Reino Unido cancelou missão de ataque ao porta-aviões argentino ARA ’25 de Mayo’ em 1982, no último minuto

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Buccaneer com mísseis Martel

Em 8 de junho de 1982, durante a Guerra das Falklands/Malvinas, em uma reviravolta de última hora, o Reino Unido cancelou uma missão planejada para atacar o porta-aviões argentino ARA Veinticinco de Mayo no porto. A operação envolveria dois aviões de ataque Buccaneer da RAF, guiados por uma aeronave Nimrod e reabastecidos por aviões-tanque Victor da Ilha de Ascensão, utilizando mísseis Martel AJ-168 e oito bombas de 1.000 libras.

Durante uma visita aos Arquivos Nacionais do Reino Unido, o “mergulhador de documentos” Chris Gibson descobriu uma série de documentos intrigantes enterrados em uma pasta aparentemente inócua sobre reabastecimento aéreo durante o conflito das Malvinas. O primeiro detalhava o uso potencial dos Buccaneers da RAF para realizar um ousado ataque ao ativo naval mais importante da Argentina em seu porto de origem.

O porta-aviões ARA 25 de Mayo em Puerto Belgrano, em 1979. Ao fundo, o cruzador ARA General Belgrano e uma corveta A69. Foto: U.S. Navy

O plano detalhado previa destruir o radar do porta-aviões à distância, para depois avançar e torná-lo inoperante, antes de os Buccaneers seguirem para o Chile. Embora a viabilidade e a necessidade de tal missão fossem questionáveis, o ataque teria representado uma vitória moral significativa para o Reino Unido.

No entanto, no último momento, as autoridades britânicas decidiram que a missão não era necessária, optando por cancelar o ataque planejado. A decisão refletiu uma mudança estratégica, talvez influenciada por considerações políticas e militares, evitando uma escalada adicional no conflito.

Sobre o míssil Martel

O Martel era um míssil anglo-francês antirradiação (ARM). O nome Martel é uma contração de Míssil, Antirradiação, Televisão, referindo-se às opções de orientação. Existem duas variantes, o guiado por radar passivo (AS 37) e o guiado por vídeo (AJ 168).

As aeronaves que utilizaram esses mísseis foram o Blackburn Buccaneer (até três variantes TV ou quatro ARM), o SEPECAT Jaguar (dois), o Mirage III/F1 (um ou dois) e o Hawker Siddeley Nimrod (pelo menos um). O Martel era adequado para ataques antinavio com sua ogiva pesada e de longo alcance.

Não havia, na época, um pequeno míssil teleguiado por radar como o AGM-84 Harpoon com radar ativo, então a única solução viável era uma TV ou sensor ARM. Tinha um alcance relativamente longo (60 km), uma carga útil pesada e uma velocidade subsônica.

Foi possível adaptar o Martel ARM para ser usado contra radares de diferentes comprimentos de onda. Foi uma melhoria em comparação com os primeiros mísseis ARM Padrão, que tinham apenas um sensor de banda estreita. Mas o sensor ARM só era selecionável em solo, não em voo e por isso antes da decolagem era necessário saber que tipo de radar deveria ser atacado.

O Reino Unido usou os dois tipos, os franceses apenas a variante equipada com radar. O Martel foi construído pela Hawker-Siddeley no Reino Unido e pela Matra na França.

FONTE: @RDPHistory, no X

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Alexandre Esteves

Será que esse ataque encurtaria o curso da guerra ou a escalaria, a ponto da Argentina atacar a Base Aérea chilena na qual os Buccaners estariam “internados”?

Willber Rodrigues

Por mais burros que a junta militar argentina tenha sido, até burrice tem limite ( ou deveria ter… ), e a última coisa que eles queriam é uma guerra em duas frentes ao mesmo tempo.

Bigliazzi

Tenho sérias dúvidas. Os Argentinos foram muito incompetentes.

curisco

a junta era burra de maneira pouco imaginável. mas mais que burra, era covarde. muito covarde

Bryan

Entendo que o afundamento do porta-aviões atingiria o brio argentino, inclusive se houvesse um ataque no continente.

Guimarães

Argentina e um peixe morto perante ao Oder belico da Inglaterra, se a América do sul fosse unida e pensasse um pouco mais, não aceitaria Inglaterra nas Malvinas e nem a Guiana francesa , duas bases importantes para uma eventual guerra.
A guerra da Ucrânia por exemplo, e um ponto estratégico para um confronto contra Rússia,mas quando a Rússia colocou uma base em Cuba os norte americanos quase morreram quase que se teve uma terceira guerra mundial de largas proporções.

