Contra o tempo: a logística da Marinha nos atendimentos ao RS
A Força já mobilizou mais de 2 mil militares, nove navios de guerra, 50 embarcações, 11 helicópteros e 70 viaturas. Mas você sabe o que está por trás desta engrenagem humanitária?
Tão logo caíram as primeiras chuvas que assolaram os municípios do Rio Grande do Sul, a Marinha do Brasil (MB) já trabalhava no auxílio à Defesa Civil do estado, com ações de busca e resgate, além da entrega de medicamentos, alimentos, água e outros gêneros necessários à população. A corrida contra o tempo para salvar vidas e prestar assistência aos mais de 440 municípios afetados tem exigido da Força operações logísticas de grande complexidade. Nelas, um setor da MB tem se destacado, representando a engrenagem que viabiliza toda essa ajuda humanitária: a logística.
Desde a decretação do estado de calamidade pública, em 1º de maio, a MB já transportou para o estado mais de 390 toneladas de donativos e 130 mil litros de água, além de 2 mil militares, nove navios de guerra, 50 embarcações, 11 helicópteros e 70 viaturas para compor a Operação “Abrigo Pelo Mar-RS”, braço do Comando Operacional Conjunto “Taquari 2”, do Ministério da Defesa. A Força-Tarefa já resgatou cerca de 2.000 pessoas no Rio Grande do Sul.
Com o início das ações da MB no âmbito da Operação, o “prever e prover”, lema da Intendência, se tornou cada vez mais desafiador, pois, para que a ajuda chegue a quem mais precisa, neste quase cenário de guerra, é necessário um afinado trabalho administrativo destas equipes, visando à mobilização de pessoal, à elaboração de planos de ação e ao municiamento dos meios e tropas. Assim, o principal legado foi prover tempestivamente os suprimentos necessários aos meios navais e de fuzileiros navais empregados, bem como aos militares que se deslocaram para a Operação, sejam embarcados ou em terra, para resgate de pessoal e distribuição de donativos.
Além disso, foi necessário receber e gerenciar donativos, desde o ponto de coleta até o embarque nos navios. São atividades contínuas e que requerem um esforço ininterrupto e coordenado de diversas Organizações Militares responsáveis pela aquisição, controle de estoques e tráfego de cargas tanto na sede, no Rio de Janeiro (RJ), quanto em Rio Grande (RS), porto de destino.
O Vice-Diretor do Centro de Operações do Abastecimento da Marinha, Capitão de Mar e Guerra (Intendente da Marinha) Hugo Martorell Rodrigues Garcia, afirma que o maior desafio logístico de uma operação como essas é agir contra o tempo para beneficiar a população, ao mesmo tempo em que se respeita todos os processos necessários. “Diversas atividades são realizadas antes mesmo dessas decisões, quais sejam, a realização de processos licitatórios e manutenção de níveis de estoque de segurança, que nos permitem estar prontos para apoiar os meios navais e de fuzileiros navais em uma situação de crise como a que estamos enfrentando. Também há o preparo técnico e a disponibilidade de nossas equipes de motoristas, operadores de empilhadeiras, estivadores e oficiais de abastecimento; e a manutenção adequada dos equipamentos e viaturas que serão empregados em larga escala”, ressaltou.
Segundo ele, a decisão de colocar em ação um determinado navio – como o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, por exemplo – leva a dimensionar qual é a demanda do próprio meio em termos de ressuprimentos, que permitirá maior permanência na área de operações e qual o espaço e tipo de acondicionamento (contêineres, volumes avulsos ou pallets) deverá ser observado para os materiais recebidos.
“Em seguida, os Depósitos Primários de Suprimentos separam o material necessário e os fornecem para a Organização Militar responsável pelo Tráfego de Carga. Esta última consolida todo o material e entrega ao navio, conforme programação simultaneamente coordenada”, ressaltou o Comandante Martorell.
