Fotos da fragata Tamandaré – F200 no cais do ThyssenKrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC) e também mais fotos do navio no dique flutuante antes do lançamento.

A fragata Tamandaré (F200) será em breve a mais nova adição à frota da Marinha do Brasil, representando um marco significativo na modernização das forças navais do país. Parte do programa “Classe Tamandaré”, que visa renovar e ampliar a capacidade de defesa do Brasil, a Tamandaré é a primeira de uma série de quatro fragatas projetadas para substituir as antigas embarcações da Classe Niterói, em operação desde a década de 1970.

Desenvolvida em parceria com o consórcio Águas Azuis, formado pelas empresas Thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech, a fragata Tamandaré combina tecnologia de ponta com uma robusta capacidade de combate. Com um deslocamento de aproximadamente 3.500 toneladas, a embarcação possui um comprimento de cerca de 107 metros e pode alcançar uma velocidade máxima de 25,5 nós.

A Tamandaré é equipada com sistemas de armamentos modernos, incluindo mísseis antiaéreos e antinavio, canhões de calibre médio e leve, além de torpedos para combate submarino. Um dos destaques da fragata é o seu sistema de combate totalmente integrado, que permite a detecção, identificação e neutralização de ameaças em múltiplos domínios — seja na superfície, no ar ou debaixo d’água. A embarcação também está preparada para operar helicópteros, ampliando seu alcance operacional e sua capacidade de realizar missões de reconhecimento, ataque e resgate.

Além de sua função militar, a Tamandaré desempenhará um papel importante em missões de paz, operações humanitárias e de salvaguarda da soberania brasileira nas águas territoriais e na zona econômica exclusiva, especialmente em áreas estratégicas como o pré-sal e a Amazônia Azul. A fragata foi projetada com foco na sustentabilidade e na eficiência energética, com sistemas que reduzem a assinatura térmica e de ruído e o consumo de combustível, aumentando sua autonomia em missões prolongadas.

Modelo da fragata classe Tamandaré na LAAD 2023

A entrega da fragata Tamandaré está prevista para 2025, e sua incorporação à Marinha do Brasil representa um passo essencial para assegurar a proteção das riquezas naturais e dos interesses marítimos do país. Com a chegada dessa nova classe de fragatas, a Marinha do Brasil reforça seu compromisso com a defesa nacional e a projeção de poder no Atlântico Sul, reafirmando sua posição como uma das forças navais mais importantes da América Latina.

As fragatas seguintes serão: Jerônimo de Albuquerque (F201), Cunha Moreira (F202) e Mariz e Barros (F203), têm entregas previstas para 2027, 2028 e 2029.

A Marinha do Brasil divulgou infográfico do PFCT prevendo mais quatro navios além dos quatro iniciais, com os indicativos F204, F205, F206 e F207.

Mais fotos da fragata Tamandaré no dique flutuante, antes do lançamento

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Burgos

Bom dia a todos;
1ª etapa concluída e agora vamos a 2ª que é instalação dos equipamentos que faltam e deve ter ainda a 3ª que vai ser um ciclo de testes no cais e depois em mar aberto para entregar a Fragata para o ciclo operativo 👍💪🇧🇷⚓️

Alexandre Galante

Após à incorporação, o navio deverá passar primeiro pela Avaliação Operacional.

Fernando XO

Exato, Galante… é um etapa fundamental para conhecimento real das possibilidades e limitações do Navio… vejo como fator relevante para uma eventual contratação adicional… cordial abraço.

Moriah

Daí virá a decisão de um segundo lote igual ou…

Augusto José de Souza

Se for maior o segundo lote melhor ainda,mas quatro a mais também é muito bom, melhor do que a incerteza de ficar só com essas quatro.

Fernando XO

Prezado Moriah, não há como saber… espero apenas que seja diferente do ocorrido com as classe Inhaúma e a Barroso… cordial abraço.

