28 de junho de 2024 – Halifax, Nova Escócia – Defesa Nacional / Forças Armadas Canadenses

Hoje, o Honorável Bill Blair, Ministro da Defesa Nacional, acompanhado pelo Vice-Almirante Angus Topshee, Comandante da Marinha Real Canadense (RCN), e Dirk Lesko, Presidente da Irving Shipbuilding Inc., celebraram o início das atividades de construção da nova frota de Combatentes de Superfície Canadenses (CSC).

O Ministro Blair e o Vice-Almirante Topshee também anunciaram que a nova frota de navios de guerra será conhecida como destróieres da classe River, e os três primeiros navios serão nomeados Navios Canadenses de Sua Majestade (HMCS) Fraser, Saint-Laurent e Mackenzie.

Os nomes dos navios são escolhidos cuidadosamente e contam a história da RCN. Esses três navios não só são nomeados após as mais importantes vias navegáveis do Canadá que alcançam os oceanos Pacífico, Atlântico e Ártico, mas também são uma homenagem aos anteriores navios de guerra canadenses com os mesmos nomes – navios que fizeram contribuições heróicas durante a guerra e representaram inovações tecnológicas de ponta. A RCN pretende fomentar um senso de orgulho em nossos marinheiros ao conectar esses navios com o patrimônio marítimo do Canadá.

O projeto CSC é a iniciativa de construção naval mais complexa e abrangente no Canadá desde a Segunda Guerra Mundial e representa um investimento histórico na recapitalização da frota de superfície da RCN. Este projeto equipará a RCN com novos navios de guerra de última geração para reforçar as capacidades navais do Canadá, tanto em casa quanto no exterior, nas próximas décadas. A classe River será o principal componente de poder de combate marítimo do Canadá, permitindo-nos continuar a monitorar e defender nossas águas costeiras e contribuir significativamente para operações navais internacionais ao lado de nossos aliados.

Hoje marcou o início da construção do módulo de teste de produção (PTM), através do qual o Governo do Canadá e a Irving Shipbuilding Inc. poderão testar e otimizar processos e implementar lições aprendidas no processo de construção, permitindo o início da produção em larga escala em 2025. A entrega do primeiro destróier da classe River, HMCS Fraser, está prevista para o início da década de 2030, com o último navio esperado até 2050.

O projeto CSC apoiará o crescimento sustentável na cadeia de suprimentos marítimos do Canadá. A fase de construção do CSC criará e/ou manterá aproximadamente 10.800 empregos anualmente ao longo do período de construção de 25 anos em todo o país. A fase de design do projeto criará e/ou manterá aproximadamente 5.000 empregos canadenses anualmente na economia. No total, este projeto gerará pelo menos $40 bilhões em Produto Interno Bruto acumulado.

Conforme indicado em nossa visão renovada para a defesa, “Nosso Norte, Forte e Livre”, o Governo do Canadá está comprometido com uma relação renovada com a indústria de defesa canadense, baseada em clareza, certeza e parceria de longo prazo. O projeto CSC é um excelente exemplo de como o Governo do Canadá está investindo na indústria de construção naval doméstica, ao mesmo tempo que equipa a RCN com uma frota de navios modernos e eficazes para apoiar operações no futuro.

O CSC é baseado no design do navio de guerra Type 26 da BAE Systems, que está sendo construído pelo Reino Unido e pela Austrália. Os navios terão sensores submarinos aprimorados, radar de última geração e armas modernas.

O Designador Oficial da OTAN para o navio da classe River será DDGH – um destróier (DD), de mísseis guiados (G), capaz de operar helicópteros (H). Como o navio de combate de próxima geração da RCN, ele substituirá tanto os destróieres da classe Iroquois quanto as fragatas da classe Halifax. Como um navio poderoso e multifuncional, o navio da classe River é, por definição, um destróier: um navio de guerra rápido, manobrável, antiaéreo e antissubmarino de longa duração, capaz de escoltar embarcações maiores em uma frota, comboio ou grupo de batalha de porta-aviões e defendê-los contra uma ampla gama de ameaças gerais.

FONTE: Governo do Canadá

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Nemo
MMerlin

Importante avaliar quem eram os chefes de estado na época da assinatura do contrato e seus históricos jurídico.
Um salve para a FAB que conseguiu defender sua avaliação e escolha técnica mesmo tendo sido “pressionada” por forças externas.

Nativo

Se informa melhor sobre o processo de escolha da FAB.

MMerlin

Tem certeza, rs?
Não lembra da tentativa de entubar a escolha do Rafale em pleno 7 de Setembro? Inclusive com a presença dos mesmos Chefes de Estado?
Relembrar é viver colega.

Bernardo Santos

Exatamente, iria escolher o rafale para ganhar uns trocados em cima.

