EMGEPRON e Marinha do Brasil buscam parcerias privadas para modernização de fábrica de munição
No dia 25 de julho, a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), em parceria com a Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM), realizou um Road Show com o propósito de apresentar ao mercado um modelo de gestão para estabelecer uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) por meio de investidores da iniciativa privada ligados à Base Industrial de Defesa brasileira.
O evento, que contou com a presença de cerca de 50 executivos de empresas nacionais e estrangeiras, foi realizado em Itaim, São Paulo.
A iniciativa da EMGEPRON, em conjunto com a Marinha do Brasil, busca parceria para investir na modernização da fábrica, além de manter a qualidade dos produtos e serviços por um período de 20 anos.
A Fábrica de Munição Almirante Jurandyr da Costa Müller de Campos (FAJCMC) é a maior fábrica de munição naval e de artilharia da América Latina. Durante o evento, foram apresentadas a capacidade industrial e de produção da fábrica, bem como os principais critérios de habilitação para participação na licitação. O processo licitatório, conduzido pela EMGEPRON, tem previsão de ocorrer ainda neste semestre.
FONTE: EMGEPRON
Tenho minhas preocupações.Munição,iniciativa privada e parece ser no RJ.Vixe!
Excelente.
A Sociedade de Propósito Específico é um modelo de organização empresarial estratégico, é formada para cumprir objetivos específicos. Caracterizada por atividades restritas e prazos de existência definidos.
O objeto social da SPE não pode ser genérico.
Os investidores perceberão os frutos de seu investimento a partir dos resultados objetivos, de acordo com a participação societária adquirida na realização do projeto.
Com o término do empreendimento, a atividade da Sociedade é imediatamente extinta, cessando a partir desse momento as obrigações e os direitos entre os sócios.
Parabéns MB.
O problema é que estamos falando do RJ
Resumindo: vai privatizar a fábrica e vai comprar a munição pelo preço mais caro.
Ou não
Depois o novo dono vai lançar a boa e velha demissão em massa e jogar o trabalho restante nas costas dos sobreviventes.
Ou o novo dono compra com previsão de 1.000 munições por mês e a força compra 2.000. O cara quebra. Mexer com o estado brasileiro é fria.
A empresa além de abastecer o mercado interno, exporta munições navais e terrestres para países vizinhos, além de nações da Ásia e da África.
Está buscando ser competitiva no mercado internacional, outra a MB terá parte na nova sociedade, os riscos fica por conta do novo parceiro, a está sendo acertava.
. .a MB está sendo acertiva.
Tomara. Forças armadas não devem ser donas de fábricas de munição. Alias, por mim privatizava até as forças armadas.
Concordo. Privatiza que melhora!
Sim, não deve ser esquecido o fato de que muitos millitares ao se tornarem políticos professam o mesmo discurso – um Estado pequeno, mercado financeiro que se auto-regula, sem regras, “eficiente” e altamente privatizado. Como já vem ocorrendo, na verdade. Poderiam aproveitar o ímpeto com que defendem a diminuição do Estado e expandir o discurso para abranger também as forças armadas. Talvez a participação da iniciativa privada nessa fábrica de munições seja um bom caminho a seguir. Quem sabe as aplicações das praticas empresariais brasileiras possibilitem, enfim, a criação de uma marinha de guerra de verdade? Privatização das forças armadas… Read more »
Privatizar militar é transformar exercito regular em mercenários, eu preciso explicar onde isso termina ou estamos nesse nivel mesmo?
Mas é uma excelente ideia! Submeter as Forças Armadas a (mais) interesses privados, o que pode dar errado?
pelo visto, você vai ter que desenhar.
Os mucho liberais brasilis precisam de algo visual pra entender a besteira que incutiram na cabeça deles e que eles ficam repetindo por aí, como vendedores da pílula sagrada para a cura de todos os males.
Provavelmente, se privatizarem as forças arnadas brasileiras, em pouco tempo a empresa pede falência e o material militar, incluindo aviões, navios e carros de combate, serão vendidos como sucata por peso para pagar as dívidas trabalhistas..
pelo menos, os oficiais vão se aposentar no teto do INSS.
