A produção de navios de guerra nos EUA está enfrentando sua pior crise em 25 anos. O problema central é a escassez de mão de obra qualificada, que impacta diretamente a capacidade de construir navios de guerra mais baratos e eficientes, como os destinados a interceptar mísseis dos rebeldes Houthi no Mar Vermelho. Trabalhadores jovens, como Lucas Andreini, que era soldador de peças para caminhões de lixo, agora são treinados para essa tarefa crítica, destacando a falta de profissionais experientes devido à aposentadoria dos veteranos.

Essa escassez de trabalhadores é um dos muitos desafios enfrentados pelos estaleiros, que também sofrem com mudanças frequentes nos projetos, prioridades de defesa em constante evolução e aumento dos custos. Como resultado, a produção de navios está atrasada, colocando os EUA atrás da China em termos de quantidade de embarcações, e essa diferença só tende a aumentar.

Estaleiros em todo o país estão criando academias de treinamento e firmando parcerias com faculdades técnicas para qualificar novos trabalhadores. Programas como o de Northeast Wisconsin Technical College, que formou Andreini, são essenciais para garantir a continuidade da produção naval. Entretanto, muitos trabalhadores ainda evitam a indústria naval devido à percepção negativa sobre o ambiente de trabalho.

Além da dificuldade em atrair novos trabalhadores, a retenção dos que são contratados também é um desafio. Em Marinette Marine, onde Andreini trabalha, parte de um fundo de US$ 100 milhões da Marinha está sendo usado para bônus de retenção, uma vez que a empresa enfrenta uma alta taxa de rotatividade.

Esse problema de retenção não é exclusivo de Marinette. Outros estaleiros, como o Huntington Ingalls Industries, estão implementando benefícios como novas áreas de trabalho, estações de hidratação e parcerias com escolas para garantir que os trabalhadores permaneçam empregados por mais tempo.

Parte do problema decorre das frequentes mudanças de especificações feitas pela Marinha após o início da construção dos navios. Isso leva a aumentos de custos, desafios tecnológicos e atrasos, como foi o caso com o porta-aviões USS Ford e os navios de combate litorâneo, que enfrentaram problemas significativos desde sua construção.

A Marinha prometeu aprender com esses erros ao construir novas fragatas em Marinette, escolhendo um design já utilizado por outras marinhas, como a da França e Itália, para evitar altos custos e atrasos. No entanto, ao invés de modificar apenas 15% do projeto, como inicialmente planejado, a Marinha acabou redesenhando 85% do navio, causando mais atrasos e aumentos de custos.

O cenário é ainda mais complicado pela natureza mutável das ameaças globais, que exige que a Marinha se adapte rapidamente a novas realidades, como a competição naval com China e Rússia e ataques de rebeldes no Oriente Médio. Essa necessidade de adaptação constante tem causado mais dificuldades para a Marinha em termos de planejamento e construção de longo prazo.

Apesar dos desafios, a Marinha dos EUA afirma estar ciente da gravidade da situação e insiste que está trabalhando em parceria com a indústria para encontrar soluções criativas e enfrentar esses problemas complexos. A importância da Marinha na defesa nacional nunca foi tão crucial, e resolver a crise na construção naval é essencial para manter essa capacidade estratégica.

FONTE: RealClearDefense

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Samuel Asafe

O modelo deles que não funciona. Deveriam tomar a coragem de estatizar os estaleiros militares, como a China fez.

Padofull

Impossível.
Primeiro: a China tem muita mão de obra braçal ainda, os EUA não.
Segundo: a China manda, você obedece ou o governo da cabo de você. Nos EUA, a cultura Woke diz que se você não quer nem trabalhar e nem estudar é seu direito e o governo tem a obrigação de te sustentar

Ruas

Esses direitos não tem NADA a ver com “agenda Woke”. Esses direitos são direitos de primeira geração – nascidos teoricamente com a Independência dos EUA e com o advento Revolução Francesa. De todas as formas, se tu não trabalha nos EUA o Estado não te sustenta, vai passar sérias necessidades. Esse fenômeno tem mais a ver com a perda da cultura do trabalho industrial. A indústria competitiva é o principal fator de riqueza de um país/estado, mas na prática muitas pessoas não estão dispostas a trabalhar ali, já que é, via de regra, um trabalho mais puxado. Em uma sociedade… Read more »

André Macedo

“Cultura woke” é o novo globalismo e comunismo, você não sabe o que é mas não gosta do nome e não quer estudar sobre, então é woke.
Ex: “Direitos sociais??? Isso só pode ser socialismo!!”
“Rubro negro”?? O flamengo é um time comunista!!”

