GRÁFICO: Os navios de escolta da Força Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF)

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Destróieres classe Murasame

A Força de Escolta da Frota é uma das principais divisões operacionais dada Força Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF), projetada para garantir a defesa marítima e a proteção das rotas de navegação da nação. A Força de Escolta desempenha um papel vital no contexto de segurança regional e global, particularmente no leste da Ásia, onde as tensões geopolíticas e a importância estratégica do comércio marítimo fazem da segurança naval uma prioridade para o Japão.

A Força de Escolta da JMSDF é composta por uma série de esquadrões de escolta que incluem destróieres, fragatas e destróieres de escolta, todos projetados para realizar operações de defesa antiaérea, antisubmarino e antinavio. Cada esquadrão de escolta é formado para proteger embarcações maiores, como navios de transporte, bem como garantir a segurança das rotas comerciais e o controle das águas territoriais japonesas.

Os navios da Força de Escolta são equipados com sistemas de armas avançados capazes de realizar missões de vigilância, interdição marítima e guerra antissubmarino. Eles também estão prontos para operar em conjunto com outras forças aliadas, especialmente com a Marinha dos Estados Unidos, com a qual o Japão mantém uma forte cooperação estratégica.

Nos últimos anos, a JMSDF tem investido fortemente na modernização de sua frota de escolta, adquirindo novos destróieres equipados com sistemas de defesa antimísseis balísticos Aegis, projetados para interceptar ameaças aéreas de alta velocidade. Além disso, os destróieres porta-helicópteros da classe Izumo foram modificados para operar com caças F-35B e as novas fragatas classe Mogami estão entrando em operação.

A Força de Escolta também participa regularmente de exercícios internacionais com marinhas de outras nações, como os exercícios RIMPAC (Rim of the Pacific), coordenados pelos Estados Unidos, que permitem à JMSDF testar e aprimorar suas habilidades em operações conjuntas e interoperabilidade com forças multinacionais.

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Willber Rodrigues

Ver qualquer coisa relacionada a Marinha Japonesa ou Marinha Italiana só me causa um misto de inveja e admiração…

Marco Antônio

05.09.24 – quinta-feira, bdia, Willber, não deveriamos ter inveja e/ou admiração, temos sim, que lutar muito principalmente com os políticos, com o MD, e, com nossas FFAA’S, ficar sentados e criticarem/reclamarem não adianta. Vejo reclamarem, porém, não vemos aqui no Brasil, um lobby forte para cobrar. Temos um congresso com vários grupos que somente lutam por seus interesses, e, jamais colocam a segurança da nação em primeiro lugar. Políticos têm verbas milionárias para campanhas políticas, não vemos corte de verbas para políticos, entretanto, as FFAA’S são sempre penalizadas, temos que formar grupos que lutem, e, não aqueles que se elegem… Read more »

Rafa

As FFAA são um retrato de um país onde 13 estados do Brasil possuem mais gente com bolsa família do que empregados.

Adhemar Moreira

Fonte?

Nativo

Isso não tem nada haver. Porque Paquistão, Egito, indonésia são pobres, mas suas marinhas de guerra nos superam a léguas.

Heli

As FAs não tem nada a ver com isso. Elas foram fruto de outro processo sócio econômico e politico.
Tal realidade, a pobreza extrema, foi fruto de um modelo desenvolvimentista que não gerou distribuição de riqueza. Principalmente após a industrialização do pais.
Por acaso você sabe quantos milhões de americanos vivem com ajuda do bolsa família deles, chamado de Food Stamps lá?

No One

Podem dizer que sou louco, mas acredito que a MMI deveria ser um benchmark e uma meta para um país do nosso tamanho, não penso que seja um objetivo impossível, mas é
necessário muito trabalho e humildade, além de um planejamento sério e realista.

Sobre a JMSDF, aí realmente é pedir demais..

Gabriel Moreira

Quando falavam na obtenção de meios usados para a Marinha do Brasil, o único que me interessava era o Murasame…6500 toneladas de deslocamento, armado até os dentes, cara de destroyer. Era a única coisa que valia a pena.

Carlos Campos

Também desejei esse navio, ia colocar a MB em outro nível, comparável até com as Tamandarés

MarcosT

marinha japonesa = 50.800 pessoas
marinha brasileira = 80.500 pessoas (16.000 fuzileiros incluidos)
Esse grafico nao contem os submarinos, navios de apoio, aeronaves .

Bernardo Santos

Exato, é muito marinheiro para pouco equipamento no Brasil.

