Primeira perda naval da Nova Zelândia desde a Segunda Guerra Mundial: HMNZS ‘Manawanui’ afunda em Samoa
A Marinha Real da Nova Zelândia perdeu o navio HMNZS Manawanui, que encalhou e afundou na costa de Samoa, sendo a primeira perda acidental de um navio de guerra do país desde a Segunda Guerra Mundial. O incidente ocorreu enquanto o navio realizava uma pesquisa em um recife, a cerca de uma milha náutica da ilha de Upolu, no sábado à noite.
O HMNZS Manawanui, especializado em mergulho e imagem oceânica, pegou fogo e virou após o encalhe. Felizmente, todas as 75 pessoas a bordo, incluindo sete cientistas e quatro militares estrangeiros, foram evacuadas em segurança para botes salva-vidas e resgatadas no início da manhã de domingo.
As causas do encalhe ainda são desconhecidas e serão investigadas. O incidente ocorreu durante clima severo, com ventos fortes e correntes que dificultaram os esforços de resgate. As condições adversas obrigaram a tripulação a manobrar para evitar que os botes fossem levados para os recifes.
A tripulação e os passageiros estão sendo acomodados em Samoa enquanto aguardam transporte de volta para a Nova Zelândia. O navio foi avistado pela última vez inclinando-se e soltando fumaça antes de afundar totalmente no início da manhã de domingo.
A ministra da Defesa da Nova Zelândia, Judith Collins, lamentou o incidente, descrevendo-o como um “dia muito triste para a Marinha”, mas destacou o profissionalismo e a coragem da tripulação, que garantiu a segurança de todos a bordo.
Testemunhas no local, como Dave Poole, relataram ter visto o navio pegar fogo rapidamente após avistar a embarcação sem sinais de problemas iniciais. Em questão de minutos, chamas e fumaça se tornaram visíveis, e o navio afundou logo em seguida.
O HMNZS Manawanui é o primeiro navio da marinha neozelandesa a ser perdido acidentalmente desde a Segunda Guerra Mundial. Desde então, outros navios foram afundados intencionalmente, geralmente para se tornarem recifes artificiais ou locais de mergulho.
Atualmente, as autoridades estão concentrando seus esforços em tentar resgatar o navio e minimizar os danos ambientais causados pelo naufrágio, em uma área que não era pesquisada desde 1987.
FONTE: BBC