Burgos

Isso aí vc quis dizer o Diasa/Ciasa pra poder ir depois pra o ciclo operacional.
Correto ?!
Pulei essa parte 🤦‍♂️

Tuxedo

Tomara que as quatro embarcações já estejam operando em 2030, isso é um triunfo pra nossa Marinha.

Dalton

” …pode alcançar uma velocidade máxima de 28 nós.”
.
Em outras matérias a velocidade máxima é dada como 25,5 nós ou 47 quilômetros hora
a diferença aqui de 2,5 nós é significativa, se tivesse que “adivinhar” ficaria com 25,5.

Fabio

Pois é, já foi um pelo up conseguirem estender o alcance para 5500mn, se aumentaram a velocidade máxima para para 28 nós sem turbinas, isso sim é um grande feito no refinamento do projeto final.

Last edited 3 meses atrás by Fabio
Alexandre Galante

Erro do estagiário, corrigido 🙂

Last edited 3 meses atrás by Alexandre Galante
Fernando XO

Prezado Dalton, embota seja uma característica relevante, são poucas as ocasiões em que a velocidade máxima é demandada… colocar mais vento para operações aéreas, demandar um contato de interesse, realização de EVAM são bons exemplos.. há que considerar ainda o fato de que o casco “sujo” reduz bem esse fator… cordial abraço…

Burgos

Meio difícil !!!
Pode ser que com casco limpo atinga 25/26,5 nós em veloc máxima🤷‍♂️
Não mais do que isso !!!
Essa é minha aposta 👍

Alex Barreto Cypriano

Sendo a Tamandaré um casco de deslocamento, a última velocidade efetiva de operação, a hull speed, corresponde ao número de Froude (Fn) igual a 0,4. A chamada hump speed, a pior velocidade de operação de casco de deslocamento (que demanda enorme potência/tonelada pra ser atingida) corresponde a Fn = 0,5 (que é o ponto de transição pra cascos de planeio). Ora, a fórmula de Froude, simplificada, é: Fn = 0,158 v / (Lbp)^0,5 Onde v é a velocidade em nós e Lbp é o comprimento entre perpendiculares em metros. Curioso é notar que a velocidade em que o casco tem… Read more »

Last edited 3 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Fernando "Nunão" De Martini

Pessoal,
A discussão sobre 28 nós não faz mais sentido, era um erro no texto que foi corrigido, o próprio Galante já comentou e se desculpou aqui.

737-800RJ

Li que um dia antes do presidente ir à festa de entrega da Tamandaré houve uma reunião a bordo do Atlântico com participação do almirantado e do Conselho Financeiro da MB. Parece que a reunião foi tensa e de que tempos negros virão nos próximos meses por conta dos cortes orçamentários. Em maio o estaleiro de Itaguaí, no Rio, onde ocorrem as construções dos submarinos, teve que demitir 200 funcionários e talvez mais algumas centenas tenham que ser cortados. Se falou que o programa do Álvaro Alberto sofrerá mais atrasos e que isso também poderá impactar os testes dos últimos… Read more »

Fabio

Não duvido nada dessa troca de generais for para melhor alinhamento com os interesses do governo vigente e não pelas demandas dos projetos de estado de nossas forças, como a renovação de nossa frota.

Camargoer.

Fabio.. para o governo federal tanto faz. Foi como Vargas e JK fizeram.. tem o orçamento e os militares definem a prioridade.

O problema é que os militares deram prioridade para o sistema previdenciário e para os gastos com pessoal. Este modelo atingiu o teto.

O sistema previdenciário civil vem reformado há décadas… a reforma do sistema militar aumentou os gastos.

Fernando XO

Prezado Camargo, houve alterações nesse sentido durante o governo FHC; mais recentemente, durante o governo anterior, houve outras que vão reduzir o gap, aliado à redução de pessoal de carreira, substituído por temporários e veteranos… tudo isso fruto de um estudo atuarial, conduzido pelo Ministério da Defesa… cordial abraço.

Camargoer.