Heli

retrato das nossas FAs, todas seguem esse padrão

carvalho2008

Correção….

marinha japonesa = 65.000 pessoas (50.800 JMSDF+15.000 Guarda Costeira)
marinha brasileira = 80.500 pessoas (16.000 fuzileiros incluidos)
Esse grafico nao contem os submarinos, navios de apoio, aeronaves “…

Marcos

Sim, você está certo. Mas por não contar a guarda costeira e seu efetivo, ficaram de fora os navios, o que anula um ao outro. Se colocássemos, expõe ainda mais o absurdo da correlação entre navios x pessoal.

Ricardo

As FFAA gastam 78% do orçamento com pagamento de soldos, pensões e mansões, mordomias dos generais…….Operacionalidade zero, salvo pequenas exceções (5%).

Joao

Quanto menor o orçamento, maior com pessoal, luz, água, comida….

Joao

Exército (Força de Auto Defesa Terrestre) do Japão: 150.000 homens. Território mais de 20 x menos q o Brasil
É pro EB ter mais de 3 milhões de homens???

Comparações não levam a muita razão.

Marcos

As duas variáveis foram navios x pessoal . O que é claro para qualquer análise pois deveria ter uma
Correlação entre ambos. Fiz um rápido exercício entre outras marinhas e claramente quando você traca uma linha (gráfico) , o Brasil pula fora .

Joao

Esquece a função de cada marinha e as tarefas q tem de cumprir.
A Guarda Costeira e a Capitania dos Portos japonesas são da Marinha dele, por exemplo?
Eles tem Corpo de Fuzileiros Navais?
O Corpo de Fuzileiros Navais deles inclui o Serviço de Polícia como o nosso, ou é como nos EUA, q o SP é MP, e pertence a Armada?

Quantas Bases Navais eles tem pra desdobrar sua marinha?

Eles precisam de uma estrutura de Ciência e Tecnologia na Marinha, ou as empresas civis “tapam” esse vácuo?

Akivrx

Tem corpo de fuzileiros navais, os 4.500 membros pertence à brigada anfíbia do exército.

A guarda costeira faz o serviço de polícia nos portos e fiscalização de pesca ilegal.

A marinha japonesa tem 11 bases navais e 11 bases aeronavais, algumas compartilhadas com a força aérea e exército.

O MD tem centros de pesquisa para desenvolver navios, submarinos, aeronaves e blindados.
.

Vitor Botafogo

Você esquece que a MB aqui é guarda costeira, tem destacamentos fluviais, entre outras mil coisas.

O UNIVERSO FASCINANTE DA MARINHA DO BRASIL | DOCUMENTO JOVEM PAN – 07/09/2024 (youtube.com)

Bernardo Santos

Queria que a marinha do Brasil tivesse ao menos 50% do que marinha japonesa tem.

Dworkin

Se diminuir o gasto com pessoal sobre orçamento pra fazer isso em uns 15 anos.

NildoRL

O gasto com pessoal é realmente absurdo.
Contudo, se por ventura nosso gasto com pessoal fosse apenas de 10 milhões, o que iria impedir o governo de contigenciar o restante da verba?

então, tanto faz!

Alex Barreto Cypriano

O complexo industrial militar que abastece ao Japão está esfregando as mãos de satisfação – os orçamentos militares vem aumentando ano a ano. O do ano que vem é o maior da história recente deles, embora grosseiramente uma fração mínima (~1/15) do orçamento militar americano. Tem dinheiro alocado pra tudo: sensores e armas, bases e combatentes (incluindo as Mogami improved) e até satélite ISR&T. Aqui:
https://news.usni.org/2024/09/04/japan-ministry-of-defense-unveils-record-high-fy-2025-budget-request
Por falar em satélites, e sem dar nomes, parece que o exército e a marinha de um certo país ‘B’ dependem de satélites ‘S’ de um sujeito (do) ‘X’ que um juiz ‘A’ enquadrou…

Last edited 2 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
No One

Ainda é um esforço bem modesto para uma economia tão desenvolvida e um PIB ( PPC) de quase 6.7 trilhões de dólares . Só imagine o Japão destinando o 2% ou mais do próprio PIB para o setor da defesa ( como faz o RU) … A JMSDF, já agora, consegue quase igualar em deslocamento total a marinha britânica, porém considerando apenas os navios de combate de verdade supera abundantemente a RN, pois a maior parte do deslocamento desta última pertence a RFA. A JMSDF é um leviatã adormecido.

