Navios de guerra dos EUA disparam uma dúzia de interceptadores contra ataque de mísseis iranianos
Os navios USS Bulkely (DDG-84) e USS Cole (DDG-67) dispararam uma dúzia de interceptadores como parte da resposta dos EUA aos mísseis iranianos lançados contra Israel, anunciou o Pentágono na terça-feira.
O Irã lançou aproximadamente 200 mísseis balísticos contra alvos em Israel, informou o Secretário de Imprensa do Pentágono, Maj. Gen. Patrick Ryder, a repórteres na terça-feira. Ele não detalhou que tipo de interceptadores os dois destróieres utilizaram. Nenhum interceptador baseado em terra foi usado.
Mais informações serão divulgadas posteriormente, uma vez que a análise do ataque seja concluída, disse Ryder.
“Condenamos esses ataques irresponsáveis do Irã e pedimos que o Irã interrompa quaisquer ataques futuros, inclusive de suas forças proxy”, afirmou Ryder.
A análise inicial sugere que todos os foguetes foram disparados do Irã. Os houthis, um grupo proxy iraniano, não estiveram envolvidos no ataque, disse Ryder.
Danos mínimos foram relatados em Israel, embora Ryder tenha referido os repórteres às autoridades israelenses para mais informações. Este é o segundo ataque ofensivo do Irã contra Israel em quase um ano.
Navios de guerra dos EUA têm sido posicionados no Mediterrâneo Oriental, Mar Vermelho, Golfo de Omã e Mar Arábico desde os ataques do Hamas no sul de Israel, em 7 de outubro.
“O Irã conduziu múltiplos ataques com mísseis contra Israel hoje. E é nossa frota, no Mar Vermelho e no Mediterrâneo, que mais uma vez defenderá Israel”, disse o Secretário da Marinha, Carlos Del Toro, durante uma chamada de todos os recrutas na terça-feira.
O navio de assalto anfíbio USS Wasp (LHD-1) está no Mediterrâneo Oriental com componentes da 24ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais embarcada. O Wasp é capaz de realizar operações de emergência para não combatentes, se necessário.
Também no Mediterrâneo Oriental estão três destróieres de mísseis guiados — USS Bulkeley (DDG-84), USS Arleigh Burke (DDG-51) e USS Cole (DDG-67).
A Marinha dos EUA também tem quatro destróieres independentes posicionados no Mar Vermelho, que fazem parte da Operação Prosperity Guardian, a resposta multinacional aos ataques dos houthis a embarcações comerciais. O USS Michael Murphy (DDG-112) e o USS Frank E. Petersen Jr. (DDG-121) estão ambos no Mar Vermelho, desde segunda-feira, de acordo com o Fleet Tracker. Eles são acompanhados pelo USS Spruance (DDG-111) e USS Stockdale (DDG-106), dois destróieres que sofreram ataques de fogo houthi, junto com o USS Indianapolis (LCS-17) no estreito de Bab el Mandeb na sexta-feira.
Nenhum militar foi ferido no ataque de sexta-feira. Ryder disse aos repórteres que os EUA continuam com a capacidade de responder adequadamente aos ataques contra militares.
O grupo de ataque do porta-aviões Abraham Lincoln está atualmente no Golfo de Omã, de acordo com o Fleet Tracker. O Secretário de Defesa Lloyd Austin ordenou que o porta-aviões permanecesse no Oriente Médio no fim de semana. O grupo de ataque do porta-aviões Harry S. Truman está a caminho da área de resposta da 6ª Frota dos EUA, como parte de sua implantação programada. Não está claro se ele seguirá para o Comando Central ou permanecerá na 6ª Frota.
FONTE; USNI News
DDG 51 continua firme e forte! Tive oportunidade de vê-lo em 2014.
Aproveitando seu comentário para quem não sabe apesar de ser o mais antigo o “51” teve o sistema Aegis atualizado 10 anos atrás quando também foi armado com um SeaRAM com 11 mísseis mais recargas tornando-o mais capaz na defesa contra mísseis balísticos do que muitos mais novos que ele e desde 2021 encontra-se baseado na Espanha.
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Originalmente sua baixa estava programada para 2026 completando 35 anos, mas ao invés, permanecerá em serviço até 2031.
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E pensar que o USS Michael Murphy (DDG-112) seria o último da série lá pelos idos anos de 2008 … Não só estão vindo pouco mais uma dezena depois dele … É o “pau-pra-toda-obra” … E com o Mar Vermelho, Mediterrâneo e da China conflagrados como estão, é pouco.
Ozawa Jisaburo: Falando dos comandantes mais conhecidos da Marinha Japonesa, todos conhecem Yamamoto Isoroku, Yamaguchi Takan, Nagumo Chuichi e outros, mas Ozawa Jisaburo raramente é mencionado. É porque ele não é forte o suficiente? Claro que não. Todos que trabalharam com Ozawa Jisaburo ficam impressionados com suas habilidades. Yamashita Fengfumi foi capaz de varrer a Península Malaia naquela época, graças à frota naval liderada por Ozawa Jisaburo para escoltá-lo por todo o caminho, bem como às “táticas de bombardeio de transporte” que ele inventou, bem como às ideias de organização da aviação construídas em torno porta-aviões, etc., que foram transmitidos… Read more »
Aaaah, parte do sucesso do poderoso domo foi garantido pelo cafetão yankee e uma ajudazinha do Rei Abajullarh…
O cafetão russo bem que podia estacionar uns megacruzadores no Mar Cáspio e ajudar sua “protegida”.