E ter FGTS, hora extra, adicional de periculosidades, PLR etc. Ótimo. Voar no domingo? Hora dobrada.
Pois é…
Seguindo os modelos de privatização que foram adotadas no Brasil, as empresa vai terceirizar o rancho, a manutenção, a segurança… adiar investimentos, reduzir pessoal, aumentar os salários dos administradores e oferecer plano de demissão voluntária..
Depois de algum tempo, inicia um plano de desinvestimento, vendendo ou fechando unidades… muda a logomarca, aumenta a distribuição de dividendos… e depois de algum tempo, fecha, deixando o pessoal com dívidas trabalhistas…
dai, o que sobrou de equipamento é vendido como sucata para bancar as dívidas trabalhistas.
É birrinha, Cel.
Os discursos vão caindo.
É o currículo que não sabem como é e o que tem de mudar, se é q tem.
É a unificação disso ou daquilo, sem saber como funciona.
Só discursinho.
Olá João… então vamos lá (de novo). Defendo a unificação do setor de compras diretamente ligada ao Ministério da Defesa. Isso reduz custos administrativos, facilita fiscalização e auditória externa. Defendo que as empresas públicas vinculadas aos comandos militares passem a ser vinculadas ao Ministério, unificando as estruturas administrativas. Também é importante superar esta ideia que um militar precisa ser o administrados destas empresas. Esta ideia que o presidente da Imbel precisa ser um general é bem superada Defendo que os comandos militares (EB, FAB e MB) estejam focadas em sua atividade fim, que é a defesa do país, Quando são… Read more »
De novo: O Brasil é do tamanho de um continente, e as FFAA tem especificações muito particulares. Para o q não é, já é centralizado. O presidente da empresa tem q ser o melhor pra ela, sendo militar ou não. O militar, pelo menos, tema noção do a importância militar e não econômica da empresa. Já são. Privatizar demais está criando problemas enormes na OTAN. A KMW não consegue dar a estrutura logística necessária ao Heer para operação. Este perdeu enorme capacidade de se manter no combate em virtude disso. A Alemanha está aumentando seus $$ nas FFAA, justamente na… Read more »
com todo respeito, queria entender essa argumentação ai que fazem como paralelo entre o que “não recebem” e “passariam a receber”. Quando comparado aos servidores públicos civis, há um percentual baixíssimo que recebe, na prática, hora extra, por exemplo. Isso é menos de 1%. 99% não recebe nem obrigado pelo tempo trabalhado a mais. Quando muito, banco de horas. FGTS, não recebem. PLR, nem se aplica. Periculosidade…pouquíssimos casos. Aqui, seria o único “direito”, de fato, aplicável também aos militares caso houvesse equiparação. Já em relação à iniciativa privada, que é uma proposta esdrúxula de “privatizar”, teria o FGTS e a… Read more »
Depende.
Os civis públicos, em muitos casos, não recebem, mas trabalham mais do que 40 horas. QQ coisa fora disso, é banco de horas.
A enorme maioria dos militares das Forças Armadas trabalham muito mais do que 40 horas semanais. Onde colocarão esse banco de horas? Vão pra reserva com 17 anos de serviço? Foi quando somei as 40 horas de 35 anos de serviço. Era para eu somar 2 aposentadorias então?
Fizeram isso na Idade Média e deu errado. Muito… Não é o caso a maior força de um Estado não estar nas mãos dele.
Se vai ter licitação, não vai ser privatizada.
É concessão por 20 anos. Em 2019 a EmGeProN investiu mais de 10 milhões de Reais na modernização das instalações da FAJCMC (no registro contábil assignado como melhoria em propriedade de terceiro…). Lembremos que a MB compra os insumos e a FAJCMC, administrada desde 1996 pela EmGeProN, produz a munição. Pro mundo dos negócios é fundamental saber a proporção entre investimento e faturamento (~ despesas+lucro). Alguém aí sabe quanto fatura e qual a taxa de lucro (atualmente não tem, certo?) a FAJCMC. A iniciativa privada só se move pelo lucro. Esse lucro acrescido ao preço das munições atuais certamente vai… Read more »
Vejo isso com bons olhos.
