Canadá planeja adquirir 12 novos submarinos com entrega inicial em 2035
Submarino Type 2400 HMCS Windsor da Marinha Real Canadense
17 de setembro de 2024 – Gatineau, Quebec – Serviços Públicos e Aquisições do Canadá
Por meio da política de defesa do Canadá, “Our North, Strong and Free” (Nosso Norte, Forte e Livre), o Governo do Canadá está fornecendo aos membros da Marinha Real Canadense (RCN) os equipamentos necessários para manter a segurança dos canadenses e a prontidão operacional atual e futura.
O Canadá possui a maior linha costeira do mundo, e é essencial que a RCN esteja equipada com uma capacidade superior de vigilância submarina para manter a segurança e soberania do país. A frota atual de submarinos da classe Victoria está prevista para ser desativada em meados da década de 2030. Portanto, é necessário adquirir novos submarinos para que o Canadá continue a atender seus objetivos de defesa e mantenha suas capacidades marítimas.
Os Serviços Públicos e Aquisições do Canadá (PSPC), em nome do Departamento de Defesa Nacional (DND), emitiram uma Solicitação de Informações (RFI) para stakeholders da indústria para obter informações sobre a disponibilidade de submarinos atualmente em serviço ou em produção, bem como sobre a capacidade da indústria de construir e entregar até 12 submarinos ao Canadá.
Além da RFI, como parte deste processo de aquisição, o Canadá continua a se reunir com oficiais de países aliados e parceiros, bem como com empresas e marinhas na Europa e Ásia que possuem, ou estão construindo, submarinos que possam atender aos requisitos canadenses.
Os respondentes são incentivados a fornecer suas respostas iniciais até 18 de novembro de 2024, e esse feedback ajudará a orientar o processo de aquisição em andamento.
Para evitar qualquer lacuna nas capacidades dos submarinos canadenses, o Canadá prevê a concessão de um contrato até 2028, com a entrega do primeiro submarino de substituição até 2035. Esses esforços fazem parte do plano do Canadá de aumentar sua proporção de gastos com defesa em relação ao produto interno bruto.
Fatos rápidos
- Os submarinos da classe Victoria atualmente em uso foram comissionados entre 1990 e 1993 e comprados usados da Marinha Real (Reino Unido) em 1998.
- Os primeiros três submarinos da classe Victoria foram aceitos em serviço pela RCN entre 2000 e 2003. O quarto submarino sofreu um incêndio durante o trânsito para o Canadá em 2004, o que atrasou sua aceitação até 2015.
- A frota atual de submarinos permanecerá operacional até meados ou final da década de 2030 por meio do projeto de Modernização da Classe Victoria (VCM).
- A RCN necessita que seu primeiro novo submarino seja entregue até meados da década de 2030 para garantir a transição entre as classes sem lacunas de capacidade.
- A RFI também aborda outros elementos-chave, como suporte em serviço, treinamento e infraestrutura para a nova frota de submarinos, incluindo como parcerias com a indústria canadense podem ser aproveitadas para criar benefícios econômicos no Canadá durante o ciclo de vida da frota.
- O Projeto de Submarino de Patrulha Canadense foi estabelecido em 2021 para orientar a tomada de decisões governamentais oportunas sobre uma possível classe de submarinos de substituição e evitar qualquer lacuna nas capacidades de submarinos do Canadá.
- As principais exigências de capacidade dos novos submarinos do Canadá incluem furtividade, letalidade, persistência e capacidade de implantação no Ártico, ou seja, o submarino deve ter alcance e resistência estendidos.
- A nova frota deve fornecer uma combinação única dessas capacidades para garantir que o Canadá possa detectar, rastrear, deter e, se necessário, derrotar adversários em todos os três oceanos canadenses, contribuindo significativamente ao lado de aliados e permitindo que o governo do Canadá implante esta frota no exterior em apoio a nossos parceiros e aliados.
FONTE: Governo do Canadá
Eu sou Canadense (com pais brasileiros) e afirmo que isso não vai acontecer. O processo de adquirir equipamentos aqui é vergonhoso. Nada funciona (exceto as fragatas da classe Halifax) e não temos dinheiro para comprar nada. Os nossos submarinos passaram mais tempo parados e em manutenção que navegando.