Olá XO. Sim, mas ao avaliarmos os efeitos destas mudanças no efetivo do pessoal e no modelo previdenciário do sistema militar foram insuficientes. O sistema de financiamento dos gastos militares caminha para o colapso. Também é preciso uma ampla reforma da estrutura militar, otimizando procedimentos e reorganizando as unidades. Vou dar apenas um exemplo… o sistema de serviço militar continua obsoleto e caro considerando o seu objetivo. A adoção de um sistema eletrônico, como o usado em tantos outros serviços da administração pública simplificaria e seria mais eficiente e barato. Claro que esta economia é marginal considerando o gastos militares… Read more »

Fernando XO

Tudo isso é pertinente, visto que toda e qualquer instituição não pode parar no tempo… carecemos, no entanto, de um MD que faça o seu papel, neste e em outros aspectos… cordial abraço.

Camargoer.

Concordo com vocẽ. Considero que as duas linha de defesa do país é a FAB e a MB. Supremacia aérea é fundamental em qualquer situação e no caso do Brasil, existe uma série de cenários de ameaça pelo mar. Se o EB for acionado para a defesa do país é porque a FAB e a MB fracassaram. Neste contexto, considero que a FAB e a MB são subfinaciados em relação ao EB. É preciso mudar esta distribuição. O mais adequado seria algo como 35% EB, 30% FAB, 30% MB e 5% MD. Ou algo assim. Hoje é 5% MB, 45%… Read more »

Last edited 3 meses atrás by Camargoer.
Esteves

Prezado Mestre,

Caso a despesa com custeios de pessoal fosse menor o que garantiria uma compensação maior em investimentos? Se houver uma reforma reduzindo em 10% como ter certeza que fariam um botão passando os recursos para o lado da necessidade?

Agradeço a atenção. Boa tarde.

Lonely Beatle

Nos últimos anos a Defesa perdeu quase 50% de suas verbas em relação ao PIB.

Atualmente investimos 1,1% contra 1,5/1,6% de médias nas décadas anteriores.

Falar que a falta de dinheiro é pela prioridade da previdência não faz sentido quando olhamos os números que mostram a óbvia e substancial diminuição de verbas alocadas às FFAA.

Não há milagre.

Esteves

Uma visão orçamentária limitada. Olhando para os orçamentos públicos todos estão contaminados com custeios de pessoal (uns mais outros menos) reduzindo-se capacidade de investimentos.

Faltam rodovias, ferrovias, portos, meios, estações, água boa, energia e esgoto. Orçamentos impositivos, autarquias, poderes e exageros estão garantidos como pagar 100% a quem nunca trabalhou e não contribui.

Logo…por que o seio militar leva a culpa ainda que reformas sejam necessárias?

Last edited 3 meses atrás by Esteves
Joao

Camargoer…
Quando um conflito começa, é depois da concentração estratégica….logo, todas as Forças vão começar juntas.
Não existe emprego de umas antes das outras.
O que realmente é utilizado antes, em termos de ação, é a Guerra Cibernética e as Operações Especiais.

Joao

Camargoer. Já faz alguns anos, que o sistema de alistamento é on line. A Seleção em Comissão, após uma seleção eletrônica, realiza os testes físicos, médicos, psicotécnicos e entrevistas, e esses resultados são enviados para um banco de dados, que eletronicamente designa aqueles que participarão da Seleção Final, já de acordo com suas aptidões. Hj, aquilo que não foi centralizado no âmbito da Defesa administrativamente, foi dentro das Forças e dentro das guarnições. Pode ainda um pouco mais. Mas os Grupos de Contratações, Aquisições e Licitações estão em pleno funcionamento, inclusive atendendo instituições fora da Defesa. Ainda, por dificuldade de… Read more »

Camargoer.

Olá João.. obrigado por atualizar… valeu
Estou ficando velho mesmo.. riso

Quando conversei sobre isso com alguns estudantes, eles me contaram que tiveram a mesma experiência que eu tive… horrível por sinal, de comparecer a uma junta militar… ser entrevistado pelo tenente ou sargento., e passar por um exame médico mequetrefe..

Vou dar aula amanhã para a turma do noturno, dai vou perguntar para a garotada como foi a experiência deles.