Outra dificuldade enfrentada pelas equipes de logística são as distâncias envolvidas: cerca de 2 mil quilômetros do Rio de Janeiro (RJ) a Rio Grande (RS), e a amplitude dos danos à infraestrutura das áreas atingidas, como aeroportos e vias rodoviárias e aquaviárias. Além disso, o significativo volume de donativos recebidos para serem corretamente acondicionados e transportados também exige das equipes presteza e extrema atenção. Felizmente, a Marinha do Brasil conta com expertise em operações de auxílio à Defesa Civil, como a “Abrigo pelo Mar” que ocorreu em 2023, quando o Capitânia da Esquadra foi empregado para mitigar a calamidade pública causada pelas fortes chuvas que atingiram o município de São Sebastião (SP). “As missões anteriores sempre contribuem, porque nos permitem corrigir procedimentos e antecipar ações que possam aprimorar nosso preparo para o apoio ao setor operativo”, finalizou o Capitão de Mar e Guerra (IM) Martorell.
Para se ter uma ideia da relevância desses esforços, somente com o acionamento do NAM “Atlântico” e da Fragata “Defensora”, a Marinha do Brasil permitiu que chegassem ao porto de Rio Grande (RS), no sábado (11), quase 160 toneladas de donativos e três toneladas de medicamentos, 38 viaturas do Grupamento de Fuzileiros Navais, 24 embarcações e 1.350 militares. Além disso, duas estações móveis para tratamento de água, capazes de produzir um total de 20 mil litros de água potável por hora.
Já o Navio de Apoio Oceânico (NApOc) “Mearim” e o Navio-Patrulha (NPa) “Benevente” partiram de Rio Grande para Porto Alegre com quase 54 toneladas de suprimentos, entre os quais, 36,8 mil litros de água, além de alimentos, ração, material de limpeza, de higiene e de salvatagem. “Conforme a necessidade de apoiar as ações da Defesa Civil, levamos itens importantes, como combustíveis, para a cena de ação. Abastecemos o Navio-Patrulha (NPa) ‘Babitonga’ com 8 mil litros de óleo diesel e 4,2 mil litros de gasolina, armazenados em tonéis de 200 litros cada, além de 100 litros de óleo utilizado nos motores de popa das embarcações, e os enviamos de Rio Grande a Porto Alegre, já que o acesso rodoviário, principal modal utilizado pela área do nosso Distrito Naval, estava comprometido”, afirmou o Oficial de Logística do Comando do 5º Distrito Naval (que abrange a área de jurisdição na qual o Rio Grande do Sul está incluído), Capitão de Corveta (IM) Marcelo da Silva Braz.
O Capitão de Corveta (IM) Braz lembrou que, desde o dia 30 de abril, tem acontecido o emprego diuturno dos meios distritais para mitigar o problema das enchentes. “Enviamos, logo no início, para apoio logístico e resgate, aquelas embarcações de emprego imediato, como as lanchas, motos aquáticas, flutuantes, entre outros. Houve direcionamento de meios e pessoal de todas as partes do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina para atender as regiões mais afetadas”, completou.
Desafio “Atlântico”
Antes mesmo de ser dada a ordem de ação ao NAM “Atlântico” rumo ao Rio Grande do Sul, a Capitão de Fragata (IM) Bianca Gomes Soares Gonçalves de Mendonça, que é Chefe do Departamento de Administração do navio, já previa os desafios que viriam: prover em torno de cinco mil refeições diárias para sua tripulação, além de abastecer a embarcação com gêneros, combustível, material comum e suprimentos de saúde para o próprio complexo médico. A corrida em direção ao sul teve mais um obstáculo inédito, mas positivo, pois se tratava da imensa quantidade de donativos recebidos para serem transportados pelo Capitânia da Esquadra.
Segundo a Comandante Bianca Soares, se o “Atlântico” ruma a uma cidade pequena, por exemplo, que não tem como abastecê-lo, é necessário um planejamento distinto, que não leve em consideração o provimento local. “A gente teve um tempo reduzido para embarcar todos os donativos que vieram das Organizações Militares, em quantidades e formas diferentes, e o material necessário a dar autonomia de 30 dias. Então, em virtude do tamanho da tripulação e por se tratar de um navio muito grande, há um desafio enorme. Qualquer movimentação do ‘Atlântico’, aliás, envolve pelo menos mil pessoas”, explicou.
