O Grupo de Ataque do Porta-Aviões Cavour da Marinha Italiana realizou um exercício de quatro dias no Mar das Filipinas com um destróier dos EUA enquanto se dirigia ao Japão. O grupo incluía o porta-aviões Cavour (CVH-550), a fragata Alpino (F594) e o destróier USS Dewey (DDG-105). Durante o exercício, as marinhas italiana e americana conduziram operações bilaterais, incluindo treinamento de defesa aérea e guerra anti-submarina.

O Contra-Almirante Giancarlo Ciappina, comandante do Grupo de Ataque de Porta-Aviões Italiano, destacou a importância dessas operações como uma oportunidade de treinamento excepcional e um exemplo da cooperação entre as marinhas italiana e americana, reforçando a segurança e a prosperidade no Indo-Pacífico.

Além das atividades de treinamento conjunto, os navios das duas marinhas realizaram exercícios de formação e comunicações. O Vice-Almirante Fred Kacher, comandante da 7ª Frota dos EUA, ressaltou a importância das operações multilaterais com aliados e parceiros para fortalecer as capacidades e manter a prontidão, mencionando a recente cooperação entre os grupos de ataque de porta-aviões Abraham Lincoln e Cavour.

O Navio Patrulha Offshore ITS Raimondo Montecuccoli (P432) se juntará em breve ao Grupo de Ataque Cavour, após concluir sua participação nos exercícios Rim of the Pacific 2024 (RIMPAC 2024) e Pacific Dragon 2024 no Havaí.

Na próxima semana, começará o Exercício Super Garuda Shield na Indonésia, envolvendo países como EUA, Austrália, Japão e Reino Unido. Aproximadamente 3.000 militares participarão, com exercícios ocorrendo em várias regiões da Indonésia.

FOTOS: @Alsace_class, no X

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Emmanuel

Se a MB pensa em ter no futuro o binômio aeródromo + aviação de asa fixa embarcada, um caminho interessante é esse da Itália: Cavour+F-35B.

A grande questão é o orçamento cada vez mais estrangulado e, também, toda a problemática que a própria MB colocaria para a aquisição de um navio desse porte, principalmente no que tange a transferência de tecnologia.

Willber Rodrigues

Eu tô mais preocupado com o “futuro imediato” da MB a curto e nédio prazo, que dirá se ela, um dia, terá Cavour + F-35…
Não sabemos nem se terá um segundo lote de FCT’s e Riachuelos, imagine o Alvaro Alberto, e imagine mais ainda esse NaE na MB…

BraZil

somos 2. Nossas preocupações com a MB são do tipo: será que o arroz vai dar? e não se vai ter” carne moída ou bife de panela” pra acompanhar.

Willber Rodrigues

Se preocupar com a MB é igual se preocupar com qual conta você vai / não vai pagar esse mês, pois você só pode escolher uma.
A gente não sabe nem como vai estar a MB até o final dessa década, e oa caras sonhando com NaE…
Bem, culpa da própria MB, né…

Last edited 25 dias atrás by Willber Rodrigues
Emmanuel

Quem está sonhando com Nae?
Seu problema de interpretação de texto é bem sério.
Não só o seu como o de muita gente.
Aprender a ler é importante para não ficar dizendo este tipo de besteira.

Willber Rodrigues

“Se a MB pensa em ter no futuro o binômio aeródromo + aviação de asa fixa embarcada, um caminho interessante é esse da Itália: Cavour+F-35B”

A MB pode pensar no que ela quiser.
É por ela ficar com a “cabeça nas nuvens” e ficar sonhando com NaE’s e ignorar a realidade, que ela chegou no atual estado dela.
Já disse: nem a própria MB sabe como será o fim da década pra ela, que dirá ficar pensando em NaE em futuros distantes.

Emmanuel

Mas a MB pensa, mesmo que eu não eu concorde, em ter um Nae.
E a matéria é sobre um Nae e a minha questão foi sobre UM caminho que a Marinha poderia seguir caso venha a investir nesse tipo de navio.
Assim como eu não concordo no SubNuc mas a MB o quer.
E que você não entendeu isso.

Emmanuel

Você não entendeu mesmo o que eu escrevi.
Quem falou que a MB vai ter esse navio?

