No dia 18 de setembro de 2024 (quarta-feira), por volta das 9h, a Força Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF) confirmou que três navios da Marinha Chinesa, incluindo o destróier de mísseis guiados da classe Renhai (indicativo 103), o destróier de mísseis guiados da classe Luyang III (indicativo 118) e o navio de apoio de combate de alta velocidade da classe Fuyu (indicativo 901), estavam navegando em uma área marítima cerca de 80 km a noroeste da Ilha de Senkaku (Okinawa).

Posteriormente, foi confirmado que esses navios avançaram cerca de 60 km ao sul da Ilha de Senkaku e continuaram a navegar em direção ao Oceano Pacífico, passando entre as Ilhas Yonaguni e Iriomote, ambas na província de Okinawa.

O Ministério da Defesa e a Força Marítima de Autodefesa do Japão enviaram os navios Takanami da 6ª Divisão de Escolta (Yokosuka), Sendai da 4ª Divisão de Escolta (Maizuru) e Towada da 1ª Divisão de Abastecimento Marítimo (Kure) para monitorar e coletar informações, reforçando a vigilância da área.

FONTE: Ministério da Defesa do Japão

Subscribe
Notify of
guest

4 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Nativo

Não sei onde a China espera chegar com essa postura de potência ameaçadora aos seus vizinhos.
Quando melhor seria, se por como uma liderança de desenvolvimento,.

Tiago

Não consigo ver nessa situação algo ameaçador, não houve invasão de teritório marítimo japonês. Mas sim, a China deveria tentar se aproximar do Japão, entrentanto isso deveria partir dos dois lados também.

Atirador

Isso nunca vai acontecer, existe muito rancor pela ocupação japonesa antes da guerra

Alex Barreto Cypriano

Calma, com o tempo o Japão se acostuma com esta demonstração de força, uma tática tipo Josué cercando Jericó. O toque das trombetas que derrubará as muralhas será silencioso e representará simplesmente a aceitação geral do novo status de hegemonia regional. Sem tiros trocados. Todo mundo se adaptando ao fait accompli da decadência de um paralelo a ascensão do outro. Ou posso estar errado e dois monstros nucleares vão se digladiar sem limites, e em nome do quê, afinal? A luta se dá na esfera da proficiência e eficiência industrial-financeira das nações competidoras.