André Sávio Craveiro Bueno

A base britânica nas Falklands só ganhou relevância após a aventura argentina. Antes havia apenas uma pequena guarnição de fuzileiros.

A questão cubana ocorreu pelo fato dos EUA terem descoberto a instalação de IRBMs em território cubano. Cuba, sendo uma aliada de Moscou, já poderia ser considerada uma base soviética.

Eduardo

A presença militar da Inglaterra nas Malvinas é um absurdo que demonstra as mentiras dos EUA e da OTAN na Guerra da Ucrânia! A presença militar da Inglaterra na Argentina ou no Chile coloca o Brasil em risco e não pode ser admitida em hipótese alguma…

Fernando Vieira

O povo das ilhas Malvinas teve o direito de se manifestar se queriam continuar sendo parte da Inglaterra, passar a fazer parte da Argentina ou ser independentes. Eles escolheram continuar como parte da Inglaterra. E por enquanto parece que eles estão bem felizes com isso. Matéria do Globo de uns dois meses atrás (tentei achar pra linkar mas os buscadores estão cada dia piores) mostrava que os moradores estavam felizes com isso, tendo uma das maiores rendas per capita do mundo e uma das mais baixas taxas de criminalidade do mundo. O maior crime que acontece na ilha é briga… Read more »

Willber Rodrigues

E sejamos sinceros:

Entre escolher ser cidadão inglês e ser cidadão argentino, a escolha não é nem um pouco difícil…

Mcruel

E o passaporte europeu… já pensou nisso? Gesuis…

Renato

Passaporte Britânico. Europeu não.

MMerlin

Passaporte, serviços, moeda, etc.
A única vantagem seria a carne.

Caravaggio

“O povo das ilhas Malvinas teve o direito de se manifestar se queriam continuar sendo parte da Inglaterra, passar a fazer parte da Argentina ou ser independentes. Eles escolheram continuar como parte da Inglaterra.”

É verdade. Mas desafio os ingleses a fazerem o mesmo referendo popular na Irlanda do Norte para saber se o povo daquele pais quer ser independente ou continuar atrelado ao Império.

Nunca fizeram, nunca farão. Nunca lhes deram esse tal direito.

Esse papo de referendo é cínico demais. Pimenta no dos outros é refresco.

Last edited 5 meses atrás by Caravaggio
Fábio Mayer

E no que isso alteraria sua opinião sobre as Falklands?

Franz A. Neeracher

Recentemente houve um referendo na Escócia para saber se o povo daquele país quer ser independente ou continuar atrelado ao Império…

Resultado? Querem continuar atrelados ao Império.

Caso a Irlanda do Norte ou o País de Gales, por exemplo, queiram fazer um referendo, estão livres para tal….

Sandro Lopes

Simples
Os inglês e rico o irlandês rico, o argentino pobre

Eduu

EDITADO:
COMENTARISTA BLOQUEADO.

Luis Ricardo

Ridículo…..

João

Mas a presença russa e iraniana e chinesa na Venezuela, tudo certo né?

Luis Ricardo

Os americanos quase morreram ??? que besteira e essa. ???
Os americanos se puseram firmes e sérios ” o vcs tiram essas merdas daí , ou assumam as consequências ” resultado “Ruskis” meia volta , volver e acelerado marche….
devolveram-se com o rabinho entre as pernas….

Leandro Costa

Não tivessem cortado o HMS Ark Royal poucos anos antes, os Buccaneers e Phantoms provavelmente teriam tido impacto significativo no conflito.

gordo

Sinceramente, acho que nem conflito teria. Repetindo o que falaram aí acima, burrice tem limite. Tenho pra mim que a junta militar iria procurar chifre na cabeça de cavalo em outro lugar, provavelmente no Chile.

Leandro Costa

Concordo.

Dalton

Leandro, segundo um livro da época em que a Internet estava popularizando-se chamado
“Ark Royal IV” – tem coisa melhor disponível pelo Google – a situação dele estava péssima o ideal seria ter investido no irmão/irmã dele “Eagle”, em melhores condições materiais bastaria adicionar melhorias para que ele operasse o “Phantom” , mas, aposentou-se ele em 1972 para operar o “Ark” já modificado, por uns poucos anos mais.
.
Abs e obrigado !

Alexandre Esteves

Se o HMS Ark Royal estivesse ativo em 1982, talvez esse conflito jamais tivesse existido e não haveria aquela enorme perdas de vidas.

Leandro Costa

Foi o que o colega gordo mais acima comentou. Concordo que diminuiriam as possibilidades de conflito.

