Em Cartagena, Colômbia, a Corporación de Ciencia y Tecnología para el Desarrollo de la Industria Naval, Marítima y Fluvial (COTECMAR) e o Damen Shipyards Group assinaram ontem o contrato para suporte técnico e fornecimento de componentes para a construção da Plataforma Estratégica de Superfície (PES). Esta será a primeira fragata a ser construída na Colômbia, baseada no modelo SIGMA 10514 da Damen, com a construção sendo realizada pela COTECMAR.

O projeto representa um investimento significativo no emprego local e no desenvolvimento tecnológico da indústria marítima colombiana, impactando positivamente a economia nacional.

A fragata terá 107,5 metros de comprimento e 14,02 metros de boca. Após o México e o Brasil, a Colômbia será o terceiro país da América Latina capaz de construir esse tipo de navio naval complexo sob licença em seus próprios estaleiros.

A assinatura do contrato contou com a presença de Reina Buijs, Embaixadora dos Países Baixos na Colômbia, Vice-Almirante Juan Ricardo Rozo Obregón, Comandante da Armada da Colômbia, Vice-Almirante Luis Fernando Marquez Velosa, Presidente da COTECMAR, Roland Briene, Diretor Geral da Damen Naval, e Pieter Becker, Diretor Comercial da PES Colômbia da Damen Naval.

O Almirante Rozo descreveu a ocasião como um “dia histórico, tanto para a Marinha Colombiana quanto para a COTECMAR”. Roland Briene acrescentou que o Damen Shipyards Group está especialmente orgulhoso de poder realizar este projeto em parceria com a COTECMAR. Pieter Becker expressou sua expectativa pelo início da construção da fragata e destacou que a encomenda foi parcialmente resultado da boa cooperação entre COTECMAR e Damen durante a recente construção do navio de pesquisa oceanográfica e ártica Simón Bolívar.

Damen Shipyards Group – Oceanos de Possibilidades

O Damen Shipyards Group está em operação há mais de noventa e cinco anos e oferece soluções marítimas em todo o mundo, através do design, construção, conversão e reparo de navios e componentes navais. Ao integrar sistemas, criamos plataformas inovadoras e de alta qualidade, proporcionando o máximo valor agregado aos nossos clientes.

Nossos valores centrais são companheirismo, artesanato, empreendedorismo e responsabilidade. Nosso objetivo é nos tornarmos o construtor naval mais sustentável do mundo, através da digitalização, padronização e construção em série de nossos navios inovadores e do uso de materiais circulares.

A Damen opera 35 estaleiros e 20 outras empresas em 20 países, apoiada por uma rede mundial de vendas e serviços. Entregamos cerca de 100 navios por ano, com um valor de produção total de mais de 3 bilhões de euros. Oferecemos emprego direto a aproximadamente 12.500 pessoas. Em tudo o que fazemos, buscamos garantir um impacto positivo no ambiente e na sociedade local.

DIVULGAÇÃO: Damen

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Moriah

Se fosse aqui, seria no Guarujá. Após Brasil, México e Colômbia, provavelmente Peru e Chile, nessa ordem, também farão suas futuras fragatas.

bjj

A fragata terá 107,5 metros de comprimento e 14,02 metros de boca”

Interessante. A Tamandaré terá 107 metros de comprimento e 16 metros de boca, mas há poucos dias tinha gente aqui dizendo que que estamos construindo corvetas enquanto os colombianos constroem fragatas.

Wilson Look

E levando em consideração ainda que o deslocamento das Tamandaré é maior do que o dos navios colombianos.

JOAO

E o armamento das fragatas colombianas? Superior?

Sávio Ricardo

O casco é modular, o casco é modular, o casco é modular…repita comigo amigo…vamos lá, vc aprende. Armas de acordo com a necessidade, já foi dito aqui um zilhão de vezes.

Wilson Look

Não, ficam no mesmo patamar das Tamandaré.

Alex Barreto Cypriano

Oxi, a FCT desloca até mais que a Sigma, deviam então chamar de contratorpedeiro…😅😅
Já não deu isso, não?

Samuel Asafe

Esse cara é tão positivo quanto economista do boletim Focus; absolutamente toda matéria ele tá aqui falando que algo tá errado ou desdenhando das opções da força. Credo.