Rapaz… a imaturidade nos comentários está cada vez maior…
Diagnostico psiquiátrico de Síndrome de Peter Pan. Pessoal que não sai dos 13 anos de idade, è só briguinha de torcida: os azuis contra os vermelhos. Meu consolo é que tem pior viu, por exemplo, dê uma olhada no nível dos comentários do canal Hoje no Mundo Militar no Youtube…
” Hoje no mundo da OTAN.”
Ta demais Leandro. Concordo. Imaturo e torcedor um cara desses, se é que é um.
Comentariozinho inútil!
Comentario digno de uma criança de 12 anos… talvez menos…
Por mais que tenha sido EUA seja fornecendo dinheiro, armamento, munições e mandando soldados e estacionando porta aviões, Israel é independente e se defende sózinho.
Mas fácil Israel defender os EUA!
Gostei. Outra pérola Israel é independente e se defende sozinho.
Não foi de todo sozinho mas de 200 mísseis os EUA ajudaram com 6.
Sobrou 194 para Israel e que pelo visto foi extremamente eficiente haja vista os danos e vítimas provocados por um ataque jamais visto na história.
Todos os veículos de reentrada dos mísseis iranianos que passaram e nos proporcionam belas imagens de explosões no solo foram poupados pelo sistema Arrow por terem sido considerados de baixo risco.
Só uma dúzia?
Pela lógica são dois mísseis por alvo, então eles atacaram 6 mísseis balísticos iranianos. Muito pouco, mesmo que tivesse sido um míssil por alvo já seria pouco.
Parece que foi mais para constar que estavam lá e ajudaram.
Também tem a questão que mísseis como o SM-2 e outros da “família” após lançados não podem ser substituídos com o navio no mar, ele precisa retornar a uma base próxima como Creta/Grécia dessa forma é bom conservar os mísseis no caso de um ataque mais sério que esse que aparentemente foi bastante comedido, deixando a interceptação maior por conta de mísseis baseados em terra.
E só de curiosidade o mais provável é que tenha sido utilizado o SM-3 que é um interceptador exoatmosférico (espacial) já que os navios não deviam estar atracados ou muito próximos da costa. Tivessem muito próximos ou atracados poderiam oferecer uma proteção adicional numa camada mais baixa , em torno de uns 50 km ao redor do navio com o SM-6 (interceptador atmosférico).
Utilizar o SM-3 , ainda que dá versão inicial Block IA, tem um alcance de 700 km.
A versão mais recente, o Block IIA, tem alcance acima de 2000 km.
Depois do “ASRoc/VLS” possivelmente o SM-3 é o míssil menos numeroso dentro dos 90/96 silos de um Arleigh Burke.
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Se no caso de um Arleigh Burke com 90 silos, 10 forem reservados para o ESSM
se terá 40 deles já que 4 podem ser acondicionados em cada silo. Dos 80 silos restantes uns 30 poderão ser reservados para o “Tomahawk”, outros 30 para o SM-2 e o restante para o SM-3, SM-6 e ASRoc mas é pura especulação minha
até porque dependendo da missão as quantidades de cada poderão variar.
Dalton sempre tive essa dúvida.
Quando os mísseis acabam e são recarregados.
Se retira o lançador/VLS todo, tipo o container onde eles ficam armazenados ?
Ou só adiciona os mísseis ao lançador/VLS ?
Sem prejuízo da resposta do Dalton mas são carregados um a um nas células do lançador Mk-41, por meio de guindaste.
Abner, o míssil é baixado através de um guindaste de uma instalação terrestre para dentro do respectivo silo do “VLS”, não retira-se o “VLS”.
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Está em desenvolvimento um método para recarregar mísseis a partir de um Navio Logístico, testes já foram realizados em terra e poderá vir a ser viável dentro de 2 anos.
Entendi, pensei que retirava o “Compartimento/VLS” onde fica armazenado os mísseis.
Valeu pela resposta Dalton.
Como o carregamento é feito.
E nenhum disparo contra misseis de Israel sobre os palestinos e sobre o Libano. Esses são os xerifes do mundo?
Defender o inimigo hezbollah e hamas, isso seria a função de xerife pra vc
O que esse pessoal tem na cabeça? kkkk
É porque no Brasil o xerife anda ficando do lado do bandido vítima da sociedade que rouba e mata pra poder beber uma cervejinha e aí o Sanches acha que nos EUA deveria ser igual.
Na realidade há torcida para os ambos os lados, e se achando e comportando como imparcial. Em briga de torcida a vítima é a razão.
Cada vez mais difícil de alguém escrever algo analítico, sem emoção e afastado do conflito.
Analítico, um texto sem noção vaio de analise desses, só pra fantasiar que pertence uma “isenção limpinha” kkkk
Defender os 40 mil palestinos terroristas mortos, ou vc acha que quem morreu não era terrorista. Liguei o modo irônico.
Os terroristas que em tese defendem a causa dos palestinos não têm empatia pelos palestinos e os utilizam como escudos humanos.
O governo libanês que deveria defender o cidadão libanês não tem empatia pelos próprios cidadãos e permite que grupos terroristas utilizem seu território livremente para atacar Israel inclusive de áreas altamente populosas e até permite que construam bunkers debaixo de prédios residenciais.
Mas você cobra civilidade e empatia de Israel que é a vítima dos ataques e dos EUA?
Vamos acompanhar se a defesa aérea do Irã é só propaganda ou trabalha corretamente…
Suplicaram por uma guerra contra o malvado ocidente por décadas, pois bem…conseguiram o que queriam.