Parceria Estratégica: Submarinos USS ‘Hampton’ e ‘Humaitá’ participam de treinamento conjunto no Brasil

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USS Hampton (SSN-767)

Brasília, 18 de outubro de 2024: O submarino USS Hampton (SSN-767), da classe Los Angeles, uniu-se ao submarino Humaitá (S41) da Marinha do Brasil em uma série de atividades de treinamento conjunto de 1º a 6 de outubro, e realizou uma breve parada para logística na base naval de Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro. A visita destacou a parceria de longa data e o compromisso contínuo de ambos os países em trabalharem juntos pela segurança coletiva, à medida que Brasil e Estados Unidos celebram 200 anos de relações diplomáticas.

Os dois submarinos realizaram atividades de treinamento conjunto projetadas para melhorar a interoperabilidade em guerra submarina, prontidão e entendimento mútuo entre as forças dos EUA e do Brasil. Aeronaves de patrulha marítima e reconhecimento da Força Aérea Brasileira participaram das atividades de apoio aos exercícios de guerra antissubmarino.

A embaixadora dos EUA no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley, elogiou a contribuição da visita para a forte história de colaboração militar entre os Estados Unidos e o Brasil, destacando que “Cada exercício conjunto fortalece a capacidade de nossas forças armadas de proteger nossos cidadãos e responder a desastres, e reafirma nosso compromisso compartilhado com a paz e a segurança na região e no mundo.” O comandante Grant A. Wanier, oficial comandante do USS Hampton, reconheceu a contribuição do exercício para a segurança regional. “Trabalhando lado a lado, nossas forças não só estão aprimorando nossa capacidade de operar juntas, mas também reafirmando nosso compromisso compartilhado com a segurança e a estabilidade no Hemisfério Ocidental. Este exercício é um testemunho do nosso respeito mútuo, confiança e do profissionalismo de ambas as forças,” disse o comandante Wanier.

Submarino Humaitá (S41)

Os Estados Unidos e o Brasil compartilham uma parceria duradoura de cooperação em segurança que desempenha um papel significativo na promoção da estabilidade regional e no enfrentamento de desafios comuns de segurança no Hemisfério Ocidental. Ao longo de 2024, as duas nações participaram regularmente de exercícios militares combinados, incluindo o Exercício Formosa, o Exercício UNITAS e o Exercício Mares do Sul, quando o grupo do porta-aviões USS George Washington apoiou os esforços de ajuda do Brasil no Rio Grande do Sul, transportando 15 toneladas de suprimentos de socorro.

Sobre o Submarino Humaitá (S41)

O Brasil está construindo atualmente quatro submarinos S-BR dentro do Programa Prosub
Visão em corte do submarino S-BR, Scorpène modificado para a Marinha do Brasil

Incorporado em 12 de janeiro de 2024, o Humaitá – S41 é o segundo submarino da classe “Riachuelo” do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub).

A classe “Riachuelo” (S-BR) de submarinos convencionais de ataque (SSK), versão brasileira ampliada do Scorpène, desloca cerca de 2.200 toneladas em imersão e tem um comprimento de 71,6 metros, com boca de 6,2m. São armados com seis tubos lança-torpedos de 21 polegadas para até 18 torpedos F21 e/ou mísseis antinavio SM39 SubExocet e minas submarinas.

O Scorpène é um submarino de propulsão convencional diesel-elétrica projetado e desenvolvido pelo Naval Group da França para todos os tipos de missões, incluindo guerra antissuperfície, guerra antissubmarino, operações especiais e coleta de inteligência.

Extremamente furtivo e rápido (alcança 20 nós submerso), seu nível de automação operacional requer apenas uma pequena tripulação de 31 militares.

Também são equipados com dois periscópios, um deles tradicional e outro do tipo optrônico, capaz de enviar imagens diretamente para os consoles multifunção dos operadores.

Os S-BR também tem dois lançadores de contramedidas Contralto-S para despistadores de torpedos CANTO.

Os próximo submarinos do Prosub são o Tonelero (S42) e o Almirante Karam (S43).

