A Fincantieri lançou o último PPA para a Marinha Italiana, o Domenico Millelire (P436), em uma cerimônia realizada em 13 de julho no estaleiro Riva Trigoso. Este é o sétimo navio da classe “Thaon di Revel” e o segundo na configuração “Full”, com capacidades avançadas em guerra antissubmarino, antiaérea e de superfície. O lançamento contou com a presença de altos oficiais da Marinha Italiana e executivos das empresas Fincantieri e Leonardo, que colaboram no desenvolvimento do programa.

Os navios da classe “Thaon di Revel” são conhecidos como Navios de Combate Multipropósito (MCS) e foram projetados para oferecer flexibilidade e capacidades operacionais escaláveis. O programa inicial começou em maio de 2015 e representa um avanço significativo em comparação com os projetos de navios anteriores, incluindo o bem-sucedido design FREMM.

O Millelire é esperado para ser entregue à Marinha Italiana no terceiro trimestre de 2026. As três configurações diferentes dos MCS incluem “Light”, “Light Plus” e “Full”, cada uma com capacidades distintas. Navios como o Paolo Thaon di Revel e o Francesco Morosini já estão em serviço, enquanto outros como o Raimondo Montecuccoli estão envolvidos em missões no Indo-Pacífico.

Em resposta ao sucesso de exportação, a Fincantieri também assinou um contrato com o Ministério da Defesa da Indonésia para a entrega de navios da configuração “Light Plus”. Além disso, a Marinha Italiana planeja atualizar as primeiras duas unidades “Light” para a configuração “Full” para aumentar suas capacidades.

A cerimônia de lançamento do Millelire marca um marco importante no programa PPA e reflete o compromisso contínuo da Marinha Italiana e da indústria de defesa em modernizar e expandir suas capacidades navais para enfrentar desafios futuros.

FONTE: Naval News

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Moriah

Ótimo! A última das “naves” SW dá oportunidade agora para exportações somente. Só faltam as nossas… Sonhar com algo assim saindo do Vard Promar não seria nada ruim com 2 Leonardos (127/76), 24 Albatros NG, 2 Sea Snake (para padronizar da defesa CIWS), 2 tubos triplos e 8 Mansup-ER. Tá bom ou precisa melhorar esse sonho?

Jagder#44

Acorda pedrinho.

Moriah

kkkk tem horas que o bife parece melhor que a realidade

Santamariense

Seriam excelentes navios. Em sua versão Full são mais capazes e mais bem armadas que as Tamandaré. Eu só faria uma alteração no seu sonho…compra pronta dos italianos.

Esteves

A indústria nacional deve ser repensada, refeita e reconstruida. Não sai nada daqui.

João Moita Jr

O Brasil deve ser repensado.

Moriah

É o que defendo para evitar o buraco que a MB terá em 2028, mas não com PPAs e sim com as T31 já em construção.

No One

A única vantagem da Type 31 sobre o PPA é o VLS . O MK 41 é realmente fenomenal, se de fato for a escolha final da RN . Em todos os demais quesitos o PPA é superior.

Mercenário

hahahaha lá vem ele.
Está falando do design ou da escolha inicial de armamentos?
O design da Type 31 também pode receber canhões de maior calibre, sistemas ASW e etc.
A diferença é que o PPA não pode receber novos VLS, se limitando aos 16 lançadores, enquanto a Type 31 pode ter o dobro.
Na FREMM você defendeu o design ser capaz de mais, para justificar os apenas 16 lançadores…

No One

Não entendi. Tem uma configuração “Full” da Type 31?
Podes comparar ponto por ponto ambas na versão Full? Propulsão, radar, potência total instalada, lançadores, torpedos, sonar, componente aérea…etc

Por favor, exemplifique.

Quero conhecer a suposta versão “Full” dessa inovadora classe Type 31/ Iver Huitfeldt.

Last edited 1 mês atrás by No One
JS666

Dependendo da versão a FREMM tbm pode ter 32 vls

No One

Obviamente que o colega Mercenário conhece esses detalhes, assim como sabe que os 32 VLS ( veremos quando a primeira unidade for de fato operacional) da Type 31 deverão ser repartidos entre SAMs, AShMs e possíveis mísseis de cruzeiro ou ASROC . Enquanto na FREMM e nos PPA os VLS são dedicados unicamente a defesa aérea. Pois o TYPE 31 sequer tem torpedos e os necessários lançadores para os mesmos.

