IMAGENS: Porta-aviões ‘Charles de Gaulle’ (R91), chegando a Toulon
Nas imagens, o porta-aviões porta-aviões nuclear francês Charles de Gaulle (R91), chegando a Toulon em 20 de abril de 2024. As fotos são de @GGYSSELSSHIPS, no X.
O navio é um marco notável da engenharia naval e um pilar significativo da projeção de poder da França. Como o navio-capitânia da Marinha Nacional Francesa (Marine Nationale), o Charles de Gaulle é o único porta-aviões de propulsão nuclear construído fora dos Estados Unidos, e o único em operação na Europa.
Lançado em 1994 e comissionado em 2001, o Charles de Gaulle foi nomeado em homenagem ao famoso general e estadista francês Charles de Gaulle, uma figura central na França do século XX. O navio destaca-se pela sua capacidade de projetar força e proporcionar uma presença militar francesa global, independentemente do acesso a bases terrestres locais.
O design do porta-aviões incorpora um par de reatores nucleares Areva K15 de água pressurizada, fornecendo 150 MWt cada, que lhe fornecem uma velocidade máxima superior a 27 nós e uma capacidade de operação praticamente ilimitada, dependendo apenas pela necessidade de reabastecimento de alimentos e outros suprimentos. Essa propulsão nuclear garante que o navio possa permanecer no mar por períodos prolongados sem a necessidade de reabastecer combustível, uma vantagem estratégica significativa.
Com cerca de 42.000 toneladas de deslocamento e 261 metros de comprimento, o Charles de Gaulle é capaz de transportar uma ala aérea composta por aeronaves de combate Rafale M, aeronaves de vigilância E-2C Hawkeye, além de vários helicópteros para missões de busca e salvamento e outras operações.
O porta-aviões opera como um núcleo central de uma força-tarefa naval, capaz de conduzir uma ampla gama de operações militares, desde ataques de precisão até missões de ajuda humanitária e evacuação.
O Charles de Gaulle tem um histórico operacional notável, participando de várias missões internacionais, incluindo operações no Afeganistão, contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria, e em missões de paz e estabilidade no Líbano e na Líbia. O navio é mais do que apenas uma ferramenta de guerra; é um símbolo da independência e da capacidade militar da França, projetando os valores e os interesses do país através dos oceanos.
Os desafios técnicos e as manutenções periódicas são uma realidade para qualquer embarcação complexa como o Charles de Gaulle. Este porta-aviões passou por várias fases de atualização e modernização para garantir que permaneça na vanguarda da tecnologia e eficácia operacional. Como um componente crítico da dissuasão estratégica da França, o Charles de Gaulle continuará a ser uma peça central da política de defesa nacional francesa para as próximas décadas.
IMAGENS: @GGYSSELSSHIPS, no X