Curiosamente, já fiz esta discussão outras vezes sobre o serviço militar e ninguém comentou nada, o que revela muito da nossa idade.

Esteves

Vivemos em uma sociedade preconceituosa. Um desses (preconceito) é o etarismo.

Frequentemente em jogos de futebol comentam que o árbitro deveria aposentar-se (mesmo em excelente condição física) porque passou dos 50.

Quando Esteves estava no mercado a morte acontecia aos 45. Claro, existem exceções. Conheço pessoa de 70 que recebe proposta. Mas a regra geral é enforcar os 40+.

Lembro da Estácio demitindo professor 38+.

Mestre…toca a vida. A idade, fazemos.

cipinha

Só existe uma questão que impede mudanças maiores, diminuir gastos com previdência e pessoal da ativa teoricamente liberaria mais recursos para investimento, mas também sobraria mais espaço para cortes. Hoje o governo pode cortar quase todo dinheiro enviado para investimento, mas por lei não pode mexer no que é pagamento de pessoal, então mudar a estrutura de gastos com contingente, não ira garantir maior dinheiro para aquisições e manutenções

Nativo

“Não duvido nada dessa troca de generais for para melhor alinhamento com os interesses do governo”. Nada de diferente, ou no governo passado tivemos alguma prioridade em equipamentos???

Nilo

Nada parecido com governo anterior que chegou a trocar três comandants de uma só vez, por exigência clara de um posicionamento de alinhamento com o governo e não ao Estado,

Camargoer.

Caro. A situação é complicada para todo o governo. As demandas são sempre grandes, seja para folha de pagamento (há anos não se contrata gente para substituir os aposentados, exceto nas forças armadas), custeio (luz, água, materiais, etc) e investimentos. O orçamento de cada ministério é decidido no ano anterior, vinculado á receita tributária. Se o PIB cresce, a receita é garantida.., se o PIB fica estagnado, isso prejudica os gastos Pela lei, o governo só pode gastar por mês cerca de 1/12 da receita tributária prevista. Quanto a receita é menor que isso, é preciso ajustar os gastos. Se… Read more »

EduardoSP

“Pela lei, o governo só pode gastar por mês cerca de 1/12 da receita tributária prevista”
Isso está errado.
Não existe essa limitação. A execução financeira não depende do fluxo de receita realizada ou estimada.

Allan Lemos

Expectativas infundadas, sempre falei aqui que é totalmente fora da realidade se pensar em segundo lote de Tamandaré(ou de Gripen, ou de Riachuelo) ante a situaçāo econômica e fiscal do país.

Mas me chamam de pessimista, preferem se iludir achando que a tendência é de mais encomendas sendo que, recentemente, já houve um grande corte no orçamento. Pessoal vive em Nárnia.

Rinaldo Nery

Procede a reunião e o tema. A MB vai fechar. Esqueçam novo lote.

Burgos

Ah tá ?!
Enquanto isso o Gripen ?!
Vc acha que também não vai ser contigenciado ?!
Cada uma viu ?! 👀💪😏🤦‍♂️
Velho Ditado: “A chuva que cai aqui (MB), é a mesma que cai lá (FAB)

Last edited 3 meses atrás by Burgos
Rinaldo Nery

O Gripen tbm foi atingido. Quem disse que não. A MB vai dar baixa em inúmeros meios, sem substituição a vista.

Leonardo Cardeal

E quando disse que ia ficar só nesse ainda teve gente que negativou.. experiência é tudo na vida!

Cristiano GR

O problema não é experiência. O problema é quem conseguiu voltar ao governo. Já deram provas de várias obras que começaram e não terminaram. Outras que inauguraram sem nem sair do papel e mesmo consumindo com todo o dinheiro da obra e mais um pouco. E ainda conseguem voltar e fazer muito pior do que fizeram antes. O Brasil não precisa escolher inimigo externo. Já tem muitos inimigos internos. Os verdadeiros saqueadores. No governo anterior as coisas estavam indo bem, as estatais se recuperando de anos de pilhagem e apresentando lucros. Alguns oficiais acharam melhor favorecerem a sí do que… Read more »

Last edited 3 meses atrás by Cristiano GR
EduardoSP

Assim é, se lhe parece.

