VÍDEO: Marinha dos EUA demonstra capacidade do sistema AEGIS ao abater alvo supersônico GQM-163
Cruzador USS Philippine Sea (CG 58) e o destróier de mísseis guiados USS Mason (DDG 87) enfrentam um alvo supersônico GQM-163, lançado pelo Wallops Fight Facility da NASA na Virgínia, usando o sistema de combate AEGIS e mísseis SM-2 (abril de 2023).
O GQM-163 pode voar sobre o mar em altitudes tão baixas quanto 4,5 metros em velocidades superiores a Mach 2.5.
VÍDEO: USS Philippine Sea e USS Mason engajam um GQM-163 com mísseis SM-2
O míssil Standard Missile-2 (SM-2) é um componente crucial do arsenal de defesa antiaérea da Marinha dos Estados Unidos e faz parte da família de mísseis Standard, que tem sido essencial para as operações navais desde os anos 1960. A família de mísseis Standard inclui várias versões e modelos, adaptados para enfrentar ameaças aéreas em diferentes altitudes e distâncias. O desenvolvimento desses mísseis foi motivado pela necessidade de substituir os sistemas de mísseis antiaéreos mais antigos e proporcionar uma defesa mais eficaz contra aeronaves e mísseis hostis.
O SM-2 é uma evolução dos mísseis RIM-66 Standard MR (Medium Range) e foi desenvolvido para atuar em um espectro ampliado de ameaças, incluindo aeronaves, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos em fases terminais de voo. Os primeiros modelos do SM-2 foram introduzidos no final dos anos 1970, como uma atualização dos sistemas SM-1, incorporando avanços significativos em guiamento e eficácia.
O míssil SM-2 é conhecido por sua capacidade de ser lançado de uma plataforma vertical, o que permite um rápido emprego contra alvos múltiplos e uma reação mais ágil contra ameaças súbitas. O sistema utiliza um radar de busca para adquirir alvos e um sistema de guiamento inercial, que é frequentemente atualizado com informações de radar durante o voo, para garantir precisão na interceptação.
Os mísseis SM-2 operam em uma variedade de altitudes e podem alcançar alvos a distâncias consideráveis, variando conforme a versão específica do míssil. Algumas versões, como o SM-2 Block IV, foram adaptados para também ter capacidades limitadas de defesa contra mísseis balísticos, uma capacidade ampliada no desenvolvimento subsequente do SM-3 e SM-6.
Os mísseis são lançados de sistemas de lançamento vertical (VLS), padrão em muitos navios de guerra modernos da Marinha dos EUA, como destróieres e cruzadores equipados com o sistema de combate Aegis. Esse sistema é uma integração de radar avançado e capacidades de comando e controle, que permite o engajamento efetivo de múltiplos alvos simultaneamente, maximizando a eficácia defensiva do navio.
O desenvolvimento contínuo na família de mísseis Standard mostra o compromisso da Marinha dos EUA com a manutenção da superioridade tecnológica. O SM-6, por exemplo, representa os mais recentes avanços, oferecendo capacidades ampliadas de defesa aérea e de ataque a alvos de superfície e terrestres, mostrando a evolução e adaptação contínua dos mísseis Standard às modernas exigências de combate.
Quem é o melhor sempre será.
Que o diga a Marinha Inglesa.
O USS Philippine Sea está vivendo seu momento de “canto do cisne” fazendo parte do
Grupo do USS D.Eisenhower – o USS Mason também – no que deverá ser sua última missão ao exterior já que sua retirada de serviço está prevista para o próximo ano.
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Na verdade se está vendo o “canto do cisne” para a classe “Ticonderoga” dos 13 que restam 2 deles estão inativos a vários anos por conta de uma revitalização que não será concluída o que exigiria centenas de milhões para uns poucos anos mais e pelo menos
outros 2 serão retirados até setembro.
Oi Dalton
Já viu essa? USS Miami SSN 811.
Pois é Franz, estava tudo indo bem, com nomes homenageando submarinos do passado e um de nome muito bonito o “John Dalton”, daí voltou-se à prática de
usar nomes de cidades como na classe Los Angeles inclusive esse cujo antecessor
foi vítima de um incêndio criminoso 🙁
Virou uma zona…..primeiro nome de estados, depois políticos, militares, ilhas, peixes e agora já duas cidades…. Espero pelo menos que nos futuros SSBN 826 mantenham uma linha….já que começaram com nomes de estados…creio que foi até por isso que o SSN 803 foi o último com nome de estados. Assim “economizam” os poucos nomes que restam, para os futuros SSBN…. District of Columbia Wisconsin Creio que os 2 próximos serão “Kansas” e “South Carolina”, que são os únicos nomes ainda “livres”… Depois desses 4, acredito que usarão nomes de atuais “Ohio” que darão baixa primeiro….como “Ohio”, “Michigan”, “Florida”, “Georgia”, “Alabama”… Read more »
Só sei que nada sei …
Há relatos que o ataque do Irã a Israel serviu para N testes , visto que foi multifacetado…
Drones mambembeis, mísseis de cruzeiro “a manivela” , rs …e o que realmente era o objetivo do teste … mísseis capazes de mandar Dimona(instalação nuclear israelense) para Alá … e pelo visto o teste foi bem sucedido …com AEGIS e tudo mais.
AEGIS não sabia que tinha um navio próximo a Dimona com essa capacidade
Algumas curiosidades. Há 3 tipos de mísseis SM-2 Block III. O A, o B e o C. Todos com 170 km de alcance. O A é guiado por um sistema terminal de radar semi-ativo. O B é guiado por um sistema terminal de radar semiativo combinado com um seeker de busca térmica. O C é guiado por um sistema de radar ativo combinado com um sistema de radar semiativo terminal. O SM-2 Block IV , dotado de booster e com 250 km de alcance, foi retirado de operação e totalmente substituído pelo SM-6 com 350/400 km de alcance contra ameacas… Read more »
Uma curiosidade sobre o míssil alvo Coyote é que ele adota um propulsor sólido de duto, aspirado, semelhante ao Meteor.
É pouco provável que um míssil de cruzeiro supersônico consiga voar a Mach 2.5 a 4 metros de altura.
Algo mais credível seria um voo sustentado a cerca de Mach 1.5 a uns 20 metros de altura.
Boa noite a todos; Não sei se vou fugir do tópico, mas tô assistindo ao seriado The last Ship no qual a USN cedeu o navio USS Halsey DDG 97 (no seriado USS 151 Nathan James) “A espada da Marinha” para o seriado e fiquei bastante impressionado com a quantidade de recursos do navio. Não é à toa pra que essas AB vieram 💪⚓️ Não caberia uma dissertação do seriado ao Comte RM1 Reale aqui no blog? Parabéns ao Michael Bay pela produção do seriado, ele é bem intenso👀 Pra quem quer assistir fica a dica, todas 5 temporadas estão… Read more »
Esse seriado é muito bom, mostra também combate do USS Nathan James com outros meios (submarino).
Coyote reminds me of drdo STAR (supersonic target missile)
Off topic
Last week drdo SMART (supersonic missile assisted release of torpedo) was test fired
Range around 700km
Thanks, Nostra! I really aprecciated your contributions!
É impressionante cara ainda há *tário que acha que um país desse vai quebrar. Não vai amigo, assim como a China, repito, a China, tbm não vai quebrar nunca. São países implacáveis , máquinas de produzir tecnologia. Aqui no Brasil nós gostamos msm é de falar de ideologia, enquanto produzimos bananas, pra não ficar entediante demais.