Guilherme Lins

Se for apenas pra sonhar (kkkkkk), acredito que a classe do Juan Carlos I, da Navantia, tem mais a cara da MB, além de ser uma classe com 4 exemplares já construídos. Teríamos, em tese, garantida a manutenção do navio. Novamente, apenas no mundo de Morfeu.

Emmanuel

Não é questão de sonhar.
A questão é estratégica, do que visa a MB para o seu futuro.
E sim, a classe Juan Carlos I é um excelente navio mas teria que ver com qual objetivo ele seria inserido na MB. Modificado para porta aviões padrão (catapulta, como deseja a MB), ou, mantendo a estrutura e sendo usado de uma outra forma que não aquela desejada.

Diego

Eu prefiro sonhar mais baixo, primeiro fragatas/corvetas de 3.500 t, depois fragatas/destróier de 6/7 mil t(CODAG/COGAG). Planos para um substituto do Atlântico (quando for a hora) eu gostaria que fosse o DOKDO sul coreano se possível 2, com ala aérea treinada e especializada em guerra anti submarino. Expandir a frota de sbrs para 8, e investir PESADO no Álvaro Alberto e em mais snbrs. Depois adquirir um treinador avançado para substituir o a4 de preferência o M 346 master NG versão naval. E aí discutir o término do projeto seagripen, só então começar o projeto de NAE.

frank

sonhar nao custa nada , talvez a proxima geracao vai ver essa marinha meu amigo

cipinha

Qualquer NAe STOLBAR vai nos deixar amarrados aos EUA, pois apenas o F-35 tem essa capacidade, não acho que seja a melhor opção

Emmanuel

Era essa a questão que coloquei e você percebeu mas os coleguinhas aí acima não.
O problema é que a própria aquisição de um Nae Catobar é algo fora da realidade, mesmo num planejamento de longo prazo.

Fabio

Seria o desejável mas precisamos levar em contra que se a FA levou mais de 20 anos pra comprar 36 gripens, imagine o tempo para equipar um navio aeródromo com f-35B ou outro vetor.

Como o colega disse, para o “futuro imediato”, equipar a MB com uma frota de napinhas 500br para patrulha costeia, minagem e outras funções menores e uns seis a oito Tamandarés já está sendo um desafio.

Emmanuel

Não disse que era desejável ou não. Falei de futuro e da MB seguir um caminho que ela deseja, que é discutido há muito tempo pela própria força. Quem comprou Gripen foi a FAB. Para o futuro “imediato” a MB conversa com o governo sobre SubNuc. Até o presidente falou em porta aviões e o comandante da MB, sabiamente, falou em recursos para manter. E realmente é um desafio manter esses programas com a quantidade ToT que se adquire nas compras das forças armadas. Se a MB, por exemplo, apenas adquirisse os navios, talvez tivesse meios mais modernos e em… Read more »

Santamariense

Que navio bonito esse Cavour!!
O Raimondo Montecuccoli (P432), citado no texto, é o terceiro navio da classe Thaon di Revel.

Marcos R

São aquelas fragatas disfarçadas de patrulha offshore.

Santamariense

Essas mesmas. Navios maiores, com maior deslocamento e mais bem armados que as nossas Tamandaré.

No One

Mas é porque as nossas são fragatas leves, já a deles… Bem, são patrulhas rsrsrs

Leonardo Cardeal

Ótima sacada!

Padofull

Coloca de uma vez aí: navio patrulha de rico > fragata de pobre.

É triste, mas é verdade.

Dalton

Se por um lado o USS Dewey treinou com os navios italianos, há uma fragata italiana
idêntica à “Alpino” a “Carabinieri” treinando com o NAe USS Harry Truman na costa do
Atlântico como parte do “CSG” que deverá partir para o Mediterrâneo/Oriente Médio no fim do próximo mês.

No One

Sim, junto com a ( ou “O ” , como eles preferem) Fasan e a Margottini são 4 as FREMM em configuração ASW da MMI.

A 10ª( Spartaco Schergat) e a 11ª ( Emilio Bianchi) que originalmente deveriam ser na configuração GENERAL PURPOSE ( de emprego geral/ multitarefa), assumiram uma configuração híbrida entre ASW e GP alem de novos sistemas de guerra eletrônica completamente italiano, antes os sistemas eram fornecidos de um consórcio italo-frances.

