Saiba mais sobre o destróier HMS ‘Sheffield’ afundado na Guerra das Falklands/Malvinas, em 1982
O HMS Sheffield foi o primeiro da classe de 16 destróieres de mísseis guiados Type 42, construído pela Vickers Shipbuilding and Engineering em Barrow-in-Furness em 15 de janeiro de 1970.
Ele foi lançado ao mar pela Rainha Elizabeth II em 10 de junho de 1971 e comissionado em 16 de fevereiro de 1975. Foi o segundo navio da Marinha Real Britânica a receber o nome da cidade de Sheffield, em Yorkshire.
O navio fazia parte da Força-Tarefa enviada para recuperar as Ilhas Falklands/Malvinas invadida por forças da Argentina. O Sheffield foi atingido por um míssil antinavio Exocet AM39 lançado por um jato Super Étendard da Armada Argentina, em 4 de maio de 1982. Acabou afundando em 10 de maio de 1982.
Dois dos 16 destróieres Type 42 foram construídos para a Armada Argentina, o ARA Hércules e o ARA Santísima Trinidad, que também participaram da Guerra das Malvinas, mas não chegaram a entrar em combate.
Quando os destróieres de defesa aérea Type 82 foram cancelados juntamente com a proposta do porta-aviões CVA-01 pelo Governo Trabalhista de 1966, o Type 42 foi proposto como um projeto mais leve e mais barato com capacidades similares ao Type 82.
A classe foi equipada com o míssil superfície-ar Sea Dart GWS30 usado pela primeira vez no único destróier Type 82, o HMS Bristol. Os Type 42 também receberam um convoo e um hangar para operar um helicóptero Westland Lynx.
O radar principal do navio era o Type 965, com sua característica grande antena retangular e os radares de direção de tiro Type 909, que ficavam dentro de grandes domos atrás do passadiço e do hangar.
Características Gerais | |
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Classe | Type 42 |
Deslocamento: | 4.200 toneladas (Batch I); 4.800 toneladas (Batch III) |
Comprimento | 125 m (410 ft) |
Boca: | 14.3 m (47 ft) |
Calado: | 5.8 m (19 ft) |
Propulsão: | 4 Rolls-Royce (2 Olympus TM3B and 2 Tyne) produzindo 36 MW em configuração COGOG (combined gas or gas) |
Velocidade: | 30 nós (56 km/h) |
Tripulação: | 287 |
Armamento: |
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Aeronave | Westland Lynx HAS1 |
Como à Argentina tinha 2 navios idênticos, os 2 T-22s da Royal Navy enviados, Sheffield e Coventry tiveram uma listra preta pintada desde o topo da chaminé até a linha dágua para melhor identifica-los se necessário, como mostrado no texto. . O “fogo amigo” pode ocorrer e coincidentemente o “Sheffield” anterior, um cruzador que participou da caçada ao “Bismarck” quase foi vítima de aviões do NAe Ark Royal que ele estava escoltando. . Provavelmente muitos aqui irão lembrar-se de fotos das décadas de 1920/1930 que mostravam o NAe Saratoga com uma listra preta pintada em ambos os lados da chaminé… Read more »
Entendo que era 1982, mas esses não navios não eram muito mal armados ? apenas 1 canhão e 2 míssil antiaéreo ?
Alguma razão especifica dessa classe ser tão pouco armada ?
Não eram só dois mísseis antiaéreos. Era um lançador duplo, com carregador abaixo do convés com capacidade para 20 mísseis. Esse era o armamento principal para a missão principal do navio: defesa aérea de área.
Havia também metralhadoras antiaéreas manuais para curto alcance, mas não eram eficazes. Após a guerra instalaram dois CIWS Phalanx.
E havia um par de lançadores triplos de torpedos antissubmarino, além de convoo e hangar para helicóptero de emprego de superfície e antissubmarino.
Entendi Nunão, obrigado pela explicação.
Os ingleses estavam bem armados para o combate na época. Porém, dada a arrogância de seus oficiais, e pouca experiência de seus marujos, não contaram com a astucia dos estrategistas argentinos armados com equipamentos antiquados, cometeram erros fatais nas tomadas de decisão. Se os Hermanos tivessem equipamentos pouquinho melhores, teriam posto a correr os adversários. Méritos ao aviadores da FAA, verdadeiros heróis, pois era com ir ao duela com uma faca contra oponente com arma de fogo.
Prezado João, a coragem dos aviadores argentinos (FAA e ARA) é inquestionável… no entanto, houve avaliações à época que indicavam que, caso trocados os equipamentos, o resultado seria o mesmo… dado, principalmente, às exigências de treinamento da Royal Navy… abraço…
Pelas fotos ,do navio, a época , o míssil explodiu ? … o estrago no local de impacto não é tal grande.
Esses novos mísseis , hipersônicos, atingem o alvo em que velocidade, seria acima de 5 mach ?
Prezado Bispo, a questão não é o que vemos… tenha certeza de que o míssil fez uma lenha nos compartimentos interiores… abraço…
O maior problema é que este navio tinha o casco em aço, mas a superestrutura era em alumínio (para diminuir o peso total) e alumínio pega fogo quando atinge altas temperaturas.
Fabricante do Exocet no dia seguinte:
O exocet foi parar até em letra de música (?) do Fausto Fawcett.
Calcinha!
Sgt° Moreno
Igual o fabricante do Bayraktar depois da guerra da Armênia e no começo da Guerra da Ucrânia.
EDITADO
COMENTARISTA BLOQUEADO.
OFF TOPIC Desculpe estar comentando fora da materia. Acompanho o Poder Naval desde o inicio no final dos anos 90. A situacao do RS esta caotica! Aqui precisa de socorro aerio de busc e resgate e aeromedico URGENTE!!! Muitas pessoas: criancas, idosas, obesas, enfermas (pacientes oncologicos, hemodialise e outros…) sem condicao de sair de uas casas, muitas nos telhados de casas, que NECESSITAM se sair de suas casas. Nao sou militar. Sou so um entusiasta que ama o meu pais. Mas, cade o porta helicopteros Atlantico na costa do RS? Se tivesse uma guerra a situacao seria melhor que a… Read more »