Rinaldo Nery

Postei outro comentário, mas o editor, ex marinheiro, não deve ter gostado. As três Forças vão pro buraco, gostem ou não.

Camargoer.

Olá. Há algum tempo, assisti um documentário sobre o Bismark e como o dano no leme prejudicou o seu desempenho, praticamente definindo o seu fim. Foi comentado que o navio (talvez pelo tamanho e deslocamento) não tinha condições de fazer curva apenas com as hélices.

A F200 tem dois lemes pequenos e duas hélices. O Bismarck tinha dois lemes e trẽs hélices.

Será que ainda existe este risco de um dano no leme prejudicar tanto assim a navegabilidade de um navio de combate?

Fernando XO

Prezado Camargo, a avaria impossibilitou a movimentação do leme, de maneira manual… uma vez travado, qualquer manobra apenas com máquinas seria ineficiente… cordial abraço…

Camargoer.

Olá XO. Os navios modernos de combate ainda podem sofrer este problema?

Fernando XO

Prezado Camargo, não acredito, uma vez que os torpedos atuais não visam impacto direto nas obras vivas, a avaria se dá pela pressão resultante da explosão abaixo do casco… o problema mesmo é um embarque de água a bordo, além das possibilidades de esgoto dessa massa líquida… dano no leme é fichinha… nao é exatamente o que estamos conversando, mas veja o caso do Samuel B. Roberts, avaliado por impacto de mina… foi uma lenha manter o navio flutuando… cordial abraço.

Camargoer.

Valeu, Obrigado

Alex Barreto Cypriano

Oi, mestre Camargoer. Se não me engano, os lemes do Bismarck teriam ficado travados num ângulo pra curva aa boreste. Quem determina o curso ou manobra é a atitude do(s) leme(s), não o(s) propulsor(es) (talvez se for possível operar metade dos eixos em reverso e a outra metade em avanço… Mas de qualquer maneira um leme travado mata a manobrabilidade). Navios da WWII podiam ter um ou dois lemes, um a quatro propulsores. As classes North Carolina, South Dakota e Iowa tinham dois lemes e quatro eixos mas a classe Montana foi projetada com um único leme e quatro eixos,… Read more »

Camargoer.

Oi Alex.
Pelo que entendi no documentário, os lemes ficaram presos numa posição que fazia o navio fazer uma curva longa… e neste mesmo contexto, fiquei com a impressão que a foi tentado compensar esta situação implementando rotações diferentes para as hélicas… mas o navio não respondeu, talvez pelo enorme tamanho e deslocamento.

Foi quando a tripulação entendeu que o navio estava perdido.

Welington S.

Cara, lindo! Dá até gosto de ver que este navio de guerra está sendo construído no Brasil, por brasileiros e zerinho, zerinho. Das três forças, a MB é a que mais necessitada de meios navais e, apesar de todos os problemas que citamos, eu torço muito por ela. Espero que seja anunciado mais 4 unidades em breve!

Ozawa

Espero que a MB corte onde tiver que cortar, aviação, digo, enganação, de asa fixa para começar, e tenha recursos financeiros materiais e humanos para 8 navios dessa classe. Como também 6 Scorpène-BR e 2 SubNuc.

A linha de batalha da MB dos próximos 20 anos está sendo construída agora e vai depender muito de gestão e boa-fé da cúpula naval antes da cúpula política.

Rinaldo Nery

Concordo. Primeiro navios, depois aviões.

Rinaldo Nery

Bonita corveta! Desculpem a brincadeira, não resisti. Kkkk

Burgos

Quero ver vc brincar quando substituir o projeto de modernização de Gripens por F16 sucateados do deserto 😏

Rinaldo Nery

Calma, Sargento!