Coloca uma empresa privada com BOA GESTÃO (e não uma gestão de Avibrás da vida ) pra tocar o negócio e fazê-lo competitivo no mercado internacional, e a MB faz a parte dela, que é garantir recursos pra P&D e encomendas, e a MB “tira o dela” com royalties desses produtos, igual FAB / Embraer com o ST e 390.
Ambos ganham com isso.
Cara enquanto as nossas FAs não conseguir colocar volume, nao vai existir empresa privada de defesa no Brasil, muito se fala da Embraer como exemplo de empresa de defesa mas esquece o fato que o maior foco da empresa é a aviação civil, ou seja, enquanto o governo não coloca dinheiro tem uma fonte de renda que mantem ele funcionando.
Não existe nenhuma necessidade de colocar um volume muito grande de encomendas. Não temos problemas fronteiriços, nenhum inimigo declarado, riscos de invasão e sequer fazemos intervenções armadas em outros países. Enquanto o Brasil viver em “berço esplêndido”, e tomara que seja sempre assim, as empresas do BID tem que se virar com exportações mesmo.
Não tô dizendo que o MinDef deva comprar um milhão de projéteis de artilharia por ano.
Mas digamos que essa empresa fabrique munição pro canhões das FCT’s e das Niterói. Será que a compra de, digamos, 2.000 projéteis por ano pra manter o adestramento em dia e manter uma reserva operacional sairia tão caro?
Amigo, a MB deve comprar bem mais do que isso. E não deve pagar nem o funcionamento da fábrica durante o ano. Tudo o que é relacionado a material bélico é caríssimo. E, em um país que falta tanta coisa, nunca vai ser prioridade. Eu preferia que fosse o contrário, já que junca sabemos o que e vai acontecer no futuro e é sempre bom estar preparado. Mas é necessário ser realista.
É caro.
Mas fica AINDA mais caro quando as 3 FA’s, cada um escolhe um sistema diferente, com munição diferente, calibres diferentes, e cada FA compra pingado.
Imagine se as 3 FA’s usassem o mesmo fuzil, ou com o mesmo calibre.
Daria pra fazer logo uma compra de milhares de projéteis pras 3 FA’s, e isso daria as FA’s melhores condições de negociação em relação a pagamento e preço.
Mas com cada FA comprando pingado, nem dá pra fazer isso.
Cara
Cada armamento tem munição de tipo diferente ou não.
Cada caso é um caso.
Isso não impede a padronização aonde for possível.
Já é.
Deus salve o Brasil.
A terra das oportunidades.
Pelo menos para quem tem um olho.
Esperto vei!
Excelente! vamos ter um fornecedor com tecnologia de ponta no Brasil, empregos de qualidade , exportações e consequentemente milhares de dólares para a MB.
Olá Colegas. Minha única crítica é temos duas fábricas de munição… Uma lada à MB e outra ligada ao EB… Não faz sentido.
Poderíamos ter uma única fábrica de munições ligada ao MinDef suprindo a FAB, EB e MB
Pensei nisso mais não necessariamente ligado ao MinDef.
Poderia ser entre as forças e uma empresa privada.
E dava até para criar em conjunto algumas munições.
Primeiro item da primeira reunião do conselho de administração dessa empresa: decidir se seu presidente será um almirante, um general ou um brigadeiro.
Segundo item da mesma reunião: redigir uma desculpa minimamente aceitável para fundamentar a divisão da empresa em três.
Não precisa ser militar. So precisa ser akguemo Ministério da Defesa..
Essa ideia que tudo na defesa tem que ser um militar é algo ultrapassado mas ainda não superado no Brasil…
O último civil pitacudo comprou o que não devia…
O penúltimo inventou a segunda esquadra, que não precisa, e vai durar anos pra reduzir o pessoal concursado pra ela.
