A Rolls-Royce (LSE: RR., ADR: RYCEY) anunciou ontem que seu Sistema de Manuseio da Baia de Missão (MBHS) foi selecionado para o Lote 2 da variante Global Combat Ship da Marinha Real Britânica, a fragata da classe “City”, Type 26. O contrato, assinado com a BAE Systems Surface Ships Limited, prevê a fabricação de cinco MBHSs no Centro de Excelência Naval de Manuseio da Rolls-Royce em Peterborough, Ontário, Canadá.

A Rolls-Royce é líder global em sistemas especializados de manuseio naval. Nossos especialistas em sistemas de manuseio fornecem soluções para a indústria naval há mais de 35 anos. O MBHS oferece uma solução integrada para manuseio e armazenamento de carga, munições e embarcações não tripuladas e tripuladas.

Este novo contrato eleva o total de MBHSs contratados para o programa Type 26 para oito, já que a empresa foi anteriormente selecionada para fornecer três sistemas no lote inicial de fragatas da Marinha Real Britânica. O primeiro sistema completo está previsto para entrega ainda neste verão.

O novo contrato criará inúmeros empregos altamente qualificados, aumentando a força de trabalho da empresa em Peterborough em 10%.

Jessica Banks, Executiva do Programa de Sistemas de Manuseio Naval da Rolls-Royce Defence, declarou: “Este é um grande sucesso para a Rolls-Royce no Canadá e para nossa equipe em Peterborough. Nosso Sistema de Manuseio da Baia de Missão é perfeitamente projetado para operações navais modernas, oferecendo soluções de integração adaptáveis e flexíveis, adequadas para uma ampla gama de atividades. A Rolls-Royce tem orgulho de trazer essa capacidade crítica para o programa Type 26 e está comprometida em entregar para a Marinha Real Britânica.”

Ian Brown, do Defence Equipment and Support, do Ministério da Defesa do Reino Unido, comentou: “Tendo estado pessoalmente envolvido no aspecto do Sistema de Manuseio da Baia de Missão deste programa desde o início, é uma grande realização chegar a este ponto. Temos um equipamento excelente, exclusivo da Marinha Real Britânica, que fortalecerá significativamente nossa capacidade. Houve muito esforço e colaboração, e a rede que isso criou foi inestimável. Estou ansioso para o futuro da instalação e do trabalho no HMS Glasgow, e depois entregar à Marinha para provar todas as suas capacidades e funcionalidades.”

O MBHS transforma a baía de missão de um navio em um espaço multiuso e flexível, permitindo que ele se adapte a uma variedade de situações operacionais. Ele oferece inúmeras possibilidades para os operadores de navios, desde o armazenamento de todos os tipos de carga, munições e módulos de missão em contêineres, eliminando a necessidade de um guindaste de cais. O braço hidráulico controlado com precisão permitirá o lançamento e a recuperação eficientes e seguros de embarcações tripuladas e não tripuladas em condições marítimas desafiadoras, até o estado do mar 6.

FONTE: Rolls-Royce

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Santamariense

Não seria baia, ao invés de baía de missão?

Alexandre Galante

Correto! valeu

Santamariense

👍👍

Burgos

Impressionante !!!
Quando servindo no classe P, precisava de cerca de 35/40 homens para se rebater os turcos e deixar a lancha pronta para ser arriada para qualquer adversidade.
Hoje ao toque de um botão e um joystick já se coloca a embarcação na água com toda a guarnição dentro pronta para.
A mecatrônica a bem da humanidade 👍

No One

35/ 40 homens ? Fiquei abismado e intrigado por essa faina.

Me fez pensar logo nas imagens da fragata Constituição nas operações para recuperar os destroços do Air France 447 .
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Burgos

Os Contratorpedeiros na MB possuía pouca automação naquela época era quase tudo no feijão 💪. Tocava reunir pra 1ª e 2ª Divisão e ambas realizavam a faina de rebater a lancha quando o navio em viagem e antes de atracar tínhamos que colocar ela de volta no berço. Essa faina ai de recolhimento dos escombros pela FCN também foi outra faina a parte, pois as FCNs não são preparadas e específicas para esse tipo de faina. Teve que contar com a proeminência e inteligência do Mestre do Navio e toda a dedicação da tripulação para realizar esse tipo de faina… Read more »

No One

Interessantissimo relato, Burgos. Muito grato por ter compartilhado comigo e com os demais colegas.

Um grande abraço.

P.s.

“pois as FCNs não são preparadas e específicas para esse tipo de faina.”

Justamente por isso que eu defendo a criação de uma GC ou pelo menos que os DN sejam equipados navios mais apropriados e dedicados a esse tipo de tarefa.
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Pedro Moura

Olá No One. Nos DN, que de uma forma precária já executam a função de GC pelas Capitanias dos Portos, existiam os Rebocadores de Alto Mar(RbAM) e as antigas Corvetas Classe Imperial Marinheiro(CCIM) para executarem essas fainas. Ainda tem alguns RbAM e uma escoteira CCIM para essas missões.Hoje temos os NPaOc Classe “Amazonas”, os NApOC Classe “Mearim” e até alguns “Navios Brancos” que podem atuar como meios de resgate. O caso do resgate dos destroços e dos restos mortais da AF447 foi algo atípico para nossa marinha, no qual se demonstrou a necessidade de melhorias nos meios do Serviço de… Read more »

Sávio Ricardo