Fernando

Igual às sucatas F16 que estão tentando empurrar?

Bernardo Santos

Os fatos estão mas do que claros, só que alguns se fazem de cegos.

Bernardo Santos

Era de se esperar, já que o presidente da época queria escolher o que ele queria e não os que as forças queriam. A fab conseguiu não cair na pressão para a escolha do rafale, mais um vez com o presidente querendo escolher o francês. Agora deveria ser chamado para explicar essa denúncia mais infelizmente o impunidade nesse país é sistemática.

Augusto José de Souza

Igual foram os MI-35 russos que só deram dor de cabeça para a FAB que agora está investindo no Black hawk e cougar como seus principais helicópteros.

Fernando

Quem tem que explicar denuncia são as autoridades que estão investigando. Denuncias tem varias, inclusive de contrabando de jóias. Vamos ver o resultado das investigações.

Fabio

Tempos que ver que já dois tipos de denuncias hoje, as a base de narrativas, geralmente falsas sem pé nem cabeça de jóias, igual a denúncia de assassinato de uma certa deputada que deu em nada, ou roubo de bens que sempre estiveram no depósito, e denuncias reais sólidas na casa de bilhões com provas robustas que levam a investigação, buscas e condenação, curioso que alguns colegas equiparam os dois tipos, estão na categoria de cego que furam os olhos pra não vê kkkk.

Last edited 7 horas atrás by Fabio
Fernando Rodrigues Martins

Pois é, as sem pé nem cabeça são aquelas a respeito de apartamentos e sítios que teriam sido comprados, e não foram. Já as joias, são reais kkkkkk.

Fernando Rodrigues Martins

É, vc deve estar precisando de óculos escuros kkkkkkk

Bernardo Santos

Se um site conceituado como esse noticiou é porque deve ter provas concretas, mas não vai dar em nada não fique com o coração apertado com medo do papai ser preso novamente.

Fernando Rodrigues Martins

Acho que o papai que vai ser preso em breve é o seu.. kkkkkkkkkk

Bernardo Santos

Meu pai é honesto, ele não é político, já o seu deve ser político para você defender tanto esses estrumes que atrasam nosso país. Todo político no Brasil é corrupto não há um que não seja.

Sou patriota mas não sou cego

Investigação iniciada. Resta saber se há governante envolvido (como claramente foi no caso do recebimento de propinas e venda das joias Árabes) ou apenas pessoal dos estaleiros nacionais e da marinha brasileira. Cenas dos próximos capítulos.

paulop

Commonwealt se movimentando heim… Canadá e Austrália renovando suas frotas. Aguardando a Nova Zelândia se manifestar…
Abraço

Rodolfo

Commonwealth tem 56 paises.
Australia, Canada, UK e Nova Zelandia fazem parte do 5 eyes junto com EUA, também chamado de Imperio Anglo Saxao por Chomsky.

Fernando Vieira

Achei que o evento da matéria era o batimento de quilha. Mas eles estão falando de seção de testes ainda correto?

Vai ficar um belo navio.

Dalton

Sim !

Charle

Eis um exemplo de Marinha com nível “A”. Meios de superfície modernos, mesmo que, inicialmente, em pouca quantidade.

Um milhão de vezes mais interessante e factível tal projeto canadense do que os efêmeros sonhos submersos atômicos de uma noite de verão.

Do que adianta ter um teto quando não se tem o piso?

Esteves

O esforço nosso para chegar à bomba contou com as 3. Somente o projeto da MB virou programa à partir do comodato firmado em 1979 com o IPEN para obtenção do reator nuclear que moverá o submarino. Seria o IKL. Os alemães não toparam assim como saíram do acordo nuclear. Ok…nossa inadimplência tem fama. Os franceses estão ajudando. Tem o memorando com os russos. Os norte-americanos sabotam desde 1961 quando perguntaram a Oppenheimer….”quem te deixou ir lá?”. O Prosub é de 2008. Somados esses anos anteriores…eu diria que o Brasil é uma Terra de Gigantes. Aonde estão enterrando os rejeitos… Read more »

Charle

Esses navios são lindos!!! Quanto ao lixo tóxico, mistério… só espero que um dia das águas da Baía da Guanabara não emirja um monstro gigante cujo corpo seja radioativo.