Rafael Costa

Quero ver o senhor brincando também com a FAB sem um novo lote de Gripens contratos, ficando nos míseros 36 com todo know-how $$ desperdiçado e indo comprar F-16 dos anos 90 kkkk. Imagine então a felicidade do contribuinte, com tamanha responsabilidade orçamentária das Forças Armadas.

Moriah

“Daqui a 40 anos, essas fotos serão vistas apenas pela holográfica e nossos netos lembrarão da última vez que o Brasil construiu fragatas modernas…” PS: Desejo realmente que não sejam as últimas feitas antes de 2064. Uma vez iniciado, o processo precisa ser mantido. Nem que seja uma por ano nas próximas décadas.

willhorv

Bom…tinha vectra da GM? O corsa sedan era chamado de mini vectra. Esta Fragata BR esta bonita…creio que vai cumprir bem as missões para nossa necessidade em tempos de paz…então vou chamá-la de mini Fremm!

Leonardo Cardeal

Uma dúvida de leigo. Vejo em projetos novos ao redor do mundo a “carcaça” do navio uniforme, as vezes quase não se ve as emendas. Porque na F200 parece que as chapas estão “onduladas”? Não uma superfície uniforme e lisa. por exemplo na penúltima foto. Parece até meio enrugado. Tipo navio velho e avião velho que ja sofreram mto a ação do tempo

Camargoer.

Creio que todos os navios deste porte tem este caso o enrugado. Depende da camarada luz… De perto parece que todos são assim

Navio não tem junta de dilatação, deve ser isso

Last edited 3 meses atrás by Camargoer.
Fernando "Nunão" De Martini

Leonardo,
Tudo depende da luz do sol incidir ou não em determinado ângulo da foto.
Não faltam imagens de fragatas novas de outros países, ainda no estaleiro, com o mesmo efeito.

Leonardo Cardeal

Obrigado gente!

Fernando "Nunão" De Martini

Leonardo, só pra complementar com imagens, veja essas fotos da primeira FREMM italiana no dia do lançamento, mostrando claramente o mesmo “enrugamento” das chapas:
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Leonardo Cardeal

Nossa, nunca havia reparado.

Obrigado mesmo

Esteves

Tem outro aspecto. Se a chapa enrruga durante o processo de soldagem poderiam usar chapas mais grossas o que aumentaria custos.

Os norte-americanos fizeram mais alterações na classe Constelação (originalmente um navio italiano Ficantieri] que a previsão inicial…de 15% para incríveis 85%.

Não encontrei literatura se os norte-americanos alteraram a espessura das chapas.

Leonardo Cardeal

É, eu sou leigo, mas ja dei meus pontinhos de solda aqui e ali e realmente a espessura da chapa influencia (também). Tem o aquecimento, resfriamento.. enfim…

Fernando "Nunão" De Martini

Leonardo, Só para esclarecer um detalhe importante sobre espessura de chapas. Navios de guerra como fragatas, corvetas, e também navios-patrulha, tanto costeiros como oceânicos, têm como característica o uso de chapas mais finas que de navios mercantes por um motivo principal: tornar os cascos mais leves, podendo assim dedicar a maior parte do peso disponível, dentro do deslocamento projetado, para sistemas de propulsão, geração de energia, armamentos, sensores etc. Com chapas mais grossas, o peso do casco aumentaria e o saldo disponível para tudo isso diminuiria. O custo de produção seria menor, pois a solda com chapas mais grossas e… Read more »

Leonardo Cardeal

Obrigado pela aula

Camargoer.

Suponho que a temperatura do aço resulte em pequenas expansoes em altas temperaturas e contrações no frio. Expandir superficirs amarradas como o casco poderia criar algum enrugamento… Mas é apenas uma hipótese

Esteves

A explicação do Burgos faz sentido. Chapas feitas com aço de alta resistência, quando unidas com solda, enrrugam.

Lembro quando aqueciamos as laterais das caixas das caçambas para “chegar no esquadro”, um trabalho necessário decorrente de dobragem a frio mal executada…problemas nas prensas. Não tinha como desenrugar.

Realmente…na Tamandaré ficou feio.