Sobre o USS Hampton (SSN 767)

O submarino de ataque rápido da classe Los Angeles, USS Hampton (SSN 767), está designado ao Esquadrão de Submarinos 11 em San Diego, Califórnia. Ele é o quarto navio na história da Marinha dos Estados Unidos a receber o nome das quatro cidades de Hampton: Hampton, Virgínia; Hampton, Iowa; Hampton, Carolina do Sul; e Hampton, New Hampshire. Sua quilha foi batida em 2 de março de 1990. Ele foi lançado em 3 de abril de 1992 e comissionado em 6 de novembro de 1993.

Os submarinos de ataque são projetados para buscar e destruir submarinos e navios de superfície inimigos; projetar poder em terra com mísseis de cruzeiro Tomahawk e Forças de Operações Especiais (SOF); realizar missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (ISR); apoiar operações de grupos de batalha; e participar de operações de guerra de minas.

Com o número de submarinos estrangeiros movidos a diesel-elétrico/propulsão independente de ar aumentando anualmente, a Força de Submarinos dos Estados Unidos confia em sua superioridade tecnológica e nas vantagens de velocidade, autonomia, mobilidade, furtividade e capacidade de carga proporcionadas pela energia nuclear para manter sua preeminência no campo de batalha submarino.

A força submarina da Marinha dos EUA é composta por três diferentes classes de submarinos. Os submarinos da classe Los Angeles (SSN 688) formam a espinha dorsal dessa força submarina.

Lançadores VLS para mísseis Tomahawk do USS Hampton (SSN-767)

Características do Submarino

Classe Los Angeles
Construtor Newport News Shipbuilding Co.; General Dynamics Electric Boat Division
Comissionamento 6 de novembro de 1993
Propulsão 1 × reator nuclear S6G PWR com núcleo D2W (165 MW), HEU 93,5%
2 × turbinas a vapor (33.500) shp
1 × eixo
1 × motor de propulsão secundário 325 cv (242 kW)
Comprimento 360 pés (109,73 metros)
Boca 33 pés (10,06 metros)
Deslocamento Aproximadamente 6.900 toneladas submerso
Velocidade 25+ nós (46,3+ km/h)
Tripulação 16 Oficiais; 127 Suboficiais e Marinheiros
Armamento Mísseis Tomahawk em 12 tubos VLS (SSN 719 e posteriores), torpedos MK48 para quatro tubos de torpedo

FONTE: Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil

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Felipe

O Reator do submarino operar com o urânio a 93,5%???

É enriquecimento nível pra fazer bomba

Esteves

Eles tem excesso de material enriquecido produzido no final da guerra fria (anos 1990). Usam para mover submarinos. Reatores recentes não necessitam de reatores de 90% JAC manutenções ocorrem conforme o ciclo operacional dos navios nucleares ou não.

Alex Barreto Cypriano

Calma, Felipe: não vai explodir. 😅
Todos os vasos de propulsão nuclear dos EUA, CVNs, SSNs e SSBNs, usam HEU, high enriched uranium, e justamente pra evitar complexos reabastecimentos em curto prazo (tipo 5 a 10 anos). Como se sabe, tais HEU reactors só reabastecem uma vez, num midlife qualquer-coisa.

Dalton

Os CVNs são reabastecidos depois de 24 anos em média quando então aproveita-se para fazer a modernização de meia vida para durarem 50 anos, mas, os SSNs classe Virgína, Seawolf e mesmo os Los Angeles de última versão não necessitam de reabastecimento durante os 35 anos de serviço a não ser que se queira prolongar a vida de alguns – como será o caso – daí um novo reabastecimento.
.
Os Classe “Ohio” tiveram que ser reabastecidos, já que tiveram suas vidas estendidas para além de 40 anos, mas, os futuros – Columbia – não precisarão.

Alex Barreto Cypriano

Obrigado, mestre Dalton. A sua explicação fez justiça aa diferença entre os vasos nucleares de superfície e subsuperfície, que meu comentário ignorou. Grato.

Bispo de Guerra

N polos industriais e cidades abastecidas com a tecnologia desses micro reatores, sera necessário.

Brasil , planta energética proeminente hídrica(mais de 60%) ,

É fundamental, um plano B para a crise hídrica(permanente) que atingirá a todos os países abaixo da linha do equador conforme N projeções climáticas…tic tac.

A tecnologia nuclear do futuro submarino brasileiro deveria ter um desdobramento para “uso civil”.