José Luiz

Os resíduos de Ipero creio que dentro da base, não tenho certeza mas acho que tem uma pequena elevação tipo um morro, colina. Mas também deve ser una quantidade pequena. Mas está informação é uma hipótese minha não tomem como informação real.

ln(0)

A questão de armazenamento de rejeitos já foi resolvida na década de 70, é basicamente enterrá-los numa profundidade equivalente ao do pré-sal, em regiões sem atividades tectônicas. Aqui vai um vídeo onde explica isso: https://www.youtube.com/watch?v=IzQ3gFRj0Bc A solução que alguns reatores pequenos ou de pesquisa utilizam é mover as barras já utilizadas de urânio para um espaço separado dentro da piscina onde fica o reator. Quando esse espaço acaba o reator é desativado e elas ficam ali para decair até limiares próximo ao da radiação de fundo. A maneira como as usinas de Angra fazem eu não sei. E como o… Read more »

Nilo

Engana-se. Para alguns o piso é um luxo, o chão de terra batida uma realidade, o teto um necessidade primária. Assim o SUBNUC em um conflito no mar. Mas se fala em tempo de paz…….mas a paz é tênue.

Last edited 2 dias atrás by Nilo
Charle

Graças a Deus os moradores da MB têm o teto, o piso, a despensa cheia, o vestuário e a proteção social. E para manter tudo isso há os servos (contribuintes). Agora faltam a proteção, a segurança e a defesa.

Nilo

Certo, mais voltando a cerne do seu comentário, “Do que adianta ter um teto quando não se tem o piso?”,…, “efêmeros sonhos submersos atômicos”, e é neste sentido que teci meu comentário a vc acima e não em discussão sobre privilégios como vc o faz depois……

Vc já relegou o programa SUBNUC ao adjetivo de efêmero? Rsrsrs…
Como já disse seu opinião conincide com os dos americanos, para vc o bom é que eles efetivamente trabalham para que estes sonho vire pesadelo, certo? rsrsrs

Last edited 1 dia atrás by Nilo
Charle

Minha opinião coincidiu com a dos ianques??? Então talvez você não tenha entendido a mensagem que tentei passar através do meu texto.

O cerne de meu ponto de vista é o de que desejaria três ou quatro navios como esses que o Canadá receberá, novos em folha, para a defesa das águas brasileiras. Simples assim.

E o fato de não concordar com um submarino de propulsão nuclear no atual quadro em que se apresenta a MB não significa que estou apoiando obscuros desejos estrangeiros para o Brasil.

Nilo

Entendo claramente sua posição em defesa do meio ambiento e preocupação pelo quadro em que se apresenta a MB, cheia de privilégios enquanto a classe trabalhadora……
Certamente americanos entendem a existência desses ideais…
É apenas uma coincidência fortuita, sem nexos aos dos “… obscuros desejos estrangeiros para o Brasil.. “, afinal seu posicionamento é Nobre.
“…Simples assim….”.

Charle

Entenda como e quanto puder e quiser. Na modalidade de expressão escrita, a clareza de texto é fundamental; na suposta falta desta, alguma explicação se faz necessária.

Mas se mesmo assim as dúvidas persistirem, talvez seja o caso de má-vontade ou de má-educação.

Já que o sr. considera o sub. nuclear de importância vital para uma Marinha que male e mal possui meios de superfície modernos, quem sou eu para dizer o contrário?

Torço para que esteja certo.

Nilo

A importância de um submarino como na guerra das Malvinas fica bem claro, para os a diesel como os movidos a energia nuclear, a negação de mar para uma frota de quatro submarinos argentinos sendo que só dois participaram com grandes restrições operacionais, mesmo assim apavoraram os britanicos, se os quatro tivessem 100% operacionais……. A uma extensa literatura aqui no PN, https://www.naval.com.br/blog/2016/10/07/submarinos-na-guerra-das-malvinas/ https://www.naval.com.br/blog/2024/04/27/submarino-versus-submarino-na-guerra-das-falklands-malvinas-em-1982/ . O papel do HMS Conqueror, o afundamento do ARA Belgrano e a decisão da Argentina em retrair suas forças navais no seu mar territorial ou nos seus portos. Os submarinos, mostraram fundamentais. Considerando a nossa extensão… Read more »

Last edited 23 horas atrás by Nilo
Fernando

Pior é quem nao quer ter nem teto nem piso.

Luís Henrique

Último navio em 2050?? Nossa, que demora.
Uma belíssima aquisição, uma Fragata enorme que pode ser chamada de Destroyer, 15 unidades, uma ótima compra, mas 2030 até 2050, 20 anos para receber 15 navios é um prazo bem lento.

Bernardo Santos

Se fosse no Brasil duraria muito mais que isso.

Fernando

Não é o que estamos vendo com as Tamandará. Tudo no cronograma!

Leo

De fato, as Tamandaré AGORA estão andando rápido,lembrando que foram escolhidas em 2017, mas se vc fizer as contas,o prazo dos canadenses não está muito fora não, 15 navios em 20 anos, é quase a mesma cadência de 4 Tamandaré em 5 anos

Luís Henrique

Negativo. 2017 foi o início do chamamento público. As propostas foram recebidas na metade de 2018. O short list foi divulgado mais no finalo do ano.
Em 2019 foi escolhida a proposta do consórcio Águas Azuis.
E em 2020 foi assinado o contrato.