Operações bicentenárias
A Intendência é um dos Corpos da Marinha do Brasil e possui 254 anos, acompanhando desde o início de sua história a evolução de diversos campos do conhecimento. Ela atua nas áreas de abastecimento, administração, contabilidade, controle interno, economia, finanças e gestão do patrimônio imobiliário da Força. Os intendentes exercem funções a bordo dos navios da Esquadra, Distritais e da Diretoria de Hidrografia e Navegação; além de Organizações Militares (OM) do Corpo de Fuzileiros Navais, Bases e Hospitais Navais, dentre outras. Também desempenham papel técnico ou de direção de OM, típicas de áreas como administração e abastecimento.
Clique aqui e conheça mais sobre a história do Corpo de Intendentes da Marinha.
FONTE: Agência Marinha de Notícias
BZ Marinha!!!
Saliento que há batalhões onde mais de 90% dos militares perderam tudo… sim, tudo, mas estão desde o início atuando.
Quem está de fora, quem não viu o que se viu lá, não tem noção do tamanho do evento.
As FFAA estão dando um show, junto com todas as outras agências e voluntários.
Não é um cenário de guerra… é pior.
Estradas e estruturas que na guerra são mantidos, por vários motivos, lá está acabado ou inviável de utilizar.
Em diversos locais, a logística ainda não chega. Tem de se fazer um hercúleo trabalho de apoio a mobilidade ainda.
Os ataques virtuais ou presenciais às ações estatais nessa crise, em especial às FFAA, não resistem àquilo que se vê, e são aniquiladas mais ainda pelo que não se vê: a logística. São ataques de uma horda de desocupados, ignorantes ou mafiosos, que (res)surgiram fortemente e mundialmente nos últimos anos, cujo meio de existência é a disseminação do ódio, do confronto e da mentira coletiva, potencializados pela internet. O apoio de todos os órgão civis e militares estatais nessa tragédia inédita tem sido hercúleo, e continuará sendo, sem prejuízo, sim, dos esforços civis particulares que lhes somam, e todos contribuindo… Read more »
Caro Ozawa, tem que separar as coisa. Existem relatos de nativos que estão na lida salvando vidas, de problemas na demora na ação do poder público , não vamos ser corporativistas e deixar de reconhecer as mazelas e o sucateamento das FA , é uma oportunidade de mudar melhorar. Não podemos aceitar a ideia de incorporação do vitimismo por gestores de organizações públicas para se proteger e esconder de seus erros e defeitos burocráticos Não podemos ser complacente com a incompetência de muitos do poder público, federal e estadual. Precisamos ser adultos e não politizar tudo como estão fazendo, de… Read more »
A questão é que as críticas às FA não tem o intuito de melhorá-las. Tem o claro objetivo de curto prazo de desacreditar a instituição, com um objetivo mais ambicioso de dividir a sociedade. Isso é extremamente perigoso, guerras civis vem assim.
Sobre desacreditar instituições do estado, é notório a linha política que o faz. . É óbvio que o ressentimento daqueles que estão desabrigados e lutando o dia-a-dia é justo. É aceitável que algum viés político transpareça na pele daqueles que tudo perderam. . Entretanto é importante que seja observado a repetição da cartilha da mentira, da malandragem e do aproveitamento, daqueles que estão apenas no esforço político de aparecerem. . Um grande salve ao esforço civil para com os nosso compatriotas, as ações de todas as esferas públicas, do municipal, estadual e federal. O motor precisa funcionar. . Aos que… Read more »
Outro detalhe é que essa gente só tem a intenção de gravar um vídeo, eles procuram por isso e quando veem o oposto, não divulgam, só divulgam o mal exemplo. Vi muito vídeo de jovens militares que parecem ser da própria região sendo ridicularizados por esses que gostam de difamar… Se de repente entrar um governo entreguista que proponha o fim das FAs, é capaz dessa gente apoiar! Mas de todo modo, credito que no fim isso tem um benefício que é fazer com que as FAs busquem melhorarem suas capacidades e que vejam que não adianta ter um efetivo… Read more »
sim tem este vies também, porem tem algumas ações que mata todos nós de vergonha, ns que somos entusiastas e e defensores das FA, aprece um time de futebol que esta que parte do elenco esta forçando a barra para cair para 2º Divisão. Vamos para este fato apresentado no video abaixo: Penso que um comandante de uma unidade militar é treinado e preparado para saber como atuar em tempo de paz , de guerra e em calamidades , eles passam por treinamentos e estudos topográficos , hidrográficos cartográficos etc para saber como atuar quando atuar e qual equipamento usar,… Read more »
As instituições se desacreditam sozinhas.