Tá muito mal de civil em Defesa no Brasil.
Poucos se salvaram.
Caro… a indicação para a administração de empresas publicas não passar por concurso.. de onde vocẽ tirou esta ideia que a Diretoria da Nuclep, dos Correios, da Petrobras… etc… são feitas por concurso?
Aliás, a Nuclep é ligada ao Ministério das MInas e Energia e a presidência é exercida por um militar….
E é por problemas desse tipo de defendo a criação de um órgão como a DGA francesa ou DRDO indiana: um órgão que centralize esse tipo de decisão, pra que seja feita o máximo de comunalidade de munições, equipamentos e P&D entre as 3 Forças.
Você tem razão.
Nessa linha, por que não temos uma “organização” centralizada para instrução básica de helicópteros no Brasil? Por que cada segmento tem uma unidade separada? Não seria mais lógico, racional e barato termos uma instrução inicial única?
Olá Marcos. Isso e muitas outras coisas…. pode incluir ai o trabalho de inteligẽncia militar, logística, compras, P&D… e a lista é longa
e tem as coisas que já deviam ter sido extintas, como o TG;
Inteligência: o esforço de busca é demasiadamente especializado para centralizar. Por isso que nenhum país no mundo que tem o mínimo de inteligência operativa funcional utiliza. O que pode ser, já é, como a inteligência geogerenciamento, a metereológica. A logisitica também tem o que pode ser centralizado, assim. No mais, é especifica, obviamente. Igual no resto do mundo. E o TG é um excelente recurso pra formação de mobilizáveis, principalmente os que executarão a função para a qual tem formação civil. Como quase foi na COVID, com motoristas, frentistas, cozinheiros, eletricistas, mecânicos etc. tudo aquilo que poderia ter parado, e… Read more »
O cara não sabe o que é Inteligência Operacional. Ele vai ver na Wikipédia.
Bem por aí….
Cenimar… .CIE… CISA….
Não são Inteligência Operacional…..
Já dei exatamente a MESMA idéia…
Se as 3 Forças usam Caracal e Black Hawnk, qual o motivo de não ter um centro integrado de manutenção e instrução pra esses helis que atendam as 3 FA’s?
Porque tem configurações diferentes. Peças diferentes.
E a instrução e manutenção que pode ser centralizada já é.
Porque a instrução básica é só o início.
Depois, a fase de especialização e avançada é diferente.
Se centralizar a básica, serão mantidas as das forças, e terá mais a básica…
Mesmo calibre não significa a mesma munição.
E um mesmo armamento ou equipamento não atende as mesmas especificações das diversas forças.
Só de um meio ser navalizado, já muda tudo.
Tem q ser assim pro CFN, q adquirirá poucos, pois é pequeno, e é mais caro pro EB, q adquirirá muitos.
A fórmula de solução não é simples.
Há inclusive um TCU que olha isso.
Aí nem o EB compra o suficiente da fábrica dele, nem a Mn compra o suficiente da fábrica dela. Entre eles ainda tem as indústrias privadas, que produzem a mesma coisa, e vivem cambaleando pq não vendem nem para um e nem para outro.
Acho que poderíamos passar todas essas funções a CBC. É uma empresa privada muito competente, e desse modo alavancariamos BID.
Olá Diego.. a pergunta seria se a CBC quer isso. Por ser uma empresa privada, ela escolhe suas decisões estratégicas em função de seus objetivos… talvez a CBC em algum momento considere a produção destas munições anti-comerciais e opte por interromper a produção. Uma dos pontos discutidos aqui são os pequenos lotes de munição adquiirdos pelas forças armadas brasileiras… por outro lado, é temerário que o país tenha que importar toda a sua munição Então, um dos caminhos que me parece apropriados é que exista apenas uma fábrica de munições ligada diretamente ao Ministério da Defesa que seja a fornecedora… Read more »
A necessidade de munição na paz e na guerra é muito diferente.