Last edited 2 meses atrás by No One
Alex Barreto Cypriano

Será que o incremento no gasto militar é uma necessidade política real ou é criado pela extorsão do CIM, todo ele de empresas particulares altamente financeirizadas e com grande penetração nos corpos politicos?

Last edited 2 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Jacinto

O Japão tem disputas territoriais com a China (Senkaku) e com a Rússia (Kurilas).O histórico de invasões russas é bem conhecido – inclusive, Vladivostok era uma região chinesa até o Sec. XIX – e o da China, embora conhecido, é frequentemente esquecido (como, por exemplo, o fato de a última guerra do Vietnam não ter sido contra os EUA, mas contra a China).

Alex Barreto Cypriano

Embora pareça assunto secundário, o uso de serviços de comunicação satelital comercial é uma potencial disrupção que empreendedor particular introduz nos severos usos e protocolos de segurança e higiene cibernética mesmo da marinha mais poderosa do mundo. Não é assunto simples, nem coisa pra dar de ombros. Membros da tripulação de um LCS variante (classe) Independence colocaram no navio uma antena Starlink pra propósitos particulares, e isso sem seu capitão saber… Aqui:
https://www.twz.com/sea/the-story-of-sailors-secretly-installing-starlink-on-their-littoral-combat-ship-is-truly-bonkers

Last edited 2 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Burgos

O Comandante da MB bem que podia também fazer uma visita protocolar para “sondar” alguma classe de escolta pra disponibilizar como tampão para a MB.
Essa daqui seria interessante 👀
https://acrobat.adobe.com/id/urn:aaid:sc:US:a33832a2-1d13-4200-ae8c-119046b6a2d3

carvalho2008

Tampao, independente de preferencias, poderiam ser as Abukuma, considerando o papel dela, preços e disponibilidade….

https://www.youtube.com/watch?v=-PR-ol7oNdI

Burgos

Na voz de Nunão de Martini 👍
Daí eu só tiraria o Asroc e colocava 8 Lançadores de Mansup (4 para cada bordo).
De resto tá de boa e futuramente se Phalanx desse “pau” arrancava e instalava um 40 mm das Inhaúma no lugar 💪⚓️🇧🇷

carvalho2008

Né Nunão não….!rzrrzrz

Burgos

Quem é então ?!🤔

Carvalho2008

Eu, uai…

Dalton

Navios que serão retirados de serviço com 36 anos, teriam que passar por uma boa e cara revitalização para durar pelo menos outros 10 anos, menos que isso não valeria a pena e trata-se de navios cuja propulsão depende de 4 turbinas a gás. . Até hoje combatentes de superfície/escoltas não foram adquiridos com mais de 30 anos com a marinha obtendo no passado navios com em média 20 anos. . Só como curiosidade para quem não saiba/lembre: . O “Pará” foi adquirido em 1989 com 21 anos serviu aqui por outros 19 anos até 2008 totalizando 40 anos. .… Read more »

Burgos

São navios que já foram encostados não operam mais, mas estão com todos os SMPs em dia (Sistema de Manutenção Planejado) e estão ainda em condições de operar e em perfeito estado de conservação, mas vindo para o Brasil passariam por outras revisões ou até PMG/PDR para serem entregues para operar pelos próximos 4 ou 5 anos. Mas como vc falou já estão com idade avançada próximo dos 30 anos é um risco. Pra MB seria interessante a Asagiri ou a Murasane. Mas entre um Sakê e outro às conversas vão evoluindo como também ao meu ver deu uma esfriada… Read more »

Dalton

Os da classe Asagiri – a foto que você postou é de um dessa classe – não foram “encostados”, estão ativos e darão baixa gradualmente com cerca de 36 anos
o mais novo é de 1991 portanto todos já passaram dos 30 anos.

Burgos

Fazer o quê?!🤷‍♂️
Tá tudo ficando velho 😞

Rudi PY3TO

Para navegar do Rio de Janeiro a Santos ta otimo!

carvalho2008

O mestre Vovozão sempre falava delas, de tanto falar, pedi a ele um briefing e montei o video e edição para ele, e acabei concordando…ninguem quer tampão, mas se for lançar mão de um tampão, elas seriam ideais…são bem conservadas ao menos externamente, parecem zero km!!! eles cuidam muito bem. Os japoneses estão com graves problemas de tripulação e substituindo estas corvetas pelos novos navios mais capazes… acredito que seriam baratas e possivel um lote, motorização igual as niterois…estão com o Harpoon e a eletronica ainda dá para o gasto e muito bem….só não tem hangar para heli….mas …isto pouco… Read more »

Burgos

Ah tá !!!
Quer dizer então que foi vc o autor do vídeo ?!
Legal 👍
Pelo menos mostrou uma possibilidade para a MB

carvalho2008

Viu que a musiquinha de fundo era o tema de Patrulha Estelar Yamato!?? rzrzrz…achei irressistivel não colocar esta musica de fundo lárzrzrzrz

De pronto, os editores podem incorporar, se desejarem, o video ao acervo do Poder Naval.