Perfeito o seu ponto de vista relatado, resumidamente é isso.
A principal crítica do comentário do Ozawa está direcionado a Fake News e a turma que quer disseminar ódio. Hoje qualquer um por interesse A ou B quer lacrar na internet e certos grupos inflam isto de uma forma exponencial. Porém não representam o que ocorre na realidade. Existem problemas sérios que ocorrem, porém o tamanho do desastre não se compara a nada que vimos no passado no Brasil. Os civis que estão contribuindo e muito para salvar as pessoas e ajudar, não substituem o trabalho das FAs e orgãoes estaduais e municipais. Além disso, poucos são as organizações como… Read more »
Concordo JAC , É Uma situação grave e Anormal… mas se tratando de um Pais de dimensões territoriais e populaçao enorme igual ao Brasil, os pagadores de altos impostos espera que tenha uma Defesa civil de verdade e forças armada equipada e preparadas. As Forças armadas precisam aprender a comunicar melhor com a sociedade , e parar de ser melindroso , qualquer coisa vai aranha a imagem da FA etc… muito fru, fru, ouvir isto de um general de exercito e de dor viu.. No meu entendimento do que ele disse em uma entrevista, as criticas desmotiva a tropa, poxa… Read more »
Concordo com seus argumentos. A forma que voce colocou seus pontos e correta. O problema que esta havendo muita politização das FAs, principalmente nos últimos 10 anos. E esta politização e somente para usa-las a preencher interesses de continuidade no poder de certos políticos. Do outro lado existe muit revanchismo querendo fazer uma caça as bruxas. Primeiro as FAs tem que ser agnosticas a quem esta no poder o maximo possivel. Sobre questão de Portugal, e estupidez, o mesmo tempo que o KC30 leva para ir e voltar de Portugal para trazer 40 toneladas, ele pode fazer 4-5 viagens entre… Read more »
Forças armadas não é defesa civil , acredito que todos ou a maioria que frequenta este espaço sabem disto, muitos políticos não sabem , a maioria da sociedade não sabem as atribuições das forças e nem o papel de cada uma delas. O que eu pontuei nesta situação ai, é a dificuldade que as FAs tem de comunicar com a sociedade Civil, a maioria dos jornais colocaram a manchete “Buscar doações em Portugal para o RS é contraproducente, diz FAB…” Vc pode falar do mesmo tema de diversas formas para cada público, o comandante da FAB foi Chefe de comunicação… Read more »
Concordo. A ajuda das FFAA são de extrema importância, e por assim serem, é que são cobradas, porque ao final de tudo, espera-se muito das FFAA. A inércia inicial do poder público, sem ao menos uma nota de solidariedade, ou visita de imediata ao Governador e Prefeitos, fez crescer a percepção de ineficiência. Em suma, o nosso Haiti falhou, muito embora, estejam consertando. As lições do Haiti e de outras operações de socorro as calamidades, como eventos no Chile, Colômbia e outras têm que ser revistas. E não adianta vandalizarem quem criticou, pois, foram estes, que chegaram em primeiro ao… Read more »
Klesson Nascimento , as FFAA é a representação máxima do Estado , junto claro com a ação politica , quando a primeira falha significa que segunda não existe ou não esta funcionando, as Forças Armadas só entra em ação com o aval politico , porque é comandada por um Governo Civil , e tem o ministério da defesa comandada por civil. Concordo e entendo que assim que deve ser feito , porem o estado tem que se posicionar primeiro e levar a sociedade a apoia-lo , não o contrario. . As Forças armadas estão despreparadas para lidar com a midia social , tanto quehá… Read more »
O Exército está preocupado com os memes…kkkkk
favor instruir a tropa pra não virar meme nas redes sociais….
