Nas imagens, aeronaves Grumman S-2A/E Tracker da Escuadrilla Aeronaval Antisubmarina (EA2S) da Armada Argentina decolando do porta-aviões ARA 25 de Mayo.

O porta-aviões tinha uma única catapulta a vapor (British Steam 4 série 9), embora os Trackers pudessem também realizar decolagem livre. O “NAVAL” na fuselagem indica que é a foto é da década de 70.

FOTOS: @MarianoSciaroni, no X

Subscribe
Notify of
guest

26 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Dalton

E na terceira foto se tem um S-2E modelo que o Brasil também adquiriu além dos S-2A..

Alexandre Galante

Corrigimos o texto, valeu!

Santamariense

Observar na cauda das aeronaves os nomes do 25 de Mayo e do Independencia. Os Tracker também operaram a partir do Independencia, mesmo este tendo servido à Armada Argentina por apenas 8 anos.

bitten

O Sr Dalton me lembrou três informações q poderia ter buscado p conta própria, mas pq faze-lo se estou diante de um especialista?.. 1. A diferença mais perceptível entre os “Tracker” S2A e S2E era o enorme sensor (suponho q algo como um goniômetro ou detector de radar) sobre o compartimento da tripulaçao. De fato q sensor seria esse? 2. O “25 de Mayo” era uma nave da mesma classe do nosso “Minas”, só q o “Minas” foi praticamente reconstruído na Holanda, a um custo q chegou a qse 1/3 do valor de contruçao do navio, para os britânicos. Ao… Read more »

Dalton

Sou “especialista” em “Viagem ao Fundo do Mar” e outras séries do Irwin Allen, mas agradeço assim mesmo ! . De fato o que chamou minha atenção na terceira foto foi à ausência da antena do “ESM” basicamente um sensor que reúne dados de forma passiva/guerra eletrônica ausentes nos S-2E que a substituíram por sensores nas pontas das asas. . O NAe argentino foi também modificado na Holanda. . Quanto ao que se pagou pelo “Minas” 27 milhões de dólares para modernização no fim das contas não foi tanto assim para permitir a compra de tantos navios. . Estou de… Read more »

Dalton

Bitten agora com mais tempo até encontrei algumas antigas revistas com reportagens sobre os P-16 (Tracker), “Minas Gerais” ,cruzadores Tamandaré e Barroso e de fato pelo valor pago pelo “Minas”, 9 milhões de libras mais a reforma que custou 3 X mais daria para comprar tudo aquilo que você mencionou, mas, o que normalmente se procura fazer é ter uma Esquadra equilibrada e que possa ser sustentável. . Obter outros 2 cruzadores de segunda mão caso fosse possível encontrar não faria nenhum sentido ainda mais contra submarinos cada vez mais letais e mesmo outros 10 “cts” de segunda mão já… Read more »

Alexandre Galante

Bitten, depois que o porta-aviões substituiu o battleship como navio capital na Segunda Guerra Mundial, qualquer marinha sem aviação embarcada ficou muito limitada. O navio-aeródromo amplia a visão de uma força-tarefa além do horizonte e é um multiplicador de forças. O grupo aéreo embarcado pode destruir vários navios inimigos, então acaba compensando o investimento.

Joao

Perfeito
Da 2ª GM, pra cá, quantos combates navio x navio ocorreram?
Navio x Sub?
Sub x Sub?
Navio ou Sub x aeronaves?

Com essas respostas, chega-se a importância nos meios aeronavais, e mais ainda de uma NAe.

Piassarollo

Então pense ao contrário, quantos combates foram evitados pela simples presença de um grupo de combate nucleado em um NAe?

Jagder

Sua colocação é perfeita.
O poder naval deve ser usado para se evitar a guerra, quando possível.

Joao

Também
Sem dúvida.

Mas o que fez não evitar, foram aeronaves e subs.

Dalton

Aeronaves baseadas em NAes incluindo “AEW” que podem muitas vezes estar mais próximas de um potencial agressor do que aeronaves baseadas em terra que se alcançarem o alvo poderão não permanecer muito tempo sobre ele. . Um “grupo de combate nucleado em NAe” como escreveu o Piassa é uma combinação de NAe, ala aérea, combatentes de superfície para defender o NAe e também atacar alvos navais/terrestres, um ou mais navios logísticos e eventualmente um submarino. . O submarino que uma plataforma importante mas não existente em grande quantidade/disponibilidade, por si só poderá ter uma capacidade de ataque terrestre limitada ou… Read more »

bitten

Agradeço pelas diversas respostas. Usei a argumentação do meu velho, oficial das antigas q amava a MB, e já de há mto navegando em outras esferas. Lembro dele falando da “revolução” que foi a chegada, acho q no.início dos anos 1960, de dois CTs da classe Fletchers – não sei se já eram FREMM, creio q sim pq o q impressionou a oficialidade de então eram os meios eletrônicos de direção de tiro, um computador analógico que eles chamavam de “Marca 4”. Ele tmb falava muito q, na década dos 50 “os únicos navios q prestavam na MB eram o… Read more »

Santamariense

Bitten, os dois primeiros Fletcher da MB foram o D27 Pará e o D28 Paraíba, recebidos por transferência da US Navy em 1959. Salvo se eu estiver muito enganado, os Fletcher não receberam modernizações FRAM (I e II), que foram aplicadas nas classes Allen M. Sumner e Gearing.

