O submarino de ataque da classe Akula do Projeto 971 Shchuka-B, Tigr (K-154), em um dique seco com a cúpula de sonar de fibra de vidro rachada, revelando o conjunto do sonar passivo cilíndrico MGK-540 Scat-3/Shark Gill.

Alguns pontos notáveis aqui:

1. Cúpula de sonar de fibra de vidro
2. Telhas de absorção de som aplicadas no casco
3. Planos de proa retráteis

Os submarinos da classe Akula, oficialmente conhecidos como Projeto 971 Shchuka-B, representam um marco na história da marinha russa e soviética. Desenvolvidos durante a Guerra Fria, esses submarinos nucleares de ataque foram projetados para operar em profundidades significativas e desempenhar uma ampla gama de missões, desde patrulhas estratégicas até a caça a submarinos inimigos.

A classe Akula, que significa “tubarão” em russo, começou a ser desenvolvida na década de 1980, com a intenção de superar a tecnologia ocidental, especialmente a dos submarinos da classe Los Angeles dos Estados Unidos. Com um comprimento de aproximadamente 110 metros e um deslocamento que pode chegar a até 13.000 toneladas submerso (dependendo da subclasse), os submarinos Akula são conhecidos por sua robustez, velocidade e furtividade.

Versões do Akula

Uma das características mais notáveis dos submarinos Akula é sua capacidade de operar silenciosamente, o que lhes confere uma vantagem estratégica significativa em missões de espionagem e patrulha em águas adversárias. Equipados com um sistema de sonar avançado e uma cúpula de sonar de fibra de vidro, esses submarinos podem detectar e rastrear alvos a longas distâncias, aumentando sua eficácia em combate.

Os submarinos da classe Akula são armados com uma variedade de torpedos e mísseis de cruzeiro, incluindo o míssil de cruzeiro Kalibr, que pode ser lançado debaixo d’água para atingir alvos em terra a grandes distâncias.

Submarino classe Akula

Histórico Operacional

Entre dezembro de 1995 e fevereiro de 1996, o submarino Volk foi enviado ao Mediterrâneo junto com o porta-aviões russo Admiral Kuznetsov, onde monitorou as atividades de vários submarinos da OTAN.

Entre abril e junho de 1996, o submarino Tigr foi desdobrado no Atlântico, onde detectou e acompanhou um submarino da classe Ohio dos EUA durante sua patrulha de combate. Em julho de 1996, o comandante do Tigr recebeu uma condecoração por suas ações.

Em agosto de 2009, foi relatado que dois submarinos da classe Akula operaram na Costa Leste dos Estados Unidos, sendo um deles identificado como do tipo Projeto 971 Shchuka-B. Fontes militares dos EUA observaram que essa foi o primeiro desdobramento conhecido de um submarino russo no Atlântico Ocidental desde o fim da Guerra Fria, gerando preocupações nas comunidades militares e de inteligência dos EUA. O Comando do Norte dos EUA confirmou esse desdobramento em 2009. Um dos submarinos provavelmente foi o Gepard, que completou uma patrulha de combate relativamente longa entre junho e setembro daquele ano. O outro submarino poderia ter sido o Tigr, que realizou uma patrulha de combate entre março e novembro de 2009.

Em agosto de 2012, foi relatado que outro submarino da classe Akula operou no Golfo do México supostamente sem ser detectado por mais de um mês, causando controvérsia entre os círculos militares e políticos dos EUA. É provável que este tenha sido o Tigr, cujo comandante recebeu a Ordem da Coragem em fevereiro de 2013.

FONTE: @Saturnax1, no X / Wikipedia

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Bryan

Uma das coisas que mais me surpreende no mundo militar é o submarino. Essa máquina é fantástica.

Carlos Campos

Isso ocupa um espaço enorme, achei que era bem menos

Aéreo

Em projetos com arranjo de sonar esférico, ocupa mais ainda.

Padofull

Na verdade, a maioria dos veículos militares, quanto mais moderno, mais sofisticado e próximo da linha de combate, tem pouquíssimos espaços livres. E quanto mais a guerra eletrônica evoluir, mais esses espaços vão ser utilizados.

Cesar alcanfor

Que texto microscópio!? Mais nada a informar? Certeza? Meu inventa alguma coisa, poste informações um pouquinho ampliada. Sou obrigado a me contentar com esse testículo.

Fernando "Nunão" De Martini

Hum… será que o motivo é a chamada destacar que a matéria tem “imagens” como tema principal ao invés de “textos”?

Alexandre Galante

Falha do estagiário. Acrescentamos mais texto. Obrigado pela reclamação.

Bispo de Guerra

Com a internet se aprofundar em qualquer assunto é uma questão de ação…

Jadson S. Cabral

Sei não, essa imagem meu deu uma certa agonia. Agonia do tipo que me faria ter medo de chegar perto

Fabio

Interessante, essa seção do sub fica toda submersa diferente dos sonares de navios em baixo do casco, ou a seção deles também é alagada para ter contato com a água ?

Alexandre Galante

Os domos dos sonares dos navios também ficam alagados

JT8D

Eu acredito que sejam sempre alagados. A mudança do meio só atrapalharia a propagação das ondas sonoras

Fernando "Nunão" De Martini

Os compartimentos dos sonares precisam sempre estar com água pra eles funcionarem.

Dalton

Já que adicionou-se mais texto, o “Tigr” encontra-se indisponível desde pelo menos 2016 sua modernização tendo enfrentado sucessivos atrasos e há outros nessa situação tanto que dos 9 existentes 5 estariam sendo modernizados e um o “Pantera” estaria na reserva já que não se ouve falar dele faz muito tempo. . A marinha russa e também a US Navy mesmo com suas maiores capacidades quando comparadas com marinhas menores estão investindo muito no que já tem estendendo a vida de submarinos e navios e também acrescentando melhorias para torna-los mais relevantes por anos, já que à aquisição de unidades novas… Read more »

Valdeci

Ume mecanismo muito tecnológico mas com aspecto “mecânico”, parece que os sons são capitados nas 2. Telhas de absorção de som aplicadas no casco e transmitidos para os 3. Planos de proa retráteis – que lembram portas lógicas e processados posteriormente.
O surpreendente é o tamanho.

Last edited 1 mês atrás by Valdeci