Perfeito.
Olha essa que absurdo: EXCLUSIVO: Voluntários revelam que foram enganados para resgatar carga milionária de armas da Taurus no aeroporto (abcmais.com)
Deve ser feique neusss também
Foi a Taurus que “coagiu” o pessoal, nada a ver com forças armadas…
SmokingSnake, É.
Atirou no que não viu e acertou… deixa pra lá.
“A inércia inicial do poder público, sem ao menos uma nota de solidariedade, ou visita de imediata ao Governador e Prefeitos, fez crescer a percepção de ineficiência.”
Essa afirmação não se sustenta após qualquer pesquisa superficial…
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COMENTÁRIO APAGADO. NÃO USE O ESPAÇO DE COMENTÁRIOS COMO PALANQUE.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
O cidadão médio acredito que presidente da República é dono de loja de departamentos. A estrutrura do Estado brasileiro, até pelas dimensões continentais, é imensa e exige uma coordenação absurda de órgãos e meios. Li aqui crítica à MB como se toda logística do Atlântico fosse a de um jetski. Alguns cidadãos, leigos, acreditam que seria “só”, numa canetada, despachar todos os militares e servidores civis do país para o RS e resolver o problema. Não fazem ideia de que tais servidores, civis e militares, estão exercendo outras funções, muitas das quais essenciais, e seu deslocamento e operação em qualquer… Read more »
Perfeito!
Fato. É a mesma campanha de descreditação feita na pandemia.
Tática antiga de guerra que minar a população faz parte.
A ideia é ‘derrubar tudo que está aí’ para depois aparecer como ‘alternativa’.
Tem que saber separar o que é “discurso de ódio” da indignação natural e compreensível de quem perdeu tudo e ficou por quatro, cinco dias sem ver um militar ou bombeiro pra ajudar, e sendo resgatado pelo vizinho num bote improvisado. Neste contexto, a pergunta “onde estão e pra que servem as forças armadas” precisa ser respondida, com bom sendo e maturidade. A resposta foi demorada (compreensível, pelas dificuldades logísticas e pelo tamanho do desastre), mas também houve um sentimento de descaso, por vários fatores (até pela dimensão da coisa, que pegou muita gente de calça curta). Porém, a resposta… Read more »
Nem tanto ao céu nem tanto a terra.
É esperado que militares, especialmente de uma nação cuja participação – ainda bem – em guerras é nula e virtualmente impossível, estejam ao menos preparados para eventualidades como essas.
Ao que parece estão se saindo muito bem.
Críticas na democracia são saudáveis e necessárias!
Os belos não gostam?
Não assistam, não ouçam!
Quem manda é pagador de impostos
Absorvam o que é útil e ignorem as molecagens.
É do jogo.
Veja se não estão pedindo para ser chacota ?
https://www.youtube.com/watch?v=vKdjNK3mYo0&ab_channel=Metr%C3%B3poles
https://twitter.com/rachel_delage/status/1789044367446954262
O Caminhao nao tem carroceria , nos aqui sobemos disto , é preparado para levar o modulo da portada , mas a galera não sabe e vai sacanear !!
Nem 8, muito menos 80.
E engraçado você vir com esse papo de fake news Ozawa mas o próprio governo não ajuda. Assisti quase agora na TV aberta uma propaganda do governo federal fazendo propaganda da sua própria atuação nesse crise. Na propaganda o governo falou que enviou o seu maior porta aviões para auxiliar na crise. Primeiro eu não sabia que ainda operamos um porta aviões, agora se estavam se referindo ao Atlântico (que todos aqui sabemos que não é um porta aviões) pelo que eu sei, só operamos uma embarcação desse tipo.
Quer mais fake news que a propaganda do governo chando o NAM Atlântico de porta-aviões? Porta-helicópteros até vai.
É uma honra ter uma força armada voltada também para agir em emergência. Força Brasil.
Primeiramente, parabens as FA’s pelo trabalho que já fizeram, fazem, e ainda farão no meio dessa tragédia.