Last edited 1 mês atrás by André Macedo
Fabio

Falou o estudado que nunca diz nada, só ataca kkkk A cultura Woke é o câncer atual, engenharia social de ponta fruto da evolução da eterna luta de classes criada para desestabilização de sociedades e promoção de guerras internas. Precede todo o comunismo, socialismo, depois de tomado o poder não são mais úteis

AVISO DOS EDITORES A TODOS: A DISCUSSÃO ESTÁ FUGINDO DO TEMA E VIRANDO DISPUTA IDEOLÓGICA E PESSOAL. FOQUEM NO TEMA DA MATÉRIA.

A ADVERTÊNCIA ESTÁ NO COMENTÁRIO MAIS RECENTE DA SEQUÊNCIA DE DISCUSSÃO MAS SERVE PARA TODOS OS ANTERIORES.

LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Last edited 1 mês atrás by Fabio
GIORGI

Acontece que hoje é possível guerrear sem envolver muitas pessoas e equipamentos. Mísseis que podem voar a grandes distâncias. Aviões, tanques e navios são obsoletos. Desde a de afa de 90 que isso tem acontecido e agora que evoluiu muito mais não seria ??

Nativo

Os EUA estão gastando muito e pelo visto gastando mal. Mais de 800 bilhões de dólares em defesa , quase 4% do PIB, só é bancado quando outras áreas perdem, e um dia a conta não fecha.

Rui Mendes

A Rússia gasta muito mas muito menos, mas a percentagem do PIB é muito mas muito maior, isso sim é problemático.
Os EUA sabem que manter pessoas em certas áreas, é muito mais fácil, em regimes de partido único, mas com mais ou menos dificuldades, as democracias conseguem responder aos desafios de ser democracias e não à comparação possível, entre viver em liberdade ou oprimido por ditadores.

Nativo

E óbvio que viver na democracia e melhor do que em qualquer ditadura, mas pontuando sobre o tema , é exatamente por viver me democracia que os EUA, podem se complicar com os seus grandes gastos militares, porque na democracia eles podem ser questionados, e se não forem bem respondidos… bye bye.

Rinaldo Nery

Creio que a Rússia não tem só um partido. Há décadas.

LUIZ

Deve ser horrível a vida na Rússia para seus habitantes ou na China. A vida deve ser uma dificuldade nesses países sem empregos,saúde e educação. As pessoas devem nem dormir por causa da tirania no W Putin. As pessoas vivem trancadas dentro de casa,só saem com a permissão do governo. Não podem viajar pra os outros países. Não podem escolher onde estudar ou trabalhar. O povo russo ou chinês devem viver numa grande tristeza por falta de liberdade interna.

Matheus

Simples, foram tudo pra China.

Dr. Mundico

Sem falar na atuação dos poderosos lobbies corporativos e políticos que alteram especificações, prazos, definições e outras variáveis com o firme propósito de encarecer e aumentar custos de produção.
Enfim, virou um negócio dentro do negócio.

Alex Barreto Cypriano

O bagulho tá tão embaçado pr’eles
😯
que o Bill Hamblet, editor chefe do USNI-Proceedings, está solicitando ensaios que abordem o problema e apontem soluções.
🤔
Aqui, aos 2:50
https://youtu.be/F5fR3fOjx6U?si=IeNxENOBtqvbHqiL
E aí, parça, já escreveu e enviou?
😅
Brincadeiras aa parte, excelente conversa essa do Hamblet com Brian O’Rourke. É assim que se faz.
😉

Welington S.

Pra quem acha que problemas só existem em Terras Brasilis, tá aí. E se você chega pra um leigo no assunto, ele não vai acreditar porque os EUA sempre se demonstrou potência. Como se imagina os chineses 10 passos á frente do país mais poderoso do mundo? Fato é que dormiram na praça e, não se esquecendo do mais importante: foram eles mesmos que financiaram e ajudaram os chineses a chegarem onde chegaram.

Maurício.

É muito simples, quiseram reinventar a roda, com forte apoio do lobby, fizeram três classes que falharam miseravelmente em seus propósitos, classe zumwalt, freedom e independece, navios problemáticos, com baixa capacidade de sobrevivência e sub-armados.
E se não tomarem cuidado, vão cometer os mesmos erros na classe constellation, sem contar que os EUA de agora, não são os de 25 atrás.