João Henrique

Não sei se relação, mas o Brasil na época enviou um comunicado informando que casa a Argentina fosse atacada no continente, a Guerra Escalaria para nível regional e o Brasil apoiaria a Argentina militarmente.

Fagundes

Se não me engado foi comunicado ao embaixador dos EUA na época que se a Argentina fosse invadida por terra o Brasil interferiria. É tipo aquele irmão mais novo que tem um relacionamento complicado em casa mas vc defende na escola.

Junior Duraes

Não foi bem assim, foi dito aos Americanos que SE houvesse invasão ao continente, SE houvesse clamor popular bla bla bla
A verdade é que estivemos bemmm longe de acompanhar os hermanos na aventura deles, inclusive muitos do nossos militares criticaram duramente a decisão dor portenhos

Elmar

Na realidade o Brasil em defesa do cone sul informou que um projetil qualquer caisse no territorio uruguaio o Brasil entraria na guerra. Que em hipótese alguma material belico poderia passar por territorio Brasileiro, tanto é que a Raf quis pagar pra ver e ficou com um bombardeiro Vulcan e um CHarier presos na base aerea do Rio ate o final do conflito, imagino quantas vezes essas aeronaves foram desmontadas nesse periodo….

João Castro

Caros amigos, nessa época o brasil tinha condições suficiente pra dar uma bela lição para os ingleses. Nós tínhamos; defeza, grande poder de reconhecimento e ataque, e foi a épocas que tivemos um contigente de soldados mais bem preparados. Só não entramos na guerra porque o presidente João Figueiredo, homem inteligente e corajoso, não confiava muito nas estratégicas dos argentinos que não eram muito claras, Chegamos a entrar em formação más infelizmente não fomos. O Brasil peca em não usar o seu poder de liderança na america do sul, perdemos uma grande oportunidade recentemente no impasse da Venezuela com a… Read more »

Fernando Vieira

Parei no “homem inteligente e corajoso”. Figueiredo podia ser muitas coisas mas não era nenhuma dessas duas.

soldado imperial

Inteligente até concordo, porém corajoso pode ate ser. Melhor seria descrevê-lo como honesto e prolixo…..kkkk falava demais

will bill

foi inteligente sempre… tanto que avisou: “vocês querem democracia, vocês a terão” e olha como estamos meu caro

Caravaggio

o presidente João Figueiredo, homem inteligente e corajoso”

pelamordedeus…de onde o cidadão tirou tal coisa …

Atirador

Não tinhamos não

André Sávio Craveiro Bueno

Caro Elmar, o AVRO Vulcan alternou para o Galeão por problemas de reabastecimento, caso amplamente conhecido. E desconheço que um BAe Sea Harrier tenha estado no Brasil durante o período da Guerra.

Leandro Costa

O Vulcan foi liberado para retornar à Ilha de Ascenção no dia 10 de Junho, dias antes do final do conflito. Desconheço o ocorrido com o Sea Harrier. Até porque os Harriers estavam operando bem longe da costa Brasileira, mas bem mais longe do que seu alcance permitiria, então sou extremamente cético quanto à isso.

Sérgio Mendes

O Vulcan foi interceptado pelos nossos caças da Base Aérea de Santa Cruz, desarmado e liberado em seguida. A desculpa da Inglaterra foi que o Vulcan teve que fazer um pouso forçado por falta de combustível.

Rinaldo Nery

E foi isso mesmo.

Rinaldo Nery

Nenhum Harrier pousou aqui. Somente o Vulcan porque quebrou o probe e ele ficou sem combustível.

Santamariense

“… imagino quantas vezes essas aeronaves foram desmontadas nesse periodo….”

Nenhuma vez! Tu tem ideia do trabalho e tempo que isso demandaria? Tu já viu o tamanho de um Vulcan? E o Harrier ou Sea Harrier que você citou, de onde tirou essa informação? Nunca li nada a respeito de um caça britânico ter pousado no Brasil durante a guerra.

Atirador

nenhuma

João Castro

Verdade!

Guimarães

Lembra aí da tríplice aliança, Brasil, Argentina e Uruguai, devastaram o Paraguai, vc disse bem certo ” irmãos “

Last edited 5 meses atrás by Guimarães
Fernando Vieira

Quem começou a Guerra do Paraguai mesmo?

Ramon Freitas

O Paraguai. Invadiu o.Mato Grosso do.Sul.

will bill

kkk pois é..ele esqueceu desse pequeno detalhezinho

Rinaldo Nery

Compre o livro “Maldita guerra”, do Francisco Doratiotto. Depois de ler volta e posta de novo. Acho que falta um pouco de conhecimento pra você.