As ASW:
Virginio Fasan F 591
Carlos Margottini F 592
Carabiniere F 593
Alpino F 594

No One

Carlo* Margottini

No One

Errei, percebi agora, a Spartaco è a 9ª e a Emilio Bianchi a 10ª. 11ª e 12ª serão as FREMM EVO recentemente anunciadas.

Carlos Campos

Fotos lindas, queriam uma dele com o Izumo

Nunes-Neto

Concordo com os colegas, olho, acho bonito, mas nem sonho para a MB, quero saber se vai conseguir terminar as 4 Tamandarés (tá faltando 3 bi, se não me engano), hoje o foco da Marinha têm que ser “o arroz”, pagar o que já contratou, e focar em combatentes de superfície e Patrulhas, claro o Subnuclear não têm mais volta, todos os centavos que surgirem, têm que direcionar para os contratos já firmados.

Santamariense

Com certeza. O Cavour e seu grupo aéreo embarcado é, para nós, só para olhar, admirar e achar bonito. A MB tem muitas outras prioridades e necessidades para atender antes de sequer sonhar com porta-aviões. A MB precisa trabalhar duro para evitar seu desaparecimento até 2028, pois segundo o seu comandante, até lá, cerca de 43% da frota atual terá dado baixa.

frank

olha parabems para a marinha italiana , belos navios em bom numero e confiaveis boa tecnologia embarcada , programas futuros ja financiados em andamento . sempre na ativa treinando no pacifico no atlantico com os aliados parabens.

No One

E bota treinamento nisso: Atlântico, Mediterrâneo, Mar Vermelho( garantindo uma presença constante, sem nunca descobrir os aliados como fizeram os demais deixando o pepino na mão dos outros) , Índico, Pacífico… Os caras nesse último ano desdobraram unidades para tudo que é canto. Show!

Marcos

Porque será que há uma preocupação em construir escoltas furtivas se elas devem acompanhar navios desse tamanho que não seguem princípios de furtividade?

Leandro Costa

Porque qualquer alvo menor no sensor de algum míssil, melhor. Seja o tamanho que for. Afinal de contas, perder uma escolta significa diminuir o nível de proteção do porta-aviões, além do fato de que esse navio não precisa ser utilizado apenas para escolta.

Rui Mendes

E o próprio porta-aviões, tem um poder de fogo excelente.
-32 mísseis Aster15.
-3 ou 4 canhões 76mm.
-varios canhões menores, automáticos de defesa ponto.
-iscas para defesa de torpedos.

No One

São 2 76/62mm SR .

No One

Nessa imagem talvez fica mais fácil identificar os 4 VLS ( 4×8 A-43 Sylver) e os 2 canhões 76/62mm .

Um canhão a popa e o outro a proa.

Já os VLS, dois ficam a popa e os outros 2 ficam na bochecha de boreste .

comment image

frank

dei uma olhada em site italianos e da MMI ,fiquei impressionado com a marinha italiana , operam 8 fremm mais 2 ja lancada ao mar em fase de testes outra 2 fremm de nova geracao fremm evo ja financiadas para ser entregue ate 2030 , essas patrulhas ppa de 6 mil toneladas , ja laancaram as 7 unidades planejadas ao mar , encomendaram 4 patrulhas , novos caca minas, vao entregar para a marinha esse anno ainda um secundo porta avioes maior do cavour , operam 8 sub marinhos ja tao construindo mais 4 , operam 4 destroyer e vao… Read more »

Dalton

Pegando um “gancho” no seu comentário o “segundo porta aviões” o “”Trieste” é na verdade um grande Navio de Assalto Anfíbio, maior e mais lento que o “Cavour” com muito espaço devotado para embarcações anfíbias e tropas que especula-se poderá embarcar
o F-35B principalmente quando o “Cavour” estiver em manutenção ou embarcando uns poucos, priorizando os helicópteros .
.
Os 2 grandes “destroyers” que serão construídos, irão substituir 2 antigos assim como os 4 novos submarinos irão substituir 4 antigos o que não deixa de ser impressionante afinal mesmo mantendo-se o mesmo número serão unidades mais capazes.