Esteves

Eu trocaria isso tudo por uma fundição capaz de produzir armas de tubo como canhões.

MMerlin

Se for pra sonhar chuta o pau da barraca e parte pra uma classe do tipo destroyer rs
Com a Arleigh Burke ou a Akisuki.

Santamariense

De 2015 para 2024 são 9 anos. Nesse período, foram construídos 7 navios. Aqui, o programa das FCT iniciou em 2017 e apenas agora, 7 anos depois, teremos o lançamento, da primeira.

Esteves

Boa matéria para o PN.

Quais motivos? O que aconteceu nesses 7 anos para mostrarem somente 1 navio que ainda fará testes de mar até a aceitação? A Tamandaré cumprirá missões plenamente capacitada como navio de guerra ou como navio multimissao? Quais?

Ok. Em tempos de paz navios militares levam leite moça. Mas..a Tamandaré Estará com sua tripulação treinada e aprestada quando?

Burocracias? Estaleiro descapacitado? Atrasos nos pagamentos? Indisponibilidade humana? Importações? Câmbio? O que aprendemos com essa primeira Meko BCN?

– Estagiáriooooooooo. Estagiáriosssssssssss! Tem trabalho.

Last edited 1 mês atrás by Esteves
Henrique

‘O que aconteceu nesses 7 anos para mostrarem somente 1 navio que ainda fará testes de mar até a aceitação? “

o que aconteceu foi a capitalização da Engeprom que precisou de processos legais para isso, a licitação em si… gente chorando pq perdeu a licitação, finalização do contrato e do desenho/requsitios do navio, a Thyssenkrupp arrumando o estaleiro….

“ahh mas pq não é mais rápido…”

seila: casa é tava uma bagunça, defesa não é relvante/prioridade, 4 navios, “bRaSoLiA Ta eM GuErRa pRa cOmPaR ArMa aGoRa?o0?”

Henrique

desconta o ano que o Vard-Promar/Sindicatos locais barram o processo de licitação da Tamandaré por “ainnn eu vou ficar sem trabalho por motivos de custo-brasil e legislação, ferrem a MB e outros 200mi de pessoal pra salvar o emprego de 200 pessoas”

Fernando "Nunão" De Martini

Mas você está comparando um programa contratado a um estaleiro local já definido com outro que foi uma concorrência internacional. O programa classe Tamandaré teve o RFP publicado em dezembro de 2017, recebimento das propostas em meados de 2018, short list no fim de 2018 e anúncio do vencedor em março de 2019. Um ano de negociações e contrato assinado em março de 2020, para então realizar o projeto detalhado seguindo as especificações da MB e o que foi negociado. Daí veio o primeiro corte de chapa em setembro de 2022. Pode-se dizer que houve uma “demora” entre o contrato… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Esteves

Sem dúvida.

Apesar da nossa reconhecida burocracia muito debatemos sobre as necessidades locais como capacitação do estaleiro o qual, visualmente, fica atrás nas comparações com os alienígenas.

Uma coisa é encomendar com quem faz sempre. Outra é romper uma virgem.

frank

estamos construindo umas coevetas de 3 mil.t. a sim 4 unidades . querer fazer comparacoes o brasil nao tem industria naval e isso e fato

Fernando "Nunão" De Martini

Você não entendeu o comentário anterior e a resposta, pelo jeito. Leia de novo.

MMerlin

Concordo Nunão.
A preocupação (ou problema?) é o que vem depois do término do contrato e que caminhe para o mesmo ostracismo do programa PROSUB.

O S-43 está praticamente pronto e a linha de produção depende apenas do SN-10, que caminha a passos lentos em amplo projeto. E sem o mínimo de notícias referente a expansão do contrato, seja convencional, seja nuclear.

Acho importante os programas caminharem rápido, principalmente porque a MB carece de embarcações. Mas, depois da primeira leva pronta, sou a favor de uma diminuição na cadência de produção, mas constante, garantindo uma linha de produção permanente.

Abner

Concordo MMerlin.

Manter a linha de produção em escala baixa, séria o ideal para a MB pode ser na escala de 2/3 anos por unidade.