A munição necessária para conquistar uma posição defensiva, numa batalha de no máximo 2 dias, em média, de um Grupo de Artilharia, certifica, no nível OTAN, 6 Grupos, com instrução para todo o Ano.
Como ter a Mun pras FFAA dependente só de fábrica dela e pra ela?
Então… tem que explicar né? Uma coisa é as forças armadas manterem uma estrutura anacrônica herdada de quanto existiam trẽs ministérios… Após a criação do MInistério da Defesa, foram criados os comandos militares que estão subordinados ao ministro, abrindo a oportunidade de constituir uma estrutura diretamente ligada ao gabinete do ministro que preste serviços para as trẽs forças, por exemplo, inclusive na qual a administração seja feita por um civil com experiência na administração de empresas ou órgão publicos, Se a empresa vai prestar serviço exclusivo para as forças armadas ou se poderá prestar serviços para terceiros, isso depende apensa… Read more »
E daí?
E se a empresa X atende melhor uma necessidade e a Y atende outra?
E se houver interesse de que tenham 2 empresas para que as soluções sejam diferenciadas, assim como se exige que os cursos de pós tenham alunos de origem em outras universidades para que se “ventile” o conhecimento?
E se uma tem somente uma das vertentes Mun, enquanto a outra, além de munição, tem outras vertentes, como armamento, rádios etc?
Ou seja, centralizar nem sempre, pra dizer muitas vezes, não é bom.
Só se centraliza quando não há oportunidade.
então… sempre o condicional… SE o quadrado fosse redondo o cubo mágico seria uma esfera.. Dá para escrever qualquer coisas usando “Se” … E SE o MinDef unificar toda a estrutura complementar (empreses, sistema de ensino, P&D, compras, inteligência, etc) e colocá-la sob a alçada do ministério, deixando os comandos militares focando na missão fim que é a defesa do país… e se este modelo for mais eficiente? E se for feita reforma da previdẽcia militar que reduziria os gastos com pessoal inativo? E se o TG fosse extinto? E se o efetivo do EB fosse reduzido e parte do… Read more »
Os seus já sei.
Daria errado, por isso não foi feito… simples assim.
então, se já sabe por que pergunta?
Por que quando o “se” é desfavorável pra turma de c3ntr@, ai não vale?
Porque SE é uma condicional apropriada para formular cenários hipotéticos, por isso necessariamente futuros. Porque é errado SE como argumento, ainda que possa ser apropriado para especular sobre cenários futuros.
Argumentos demandam, no mínimo, uma relação de causa-efeito compreensível.
A avaliação de cenários hipotéticos fica melhor quando acompanhada de uma qualificação do tipo “provável, pouco provável e improvável”, ou algo parecido.
Usar SE para o passado é um exercício de ficção literária. Ótimo para testar a criatividade e inapropriado para análise conjuntural.
Muitíssimos dos insumos da CBC vem da IMBEL
Além disso, há a capacidade mobilizadora de produção de munição. Pois a guerra exige muito mais do que a capacidade de paz, ainda que a empresa comercie bastante.
Há empresas que podem voltar sua produção para munição. Na Grande Curitiba, há empresa que trabalha com metal, que leva um mês pra adaptar sua fábrica a produção de munição. No primeiro mês pode produzir 12.000 munições de artilharia. Depois disso, 40.000 por mes.
Só essa… fora as outra pelo país.
A lógica não é o forte desse País
Olá Leo… nem diria no Brasil… mas em praticamente todos os países.. Tem um livro muito legal chamado “A marcha da insensatez” que narra como alguns países entram em uma espiral de estupidez que resultam em algum tipo de desastre.. Nas democracias, as decisões são tomadas em um contexto de disputal política entre vários gruṕos de interesse. Em ditaduras, as decisões são tomadas no contexto dos interesses do grupo que detém o poder… Seria estranho supor que nos dois casos sejam tomadas decisões baseadas na lógica. Eu acredito que existam trẽs casos… tem os bons governos que acertam mais do… Read more »
Concordo com você. Em um país que tem tantos problemas para manter suas FAs em alto nível, qualquer padronização que ajude a economizar dinheiro é bem vinda.