No mais, duas questões saltam sobre isso:
1- a falta de mais navios logísticos da MB pra casos como esse ( o Bahia faz falta, e como diz o ditado, quem tem um, não tem nenhum, e graças a Deus que o Atlântico não estava na “oficina”… );
2- a baixa quantidade de linhas ferroviárias nesse país sempre atrapalha…
Wilber,
Assim como as rodovias, as ferrovias do RS também tiveram trechos interrompidos (a concessionária Rumo, que opera as linhas no RS informou que eram mais de 60 bloqueios há cerca de 10 dias, não sei como está agora).
O Amazonas já está novamente no Rio de Janeiro atracado na BNRJ e me chamou atenção um canhão maior nele no lugar do antigo,tenho até fotos.
Quão. Quão fracas são nossas instituições abaladas por tormentos vindos ou não da Internet, morando ou não nos Legislativos, a ponto de exigir prestação de contas do óbvio. Logicamente vive a logística de preparar ações. Evidentemente, de uma sociedade que empurra para as Forças Armadas responsabilidades civis, querem tutela. A MB sempre respondeu à altura de suas atribuições ainda que a visão monárquica faça a semeadura de golpistas. Vide o ex Almirante que recusando-se a transferir o Comando não negou o almoço com as estrelas. Calha Norte presente. O maior “navio de guerra da AS” presente. Navios diversos também devidamente… Read more »
“(…) ponto de exigir prestação de contas do óbvio” Desculpe, mas não concordo com essa parte ( o resto, sim, mas não essa parte ). FA’s e Defesa Civil são o tipo de coisa que só “lembramos” que existe quando a água bate naquele lugar. Até lá, é “gasto inútil”. Essa tragédia é o tipo de coisa que as FA’s podem usar pra se mostrar pra sociedade e aos governos que essa mesma sociedade elege. Mostrar sua utilidade, e mostrar que a grana gasta com eles não é grana jogada fora, que poderia ser usada em outras coisas. É a… Read more »
Será que terão ______ para fazer ?
Estarei aqui para parabenizar se fizer…
EDITADO
Esse é o tipo de coisa na qual eu não apostaria nenhum centavo….
Aqueles que lutam contra o estado, como buchas e como espantalhos, vivem nas tornozeleiras de algodão.
“- Precisa matar uns 30 mil.”
Os militares com imagem? Se uma ameaça eclodir…ok, ok, ameaças mortais são as taxas de juros e a concentração da renda…isso deveria ser suficiente para…foi suficiente para Tiradentes pintado como um Cristo dizer aos portugueses que o povo sofria.
Vamos aguardar a construção do canal ligando o Guaiba com Tailândia. Tem muito arroz lá.
Não vou abordar o aproveitamento e abusos políticos que estão sendo feitos em cima da tragédia no RS – especialmente, nas redes sociais. Vou avaliar, segundo meu entedimento, os eixos que falharam na resposta à catástrofe: o que se está chamando “falha” das FA (lentidão, despreparo, burocracia excessiva etc.) não deixa de ser uma falha de nosso Estado (em todos os níveis), com suas escolhas equivocadas. Nem com isso sou contra o Estado provedor, nem quero dizer que nossas FA não prestam, longe disso. Apenas, faço essa constatação. Da mesma forma, assumo que os políticos são os maiores responsáveis pela… Read more »
Cosmos, Quebra teu texto em parágrafos. Tudo junto fica difícil de compreender. O esforço da nossa máquina de guerra posta à prova em uma ação humanitária e civil esbarrou, nas primeiras horas, nas urgências e importâncias. Quem tem que estar lá, está. Quem tem que dar respostas está lá também. Julgar passa pelas nossas limitações de recursos materiais e pelo sucateamento das nossas infraestruturas corroídas por falta de investimentos em décadas. Ferrovias, rodovias, obras de engenharia, mecânica pesada, construção civil e naval. O Brasil parou nesses últimos 40 anos discutindo política e crises produzidas por nós mesmos. Quem destrata o… Read more »