Leandro Costa

Excelente livro. Tive a oportunidade de ir à uma palestra dele sobre o livro. Trabalho fantástico de pesquisa.

soldado imperial

Por favor não coloque o Paraguai e seu ditador na condição de coitadinhos. Este argumento é ultrapassado

Guimarães

Lembrando que um caça inglês foi interceptado e obrigado a pousar no Brasil, Figueredo era bruto, não abaixava a cabeça , época de ouro do nosso exército.

André Sávio Craveiro Bueno
Atirador

O que seria uma grande idiotice, se fosse ao contrário eles até ajudariam o atacante

Willber Rodrigues

Uma pena.

Provavelmente, isso teria enterrado de vez a sanha da junta militar argentina em continuar a guerra, e ela teria sido encerrada semanas antes, sendo poupados inúmeras vidas.

Ou poderia escalar o conflito e a junta militar argentina tconseguiria declarar algo como “guerra total”, fazendo o conflito durar mais….

Jamais saberemos.

Alex Barreto Cypriano

Devo entender que o ARA 25 de Maio estaria com radares ativos quando no porto de tal forma a ser alvejado pelos MARTel ingleses (antecipando o coup de Grace com as bombas de 453 quilogramas)? Não era de se esperar que sensores embarcados estivessem ativos apenas quando navegando em missão?

kelson

Também foi o que eu pensei

Fernando XO

Correto, Alex… abraço…

Alexandre Galante

Durante a guerra o ARA 25 de Mayo deve ter ficado com o radar aéreo ligado mesmo no porto, para prover uma cobertura extra. Veja na tela capturada o alcance do radar aéreo do navio:

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Last edited 5 meses atrás by Alexandre Galante
Carvalho2008

Registre-se que 08/6 da missão cancelada em pauta, foi um mês e 1 semana após o afundamento do belgrano, ou melhor, quando a Marinha Argentina com seu porta aviões se posicionou para atacar os porta aviões ingleses….ou seja, a missão da matéria seria 1 semana antes do final da guerra

Eduardo K

Outra missão idealizada pela RAF mas igualmente abortada, no mesmo contexto, foi o emprego de um dos Vulcan mobilizados na Ilha de Ascenção como vetor ar/ar. Seria o mais pesado caça empregado até hoje. O objetivo era derrubar o 707 da Força Aérea Argentina que, voando de Moron, nos arredores de Buenos Aires, já estava fora do alcance dos Sea Harrier tanto do HMS Hermes quanto do Invincible. O motivo era o fato de o Boeing manter os sobrevoos na rota das embarcações a caminho das Malvinas, servindo de alerta antecipado. Como alguns dos bombardeiros mantinha a fiação para o… Read more »

Last edited 5 meses atrás by Eduardo K
Alexandre Galante

Na verdade, os Nimrod MR.2 da RAF de patrulha marítima foram armados com mísseis ar-ar AIM-9L Sidewinder para abater os Boeing 707 argentinos caso os encontrassem. Os britânicos brincavam que o Nimrod se tornou o maior caça existente.

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Rodrigo Maçolla

Tai uma aeronave “Bonita de feia” ou seja de tão feia chega a ser Bonita …. 🙂

Fernando Vieira

Os Sidewinder até somem nas asas.
Seria interessante se os ingleses tivessem usado esse artifício também contra os aviões argentinos que iam até países de fama não muito boa buscar armas e munições compradas no mercado negro para sustentar a guerra.

Roney Pedrosa

Esse 707 da FAA quase nos leva a ombrear com los hermanos nessa guerra…
Foi em 23/04/82, quando um DC-10 da Varig (com 188 passageiros, incluindo Leonel Brizola) foi detectado pelo HMS Hermes, que iniciou o armamento de seus mísseis, interpretando ter encontrado o 707 argentino. Um Sea Harrier fez o reconhecimento e viu se tratar de um avião comercial brasileiro.
Foram 20 segundos o intervalo de tempo entre o reconhecimento e a ordem de abortar o ataque…
Caso ele ocorresse, a história da guerra mudaria consideravelmente!

Franz A. Neeracher

Só como detalhe, o avião da RG era um 707.

Dragonfly

Acredito que 707 era da FAA.
O da Varig era mesmo um DC-10. Ao menos é isso que achei em diversas fontes, inclusive da trilogia.
https://www.aereo.jor.br/2022/04/21/guerra-das-malvinas-falklands-40-anos-fuerza-aerea-argentina-iniciava-voos-de-reconhecimento-com-jatos-boeing-707/

Franz A. Neeracher

Oi Dragonfly e Roney

Vocês tem razão…..foi um DC-10.