Legal.. de vez em quando a gente concorda… Riso.
Isso que é legal no debate franco
Soluções diferentes.
Até um país de governo centralizado tinha fábricas diferentes: MiG, Sukhoi, Tupolev etc
Então… a URSS colapsou.
E a MiG e a Sukhoi continuam…
e criaram a Rosoboronexport
E as viuvinhas choram e atrapalham.
Pois é… tem gente que lamenta o colapso da URSS… tem gente que lamenta o sucesso da China… tem gente que lamenta o fim da ditadura no Brasil… tem ate gente que lamenta, inclusive eu, a derrota da seleção de 82…
Você está confundindo as coisas. A principal função desses fabricantes eram concorrer entre si para projetar o melhor equipamento para uma determinada função. Assim que esse equipamento era escolhido ele se tornava o único padrão para aquela função. É exatamente o que eu e o Camargoer estamos defendendo. Os EUA fazem a mesma coisa. Por exemplo, o único MBT americano é o Abrahms.
Olá D.
Vou mais longe ainda…. proponho uma reformulação no organograma do MinDef, unificando as atividades similares e concorrentes em uma unica estrutura sob respondabildiade do MInDef e a unificação dos processos de compra em uma agẽncia subordinada ao gabinete do ministro, enxugando a estrutura dos comandos militares, deixando-os com a atividade fim que é a defesa.
Fizeram e deu errado.
O Brasil é um continente.
As compras centralizadas, não só no âmbito da Defesa, são realizadas comumente por Grupos de Aquisições, Licitações e Contratos onde é possível fazer.
Uma licitação que atende Curitiba no Bacacheri, muitas vezes não atende no Pinheirinho, e são feitos processos separados.
Enquanto acharem que a guerra no Mar, no Ar e na Terra pode ser gerenciada da mesma forma, vai dar errado.
Já viu o F-35, q mesmo com modificações, não atende as 3 Forças?
Bom exemplo.
Creio que vocẽ esta misturando as coisas… a França tem uma agência unificada para a aquisição de material militar… e lá o Rafale da força aérea é diferente do Rafale da marinha… Vocẽ confunde unificação de equipamento com unificação do sistema de compras… suponho que agora tenha ficado claro. Sobre unificar a administração das empresas de material militar, é como qualquer empresa que tem um portfólio grande de produtos que usa a mesma unidade industrial, aproveitando ao máximo sua infraestrutura e tem equipes celulares com treinamento para atuar em diferentes linhas de produção, atendendo a demanda flutuante.. Just in time…… Read more »
Olá! Sim. A organização militar brasileira parecer meia arcaica. Parece que não aprenderam nada desde a SGM. Fará bem para os militares uma gestão mais moderna e uma organização mais enxuta. As FAs brasileiras não precisam ser necessariamente grandes em seu contingente. Mas precisam ser bem treinadas; bem equipadas e, principalmente, bem motivadas. Nós criticamos bastante os luxos que o alta escalão tem, mas esquecemos como os praças são mal pagos, por exemplo. É necessário um maior equilíbrio. Outra coisa que o ministério da defesa deveria fazer era tratar com mais atenção seus reservistas e fazer uma reciclagem anual para… Read more »
Olá Dan… pois é.
A estruturas das forças armadas é anacrônica e perdulária…
Uma coisa fundamental em qualquer instituição, como a comunicação social, cada força tem uma agência e todas fazem mal feito.
Prezado
As munições utilizadas nas Forças são muito diferentes.
As fábricas foram feitas pra atender essa necessidade totalmente diferente.
O calibre é tão somente uma das características de uma munição, dentre diversas.
Para o que pode ser centralizado, já é.
Algumas coisas são fabricadas nas duas, mas para dar mais recurso pra empresa.
