Fincantieri entrega o ‘Giovanni delle Bande Nere’, quarto Navio de Combate Multipropósito (PPA)
Ocorreu ontem (2/10) a entrega do quarto Navio de Combate Multipropósito (PPA) “Giovanni delle Bande Nere” no estaleiro da Fincantieri em Muggiano (La Spezia).
A cerimônia contou com a presença, entre outros, do Vice-Almirante Andrea Gueglio, Diretor da Direção de Pessoal Militar da Marinha Italiana, do Inspetor Chefe Almirante Giuseppe Abbamonte, Diretor da Direção de Armamentos Navais – NAVARM, e de Joachim Sucker, Diretor da OCCAR, sendo recebidos por Attilio Dapelo, Vice-Presidente Sênior de Operações da Divisão de Navios Navais, e Antonio Quintano, Diretor do Estaleiro Integrado de Riva Trigoso-Muggiano.
Esta embarcação, a primeira da classe na configuração “full”, faz parte do plano de renovação das linhas operacionais dos navios da Marinha Italiana, aprovado pelo Governo e Parlamento sob a égide da OCCAR (Organização Conjunta de Cooperação em Armamentos, a organização internacional para cooperação em armamentos).
Características do PPA
O PPA é um navio altamente flexível, com capacidade para desempenhar múltiplas funções, desde patrulha com capacidade de resgate marítimo até operações de Proteção Civil e como navio de combate de linha de frente. Existem diferentes configurações de sistemas de combate: desde uma versão “light” para tarefas de patrulha, integrada com capacidade de autodefesa, até uma versão “full”, equipada para defesa completa. A embarcação também é capaz de operar embarcações de alta velocidade, como RHIB (Rigid Hull Inflatable Boat) de até 11 metros de comprimento, por meio de guindastes laterais ou uma rampa de içamento localizada na popa.
- Comprimento total de 143 metros
- Velocidade superior a 31 nós
- Tripulação de 171 pessoas
- Equipado com um sistema de propulsão combinado de turbina a gás e diesel (CODAG) e um sistema de propulsão elétrica
- Capacidade de fornecer água potável e energia elétrica para a terra
Os navios PPA estão sendo construídos no Estaleiro Integrado de Riva Trigoso e Muggiano, com entregas previstas até 2026.
É desse “multipropósito” que a MB precisaria para completar/compor sua linha de superfície com as Tamandarés, mas não pode pq tem adoração por “multidesperdícios” …
Pois é….concordo. Mas quando escrevo que nossas NaPaOc deveriam ser melhor armadas, é só crítica. Custava colocar um sistema RIM-116 e melhorar o calibre daquela torreta 30mm de Guarani? Pra uma Marinha sem meios de superfície, as Patrulha Oceânicas deveriam ter melhores armas
Mas esse não é um NaPaOC.
Navio lindo.!!!.e como já falei..gosto da ideia de pelo menos dois canhões nos navios italianos 🔥🔥
E mais uma vez a Itália impressionando com suas entregas.
O novo conceito da ponte desse navio é revolucionário.
Ponte de comando de nave espacial!
Rodger Young de Starship Troopers!
Não pude deixar de lembrar do cruzador leve italiano que combateu na II Guerra com esse mesmo nome – tenho um modelo na escala 1/1250 – que também tinha uma superestrutura
interessante e única já que abaixo da “ponte” ficava um hangar para 2 hidroaviões e uma catapulta no castelo de proa, não era muito prático, mas criativo 🙂
classe de navio inovadora , in muito ascpecto ,ponte comanto , proa con o fendi onda a modularidade desse navios . so parabenizar a marinha italiana mais uma vez.
Se a MB não insistisse tanto em ToT e pensasse mais em compra de prateleira…quem sabe num futuro distante ela não iria de umas três unidades dessa belezinha.
Um país do tamanho do Brasil tem que fabricar seus navios, é estratégico incluindo os navios mercantes.
So precisamos de ter pes no chão, regularidade e começar com os vasos menores!
Cara, eu sempre pensei desse jeito também. Gastar X vezes mais com o pretexto de TOT só faz lógica para mim se construirmos um número considerável de unidades. Torcendo para o Brasil acrescentar, pelo menos, mais duas unidades da classe Tamandaré.