Na vdd aí não tem é concorrencia, vai ser sub Americano ou Britãnico, ao estilo Australia, já que o Canadá vai entrar no AUKUS, acho que vai ser CAUKUS agora kkk
O “AUKUS” é mais que apenas submarinos e grandes dificuldades terão que ser vencidas e não será fácil a US Navy transferir 3 submarinos classe Virginia para que eventualmente mais sejam adquiridos para completar um suposto total de 8 então não há como suprir o Canadá.
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O que o Canadá realmente precisa é de bons submarinos convencionais com bom alcance , maiores que o “Riachuelo” mas não necessariamente tão grandes como os japoneses, um meio termo e talvez um total de 8 seja mais realista conforme fontes canadenses do que 12.
O contribuinte australiano (não milionário) vai sentir na pele o custo do AUKUS, que ainda nem superfaturou o de costume.
Se considerar que além de submarinos de propulsão nuclear – algo que à Austrália já desejava décadas atrás – haverá também outros benefícios no campo de armas e sensores, além de um maior comprometimento entre as 3 nações que é histórico o “custo” ainda será razoável.
Oui la classe barracuda mais avec le coup par derrière des australiens en France on est légèrement méfiant avec nos” alliées ” 😁😁😁😁😁😁
Verdade: A Classe Barracuda cairia como luva para o Canadá. Mas será que a marinha francesa venderá um submarino tão sofisticado e em estado da arte? Se fosse com propulsão convencional, com certeza venderia, agora com propulsão nuclear, acho que não porque tudo seria compartilhado e copiado pelos EUA e Inglaterra.
Se o Canadá quiser, a gente conversa com a Franca pra criar um Scorpene nos moldes do S.81 Isaac Peral para eles.
Il existe une version conventionnelle du Barracuda ( en partie finance par les australiens 😁😁) on vient d en vendre aux pays bas .
Não falei de Virginias, falei da alinça entre os países, o Canadá sempre favorece seus aliados mais próximos, a questão é se empresas desses países poderiam modificar projetos para não serem nucleares? se sim, então fica mais fácil para o Candá comprar, o Canadá também nunca vi falar de que quer sub nuclear, outra existe um Estaleiro com espaço pra fazer o submarino? essas pra mim são as questões,
Você estaria inferindo em uma versão convencional de um “Virginia” ou “Astute”, submarinos que deslocam submersos mais de 7.000 toneladas ? Se for o caso, definitivamente não.
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O Canadá irá provavelmente optar por um submarino convencional “puro”
seja europeu ou asiático, com uma tripulação relativamente pequena o que
é importante também para a marinha canadense.
Agora sim, não tem pra onde os canadenses correrem em questão de sub, vai ter que ser fora do mundo anlgo-saxão, se for assim aposto nos Franceses, vide que parte população e logo o governo se dá bem com eles, pela herança cultural
Você pouco nos entende. Não há isso.
Explique então, principalmente como a Parte “Francesa se encherga dentro do Canadá”, e como o país enchega a França, e aprte Francesa encherga a França
Os atuais subs australianos nunca tiveram essa disponibilidade toda, e sempre foram meio problemáticos e bem caros…
Aliás, a Austrália passou uns bons perrengues ultimamente:
https://www.aereo.jor.br/2023/10/04/australia-aposenta-frota-de-helicopteros-mrh90-com-15-meses-de-antecedencia/
https://www.forte.jor.br/2019/07/11/australia-emite-rfi-para-substituicao-do-helicoptero-tiger/
Permettez moi en tant que français de rigoler ……..
Português, colega , por favor.
Se forem submarinos convencionais a França vai sair na frente…
Não necessariamente a França não opera submarinos convencionais o “Scorpene” é um produto de exportação que aparentemente não atende todas as exigências canadenses
como por exemplo maior alcance e/ou operar por mais tempo com mais víveres.
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O Canadá inicialmente gostaria de um submarino já utilizado por outras marinhas e o
projeto francês de um “Barracuda Convencional” oferecido para os australianos que teve gradual elevação de preços e maior prazo para o término – gerando críticas dos australianos – é apenas um projeto.