Willber Rodrigues

Vejamos: – terceirizar tudo ao máximo, pra cortar custos e encher o bolso dos acionistas; – mandar embora gente com décadas de experiência, mas que custavam caro, pra botar no lugar o estagiário, por 5% do salário, novamente, pra cortar custos e encher o bolso dos acionistas; – falta de competitividade, já que a indústria naval civil e de carga está tudo no Leste Asiático; – a USNavy reinventando a roda toda hora com projetos caríssimos que vão do nada pra lugar nenhum, igual aquele LCS e o Zunwalt, que não geram escala e demanda. Enfim, cada um com seus… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Willber Rodrigues
Ozawa

O capitalismo industrial dos Estados Unidos que construiu a maior marinha do mundo, com folga, ao fim da Segunda Guerra, deu lugar ao capitalismo financeiro que vai destruindo essa hegemonia …

Adilson Moreno

E nós estamos seguindo o mesmo caminho.

Iran

Se os EUA quiserem manter mais 100 anos de hegemonia irão precisar reindustrializar o país.

curioso

A encrenca não fica só nos navios e na Marinha. Basta olhar o que aconteceu com a Boeing nas últimas 2 ou 3 décadas. Financeirizada e marketizada por dentro até desaprender a fazer aviões (o que fez muito bem por um século). Alguns analistas da indústria america a acreditam que o declínio da Boeing foi provocado pela fusão com com a McDonnel Douglas. Em crise, a McD caiu nas mãos de uma turma de executivos financeiros e marqueteiros formados na GE de Jack Welch. Estes, muito versados nas artes do mercado, conseguiram fundir a Douglas com a Boeing, e aos… Read more »

Last edited 1 mês atrás by curioso
Willber Rodrigues

Essa história da Boeing com essa cápsula na ISS é uma das coisas mais bizarras que eu já acompanhei recentemente.
Tem tanta coisa errada nessa história aí, que nem dá pra saber por onde começar….

Aliás, essa história também mostra que a NASA de hoje não é a mesma NASA que trouxe a Apolo 13 de volta na base da caneta e papel….

Dalton

Os EUA tem outra opção que é a SpaceX e eventualmente a Boeing irá fazer as correções necessárias já que as duas empresas são consideradas vitais para o
programa espacial.
.
Duas décadas atrás os EUA eram completamente dependentes da Rússia para
enviar astronautas para a Estação Espacial, isso mudou e deveria ser levado em conta além do mais há outros programas de sucesso em andamento ou em fases adiantadas de desenvolvimento como o retorno de pessoas a Lua sendo que a primeira missão não tripulada ocorreu com sucesso 2 anos atrás com a Boeing participando.

Willber Rodrigues

Economia de especulação financeira, e não de produção.
Tú vê empresas e conglomerados que, no papel, valem bilhões de dólares em ações no mercado, mas que mal e mal conseguem fazer 1 milhão de projéteis de artilharia anual, e que pra fazerem um navio, é um parto.
Do “outro lado”, empresas que nem estão na Bolsa, mas que produzem 3 milhões de projéteia por ano, e que são verdadeiras linhas de montagem de tanques e navios.

Bispo de Guerra

Americano gasta muito e gasta mal.

Um mesmo tipo de armamento que na Rússia/China custa 100 nos EUA custará 300 , se não mais.

A US Navy tem de um lado, o Ártico militarizado pelos russos , do outro , o Pacífico com a pungente marinha chinesa.

Sem contar um punhado de camelos bombas com drones (Houthis) nadando de braçada no mar vermelho…

Só falta o Irã fechar o Mar Mediterrâneo. 🙃

Last edited 1 mês atrás by Bispo de Guerra
Marcos

Como exatamente o Irã faria isso?

Iran

Talvez ele quis dizer Mar Vermelho ou Golfo Pérsico.

Maurício.

“Um mesmo tipo de armamento que na Rússia/China custa 100 nos EUA custará 300 , se não mais.”

Nesse ponto, eu acho que os europeus são ainda piores, se algo nos EUA custar 300, na Europa provavelmente vá custar 500!

Rsantos

A marinha foi pro saco, encolhendo e já muito envelhecida sem os encentivos tirados na dec.80 pelo Ronald Reagan perde-se o chão de fábrica e reservou um futuro impensado ,mas macabro para a USnavy.,bom para o mundo tirania e imposições estão com os dias contados.

Wagner

EUA tem que estatizar seu modelo de educação,como no passado. EAD só quer a mensalidade do aluno.