Para a turma que curte os “naviozinhos” segue um vídeo recente sobre essa sugestiva classe de navios :
https://youtu.be/a9wkg5Qymq8?si=YeKQLts7h1QJgVpf
Eu curti bastante, reparem alguns detalhes( e são muitos) que mostram
o grande trabalho e inovação por trás
dessa essa nova classe. Eu fiquei positivamente impressionado com o head-up display e as dimensões incrivelmente generosas do hangar.
Lembrando, esse o primeiro PPA na configuração FULL.
Ah, reparem o título do vídeo anterior :
“PPA, Multi Purpose Combat Ship” ( MCS)…
Ou seja, agora que obtiveram as unidades para a própria esquadra, começam a nomear a classe como MCS, para o mercado exterior …
Malandros
marinha italiana sempre melhor
A Marinha Italiana caminhando a passos largos para ser a mais bem equipada da Europa, é de dar inveja, e da raiva que não é algo de outro mundo, poderíamos está vivendo dessa realidade na MB se não fosse os problemas que enfrentamos que já foi debatido N vezes.
É uma bela Marinha, mas sem submarinos nucleares e porta aviões de grande porte ainda está abaixo da França e Reino Unido.
tirando o componente nuclear ,escolha acertada na minha visao pela marinha da italia renunciar a componete nuclear por varios factores , acho que tem a melhor marinha da europa ,e coloco uma base industrial militar magnifica com um futuro prometende
em tonelagem a italia tem mais porta avioes da franca , a franca tem so um poetaavioes nuclear claro mais a cada 12 meses fica 6 meses na manutencao , a italia tem 2 menores , mais sempre 1 disponivel , mais sem nuclear fica atras claro , concordo
Complementando, a marinha francesa tem 44 Rafales M e 3 E-2C modernizados que dentro de uns poucos anos serão substituídos pelo mais avançado e capaz de ser reabastecido em voo, E-2D, normalmente em média 20 e 2 são respectivamente embarcados no “Charles de Gaulle” que também conta com uma maior capacidade de reabastecimento e rearmamento deles. . A Royal Navy terá 48 F-35Bs ano que vem o que é pouco para 2 NAes dada as necessidades de treinamento e manutenção/modernização porém mais um lote de 27 unidades será gradualmente entregue. . O “Cavour” é relativamente pequeno quando muito poderá operar… Read more »
ate agora aclasse queem elizabeth so ta dando dor de cabeca , e cada pais com sua realidade pela realidade da italia esta super bem equipada ,fazendo otimas escolhas , nao adianta o reino unido 2 quenn elizabeth cheio de problemas e sem avioes para embarcar , sem escoltas , os destroyer ta todos parados praticamente sem falar em outros problemas , pais que quer ser a mais do que pode da nisso , deveria ser uma licao para o brasil , nao fazer o passo maior que a perna , planejamento na realidade , parabens para a italia ate… Read more »
Normal que gostemos mais de uma determinada marinha, mas, isso não deveria ser o motivo de “esculhambar” outra 🙂 . Os britânicos saltaram de um NAe de 20.000 toneladas para um com mais que o triplo de deslocamento; os franceses não foram tão ousados quanto a tamanho – o próximo será – mas experimentaram a propulsão nuclear e mantiveram o uso de catapultas e maquinário de retenção de aviões em que pese de origem americana e o “Gerald Ford” não maior que um “Nimitz” teve muitas novas tecnologias embarcadas ao mesmo tempo. . Os 3 deram “dor de cabeça” enquanto… Read more »
“2021 o “Queen” foi enviado em um longo desdobramento com destino final o Pacífico com 18 F-35Bs e vários helicópteros acompanhado por um “SSN” classe Astute – algo impensável para a Itália – Mestre Dalton, foi nessa ocasião que o HMS Diamond, mostrou mais uma vez a sua duvidosa confiabilidade, O destroyer teve que que abandonar o CSG do Queen Elizabeth devido a problemas técnicos. 2 vezes no mesmo ano, a primeira vez em Taranto ( Italia) e depois em Cingapura. Desses 18 F-35 B que você menciona, o sr. talvez não lembra, mas 10 unidades pertenciam aos fuzileiros navais… Read more »