Burgos

É nois Istivis; 👍💪🇧🇷⚓️
Tenho muitos anos de AMRJ em navios da MB em PMG e eu conversava muito com os artificies
nos intervalos do serviço de corte/solda esses sim sabiam das coisas.
Hoje já devem estar tudo em casa ou fazendo um serviço aqui ou outro ali 👍
Forte abraço.

Last edited 3 meses atrás by Burgos
Esteves

Saúde eterna.

Leonardo Cardeal

Realmente isso me chamou a atenção. Porém com a foto que o Nunão mostrou, parece até que na FREMM ficou pior ainda.

Ai parto pra outro ponto.

Os cascos passam por testes de flutuação, e algum teste de “fluidez dinâmica” (não sei o nome).

O quanto que esse enrugamento que se repete no casco meio que de forma padronizada interfere na navegabilidade será?

Essa é uma pergunta acho que vai ser mais complexa de responder

Esteves

Teríamos que conhecer os processos. Eu sugeri matérias com esse conteúdo (processos e modelos construtivos, padrões norte-americanos e europeus, espessura e tipos de aço, soldagens e influência da temperatura ambiente, soldadores) mas as intenções do Esteves vem sendo…sendo…até as palavras faltam.

Não acredito na influência da navegabilidade. Talvez custos. Não mostraram os detalhes como fizeram no Prosub.

Alemães…

Leonardo Cardeal

Vlw Esteves

Fernando "Nunão" De Martini

Porém com a foto que o Nunão mostrou, parece até que na FREMM ficou pior ainda”

“O quanto que esse enrugamento que se repete no casco meio que de forma padronizada interfere na navegabilidade será?.”

Não creio que seja uma questão de melhor ou pior. Simplesmente é assim. É uma característica, não um defeito. Até onde sei, não interfere na navegabilidade ou na resistência do conjunto.

Leonardo Cardeal

Mais uma vez obrigado pelo esclarecimento.

Burgos

Boa tarde Leonardo;
Que eu saiba o que interfere na navegabilidade das embarcações são o casco sujo (cheio de mexilhões), pois esses oferecem resistência quando em deslocamento (navegando).
Uma chapa ondulada/ enrugada ligeiramente, que eu saiba não é fator impeditivo para o deslocamento fluido da embarcação 👍

Leonardo Cardeal

Eu fiz uma pergunta e veio um infeliz e negativou meu comentário… Olha o nível dessa turma..

Esteves

É o negativador de plantão. Sempre na espreita.

Franz A. Neeracher

Não esquente com isso!

O sujeito nos é conhecido; pelo menos uma vez por dia sai negativando todos os comentários…..é um “cansado” da vida!

Ele encontra-se bloqueado de comentar….faz isso para diluir as frustações!!

Camargoer.

Tem gente que “negativa” votos de “Boas Festas e Feliz Ano Novo”.. riso

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Franz A. Neeracher

Sim, infelizmente há de tudo por aquí.

Leonardo Cardeal

Que triste deve ser esse ser humano, por assim dizer.

Augusto José de Souza

Vai ser nessa atracação que ela será armada?

Alex Barreto Cypriano

Devem estar pra montar sobre o pier as escadas de acesso temporário aos conveses expostos. O transporte de materiais deve ser por guindaste. Como eu houvera reparado, a asa do passadiço no modelo difere da asa no navio real: agora há acesso direto, sem precisar entrar na superestrutura, do deque dos lançadores Exocet-MANSup aa asa.

Fernando "Nunão" De Martini

Alex, aproveitando: se você acessar o Flickr da MB poderá baixar a foto de abertura da matéria em alta resolução e tirar a dúvida que tinha sobre a marcação que indica o deslocamento da fragata na atual condição (menos que leve):

https://flic.kr/p/2qaZJRH

Alex Barreto Cypriano

Obrigado, Nunão. Vi num canal do YT as marcações com alguma nitidez: …4M, 42, 44, 46, 48, 5M.. o limite da faixa vermelha está em 43 e não 45 como imaginei, mas afetaria pouco o cálculo, bem grosseiro, que fiz. Existem fórmulas que quantificam a área do waterplane pra navios de guerra apenas com ∆ e Lbp, mas são antigas, do início do XX. Refiro-me às fórmulas de Froude e Haslar (Froude modificada pelo almirantado). Por outra fórmula, a Denny-Mumford, usando Lbp, B, D e Cb se chega a valores próximos, também, todos uns 10-15% maiores que o segundo cálculo… Read more »

Esteves

Nada a declarar. Boa tarde.