Otto Lima

A MB teve 7 CTs da Classe Fletcher (D27 Pará, D28 Paraíba, D29 Paraná, D30 Pernambuco, D31 Piauí, D32 Santa Catarina e D33 Maranhão) e nenhum deles recebeu as modernizações FRAM. O Pará e o Paraíba vieram com a superestrutura original da 2ª GM; os demais tiveram a superestrutura reconstruída. O Pernambuco recebeu ainda uma atualização semelhante à aplicada nos Fletchers transferidos da USN para a Espanha e a Alemanha Ocidental: um dos canhões de 5″ de ré e o reparo quíntuplo de vante de torpedos de 21″ foram substituídos por 3 reparos duplos de canhões de 3″.

Last edited 7 meses atrás by Otto Lima
Alexandre Galante

A situação da MB naquela época era muito difícil, a coisa só começou a melhorar mesmo nos anos 1970, mesmo assim não era ideal, porque continuamos a receber navios de segunda-mão.

JOSE DE PADUA VIEIRA


tive q editar

Last edited 7 meses atrás by JOSE DE PADUA VIEIRA
Mauricio Autorino Veiga

Segundo um conhecido meu (Navy) que participou de exercícios combinados com forças Argentinas e Brasileiras os pilotos de Tracker Argentinos eram melhores que os Brasileiros nos exercícios de pouso em Nae, eles enganchavam com frequência no primeiro cabo e os Brasileiros não…

Leandro Costa

Acho que você se confundiu. Se eles enganchavam com frequência no primeiro cabo, eles eram péssimos pilotos, fazendo pousos extremamente perigosos com frequência, com risco de ramp strike.

Mauricio Autorino Veiga

Não não me confundi, você segue a sinalização luminosa e comando via rádio para evitar o Ramp Strike, para eles quem “engancha” no “Primeiro” é o Top Gun!!!

Rinaldo Nery

Tenho um companheiro de turma, ex 1° GAE (hoje MB R1, ex cmt do 4 ° COMAR) que fez o curso de OSP na US Navy. Vou perguntar pra ele.

Franz A. Neeracher

Pelo pouco que sei, nos porta-aviões com 4 cabos, o ideal é enganchar no segundo ou no terceiro cabo.

Mas agora, os PA mais novos só usam 3 cabos…..não sei dizer qual seria o ideal.

Mauricio Autorino Veiga

Segundo o meu conhecido (Navy) funciona assim, se você engancha no primeiro cabo teve 100% de aproveitamento, no segundo cabo 75% de aproveitamento e assim por diante, quem engancha no último (4) tem um desempenho marginal e abaixo da espectativa, então os primeiros da turma beliscam o número (1), é ponto de honra e leva tempo para aperfeiçoar a técnica…

Javier Cesio

Ignoro quién es tu conocido pero es doctrina vieja que el cable ideal para anavizar en los portaaviones es el número 3. En USA, UK, Francia o Argentina siempre ha sido así.

bitten

Mesmo atrasado, agradeço as informações e correções dos parceiros. Mas msm assim fica a informação de q os oficiais navais brasileiros se impressionavam com a tecnologia incorporada aos Fletchers. Tenho certeza desta pela época q ouvia esses comentários. Suponho q eles falassem do “Mark 37”, q a partir de 1945 foi instalado em qse todos os navios de linha da Marinha dos EUA. Agora, pq eles se referiam a “Marca 4” é um mistério.

Fernando "Nunão" De Martini

Bitten, isso é um assunto interessante a pesquisar. Uma hipótese para o “Marca 4” é que, quando chegaram os cruzadores (antes dos Fletchers), estes eram equipados com dois tipos de diretores de tiro de origem americana, o mk37 para duplo emprego e outro mais antigo, só para direcionar o tiro de superfície dos canhões de 6”, que não me lembro a designação. Antes desses dois, havia um diretor de tiro para os três CTs classe M derivados da classe Mahan, o Mk33 de duplo emprego, e outro que foi desenvolvido para os 6 CTs classe A, que se não me… Read more »