Last edited 2 meses atrás by carvalho2008
Hlfsantos

PIB do Brasil dois trilhões e oitocentos e oitenta e sete bilhões em 2023 PIB do JAPÃO 4 trilhões e duzentos bilhões de dólares e não temos uma força naval que nem chega perto da força naval Italiana!!

Burgos

Já teve matéria por aqui em 2018 em relação ao assunto:
https://www.naval.com.br/blog/2018/09/04/exclusivo-proximos-escoltas-da-mb-podem-vir-do-japao/

Off topic;
Quanto ao nosso saudoso Roberto Lopes eu tinha passado um Seatrep ao Galante.
Alguém tem notícia dele ?!
Boa tarde a todos os Editores 🤝

Eduardo Angelo Pasin

Tanto a JMSDF como a Marina militare são modelos a serem seguido

Dod

Duvida, 1 frota é formada por 3 esqudrões, e cada esquadrão é formada por 4 navios? Esse é o padrão ?

Franz A. Neeracher

A frota de escoltas da Marinha do Japão é composta de 4 “Flotilhas”, cada uma com 2 esquadrões e cada esquadrão possue 4 navios.

E ainda possuem as forças distritais, 5 esquadrões de destróieres, e cada esquadrão possue 3 DD`s

O padrão é mais ou menos esse, pode variar quando alguns navios dão baixa ou novos são entregues.

Dod

Entendi,obrigado!

Dalton

Além do que o Franz escreveu, caso sua dúvida seja em relação a marinhas e não especificamente marinha japonesa, não há um padrão. . A japonesa utiliza o termo Flotilha que compreende um grupo de navios formado por navios de tipos/finalidades diferentes no caso um “DDH” e 2 esquadrões de navios de mesmo tipo ou mesma finalidade. . O equivalente na US Navy parece-me ser o “CSG” com um NAe mais “Destroyers” normalmente provindos de um único esquadrão – menos obviamente os que estiverem em manutenção ou empregados independentemente – e o número de unidades em um esquadrão varia muito.… Read more »

Dod

hmmmm!Era isso.Eu estava vendo isso na marinha do Brasil.Tem muito comandante pra pouca unidade na minha opinião.Obrigado

Joao

Cada unidade tem 1 comandante…..

Akivrx

Em breve eles vão aposentar a classe Kongo também, no orçamento de 2025 eles destinaram verba para elaborar estudos para um substituído.

Neto

Metade disso estaria muito bom na MB.

Carlos Campos

Interessante como o Japão conseguiu uma marinha que não é de guerra, ser mais poderosa que umas armadas por aí

No One

È o que frequentemente discutimos aqui, designação é uma coisa, a realidade é outra rsrs

Nativo

Marinha de verdade, de uma potência de verdade.

Junior

O Japão derrotado na Segunda Guerra Mundial e com uma série de medidas impostas pelos americanos ao longo de décadas mesmo sendo uma pequena ilha possui uma capacidade bélica e de defesa maior e melhor que o Brasil.
Nessas horas lembro dos nossos políticos e entendo porque somos uma sucata.

Heinz

Aprende ai almirantado da MB como se faz uma marinha de guerra de verdade.

Nunes-Neto

Lembro que parte desse aumento de pessoal ,havia sido pq a MB pensava em têm uma 2° esquadra no MA, mas tô jeito que as coisas andam…..

Rafa

Vou dizer em bom mineirês: “Núuuu!”

Bueno

pergunta de ignorante sobre o trema,
Esta escoltas não entram submarinos ou eles não tem submarinos ?
OU é só escolta de superfície mesmo?.

Bueno

tema.

Dalton

Sim eles tem submarinos convencionais até maiores que os classe Riachuelo, 24 no total sendo que normalmente 2 são utilizados para treinamento ou testes.
.
A matéria realmente abrange apenas os combatentes de superfície ou escoltas.

RSmith

Problema do Japão é o seu principal rival e potencial inimigo… a China