Eduardo

Como ela é bonita!! Vendo assim por foto real tem linhas muito mais bonita que vendo pela maquete ou projeção.
Precisamos construir no minimo 6 dessas para repor as antigas e mais algumas ainda para suprir as necessidades.
Espero que um dia venha essa noticia.

Esteves

Um setor que caminhou rapidamente para o obsoletismo foi Defesa. Compara meios navais e aéreos da entrada dos anos 2000 com 2024 onde as Forças devem olhar para a próxima década no mínimo.

Países que tradicionalmente contam com a mobilização de sua população conhecem a necessidade de manter a Defesa com um mínimo de atualização.

Esteves

A Type 45 é bem enrrugadinha.

Tutu

A Sigma não é, algo curioso

No One

Depende só da qualidade da imagem :

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Alex Barreto Cypriano

Queria dar minha opinião sobre esse ‘enrugamento’. Hoje em dia as longitudinais são soldadas na grande chapa de casco (composta da união soldada de outras chapas planas menores) em posição plana e depois o conjunto é erguido e ajustado às transversais e anteparas que determinam as cavernas. Antigamente, cada chapa do costado (digamos aquela com 20 por 8 pés) era ajustada às longitudinais e transversais e depois soldada (ou rebitada, em técnica muito antiga). Não é a solda que ‘enruga’ a chapa, é o ajuste às transversais que introduz tensão de flexão na junta rígida da longitudinal com a chapa… Read more »

Leonardo Cardeal

Bom ponto

Leandro Costa

Dilatação.

Burgos

Os classes P que operaram na MB não foram construídos com esses métodos e eram enrugados de proa a popa 🤷‍♂️

Alex Barreto Cypriano

Burgos, será que estes classe P foram construídos com chapa grossa de baixa espessura, tipo # 3/16″ ou $ 1/4″? Chapa fina: # < 1/8". Talvez o método de construção desses se assemelhasse ao que descrevi… De toda forma, são todos thin can.

Esteves

Calor. O calor produzido pela solda. Tu introduz tensão na junta para ajustar o painel. Depois solda. O calor enruga. Precisa considerar os processos de soldagem, a espessura da chapa, a temperatura do meio ambiente que influencia na temperatura da solda MIG. Com eletrodos também há a necessidade de ajustar a temperatura em forno antes de soldar.

Mas isso era com caçamba basculante. Com navio, não sei.

Alex Barreto Cypriano

Mas aí é que tá: pagamos por método moderno de construção. O método antigo, na carreira, peça por peça, tá ultrapassado. O método é o de blocos construtivos. Neste, os materiais brutos (chapas e perfis) são cortados, conformados e montados separadamente em painéis de casco (chapa e longitudinais), quadros transversais e anteparas, os quais são posteriormente montados nas unidades, em geral invertidas (de cabeça pra baixo). Estas recebem então algo do outfit, tubulações p.e., e então são erguidas, colocadas de cabeça pra cima, e depositadas na unidade inferior já aparelhada e montada (as vezes, com grandes máquinas, motores, bombas, etc,… Read more »

Camargoer.

Calor é diferente de temperatura. Uma coisa quente tem temperatura alta. Uma coisa fria tem beixa temperatura.

Calor é o fluxo de energia do quente para o frio. Nenhum dispositivo produz calor. Calor é processo.

Esteves

Sem esquecer que esses painéis foram cortados à quente.

Ricky

Fotos atualizadas de como está a fragata não tem? Já faz um tempo desde seu lançamento e até hoje não vi mais fotos recentes