Mais matar a linha de produção é um erro.

Abner

Séria um navio de primeira linha em combate ou para agregar com números ?

Tipo tem a classe FREMM, que é mais capaz e deve estar na linha de frente, e a classe “Thaon di Revel” que é multipropósito.

Séria isso ?

Wellington R. Soares
Moriah

Bota respeito nisso… só as duas torres tem um alcance de fogo de 40 a 120 km.

Rui Mendes

Patrulhas iam ser às duas primeiras, a configuração Light, mas que os Italianos vão agora também configurar para Full, logo serão 3 Ligth-Plus e 4 Full. Serão navios iguais ou superiores ás Fremm, pois terão 16 células do silver 50, para 16 mísseis Áster 30NT, com capacidade para abater mísseis balísticos de médio alcance, ou 64 mísseis Camm ou Mica MG. -8 Mísseis anti-navio Teseo/Otomat MK2-Evolved com capacidade de ataque a terra, com alcance de +380Km. -2×3 torpedos Black Arrow. -1 canhão de 127 mm p munições Vulcano e um de 76mm anti-aéreo. -2 NH-90 NFH ou 1 EH-101. Ainda… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Patugliatore polivalente d’altura, patrulheiro polivalente de alto mar. O nome diz tudo.

No One

Pattugliatore=

Patrulha**

Alex Barreto Cypriano

Barco patrulha, rigorosamente. Patrulha naval é missão (militar ou não) cumprida pelo barco e tripulação. Quem ou o que faz patrulha é patrulheiro. PatTugliatore também se traduz por patrulheiro, confira.:
https://context.reverso.net/traducao/italiano-portugues/pattugliatore

No One

Não, aceite. No português é “navio patrulha” e ponto. Não existe “navio patrulheiro”. Inclusive o sei link corrobora a minha afirmação. Não é um demérito errar, acontece.

Santamariense

Independente da etimologia, ortografia, gramática ou qualquer outro senão da língua portuguesa, a MB utiliza a denominação navio-patrulha. Mesmo que sejam patrulheiros, por realizar a missão de patrulha, a denominação é navio-patrulha. Ponto.

Alex Barreto Cypriano

Em português, Pattugliatore é patrulheiro, independente da modinha de nomeação militar por aqui. Pattuglia se traduz como? Pattugliamento se traduz como? O nome italiano não encontra tradução perfeita nem classe equivalente em português ou no Brasil. Na verdade, o nome Pattugliatore polivalente já é um ornitorrinco classificatório pois nave pattuglia, pattugliatore pra executar pattugliamento na MM era unidade especializada sem capacidade completa em ASW (embora pudesse ser até caça-submersível), agora tem. Chamo de patrulheiro polivalente de alto-mar por fidelidade aa letra original e não adapto pra caber no universo conhecido da nomeação militar em língua portuguesa (na MB sequer existe… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Alex Barreto Cypriano
Luciano

Fui procurar o significado de PPA e compartilho aqui, mesmo com a certeza de que a maioria já saiba, é ‘Pattugliatore Polivalente d’Altura’, algo como Navio Patrulha Polivalente Offshore.
A gente precisava de um projeto de Estado aqui para revitalização da indústria naval com um olhar para o braço militar.

Henrique

“A gente precisava de um projeto de Estado aqui para revitalização da indústria naval com um olhar para o braço militar.”

ja tem isso… é o Prosub e programa da Tamandaré la em Itaguaí e Itajaí… a parte fácil ja foi, o difícil agora é colocar os pedidos mais embarcações e outros modelos, como os de patrulha de 500/1500t

Last edited 1 mês atrás by Henrique
Santamariense

Essa classe é muito (e bota muito nisso) mais que um navio de patrulha offshore: São três versões, desde a mais básica e menos armada (Light) até a Full (como o exemplar mas errado nessa matéria): PPA Full: deslocamento leve: 4.994 toneladas; deslocamento máximo: 6.270 toneladas; Comprimento: 143 metros; Boca: 16,5 metros; Calado: 5 metros; Propulsão CODAG CC * 31,6 nós CODAG * 27 nós somente no TAG * 25 nós apenas com 2 motores diesel principais * 18 nós apenas com 1 motor diesel principal * 10 nós com o motor elétrico-diesel Autonomia: 5.000  milhas náuticas (9.300 km; 5.800 milhas)… Read more »

Marcos

E quanto ao valor?

