IMAGENS: Porta-aviões chinês ‘Fujian’ com modelos de aeronaves J-15B, J-35, JL-10J, e KJ-600 no convoo
O Fujian (CV-18) o segundo porta-aviões construído na China, concluiu seu terceiro teste no mar no final de julho. Esta semana, imagens publicadas nas redes sociais revelaram vários modelos de aeronaves J-15B, J-35, JL-10J e KJ-600 no convés de voo do novo porta-aviões chinês, atracado no estaleiro Jiangnan. Os modelos são usados para ambientação das equipes de convoo, treinamento de procedimentos e manobras na operação das aeronaves.
O Fujian, também conhecido como Type 003, representa um marco significativo na evolução da Marinha do Exército de Libertação Popular (PLA Navy) da China. Lançado em 2022, o Fujian é o terceiro porta-aviões da China e o primeiro a ser totalmente projetado e construído no país, simbolizando o rápido avanço da capacidade militar chinesa em águas azuis.
Diferente de seus predecessores, o Liaoning (CV-16) e o Shandong (CV-17), que são baseados em designs soviéticos e utilizam sistemas de decolagem “ski-jump”, o Fujian adota tecnologias mais avançadas. Ele é equipado com três catapultas eletromagnéticas (EMALS), semelhante ao utilizado no porta-aviões da classe Gerald R. Ford dos Estados Unidos. Este sistema permite o lançamento de aeronaves mais pesadas e com mais carga útil, aumentando significativamente a capacidade operacional do porta-aviões.
Com um deslocamento de cerca de 80.000 toneladas, o Fujian proporcionará à Marinha chinesa uma capacidade aérea muito mais flexível e eficaz. A introdução do sistema de catapultas também facilita o lançamento de aeronaves em condições climáticas adversas, algo que limita os sistemas de decolagem “ski-jump”.
O Fujian marca uma mudança significativa na estratégia naval da China, demonstrando uma ambição clara de projetar poder em nível global. Com a introdução de um porta-aviões de nova geração, a China está se posicionando para operar de forma mais assertiva em regiões estratégicas, como o Mar do Sul da China e o Oceano Índico, além de potencialmente expandir suas operações navais em outros oceanos.