Jagder

Interessante a semelhança com os navios australianos da outra reportagem.

Dalton

Não é coincidência, ambas são variantes da classe T-26 sendo construídas para a Royal Navy a primeira das quais devera ser incorporada em 2027.

Jagder

Obrigado

Alex Barreto Cypriano

Seria interessante e esclarecedor comparar as capacidades e especificações das T-26, dos River e das Hunter. Tenho a impressão que ilustrariam a diferença entre fragata e destroyer. A propulsão e autonomia é a mesma pros três navios mas os deslocamentos diferem em até 800 toneladas e as capacidades AAW, ASW, ASuW (mais EW, por certo) são substancialmente diferentes. Em tese, e me baseio em princípios de design NATO do início do XXI, corvetas são especializadas em um domínio de guerra (digamos, ASuW) ou com capacidades limitadas em dois ou mais; fragatas são especializadas em um ou dois domínios (digamos ASW… Read more »

Marcos

Se vocês acham que o Brasil é uma bagunça, é porque não conhecem o Canadá. As nossas forças armadas estão jogadas ao relento. O nosso primeiro ministro é um imbecil. A saga dos helicópteros e submarinos é coisa de país latino de tão bagunçada que foi. Essas fragatas, ainda que no papel muito boas , bem capaz de terem suas quantidades reduzidas. Estive em Halifax e a disponibilidade das fragatas era mínima. Mínima mesmo ! Os recrutadores imploram para você aplicar e se alguém tem 20 anos, ou até 30, consegue vir para cá e ganhar o PR, o caminho… Read more »

Akhinos

Camarada canadense, ate onde eu sei o orçamento militar brasileiro é muito maior que o de seu pais. Entretanto compare os programas de reequipamento canadenses e brasileiros. Tirando o submarino nuclear brasileiro, o Canadá é mais eficiente que o Brasil em todos os campos. O Brasil gasta muito e gasta muito mal seu orçamento. Eu acho que mesmo o Justin Trudeau sendo um idiota ( e eu acho que ele é) suas forças armadas pelo menos são capazes de tomar decisões muito mais racionais que as brasileiras. O nivel de privilégios que existem nas forças armadas brasileiras só devem encontrar… Read more »

Last edited 1 dia atrás by Akhinos
Jagder

Excelente

Rodolfo

O Egito pagou mais de 2 bi de dolares por 2 FREMM italianas.

Aéreo

Eles são o 51 estado da federação norte americana. Se a chapa esquentar o Canadá jamais estará sozinho na parada. Isso gera uma posição de acomodação muito grande nas suas políticas de defesa. O estado de número 52, também conhecido como Inglaterra também experimenta do mesmo problema.

Dalton

A Austrália seria o 53, Japão 54, Coreia do Sul 55, Filipinas 56 ? Qual país estará sozinho se a ‘Chapa esquentar” ? A pergunta é retórica, a resposta é nenhum e os EUA mais do que nunca precisam de aliados e os britânicos estão fortalecendo-se
com 13 fragatas em construção ou já devidamente contratadas.

Aéreo

Concordo. Porem acho que existem aliados como o Japão, Coréia do Sul, França, que tem cuidado melhor de suas marinhas do que Inglaterra e Canadá.

Dalton

Japão e Coreia do Sul não possuem “SSBNs” e isso permite que sobre mais verbas para outras plataformas e não vejo a marinha francesa como superior a Royal Navy, ambas tem capacidades similares e os britânicos estão em um processo de voltar a ter 19 principais combatentes de superfície e 7 SSNs de quase 8.000 toneladas submersos.
.
Quanto a marinha canadense ela nunca teve tanto destaque de qualquer forma, invariavelmente menos capaz que à australiana só que esta última
tem um histórico mais relevante de parceria com os EUA e R.U. e em uma posição geográfica mais estratégica.

Fernando

Na verdade, a Inglaterra é o 51, tem até musica do New Order Army (51st state) rsrsrs

Edu

Na verdade é New Model Army e acho que a música se refere à população carcerária do país, que seria maior que a de muitos estados norte-americanos.

Jose Soares de Oliveira Neto

O Brasil tem que parar de fazer poucas unidades e começar a dar volume. Seguir o exemplo do Canada e outros países de primeiro mundo. Fazer o que dar para fazer e importar o resto.

Bispo de Guerra

Enquanto um faz 14 ao mesmo tempo , outros 03 até 2050 … imagina a China em 2050 como estará …🙃

Tutor

Eu sempre achei que esse 51º estado dos EUA deveria investir mais em defesa.