Isso é uma coisa que deve ser mudada. As 3 FAs devem usar o máximo de equipamentos e munições padronizados possível. Com o orçamento gasto basicamente no pagamento de salários e pensões, elas não podem se dar ao luxo de usarem equipamentos diferentes por puro capricho. Claro, nem tudo dá para ser igual, mas no que for possível, deve ser feito para reduzir custos e tornar a fabricação local (ou a importação em grandes quantidades) economicamente viável.
Quem disse q há capricho?
O que é necessário em quantidade é padronizado, o que necessita de pouco, busca-se atender ao q se presta, dada sua razão de não ser em quantidade, mas específica.
É o caso da Vtr do CFN. Por que não ser o Guaicuru? Porque precisam de muito poucas, e por isso pode atender a necessidade específica.
Empresário algum vai investir o seu dinheiro em produtos que não vão ter compras regulares do governo, que além de não comprar para as forças armadas, ainda por cima corta a verba, todo o ano! E também não colabora em financiamentos para a exportação. Investir em defesa no Brasil virou coisa de maluco…
Já conseguiram fazer mais um milagre o pessoal do AMRJ,ontem a fragata Rademaker estava navegando novamente junto ao NDM Bahia,um navio que sofreu dois grandes incêndios está praticamente de volta.
Pelo menos fazem as munições de 57 mm e 40 mm… Vai que precisem de mais… Na torcida aqui.
Tomara que dê tudo certo e seja um ótimo negócio para ambas as partes. Estou ansioso para saber se isso vai dar certo e se pode ser estendido para outros setores das forças armadas. Militares tem que se preocupar única e exclusivamente com a defesa do país.
É o q mais fazem.
Anos e anos em instrução e exercícios sem parar.
Eu preciso olhar outras fotos aéreas da fábrica, mas até onde consegui ver dessa foto aí, não tem qualquer linha férrea passando por ela.
A fábrica fica em Campo Grande, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro (e não a capital do MS).
Tem trem urbano por lá, mas eu não entendo de ferrovias, para dizer se é possível usar transporte ferroviário para escoar a produção da fábrica (que não creio ser volumosa).
Afonso, não acredito que a Supervia tenha alguma ligação com a linha que chega até o porto do Rio (e consequentemente o Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro, do EB). Mas fosse esse o caso, estado em Big Field, seria uma de puxar uma linha para o outro lado, em direção à Itaguaí/Mangaratiba, já que ali na região tem uma linha férrea ativa de escoamento de minério se não me engano. Acho inclusive que produção da CSN escoa por lá também, mas posso estar enganado.
O problema mesmo é espaço e seus resultantes processos de desapropriação…
Poderiam ampliar essa malha da MRS até o AMRJ para ajudar a trazer equipamentos de construção naval e munição para a MB,os arsenais dos EUA e o de Toulon na França possuem ferrovias que facilitam a logística de suas marinhas.
Taí uma produção estratégica de fato.
Saiu na Reuters uma investigação sobre como anos de erros de cálculo levaram à falta de munição de artilharia de 155mm padrão OTAN, essencial para o exército ucraniano – e para o ocidente, que hoje depende, para a produção do tnt propelente, fundamentalmente, de uma fábrica gigantesca – na Polônia.
A quem interesse o artigo, talvez exija cadastro:
https://www.reuters.com/investigates/special-report/ukraine-crisis-artillery/
Artigo muito interessante.
Recomendo aos editores pedir autorização e publicá-lo.
Fico me imaginando aqui que mercado seria esse. 3 ou 4 pessoas numa sala com 20 cadeiras vazias.
Estive na AMAN alguns anos atrás para um congresso. Durante a tarde fizeram uma rápida demonstração em um stand de tiro. Nessa de demonstração apareceram dois M113 que desembarcaram infantaria que avançou sob cobertura das .50 dos blindados, com os soldados (todos cadetes) atirando à todo o momento, que depois chamaram apoio de fogo de dois M60, que dispararam sabe-se lá quantas vezes cada um deles, e por fim chamaram dois M109 que também dispararam diversas vezes à alvos mais distantes, e tudo com impacto. Não tinha ‘festim’ ali. Perguntei à um oficial se os exercícios que faziam ao longo… Read more »
Prezado
Sempre depende do tipo de tropa e de qual Hipótese de Emprego para a qual ela está sendo preparada.