No One

Diferença absurda, a FCT é uma fragata leve, mas temos também as fragatas pena/ mosca/junior / galo…

Só não pode chamar de corveta… É ofensivo. É cada uma rsrsrs

Kornet

Então no mundo woke,essa Sigma é uma trans fragata.

Camargoer.

Chamar pode… se ela virá, é outra coisa.

É como chamar o cachorro de bichano… poder pode, mas fica a dúvida se ele vai entender.

Henrique

“mas há poucos dias tinha gente aqui dizendo que que estamos construindo corvetas enquanto os colombianos constroem fragatas.”

pessoal ai do 1 peso, 50 medidas… pq o cara só quer fazer birrinha, chamar atenção.

Last edited 3 meses atrás by Henrique
wilson

Dois erros não fazem um acerto.

Nunes-Neto

O Projeto da Damen têm 2.365 toneladas originalmente, vamos ver como vai ficar…

Wilson Look

Procurando na internet, é possível encontrar estimativas do peso do navio colombiano, é apontado um deslocamento de 3 mil toneladas. Um site de defesa apresenta um deslocamento menor de 2.808 toneladas.

No One

Vão esticar e alargar um pouco aqui e ali , para garantir uma maior autonomia, de brinde irão aliciar o ego dos almirantes que poderão categorizar a mesma como fragata leve ….rsrs

adriano Madureira

Colômbia, Peru, Brasil, todos modernizando suas marinhas, cada um na velocidade que lhes é possível…

Peru estreitando bastante seus laços com sul-coreanos e chineses.

parabéns para eles!

Last edited 3 meses atrás by adriano Madureira
Welington S.

Quantos navios serão construídos?

Wilson Look

O programa PES contempla de 4 a 5 unidades, mas quantas efetivamente serão construídas ai já não sei.

No One

Eita que essa ” corveta” afetou o ego de muitos. Quem sabe a última “Revisão Estratégica de Defesa” (DSR – Defence Strategic Review) da Austrália ajude a sair desse complexo. A última revisão, considerando os custos fora de controle das Hunters/ Type 26 ( algo já rotineiro no panorama de defesa australiano) e a necessidade de uma frota maior, evidenciou como desejável a construção de uma frota de dóis (2 ) níveis. O primeiro nível ( TIER 1) , de alto desempenho, com capacidade de fornecer defesa aérea e ataque de superficie de longo alcance. Nesse nível estão as Hobart… Read more »

No One

Al Jubail

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A derivada , um pouco esticada, ALFA 3000 / Tasman Classe Corvette apresenta as mesmas características( só melhor armada ) da Tamandaré e a mais “fraquinha ” entre as propostas.

comment image

Henrique A

Eu não me conformo que vamos pagar tão caro pra ter fragatas que estão mais pra corvetas tão fracas em armamento! 12 mísseis sup-ar é padrão anos 80! É completamente inadequado para ameaças modernas.

Last edited 3 meses atrás by Henrique A
JGF

Engraçado que a fodastica FREMM opera como padrão com 16 áster 15!

No One

Que bom, pelo menos são 16, nem isso as FCT chegam rsrs…mas sugiro voce pesquisar um pouquinho melhor sobre os vls das FREMM .

Sobre os Aster, acho até inútil trocar opinião com um sujeito qua se porta de maneira rude como um ____
__________.

Segue uma ilustração, mais prática:

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EDITADO. MANTENHA O RESPEITO. DEBATA OS ARGUMENTOS SEM ATACAR AS PESSOAS.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Wilson Look

Então, o custo informado dos navios colombianos fica entre 435 a 460 milhões de dólares, dependendo da fonte, praticamente o mesmo patamar de preço da Tamandaré que é um navio maior. Isso que segundo um site parte do armamento do navio colombiano será reciclado das atuais Almirante Padilha.

E segundo as imagens divulgadas o navio colombiano terá 16 células do vl MICA NG.

Camargoer.

Acho que é mais apropriado comparar o valor por tonelada. Lembro que há um gabinete no congresso dos EUA que adota este parâmetro para acompanhar os custos de programas militares.