Olá, Esteves! *Sim, o texto estava melhor configurado, mas, infelizmente, por algum problema de publicação (após uma correção minha), o post final acabou saindo completamente embolado. Concordo com sua opinião, em grande parte. Não creio, entretanto, que o Brasil tenha completamente parado, mas é certo que houve omissão em questões críticas de longo prazo. Quanto à MB em particular, penso, como muitos neste fórum, que temos uma grande marinha de terra. Quase tudo que ela é capaz de fazer, hoje, é apenas uma amostra do que realmente deveria ser feito. Mas torço que venham tempos melhores para MB, baseados em… Read more »
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COMENTÁRIO APAGADO. NÃO USE O ESPAÇO DE COMENTÁRIOS COMO PALANQUE.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Vou ser bem direto. Moro em Porto Alegre e até mandei umas fotos do Gasômetro para os editores da trilogia. A ação das forças armadas pode ser resumida em duas cenas do Exército: 1 – soldados tentando ligar o motor de uma lancha durante uns 20 minutos, nesse mesmo lugar, enquanto havia barcos e jet skis de particulares que não eram usados pelo simples fato do Exército não querer; 2 – soldados do Exército fazendo salvamento em um barco movido a remo por soldados que não sabiam, pasmem, remar. Há vídeos de soldados que estavam mais preocupados em comer o… Read more »
Espere —— EDITADO ——
Brincadeiras a parte, existe uma maquina de fake news trabalhando fortíssimo nessa tragédia, fora alguns políticos que sabemos que vivem de lacração para criticar as FA.
Enfim, nojo de pessoas que usam a desgraça alhei para promover política e ódio.
Eles não se cansam de promover o ódio, a violência e a mentira. Fazem tudo por dinheiro…ops e…quem não?
Eles quem?
O problema com a mentira é que ela corre mais rápido que a verdade.
Não respondeu
A ação das Forças Armadas resumidas em um motor de popa que não liga e soldados remando. Dois vídeos publicados pelos orcs. Quantas tragédias como essa no Sul acontecem em 20 anos? Quarenta anos? As críticas são soldados com fome, motores que não ligam e remadores. Todos fizeram e fazem muito ou pouco do muito simplesmente porque em uma ação de salvamento dessas proporções, aquilo que não dá certo é sobrepassado pelas urgências. Serei bem direto também. Aqueles que contribuem com manifestações críticas e rasas como vídeos publicados em chiliques na Internet com a clara intenção de ganhar trocadinhos e… Read more »
Não vi em vídeo.
Só para —— EDITADO —— MANTENHA O RESPEITO
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COMENTÁRIO APAGADO. MANTENHA A DISCUSSÃO NO TEMA DA MATÉRIA.
“A ação das forças armadas pode ser resumida em duas cenas do Exército” então tá….
Passei um ano no EB e nunca liguei motor de lancha nem remei um bote sequer… Pasmem!
Motor de popa é uma m*. Toda vez que precisa…é uma m*.
Ainda são melhores que os motores de proa, a MB que o diga!
Entendo o editorial enaltecendo a Marinha etc e tal, mas chegaram atrasados e com muitas regras, os civis voluntários fazem e fizeram mais, isso é fato incontestável. Temos as Forças Armadas tão cara quanto o Congresso q não serve pra nada.
https://www.estadao.com.br/estadao-verifica/
Mais um —— EDITADO —— a destratar o estado.
Parabéns é isso que se espera da MB, e de todas nossas forças ,que socorram os filhos da patria nas horas que mais precisam. Entendo e acho válido a critica de alguns quanto ao tempo de reação, que deve ser um ponto mesmo a ser melhorado, mais a que se entender que para movimentar tais meios se leva algum tempo até mesmo para chegar ao local adequado de ação…. Aqueles meios que eram mais fácil a logistica prontamente começaram operar no socorro, como os Helícopteros da FAB, MB e do Exército.
Aparentemente não compreendeu o fartamente explicado na matéria: a complexidade logística. Ou será que devem manter o Atlantico permanentemente mobilizado com doações, provisões e fuzileiros ancorado no porto?… Difícil, hein??
Acho esse evento no Sul um divisor de águas. Quem governará os rejeitos?
Negacionistas, criacionistas, foguistas, terroristas, gremistas e grevistas lutarão pelo espólio. Uma boa oportunidade para anexar o Sul. Cisplatina…olha nós aí tra vez.
