies nunca é demais nessas horas

ChinEs

O AUKUS agora terá o reforço do Canada, Na prática vai ser a maior aliança de defesa da Terra, produzindo os mais poderosos submarinos a fim de conter a expansão chinesa.