Sim No One, mas os T-45s estão sendo consertados e melhorados só que isso não pode ser feito da noite para o dia. . Quando mencionei os 18 F-35Bs não esqueci dos 10 do USMC o que importa é que sobrou muito espaço a bordo e nem britânicos nem italianos irão para a guerra sem os EUA então essa maior capacidade é sim muito importante em uma coalizão. . E não querendo ser mais “chato” do que já sou mas os britânicos não estão de “braços cruzados” e avanços na infraestrutura para atender navios e submarinos estão sendo feitos e… Read more »
“nem britânicos nem italianos irão para a guerra sem os EUA ” O Sr. Sempre repete essa coisa, como se fosse algo imutável, mas eu não sou do mesmo aviso, a história desses países não começou com os EUA e não terminará com os EUA. Os tempos estão mudando, os discursos estão mudando, a realidade é mais caótica e imprevisível. Os EUA estão mudando e atravessando um período conturbado. Se até países menores, com muito menos recursos vão a guerra, porque estes que estão entre as primeiras 10 potências do mundo (sob todos os aspectos) não poderiam em algum momento… Read more »
Para começar o “Sr.” está no céu No One 🙂 e quando escrevo “guerra” estou referindo-me a um adversário “de peso” não o que aconteceu nas “Falklands” em 1982 citado por você. . A Itália está aproximando-se do Japão por exemplo, daí ter mencionado que existe uma ambição maior de protagonismo para o futuro mas ela é livre para lutar por seus direitos onde achar necessário apenas não terá ou não precisará do apoio ou muito apoio de parceiros conforme o adversário e China, Coreia do Norte, Irã, Rússia são países que podem obrigar a Itália a tomar lados mesmo… Read more »
“E não querendo ser mais “chato” do que já sou mas os britânicos não estão de “braços cruzados” e avanços na infraestrutura para atender navios e submarinos estão sendo feitos e há matérias sobre isso então parece-me pouco produtivo apenas repetir o passado ” Não é um passado distante mestre Dalton, é algo recente que continua golpeando as capacidades atuais da RN. Que ela esteja correndo atrás do prejuízo é mínimo, mas evidente a todos os limites do RU, embora o STATUS ( herdado de um passado glorioso) a realidade atual é bem mais próxima a uma media potência européia… Read more »
“uso de catapultas e maquinário de retenção de aviões em que pese de origem americana e o “Gerald Ford”
Passar de 20.000 toneladas para 60/70 k toneladas ( convencional e STOVL) é bem mais simples do que triplicar o tamanho do CdG . Existe, atualmente, um NAe com mais de 120.000 toneladas?
Não fui claro, os franceses mantiveram o sistema de catapultas e maquinário de retenção de aviões e isso mais a propulsão nuclear
é muito mais significativo do que a transição do “Garibaldi” para o
“Cavour”, não é apenas “tamanho”.
os italianos ja passaram mais uma fase entao estao com o trieste outro salto
o cavour esteve a pouco no japao , singapura, filipinas e australia com seus f35 embarcados passo materia aqui mes passado da uma olhada
Só complementando, a Itália também receberá mais um lote de 25 F-35 , dos quais 10 serão B, foi recentemente divulgado no DPP italiano.
O Cavour è menor, mas em proporção fornece maior potência, é melhor equipado e bem mais armado com 32 VLS e 2 canhões de 76mm.
Acredito que em caso de necessidade consiga operar com 15 F-35 B + os helicópteros.
Que bela Marinha a Itália possui.
Pequeno off, sempre em relação a marinha italiana, interessante e imagens bacanas sobre o recente exercício conduzido com a marinha indiana envolvendo os CSG das duas marinhas:
https://x.com/indiannavy/status/1843298620159701160/photo/3
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https://x.com/indiannavy/status/1843298620159701160
E pensar que uma nave dessa custa cerca de 500 M
Com 20 B podiamos ter 40…
No que gastamos 20 B mesmo ?