Olhando nas minhas anotações nos cadernos da época, até fins de março de 1982 a rota era operada pelos 707, mudando logo em seguida para o DC-10.

Falha minha!!!!

Atirador

Um avião levando o Brizola ? Tava arriscado darem uma medalha para o piloto

will bill

seria um super favor para o Brasil, caso os ingleses tivesse acertado o Leonel (rs)

Cosmo

Quanto mais o tempo passa, mais dados surgem referentes às diversas possibilidades de ações dos ingleses e à sucessão de erros que os argentinos cometeram nesse conflito – em que pese a validade de suas causas.

Addonexus

_________ quando a diplomacia Brasileira disse: Qualquer ataque ao continente Argentino será considerado um ataque ao Brasil. Isso quebrou a confiança dos Estados Unidos no Brasil, a partir desse evento o Brasil passou a sofrer um desinvestimento massivo por parte dos americanos, principalmente no quesito defesa. _______

COMENTÁRIO EDITADO. MODERE O LINGUAJAR.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

MMerlin

“… a partir desse evento o Brasil passou a sofrer um desinvestimento massivo por parte dos americanos, principalmente no quesito defesa.”

E desde quando os EUA tem obrigação de fazer qualquer tipo de investimento, ainda mais massivo, no setor de defesa ou qualquer outro do Brasil?

Esse é o mesmo pensamento daqueles que acreditam nosso programa espacial não dá certo devido a “sabotagem” estrangeira.

Last edited 5 meses atrás by MMerlin
Dr. Mundico

Uma pena, o sucesso dessa missão encurtaria esse insanidade e pouparia centenas de vidas, se bem que o fim já estava próximo.
E, da mesma forma, seria a pá de cal na ditadura argentina.

Last edited 5 meses atrás by Dr. Mundico
Marcelo Andrade

So queria saber como esses Bucanners iriam atacar o PA e depois sobrevoar o espaço aereo argentino na boa? A FAA tinha mirages de prontidão em Buenos Aires.

Alexandre Esteves

Li no Poder Aéreo, se não me engano, que poucos anos antes desse conflito, quando o Chile começou a operar o F-5E, uma dessa aeronave fez uma missão em território argentino, tendo sobrevoado a Brigada Aérea de Córdoba e retornado incólume ao território chileno. Se o fato realmente aconteceu, leva-me a crer que a missão dos Buccaner – independente de seu resultado – essas aeronaves alcançariam o território chileno. Mas outras variáveis deveriam entrar na equação, como o relevo dos Andes, a meteorologia, e a reação da Defesa Aérea do Chile. O Adido Aeronáutico da RAF em Santiago teria um… Read more »

Marcelo Andrade

Valeu pela informação!

bitten

A Inglaterra planejou diversas missões contra o território continental – inclusive uma de forças especiais contra uma base aérea, se me lembro bem. O problema é q os americanos tiveram de escolher um lado, e, em plena Guerra Fria, foi contra seu patife argentino. Mas isso implicou em mandar pro saco o TIAR e a papagaiada de “defesa mútua”, “interesses convergentes” e tal. Mas a Argentina ainda era na América e ainda havia a conversa da inviolabilidade do território americano, q vinha desde a doutrina Monroe – ironicamente inventada pela diplomacia inglesa. Reagan autorizou a campanha britânica, o q significou… Read more »

Domanski

De fato, Operação Mikado, do SAS, para destruição dos mísseis Exocet e possivelmente dos Super Etendard argentinos. Foi abortada pelo alto risco e justamente pela ordem de não trazer a guerra para o território argentino

curisco

Brasil e outros países avisaram que a guerra não deveria chegar ao continente. O 25 de mayo já estava recolhido com rabo entre as pernas e a marinha hermana, tão valente para invadir as ilhas, naquele momento estava recolhida

Bosco

“Não havia, na época, um pequeno míssil teleguiado por radar como o AGM-84 Harpoon com radar ativo, então a única solução viável era uma TV ou sensor ARM. Tinha um alcance relativamente longo”

Ora! Claro que havia. Tanto o Harpoon como Exocet já estavam operacionais , inclusive com a variante lançada do ar.
*Talvez “não havia na época” em operação nas forças armadas britânicas.

Ricardo

Acompanhei atentamente a guerra das Malvinas, realmente a disparidade tecnológica entre ambos era visível. Ainda se valendo de ataques com aeronaves defasadas como o A4 e bombas burras os heroicos pilotos argentinos conseguiram mandar para o fundo do atlântico diversos navios da Royal Navy. Porém foi uma luta desigual, os submarinos nucleares ingleses poderiam a qualquer momento interditar todos portos e mar territorial argentinos.