Wilson Look

Eu fiz uma conta simples só para ter uma noção nesse parâmetro, eu usei os seguintes dados:

Tamandaré: deslocamento: 3.380 toneladas custo: 500 milhões dólares

Fragata Colombiana(PES): deslocamento: 2.800 toneladas custo: 460 milhões dólares

Fazendo a divisão do custo pelo deslocamento os resultados aproximados foram 147.929 para a Tamandaré e 164.286 para a Fragata Colombiana.

Alex Barreto Cypriano

Está errado porque no deslocamento pleno há parcela significativa de tonelagem, até uns 25-30% do total, que não pertence ao navio (peso de líquidos, combustíveis, víveres, munições, tripulação e seus itens pessoais, etc). Pra fins de cálculo de custo de aquisição e construção de navio tem que usar a tonelada leve, ou seja, se deve tomar o peso do navio na condição leve. E olha, um Burke custa, por tonelada plena (com tudo dentro), 210 mil dólares. Por tonelada leve, uns 300 mil. Mas vale cada centavo pois metade do seu custo aquisitivo é armas e sensores (grosseiramente, o navio… Read more »

Last edited 3 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Wilson Look

Bom ai nesse ponto, não tenho esses valores, ainda mais que no caso da PES só temos estimativas.

No caso da Tamandaré já li que o casco no momento atual pesaria umas 2.800 Toneladas.

Basicamente usei os dados que tinha a minha disposição, mas acredito que ainda levara uns anos até termos mais dados divulgados pra talvez fazer esse cálculo com mais precisão(principalmente em relação a PES).

Camargoer.

Olá Alex. Dentro do erro e adotando os valores como estimativa de comparação, sem entrar no mérito da qualidade dos navios, 148 e 168 mil dólares por tonelada são essencialmente o mesmo valor. Há uma convergência. Este tipo de estimativa aproximada serve como guia. Por exemplo, um navio de patrulha oceânica custa alto em torno de US$ 100 mil por tonelada, pouca coisa mais cara que um navio de patrulha de 500 ton. Seria estranho uma corveta ou uma fragata ter um valor próximo ao de um navio de patrulha ou custar tanto quanto um destroyer. Estimativas são ótimas se… Read more »

No One

Valores salgados, principalmente se comparados ao valor de uma MOGAMI ou uma FREMM . Péssimo custo-benefício.

Last edited 3 meses atrás by No One
Camargoer.

Qual seria o valor estimado da ton?

No One

MOGAMI

“relatórios estimando um preço entre US$ 370 milhões e US$ 410 milhões por fragata.”

Deslocamento: 3900/5500t

FREMM EVO

Deslocamento: 6900t (full load)

Ultimo contrato assinado, conforme as recentes matérias divulgadas, de 1,5 BI de euro, para 2 unidades.

Marcos

A 10514 desloca 2.500 toneladas?

Nunes-Neto

2.365 Toneladas

Gabriel Tito

Eu vi em site espanhol que iriam aumentar pra 2800 ton essa sigma Colômbiana

Camargoer.

Então… a Colômbia decidiu construir a sua fragata em um estaleiro doméstico… a conta deve ser vantajosa. Todos os países que possuem uma capacidade local optam pela construção nacional ou nacionalizada dos meios navais.

A conta deve ser vantajosa.

737-800RJ

Ou o peso político é maior. Mais fácil para as forças armadas conseguirem verbas seduzindo políticos lhes dando o direito de falarem publicamente que tal obra ou projeto gerou não sei quantos milhões de empregos diretos e indiretos.
Não estou falando que não há vantagens na construção local, mas penso que o principal motivo seja o de barganha orçamentária.

Camargoer.