Uma opção pode ser os modelos japoneses que tem um grande desempenho e capacidade para submarinos convencionais, o seu grande problema são os custos elevados…
Também tem os sul coreanos a classe Dosan Anh é um submarino convencional de grande capacidade e tonelagem que poderia ser bem adequada para os canadenses, mas sinceramente é muito difícil imaginar um cenário onde não seja um produto americano ou europeu o vencedor.
Sim, eles – e outros – estão sendo analisados, mas, os EUA são “carta fora do baralho” pois deixaram a muito de construir submarinos convencionais e não mantiveram a “expertise” como os franceses com o “Scorpene” que é um sucesso de vendas e que também possuem um projeto de um grande submarino convencional.
Dalton acho que uma certa “expertise” foi mantida afinal está havendo um intercambio e auxilio americano para a CSBC produzir os submarinos de Taiwan (claro também há engenheiros japoneses oriundos da Mitsubishi e também taiwaneses).
Mas capacidade técnica para voltar a construir submarinos convencionais em pouco tempo os EUA tem, claro resta saber se existe interesse e se é viável economicamente.
Equipamento, armamento e consultoria dos EUA é uma coisa, outra é ter um projeto pronto para exportação de um submarino e isso os EUA não tem.
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Mais em conta e rápido será à adoção de um dos bons submarinos convencionais já existentes no mercado pelo Canadá.
Não foi selecionado pela Holanda recentemente?
A Holanda optou pela França, 4 submarinos dos quais o primeiro deverá ser entregue dentro de 10 anos.
Nunca paro de pensar num produto DCNs+Itajaí = Riachuelos com AMPS….ainda mais com Canadá…que era dona do projeto…
Se isto sai…um dia…escutem…derruba o AUKUS….Franceses deveriam seguir nesta linha e dar o troco com um pacote único….
E mais pé de boi? É….mas no alcance de muitos e dentro das necessidades dos australianos….o resto é balela….eles não precisam mais que isto e cumpriria 110% das missões….
O “AUKUS” é muito mais que submarinos e esse “muito mais” apenas EUA e RU podem oferecer .
Queria entender o que se passa com a trinca Ru, Canadá e Austrália, que vem passando perrengues para operar submarinos faz pelo menos uma década.
A França também passou maus momentos com a gestação de seus novos SSNs com atrasos, aumento de custos e o terceiro que encontrava-se em testes recentemente apresentou problemas e teve que retornar a base mais cedo, nada de extraordinário, mas acontece ,então no momento há apenas 3 antigos e pequenos “Rubis” um “Suffren” já certificado e um segundo em fase de certificação. . O “RU” tem um submarino considerado mais capaz o “Astute”, 4 devidamente certificados um em fase de certificação e outros 2 que serão entregues em 2025 e 2026 o que ocorreu é que não se investiu em… Read more »
Apenas a China, Coréia do Norte, Irã e Rússia não passam por maus momentos.
O Astute mais avançado que o Barracuda?
Em que mundo você vive?
Se você considerar que o “Astute” é maior e pode transportar 50% mais armas
que o “Suffren” além de atualizações que são e serão feitas garantindo sua relevância ao longo de sua vida operacional, não estou tão errado.
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Da mesma forma o único “Trafalgar” ainda em serviço na Royal Navy é sim superior a um classe “Rubis”, isso não desmerece a França, cada uma das nações tem seus pontos fortes e fracos, apenas isso.
Tem dois candidatos fortes para vencer essa : O Naval Group com uma versão de propulsão convencional do Barracuda. E a Navantia com o S-81 Isaac Peral.
Entubaram o Canadá com F35, vão entubar de novo, dessa vez com submarinos.
Se trata de um país que só faz o que EUA e UK autorizam.
O F-35 é excelente e atende às necessidades canadenses e ficará ainda melhor depois das atualizações que serão feitas mas acima de tudo é utilizado pelos demais parceiros do Canadá e isso terá um significativo impacto na operacionalidade, compartilhando-se tecnologia, doutrina, treinamento, etc
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Quanto a submarinos nem EUA nem UK operam submarinos convencionais, o Canadá
está analisando propostas de países europeus e asiáticos que os operam ou mantiveram
a “expertise” como a França e recentemente saiu informação que o Canadá estará
antecipando um contrato com o eventual vencedor para 2028.