frank

sim verdade , mais o trieste e certo embarcar f35 quando for preciso , li uma materia e vi fotos mais atuais desse trieste e ja instalaram a rampa de lancamento para as aeronaves e a coberta de voo ja veu com as especificacoes para aguanter o pouso dos f35 , li numa revista italiana . obrigado

Dalton

Caso não saiba frank o “Trieste” já navegou por alguns dias então retornou a um dique seco no fim do ano passado para instalação de equipamentos adicionais e ajustes, então ele está quase pronto para ser entregue.
.
Tendo um comprimento menor que um similar da US Navy a “rampa” será de vital importância para lançar o F-35B apesar de com isso ocupar espaço para estacionamento de aeronaves um dos motivos se não o principal de não se fazer o mesmo com os similares dos EUA.

frank

obrigado

Abner

Dalton a marinha italiana sempre me impressiona, não apenas na quantidade e qualidade.

Mais sempre está ativa e sendo incorporado novos navios.

Mantendo a MMI e os setores navais ativos.

Dalton

E eles ainda tem o veleiro “Américo Vespúcio” que conheci através de uma revista “Topolino” (Mickey) quando tentei aprender a língua de meus avós, quando garoto, mas, nunca fui bom estudante 🙂
.
Esse veleiro que é bem maior que o “Cisne Branco” em 1962 encontrou-se no Mediterrâneo com o NAe USS Independence que
o chamou de mais belo navio do mundo e 60 anos depois em 2022 outro NAe da US Navy o USS George H W Bush ao responder a um chamado do veleiro replicou com as palavras “Você ainda é o mais belo navio do mundo”.

Mercenário

frank,

Mesmo assim, o porta-aviões está acompanhado de apenas UMA escolta, sendo que mais adiante será incorporado mais um patrulha no grupo.

Senti falta na matéria a informação sobre o grupo aéreo embarcado, acredito que 8 F35B, mais os Harrier.

frank

e um grupo de ataque limitado claro ne , um portaavioes pequeno , mesmo assim para um pais com o tamanho da italia nao deixa de me impressinar a marinha que eles tem

No One

De fato, era desejável a presença de pelo menos um destroyer Orizzonte e um LSS, além da fragata Alpino. Nesse momento porém o cobertor é curto para o número de atividades e operações que a MMI precisa dar conta. O destroyer Andrea Doria, por exemplo, nesse momento está empenhado no Mar Vermelho, garantindo a presença e o contributo da MMI na operação Aspides . Assim como, antecedentemente, fez o navio irmão Caio Duílio, alternados a intervalos com as FREMM ASW ( provavelmente mais indicadas pela presença dos 2 OTO Melara 76/62mm SR ) A situação ficará mais complicada a partir… Read more »

No One

Dito isso, vale lembrar que do CSG do Cavour faziam parte outras unidades, de diferentes países da OTAN e dos países visitados ao logo do trajeto que realizaram atividades conjuntas.

Algo muito comum, já vimos isso antes com o CSG da Queen Elizabeth ( onde por exemplo os F-35B foram do USMC ), do Charles De Gaulles e até dos supercarriers da USN .

No One

Sobre o grupo aéreo, se não me engano, são 6 Bravo (MMI), 2 Bravo (AMI) mais 6 AV-8B e 1 TA-V8, além dos helicópteros que devem ser no mínimo 2 SH-90 … Um total de 17 aeronaves, uma ala aérea de respeito para um CV relativamente pequeno.

Oficial de Pijamas

A MB não sonha com um NAe como o CAVOUR.
É bem pior que isso.
Ela ainda sonha com um NAe convencional, com catapulta e aparelho de parada.
Ela acha esse tipo de navio pouco, bem pouco, para as suas pretensões.
É disparada a Força, mais distante da realidade.
E a realidade é de que em poucos anos, uma Força já caindo aos pedaços, vai estar muito menor do que é hoje, de acordo com várias entrevistas dadas pelo próprio CM.

Bigliazzi

Legal né…

Guizmo

A Marinha italiana, suas FFAA em geral, são um sonho de consumo. Qtde e Qualid em equilibrio. São aprox 30 mil militares operando o q existe de mais moderno, num país de PIB similar ao nosso.

frank

verdade