Então.. a maioria dos políticos sabem fazer contas. Quando um prefeito consegue recursos para a construção de casas populares em seu município, é claro o interesse político assim como é claro a importância e o benefício geral desta decisão. A reforma de uma rodovia resulta em benefícios políticos, sem dúvida, assim como resulta em inúmeros benefícios de curto e longo prazo. Seria estranho supor que qualquer governo democrático iria apoiar um programa militar sem uma contrapartida social e econômica, o que por sua vez resultaria em uma vantagem política e eleitoral. Aliás, em uma democracia, a barganha eleitoral é um… Read more »

Last edited 3 meses atrás by Camargoer.
Esteves

Construcao é a base do desenvolvimento das sociedades. Estradas, teatros, pirâmides, navios, portos, universidades. Eu…eu não. Eu não acredito que romanos encomendaram a construção dos aquedutos e dos teatros por gregos ou persas. Grandes barcos chineses navegaram no mar com tecnologia própria no ano 1000. As naus portuguesas dominavam o Atlântico Sul ou quase isso já que mantiveram a descoberta do Brasil, por conhecimento construtivo incluindo os canhões. Em um certo momento o conhecimento foi aprisionado. Libertar-se das amarras da ignorância custa muito esforço e pouco tem a ver com democracia. Rússia, China e Irã não são democracias. Fizeram pactos… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Na verdade, mestre Camargoer, as armas têm preocupação social com seus membros, apenas. Não a toa subvencionam esportistas em troca de uniformiza-los como sargentos e exigir continência no pódio… Mas não é só isso, as armas se preocupam em oferecer condições dignas de moradia …a suboficiais e oficiais, gastando, em média, mais de um milhão de Reais por imóvel disponibilizado (casas de generais chegam a 3,6 milhões de Reais). Confira:
https://www.sociedademilitar.com.br/2024/08/exercito-gasta-em-media-3-2-vezes-mais-em-casa-para-general-que-para-pacas-wvt.html
🤔 Isso que é consciência social 🤔

Camargoer.

Olá Alex. Estamos a falar de coisas diferentes. Sou um dos mais ácidos críticos do modo perdulário das forças armadas. Sobre as residências funcionais, todas elas, defendo que todo servidor que faça uso delas seja responsável pelas contas (como água, gás, eletricidade) e que pague um aluguel. Isso se aplica para as residências funcionais dos ministros, parlamentares e militares. Também entendo que juízes e promotores devam arcar com os gastos de moradia. Ainda tenho dúvidas sobre o presidente porque ele é obrigado a viver na residência oficial. Os outros servidores podem optar por morar em hoteis ou alugar um outro… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Mestre, o Sr bem sabe que os militares se consideram a nação em si, não apenas, o que já é um abuso intolerável, tutores da nação, cujo povo é, apesar das reiteradas declarações de amizade, por eles desprezado (no que coincidem com o sentimento da elite civil). É a ideologia deles, coitados. Coitados de nós outros, também.

AVISO DOS EDITORES A TODOS: O DEBATE FUGIU COMPLETAMENTE DO TEMA DA MATÉRIA. VOLTEM AO ASSUNTO PRINCIPAL.

LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Esteves

Isso é somente a casca. E se a casca é assim, imagina o que há dentro.

Coitados de nós? Olha bem olhadinho o que temos feito com o danado do voto.

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Esteves

O legado. Veremos o legado.

Esteves

Uma equação difícil. Constroem cá. Empregos, impostos, alimenta a burocracia da máquina pública movendo estatais que empurram corrupção&atividades econômicas como BID do faz de conta, congressistas e ministérios. A Defesa pensa&reclama do orçamento deixando os políticos em paz. Insumos e recheios são importados como aço, técnicos, sistemas, armas, propulsão e tintas. Prazos eternos. Constroem lá. Custos controlados, contrato a cumprir, sustenta empregos e impostos na Europa, prazos justos. Governos perdem o discursinho de empregos diretos&indiretos…um prato cheio para oposições locais. O que interessa é aprender a fazer e ter para quem vender. Se a MB Tivesse estaleiro capacitado onde custos… Read more »

Leonardo Angelozi Cardeal

Irretocável seu comentário Esteves

Esteves

A Europa cooperou-se e integrou-se por falta de opções. 3 países diferentes possuem tecnologia: Alemanha, França e Itália. O Norte, como todo Norte, é surpreendente: Dinamarca, Baixos, Suécia, Noruega. A Inglaterra tem o vício de fazer bem feito. A América do Sul tem essa desconfiança. Vizinhos que poderiam. Eu cortava esse mato e ocupava com indústrias. 80% da Austrália é deserto. 33% da China também. Os maiores desertos estão na América. O mato atrapalha. Alguém contou ao Esteves sobre instalações alienígenas nos EUA. Peguei o Maps e…são reservatórios e piscinas enormes com esgoto. Colocam pra secar no calor de 50… Read more »