Esteves

O valor de um navio combatente é dado na proporção do cumprimento das missões dadas.

Preço de aquisição depende de muitos fatores.

Santamariense

Segundo li na internet, o preço varia entre 500 e 600 milhões de dólares.

Last edited 1 mês atrás by Santamariense
Marcos

Quer dizer que podemos ir lá e pedir 10 desses por USS 5B ?

Santamariense

Não sei, apenas repliquei números que vi na internet. Mas, se forem contratados lá, sem querer fabricar aqui, provavelmente o preço seja ao redor disso. Mas, teria que verificar a desvalorização, ou não, do dólar frente ao euro, o que seria pedido pela MB, etc. Enfim, são muitas variáveis, mas não deve ser muito mais que isso, não. Porém, nossa realidade é as Tamandaré.

Moriah

Type 31 £ 256 milhões cada

Santamariense

Isso daria uns 330 milhões de dólares…tá muito barato, deve ter algo errado.

No One

Excelente colocação, Santamariense.

Ninguém sã de consciência coloca um sistema de propulsão tão sofisticado para ter apenas um mero patrulha. Talvez só a USN seria tão bitola.

É claro que não é patrulha, tanto é que agora para exportar o projeto começaram a chamá-lo de MCS , “Navios de Combate Multipropósito”.

Para as autoridades nacionais eles apresentaram o projeto como patrulha, para exportação a conversa muda rsrsrs

Santamariense

Exatamente.

Emmanuel

Para quem está tendo, ou quer ter, o devaneio de ver esse navio na MB, esqueça. Provavelmente o governo federal irá dar outra tesourada no orçamento, e adivinha qual ministério vai entrar na roda? Uma dica: começa com Def e termina com esa. Com sorte se terá quatro Tamandaré. Se não for preciso fazer algum “ajuste orçamentário”. SubNuc? Esquece. Não é mais nem devaneio, é loucura mesmo. E esqueça qualquer outra coisa relevante pelos próximos anos. Não terá dinheiro. O que sobrar vai para eleição municipal este ano e eleições federais e emendas parlamentares em 2026. “Aiiiiin, mas foi o… Read more »

Marcos

Acho que não foi o De Gaulle. Foi um embaixador brasileiro. “O Brasil não é um país sério” dita originalmente “Edgar, le Brésil n’ont è pas un pays sérieux” é uma frase dita pelo diplomata brasileiro Carlos Alves de Souza Filho ao jornalista Luís Edgar de Andrade, à época correspondente do Jornal do Brasil em Paris, no contexto do incidente diplomático conhecido como Guerra da Lagosta. A frase é geralmente atribuída erradamente ao ex-presidente francês Charles de Gaulle. Esse é o autor original da frase. Em 1997, o então presidente francês Jacques Chirac, durante uma conferência de imprensa em São Paulo, foi perguntado se considerava o Brasil um… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Marcos
Emmanuel

Bom saber. Pior saber que foi um brasileiro.
Triste.

Moriah

Pior que nesse cenário, eu tenho medo que os states empurrem via FMS “especial” alguns dos LCS da Fi(AT)ncantieri para uma MB altamente necessitada de meios, mesmo sabendo que eles são somente Mareas feitos nos EUA… Quatro deles seriam os novos garcias e sem sonares. Pior serão os gregos recebendo este presente deles mesmos dos states. Inépcia do gov.br levará a MB a uma situação caótica nos próximos 4 anos. Ou se faz algo agora ou senta e chora lá na frente.

No One

Só para colocar os pingos nos “i”, os LCS são da Lockheed Martin- faz parte do portfólio da empresa americana, ela que conseguiu exportar as LCS para a marinha da Arábia Saudita- empreiteira principal que se associou a Fincantieri ( entre outras coisas, o casco foi desenvolvido a partir da experiência do Destriero, um formidável projeto monocasco dos anos 90 que cruzou o Atlântico em 58 horas ). Inclusive, o Destriero, abriu as portas de vários mercados para a Fincantieri, sobretudo no segmento dos ferryboat, criando uma série de embarcações comerciais rápidas, umas das motivações que levou a Lockheed Martin… Read more »

Fabio

Começou em 2015 esse programa, e falam que os nossos que demoram.

frank

mais desde 2015 nao construitam so esse 7 navios . nao e , va olhar tudo o que a fincantieri construiu nesse tempo

Esteves

Leia os comentários do Santamariense.