Carlos Campos

Sinceramente parece que existe um conluio dos Almirantes para encarecer o Navio, escolhem o Navio X, aí depois decidem que não está bom, tem que refazer, aí o sensor tem que trocar, trocam o sensor, agora ele tem que essa nova capacidade, aí colocam a nova capacidade, aí precisam também redesenhar, quem ganha com isso é as empresas envolvidas, não o país, menos navios e mais caros

Alex Barreto Cypriano

Você fala almirante e fica parecendo que é um problema que nasce na USNavy. Não é. Embora muito (ex) almirante trabalhe pro Complexo Industrial Militar. O Congresso tem culpa, o Pentágono tem culpa, o Executivo tem culpa, o Complexo Industrial Militar tem culpa porque muitas decisões desastrosas levaram aos desastres conhecidos, e a maioria delas não foi da USNavy. Por exemplo, Rumsfeld exigiu tudo (todo o recheio altamente revolucionário sem prototipagem e testes adequados) ou nada no Gerald R. Ford; a alteração no índice de comunalidade FrEMM-Constellation foi decisão do “contractor” (aquele mesmo que antes do contrato assinado garantiu 85%… Read more »

Dalton

Navio “velho” da US Navy ainda é sonho de consumo para os outros; o USS Nimitz irá completar 50 anos em maio próximo e não há nada comparável a ele fora dos EUA hoje e recentemente teve seus E-2C Hawkeye substituídos pelo mais capaz E-2D com capacidade de ser reabastecido em voo. . O USS Wasp de 1989 o mais antigo “LHD” foi o primeiro a receber melhorias para operar o F-35B e boa manutenção deverá permitir que sirva até 2029. . O USS Arleigh Burke de 1991 teve seu sistema AEGIS repaginado em 2015 tornando-o um dos mais eficientes… Read more »

André Macedo

Pô,não vamos forçar, o Zumwalt foi cortado pq revelou-se bem mais caro que o esperado, era problemático tanto em armamentos, propulsão e até seu perfil stealth era questionado, fora que o armamento revolucionário nem estava acompanhando o ritmo de produção (vide a confusão com o tal canhão hipersônico), é o F-35 naval, mas que foi cortado antes de sair do controle: Cheio de tecnologias mas cheio de problemas e inviável economicamente. Agora vão reviver o projeto não pq “tem adversários”, mas pq precisam se manter à altura destes e apostam nas melhorias de tais projetos. Quanto aos outros você está… Read more »

Dalton

Não André, o “Zumwalt” foi cortado porque não havia mais um lugar para ele em um futuro conflito com a China onde os canhões, que esperava-se poderiam ser usados até mesmo contra centros de treinamento para terroristas, seriam inúteis. . Além dos canhões previa-se que o principal míssil seria o “Tomahawk” para atacar alvos terrestres também, não navios, o que está para ser remediado com uma nova versão desse míssil, o Block V/A. . A US Navy quis encerrar a classe em duas unidades, mas, as multas seriam tão altas para cancelar o terceiro que este acabou sendo adquirido e… Read more »

André Macedo

Os canhões do Zumwalt e seu desenvolvimento posterior foram cancelados após os cortes nos pedidos de novas unidades da classe, de 32 para apenas 3, isso inviabilizou a produção em massa das munições, o que levou ao fechamento da linha de produção dessas.

O projeto do Zumwalt foi cortado por apresentar diversos problemas como citei, só depois disso começaram a explorar a possibilidade de usar os mísseis e, consequentemente, reativar o projeto.

Dalton

Foi o cancelamento de uma classe de 32 navios – vistos como inadequados para novas ameaças – ficando-se com apenas 3 que trouxe a produção de canhões de 155 mm para apenas 6 unidades também inviabilizando munição barata por falta de economia de escala.
.
O “projeto” não será reativado, o que se quer agora é uma nova classe de navios cujo tamanho ficará entre um Zumwalt e um Arleigh Burke III.

André Macedo

O link que mandei ficou retido e acho que os editores estão no seu descanso merecido, mas tem uma matéria no LA times de 2008 sobre isso.
Sobre reativar o projeto me referi a explorar de outras formas, podia ter me expressado melhor, mas não encontrei nenhuma fonte se referindo à “falta de ameaças”, até pq acho que o F-22 também não se encaixaria nessa de “não há ameaças” quando foi, por quase 15 anos, o único caça stealth

Last edited 1 mês atrás by André Macedo
Dalton

Verei logo mais o link, sem problemas, mas, independente disso, 16 anos se passaram desde essa matéria de 2008 e foi justamente em 2008 que a US Navy decidiu que precisava de mais Arleigh Burkes que são mais orientados para guerra A/A embora também possam cumprir com razoável capacidade outras missões.
.
Há muitas matérias “antigas” execrando o “Gerald Ford” e os “LCSs”
mas com o passar do tempo encontrou-se remediações, novas funções, nova forma de tripular, etc então é preciso ter certo cuidado
ao se basear em matérias antigas.