A demora da MB em se mobilizar para atender o RS, para mim, demonstrou um grande desacerto e incapacidade de pronta e imediata resposta. Em caso de um conflito, a MB é praticamente incapaz de responder de forma rápida.
Provavelmente ficaram divididos, participar do Southern Seas 2024 com o porta-aviões USS ‘George Washington’ ou uma prontificação para socorre o RS, Qual foto seria melhor para o governo, O NAM com o USS ‘George Washingto ou no RS? A resposta do comandante do 5º distrito Naval, é um homem despreparo? Claro que não.. porem como disse não são muito preparados para criticas e questionamentos, ou precisa de uma saída para não ter complicações se falar a real verdade do “atraso.” —— EDITADO —— NÃO REPITA LINKS JÁ POSTADOS POR VOCÊ MESMO. MANTENHA O BLOG LIMPO E NÃO USE O ESPAÇO… Read more »
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COMENTÁRIO REPETIDO APAGADO. MANTENHA O BLOG LIMPO.
Não está sendo fácil.
Demorou.
Mas é aquilo, um pouco de consciência/boa vontade e mais unidades fora do “mar de guanabara”, estaríamos bem melhor.
Muito interessante a matéria, certamente vou reler e baixar o livro. Penso que todos reconhecem o valor da organização logística na paz e na guerra. Entretanto, embora seja elogiável o esforço em suprir a demanda humana nas áreas cujas estruturas e infraestruturas foram arrasadas, mais do que doações e a administração do fluxo de donativos, seria razoável esperar que governos usassem de recursos estocados pra mitigar a penúria coletiva originada de previsíveis desastres naturais, já do conhecimento da ciência nacional. Cumpre alertar que essa atitude prudente do Estado, seu papel original de administrador de assuntos da grande coletividade que é… Read more »
conforme uma especialista do RS serão necessários 20 Tonelada de alimento por dia para atender todas as pessoas , é algo que nunca ocorreu antes, terá que ter um fluxo continuo de entrega de alimentos.
Bueno, este estudo de dimensionamento de auxílio humanitário em função do desastre e da população afetada, feito por chineses, é muito bom, embora espelhe a prática e os costumes chineses. Com poucas modificações, serve pra um curioso ter idéia das quantidades. Se não quiser ler todo o trabalho, leia as tabelas 2 a 7. Aqui:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7013424/
Choveu uma Lagoa dos Patos em…8 dias?
Isso muito provavelmente, a partir dos dados básicos de áreas e precipitações acumuladas. Pode ter sido até mais já que considerei apenas a contribuição de metade das áreas sob precipitação extrema acumulada, o que desconsidera a outra metade e suas precipitações acumuladas entre 100 e 400 mm… Tenho certeza que os cientistas e especialistas sabem os números – eles rodam simuladores computacionais que levam em conta inúmeros dados, de gradientes e tempos de escoamento a permeabilidades…
De fato, especialistas e cientistas já calcularam o volume de chuvas entre 28/Abril e 06/Maio sobre as bacias hidrográficas que deságuam no Lago Guaíba: a matéria grafa ~15 quilômetros cúbicos mas o infográfico aponta pra ~26 quilômetros cúbicos (cada quilômetros cúbico é igual a um trilhão de litros ou decímetros cúbicos). Se estimei com exagero, ao menos cheguei na ordem de grandeza correta, de dezenas de quilômetros cúbicos. Aqui:
https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2024/05/10/guaiba-recebeu-quase-metade-do-volume-de-agua-de-itaipu-em-uma-semana-de-chuvas-aponta-instituto-da-ufrgs.ghtml
Muita água, muito vento. Alguém deixou de pensar.
As forças armadas estão de parabéns sim! Ao se desdobrarem para ajudarem os gaúchos, um dever constitucional, Mas não somente as FA’s, os inúmeros militares de forças auxiliares do restante do Brasil(bombeiros e policiares militares) também. São ações como essas que cobrem as FA’s de honra e admiração dos brasileiros
Qual o numero real de mortos?
.Em Cruzeiro do Sul, o bairro Passo de Estrela, localizado próximo ao leito do Rio Taquari. O local foi engolido pela força da água e desapareceu.