Alex Barreto Cypriano

2 mil empregos na construção direta. Por quase dois anos, 22 meses, a 120 horas-homem por mês e teremos 5,28 milhões de horas de trabalho. Um navio militar do porte da Tamandaré demanda, no máximo 2,45 milhões de horas-homem (na verdade, sendo um barquinho mequetrefe, demandaria 3/4 ou metade disso). Mesmo que considerem empregos de escritório (inclusive faxina) como diretos aa construção, tá muito elevado. Algo errado não pode estar certo: ou inflaram a equipe de construção ou estão com produtividade muito baixa.

Esteves

Tudo exagerado.

A MB tem Compliance?

Henrique

Governo e Compliance na mesma frase não existe

Alex Barreto Cypriano

A MB não é governo, é corporação de Estado, a EmGeProN não é governo, é empresa estatal dispensada de privatizar pra obter posteriores capitalizacoes (privilégio que destoa da severa austeridade aplicada a outros setores).

Esteves

Alex,

Por boniteza eu encomendava essas Corvatas da Damen. São lindas. A gente decide o que é medonho olhando pro vizinho. A nossa Tamandare é horrorosa sem insistir que tá torta.

Camargoer.

Olá Alex. Creio que seria mais adequado estimar algo em torno de 30~36 meses.
Neste momento, não tenho condições de debater os outros números, mas a discussão é muito boa.

Alex Barreto Cypriano

Oi, mestre Camargoer. 500 a 1.000 horas-homem por tonelada leve (aproximadamente 0,7 do deslocamento pleno). O bote será entregue a MB ano que vem, possivelmente mais 12-16 meses. Teoricamente, faltando menos entre 35% e 42% dos trabalhos, agora apenas montagens de sistemas miúdos. Se a gente acrescentar mais doze meses de trabalho até a conclusão, a produtividade (h-h/ tonelada leve) será ainda menor…

Camargoer.

Estava pensando no navio colombiano… eita. Desculpe a confusão

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Penso que nenhum pais deve desprezar o peso da industria naval na economia e nas próprias contas públicas, porque boa parte do investimento retorna em impostos sobre a renda e sobre a produção e consumo em toda cadeia de produção. E dependendo do projeto, gera recursos por décadas seguintes, basta lembrar o efeito que o projeto AMX teve na EMBRAER, capacitando-a a produzir jatos, no caso da industria naval não seria diferente. Produção local só custa mais cara nominalmente, se colocar todas as variáveis políticas, tributárias e sociais de um projeto de grande envergadura, acaba saindo mais barata.

Esteves

Construcao Naval. Sim. Mas a nossa construção naval vem vivendo de surtos construtivos que dependem de momentos econômicos e da determinação política provocada por agentes históricos ou pelo evidente sucateamento local. Se a obsolescência puder ser levada adiante, vide Niteróis, fazemos de conta que controlamos algo como a nossa independência. Barato ou não barato. Mas aonde foi parar nosso conhecimento construtivo de automóveis por exemplo se as montadoras estão aqui desde a década de 1920 e ainda não aprendemos a fazer um braço de suspensão? As atualizações que fizemos nas Niteróis serão utilizadas nas Tamandares? As modernizações? A turma da… Read more »

Ramiro Vergara

Bom día Estévez Perdón por responder en español, soy colombiano y quería comentar sobre el astillero Cotecmar. Está es una empresa privada pero con un 98% propiedad de la armada de Colombia y un 2% de dos universidades públicas. Está estructura evita que ingresen dineros públicos a Cotecmar, es decir tiene que vender para vivir y crecer. Eso es precisamente lo que ha hecho en los 22 años de vida de Cotecmar. Además de vender a la armada de Colombia que es su principal cliente, le ha vendido a Guatemala, Honduras y Brasil entre otros y ha prestado servicios de… Read more »

Esteves

Boa tarde, Ramiro.

É um prazer ler o interesse do amigo no Poder Naval. Obrigado pelo comentário.