Dalton

André, a “falta de ameaças” veio com o fim da Guerra Fria, mas a reação demorou uns poucos anos mais, dentro da década de 1990
resultando que a produção do F-22 foi drasticamente reduzida assim como uma nova classe de submarinos, Seawof, limitada a 3 unidades.

Emmanuel

Essa é fácil de responder. Vamos a alguns pontos básicos: 1 – Mão de obra que perdeu sua qualificação; 2 – Despesa orçada em 1 trilhão de dólares com a guerra Iraque/Afeganistão (mais de 20 anos) que desviou recursos a serem aplicados para a produção de equipamentos militares, como navios; 3 – Terceirização de produção naval para chineses (principalmente navios cargueiros); 4 – Custos estratosféricos da unidade de alguns navios (USS Ford CVN-78 – 13 bilhões de dólares); 5 – Projetos que ficaram aquém do desejado mas custaram verdadeiras fortunas para a US Navy (Classe Zumwalt, Classe Independence, Classe Freedom);… Read more »

Iran

Os recursos enviados para a Ucrânia não afetam em nada porque os ativos enviados são mínimos e seriam naturalmente desligados para a aquisição de novos meios, ou seja, as armas que os EUA enviam para Ucrânia iriam para o “lixo” de outro modo; quando vemos uma notícia como “pacote de 5 bilhões de dólares em ajuda para a Ucrânia é aprovado” ou coisa do tipo, todo o dinheiro vai ficar nos EUA e vai ser enviado para a indústria de defesa americana repor os estoques das armas mais velhas que serão mandadas para os ucranianos, nos últimos 20 anos, acho… Read more »

Emmanuel

Claro…

Burgos

Artificie em Metalurgia/ Soldadores entre outros parece que entraram em extinção na face da terra.
Tá difícil, mesmo com bons salários.
Impressão minha ou essas profissões deram um tempo?! 🤷‍♂️

Carlos Campos

Meu irmão tá aprendendo a soldar, pq a familia tem um pequeno estaleiro, mas ele nao quer essa area pois é perigosa e exaustiva segundo ele

Iran

Com a China avançando no Mar do Sul, Houthis no Iêmen, Irã, etc os EUA nunca precisaram tanto de meios navais…

Nós ainda vivemos na terra, e o jogo de poder aqui se dá controlando rotas comerciais etc.

curioso

Interessante este trecho: “A Marinha prometeu aprender com esses erros ao construir novas fragatas em Marinette, escolhendo um design já utilizado por outras marinhas, como a da França e Itália, para evitar altos custos e atrasos. No entanto, ao invés de modificar apenas 15% do projeto, como inicialmente planejado, a Marinha acabou redesenhando 85% do navio, causando mais atrasos e aumentos de custos.” Me lembrou de pessoas que vão a um restaurante e pedem um filé mal-passado com arroz, feijão e batatas fritas. Mas antes de fechar o pedido, dizem ao garçom: ” Pensando bem, um filé sangrando é muito… Read more »

Dalton

Mas também não adianta ficar com um navio “barato” que não atenda ao menos a maioria das especificações. Navios italianos foram pensados acima de tudo para o Mediterrâneo
isso não quer dizer que sejam inúteis no Pacífico, mas, certamente as marinhas americana e italiana tem requisitos diferentes e 15% em comum desde o início foi considerado otimista demais e agora se terá um navio quase que completamente diferente.

Andromeda1016

O culpado tem nome: política de desindustrialização do país por meio da globalização. Tem patrocinador também: Wall Street.

No One

A corrida espacial tem uma função bem específica: monitorar, controlar e dominar a superfície onde vivemos. Como mais de 70% da superfície da Terra está coberta por oceanos … Você pode bem entender a importância dessa dimensão marítima para a nossa existência . Minerais, terras raras, petróleo , gás, rotas comerciais e comunicação dependem dessas dimensão, cuja maior parte ainda é inexplorada… Muita gente acredita que a internet seja um elemento etéreo que viaja pelo ar , quando na realidade seu esqueleto, sua estrutura física, encontra-se nas dorsais oceânicas: cabos submarinos. O Brasil está nessa corrida , chamamos de amazônia… Read more »

cipinha

Ao que tudo indica é muito lobby e pouca capacidade de resistir a ele. Nem mesmo conseguem fechar a arquitetura de um lote e deixar inovações para outras unidades

João Moita Jr

Corrupção e a ganância tomaram conta de tudo. Essa é a resposta.