Fabio

Perda de tempo

Santamariense

Obrigado pela deferência….huehuehuehuehuehuehuehue

Santamariense

De 2015 até hoje são 9 anos…nesse período, eles colocaram 7 navios na água. Nós, em 7 anos, vamos recém lançar a primeira de 4.

Fernando "Nunão" De Martini

Santamariense, 2015 foi o ano de assinatura do contrato do PPA, em maio daquele ano (o primeiro corte de metal do primeiro navio foi em 2017). Para comparar com a Tamandaré, da forma que você colocou, ou seja, comparar o que a Itália levou 9 anos pra fazer e o Brasil levou 7, você não está levando em conta a data de assinatura de contrato do programa Tamandaré, e sim a data do RFP de uma concorrência… Se for comparar, na minha opinião tem que usar datas minimamente comparáveis. O contrato da Tamandaré foi assinado em março de 2020, há… Read more »

No One

Nobre Nunao,
Ha uma grande diferença, na minha modesta opinião, o porte é de menos, ainda que seja quase o dobro da Tamandaré.

A Tamandaré é a versão de uma família de navios já consolidada e existente, um variante da MEKO A-100 .

O PPA é um projeto totalmente novo, ousado, feito justamente para manter a competitiva a indústria naval italiana e todos os setores interligados, introduzindo uma pletora de novidades.

As inovações introduzidas desde o casco a eletrônica embarcada foram inúmeras.

Fernando "Nunão" De Martini

Não estou comparando isso, e sim colocando em questão os prazos que o Santamariense comentou, que não faziam sentido por serem de processos diferentes e momentos diferentes.

frank

mais vc. nao leva em conta que em nove anos a italia ou a fincantieri nao fez so essas 7 fragatas , mais fez 1 porta avioes 2 navios de apoio logistico 4 fragatas fremm , navios patrulhas para cliente estrangeiros e sem falar em navios de uso civil como navios de cruzeiro onde e lider mundial . nao tem como frazer comparacoes

Fernando "Nunão" De Martini

O colega mais acima comparou dois programas específicos e eu respondi comparando os mesmos. Não fui eu quem começou essas comparações, apenas estou sugerindo que o método comparativo está errado por pegar datas de processos diferentes de cada um.

Fabio

Fizeram em programas paralelos em outros estaleiros e não no mesmo programa.

No One

Não é bem assim, se queremos contar toda a história corretamente. Essas 7 escoltas fazem parte de um programa de renovação bem maior que inclui um LHD de 38.000 toneladas de deslocamento e mais 2 navio de apoio logístico( os dois LSS Vulcano) … Nesse meio termo eles ainda estavam entregando as FREMM. O nosso PROSUPER era o equivalente da “Lei Naval” deles. A diferença é que o deles foi concretizado, saiu tudo, com alguns imprevistos e atrasos, mas saiu. Enquanto o nosso ficou no papel. O PROSUPER previa a compra de cinco navios-patrulha oceânicos , cinco Escoltas de 6.000… Read more »

Last edited 1 mês atrás by No One
frank

sim e nois aqui que progama naval temos 4 corvetas mini fragatas

No One

Nesse período eles colocaram no mar mais de 130.000 toneladas de deslocamento, nós- se tudo for como planejado- no máximo 14.000 .

Santamariense

Te entendi, Nunão. Então, façamos diferente: a primeira chapa para o primeiro navio italiano foi cortada em 2017 e hoje, passados 7 anos, os 7 navios estão na água. A Tamandaré teve sua primeira chapa cortada em 2022. Se a previsão da MB se mantiver, entre 2028 e 2029 todas as 4 já estarão na água. Se for assim, parabéns MB. Se dermos o “desconto” da diferença de tamanho e tonelagem entre uma classe e outra, ainda considero um bom desempenho. Mas, (sempre tem um), sendo pessimista/realista, como é meu feitio, só vou acreditar e aplaudir quando o cronograma atual… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

É por aí mesmo.
Só deixo claro que em nenhum momento estou conclamando ninguém para acreditar e aplaudir. Apenas sugeri partir de datas e processos comparáveis, que podem ser a assinatura do contrato, como sugeri, ou o início da construção, como você sugeriu.