Abraço.

Dr. Mundico

Mal comparando, seria o mesmo raciocínio aplicado a Avibras.
De que adianta jogar milhões do contribuinte numa empresa mal gerida, mal encaminhada e sem clientela e carteira de pedidos? Apenas pela bazófia de sair dizendo que “fabrica armas” que depois ficarão mofadas na pratelera?

Maurício.

Mais uma corveta que o pessoal chama de “fragata”! Mas, por mim, podem chamar do que quiserem, até de porta-aviões, vai que dá para operar uns drones!
Essa “fragata” é bem estranha, na minha opinião, parece uma lancha de luxo tunada.

Nunes-Neto

Mexico têm uma Corveta dessa Classe,chama de Patrulha Oceanica de Longo Alcance.

Luís Henrique

Se não me engano esse navio ficou em 2º lugar aqui no Brasil, com sensores da SAAB.

É um navio muito bonito, mas desloca cerca de 1.000 toneladas a menos que a Meko A100, o que deve fazer alguma diferença no Atlântico Sul.

Parece que a Fragata Colombiana terá o mesmo canhão de 76 mm, um CIWS, um sistema VLS (não sei com quantas células) e parece que o míssil antinavio será o sul-coreano SSM 700K.

Alex Barreto Cypriano

Mil toneladas a menos que a Tamandaré, uma MeKo A-100 light frigate alargada. No catálogo TKMS, a fragata leve Meko A-100 tem grosseiramente o mesmo deslocamento da Sigma 10514. Sempre os mesmos enganos…

Fernando "Nunão" De Martini

Se está se referindo ao site da TKMS como o catálogo, deve estar confundindo com as especificações da corveta Meko A100, que tem boca de 15 metros (e comprimento também menor que o da Tamandaré).

A fragata leve Meko A100, no site da TKMS, tem a boca da Tamandaré, ou seja, não é uma “MeKo A-100 light frigate alargada” porque a boca informada para a mesma já é de 16m.

https://www.thyssenkrupp-marinesystems.com/en/products-services/surface-vessels/light-frigates

The wide beam of 16 m, elevated and enclosed forecastle, storm bow, and extended foreknuckle make for exceptional stability, seakeeping and helicopter operating

Alex Barreto Cypriano

O papel impresso aceita tudo. Site que pode sofrer edição, então, mais ainda. Os tais 16 metros só aparecem no texto; nas tabelas, os números são bem outros (15 e 14,5 metros). Inclusive com contradição notável de um bote mais largo com menor deslocamento (~15% a menos!) que outro mais estreito, ambos com o mesmo comprimento. Tinha que ter print do catálogo do site lá atrás na época da concorrência…

Fernando "Nunão" De Martini

Nas tabelas são corvetas, não fragatas leves.

Você escreveu que a Tamandaré seria uma fragata leve alargada.

Pelo que está no site, o correto seria dizer que a fragata leve da TKMS é uma corveta alargada e alongada (cerca de 1 metro a mais de boca e 9 metros a mais de comprimento em relação ao que está na tabela das corvetas).

Alex Barreto Cypriano

A gente tava conversando sobre design stealth e eu achei que faltava número pra qualificar o stealth. Pesquisando, encontrei fórmula empírica que dá o RCS (s, em m2) médio de combatente em função da frequência do radar (f, em MHz) e do deslocamento (∆, em kt) do navio. s = 52 . (f . (∆^3))^0,5 Obtida a área, podemos transforma-la em dBm2 (dBsm, em inglês). dBm2 = 10 . log(s) Se obtivermos o RCS radar do navio stealth, podemos verificar a qualidade do stealth, que não é só pelo shaping mas também pelos revestimentos. Aqui no PN tem uma matéria… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, o valor da furtividade (visual, térmica, ao radar ou ao sonar) passa por aí mesmo: atrasar a detecção do navio e/ou mascarar seu tamanho e reduzir a distância em que este é detectado, seja por outros navios, submarinos e aeronaves, seja pelos armamentos guiados que eles lançam, assim como contribuir para a efetividade das contramedidas, pois é mais fácil “esconder” eletronicamente e por outros meios um navio com assinatura menor do que um navio com assinatura maior.