Eu comandei pelotão de recrutas 6 meses. Atiraram uns 50 tiros. Só a formação. Depois q sai, atiraram mais uns 50 no complemento da formação. Já o pelotão que assumi e comandei por 1 ano e meio, atirou toda quinta-feira.
Normalmente, a formação de oficiais e sargentos de carreira e temporários atiram bem também.
Quando vão aprender que o principal não é o que se ‘propagandeia’, que o verdadeiro ‘negocio’ não é nem a munição nem o engajamento de SPEs? O verdadeiro ‘negócio’ é mobilizar e parasitar fluxo financeiro/monetário do orçamento federal burlando restrições e controles… A EmGeProN-MB ainda vão se lascar por isso.
Off Topic: os EUA estão incrementando presença militar naval no OM em previsão de ataques missilicos Iranianos a Israel pós assassinato de Haniyeh. O PN não vai abordar o caso?
Pois é. Tem muitas notícias quentes ultimamente que não são abordadas aqui. Creio que é por causa das brigas que andam ocorrendo
Oi Alex De fato muitas mídias anunciaram que o grupo de batalha concentrado no USS Abraham Lincoln CVN 72 está a caminho do Oriente Médio, mas isso já estava planejado antes do assassinato do Haniyeh. Como grande parte da imprensa é sensacionalista, querem dar a impressão que “algo grande ” irá acontecer. O USS Abraham Lincoln irá substituir o grupo do USS Theodore Roosevelt CVN 71 que já está há mais de 7 meses longe de casa…..no momento este grupo encontra-se no Golfo Pérsico. O próprio USS Theodore Roosevelt substituiu o grupo concentrado no USS Dwight Eisenhower CVN 69 que… Read more »
Grato, Franz. Apesar de ser uniforme a ênfase entre as fontes sobre o aumento de meios militares na região, concordo que pode haver um certo exagero sensacionalista. No mínimo deve-se lembrar que o Lincoln (atualmente próximo ao Hawaii) levará ao menos duas semanas pra chegar lá e que ao Roosevelt pode ser ordenado uma extensão. De toda forma, “(…)the Navy is sending additional ships to the region following threats from Iran, Pentagon officials announced on Friday evening.” , conforme esta matéria:
https://news.usni.org/2024/08/02/carrier-uss-abraham-lincoln-heads-to-middle-east-as-iran-threatens-strikes-against-israel
Exato, sempre há um exagero!
A imprensa sempre anuncia quando meios militares são enviados para uma região….mas quase nunca anunciam quando esses são retirados….o que acaba causando uma impressão errada dos fatos.
Sempre que a coisa “esquenta” por aqueles lados, isso acontece.
A presença militar dos EUA na região sempre houve, há décadas…..ás vezes mais, ás vezes menos.
Eu gosto do modelo do EUA. Lá a fábrica é propriedade do Estado, mas uma empresa privada toca a operação da fábrica.
Creio que isso seja consequência dos gastos durante a II Guerra.
É mais uma consequência que um plano
Como é que é isso aí? 😯
Olá Alex. O governo dos EUA realmente tem vários prédios ao lado de aeroportos e bases aéreas que foram construídos durante a II Guerra que foram usados para fabricar aviões. Alguns destes edifícios vem sendo cedidos para empresas privadas, talvez por aluguel ou algum tipo de concessão.
Creio que alguns destes edifícios também foram instalações militares que foram extintas.
Nunca foram efetivamente privatizados mas são cedidos para o setor privado.
Como escrevi, foi o resultado do esforço de guerra ao invés de algum programa federal.
OFF TOPIC: https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2024/08/03/ucrania-afirma-ter-afundado-um-submarino-e-danificado-um-sistema-de-misseis-antiaereos-russos.ghtml