Santamariense

“ Só deixo claro que em nenhum momento estou conclamando ninguém para acreditar e aplaudir.”

Eu sei…take it easy…não pensei isso em momento algum.

Alex Barreto Cypriano

Comparando laranjas com melancias. Qualquer comparação tem que ser feita nos parâmetros corretos de eficiência/ produtividade e não em meros tempos administrativos desconexos das capacidades industriais mobilizadas e da características essenciais do produto entregue. Quer comparar produtividade? Compare horas-homem por tonelada-leve nos dois programas. Quer comparar preços? Tem que, ao menos, separar os preços do navio base do dos sistemas e armamentos. Sem esses cuidados preliminares, tudo cai na indeterminação e leva a infinitos giros sobre incertezas. Cansa e informa pouco mas ocupa laudas…

Santamariense

Se tu leu a minha troca de comentários com o Nunão deve ter entendido o que eu quis dizer. De qualquer forma, sua prolixidade desanima o debate fluído. Não entendo a lógica em escrever de forma rebuscada. Ninguém aqui escreve assim, além de ti. Teu estilo talvez coubesse em um tribunal de 100, 150 anos atrás. Mas, num fórum de internet…acho que não.

Akhinos

Os italianos estão metendo o louco igual os americanos em nomenclatura de navio? Quando que isso ai é um navio de patrulha? Esse negócio parece uma fragata pesada. Os marinheiros brasileiros deveriam aprender com os italianos. Aparecer com um projeto de 8 navios de patrulha oceânica de 7 mil toneladas e falar que é pra proteger o petróleo na foz do Amazonas.

Tem que comprar uns 70 gripens a mais também e chama de avião de treinamento avançado de profundidade.

Esteves

Você deve ler e aprender mais sobre a Ficantieri. Bastante mais.

frank

fragatas pesadas isso sim . nada de ppa

Fernando "Nunão" De Martini

Cada Marinha chama como bem entende.

No One

Chamar pode chamar, mas não é o nome que define o que de fato é. Eu posso dizer que um leão é um gato, mas todos irão continuar achando no mínimo estranho e continuarão apontando as diferenças entre um e o outro.

Colocar uma propulsão tão sofisticada para um mero “patrulha” não faz mínimo sentido, assim como não faz sentido um patrulha com um canhão de 127mm . É claro que a finalidade dele e a intenção do operador final não é de simples patrulha.

Last edited 1 mês atrás by No One
Fernando "Nunão" De Martini

No One,

A Marinha do Japão chama navio-aeródromo de destroóier porta-helicópteros. Cada um chama do que bem entende e por seus próprios motivos.

Outro exemplo: nos anos 50-60 a USN chamou alguns de seus navios, maiores que seus destróieres da mesma época, de fragatas. Posteriormente reclassificou.

Mercenário

Concordo com você sobre a propulsão e armamento principal de tubo.

Embora nomenclatura cada marinha tenha as suas.

Marcelo Andrade

Que proa estranha

Esteves

Tem coisa e navio que parece mas é. Tem coisa que não é. PPA é para todos. Depende do talento de cada um.

https://youtu.be/ou2lmchpOtg?si=oo2TAnVgtxmXRVVP

Nunes Neto

Poderiam liberar os classe comandanti para venda

No One

Infelizmente só quando forem lançadas as “European Patrol Corvette” (EPC). Então não compensa, até lá espero que a MB tenha já um projeto para nacional para os OPVs. É uma esperança … Sonhar não custa nada.

No One

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Moriah

tivemos 2 projetos, um da Emgepron e outro da Inace

No One

Desconhecia totalmente o projeto do Inace. Uma lástima que não tenha progredido.

Nunes Neto

Projeto já têm falta dinheiro

adriano Madureira

esse navio deve ter uma boa performance, devido a esse bulbo de design diferenciado…

Alex Barreto Cypriano

Não é bulbo porque não produz interferência destrutiva na produção de ondas pelo casco. A proa fendionda (cujo ramo é partido) serve pra alongar o casco hidrodinamico enquanto evita alongar o aerodinâmico.