Neto

E dará escala a tecnologia.
.
Precisamos de políticas públicas que direcionem nosso desenvolvimento.
.
O pró-alcool, pré pré-sal, foi um esforço que fez o preço da gasolina baixar. Motor flex surgiu dai. Depois do pré-sal abandonamos o esforço do alcool-combustível. O mercado seguiu usando, mas a gasolina voltou à primeira linha.
.
O esforço da malha férrea segue a mesma falta de comprometimento.
.
guerrinha de lado de politiqueiros sempre nos afastam de um proposito nacional.

Diego

Sim, o reator é uma bomba em potencial.

Camargoer.

A disposição do combustível nuclear em um reator impede que ele exploda como uma bomba atômica. Contudo, um reator pode explodir devido o aumento da pressão do vapor em seu interior nos casos nos quais os sistemas de refrigeração falhem.

Um reator nuclear sempre será um dispositivo de alto risco, qualquer que sejam as ações de precaução. Chernobyl e Fukoshima são exemplos.

O ch@to

“Fukushima” ふくしま. 🙏

Esteves

As bombas para resfriar o núcleo em caso de acidente Estavam 10 metros acima do que foi projetado. Uma margem considerável.

As ondas do tsunami chegaram a 30 metros.

Bispo de Guerra

Botijão de gás , tanque de gasolina…rs

Tudo é uma questão de como se usa…

Rodolfo

A US Navy ainda usa highly enriched uranium (HEU – acima de 20% de U235) nos seus reatores navais. A França usa abaixo de 20% (LEU – low enriched uranium).
Se eu nao me engano, as outras marinhas como a russa e chinesa usam HEU.

Dudu

EDITADO
COMENTARISTA BLOQUEADO.

Dalton

O “Tupi” anda meio “quieto” ultimamente, pode ser sinal de que sua retirada de serviço esteja próxima já que completou 35 anos em maio – especulação minha – e o “Tikuna” recém participou de um exercício com à Argentina, pode estar passando por manutenção de rotina então pode ser que não haja muito o que enviar. . De qualquer forma é o “Riachuelo” que precisa alcançar total maturidade então nada melhor que aproveitar a vinda do submarino da US Navy, que está mais do que acostumada a operar com submarinos convencionais aliados inclusive o Brasil já enviou e irá enviar… Read more »

Dudu

EDITADO
COMENTARISTA BLOQUEADO.

Dalton

Pergunte – como já fiz – a submarinistas brasileiros sobre as vantagens de treinar com a US Navy, aliás, é bom para ambas as marinhas já que os EUA não possuem submarinos convencionais e assim treinar com eles é importante para combater eventuais adversários – não o Brasil – que os possuam .
.

Last edited 1 mês atrás by daltonl
GFC_RJ

Semana passada eu vi o Tikuna partindo da Baía de Guanabara.
Portanto, na água ele está… Para que tipo de missão, aí já não sei.

Allan Lemos

Você acha que a USN precisa mesmo recorrer a isso para descobrir qualquer informação que seja da MB?

As FA daqui e de lá sempre foram amigas e têm vários acordos de cooperação.

Leandro Costa

And there was much rejoicing!

Felipe Augusto Batista

1 × reator nuclear S6G PWR com núcleo D2W (165 MW)
6900 toneladas

Vendo isso, o reator do Álvaro Alberto com 48 MW parece meio anemico para mover 6000 toneladas.
A classe Rubis francesa também usa um reator de 48MW mas tem um deslocamento de apenas 2600 toneladas, menos da metade do nosso.

Esteves

Esse reator nosso (projeto) é dos anos 1980. A MB conta que ele iluminará cidades.

São Paulo tá precisando.

Alex Barreto Cypriano

Brasileiro é folgazao, gosta de espaço, por isso a jamanta com motor 1.0😅
E veja, na potência do reator é 165 MW térmicos pois as 2 turbinas ‘só’ entregam 45 MW (33.500 s.h.p). É um sub a vapor com caldeira nuclear. Mas têm motores diesel pra emergência e um banco de baterias, porque ianque não é bobo.

Dalton

” porque ianque não é bobo ” E também os “outros” Alex que utilizam “diesel” em seus submarinos nucleares também 🙂


Alex Barreto Cypriano

Claro, mestre Dalton. Não houve nenhuma intenção minha em desmerecer os ‘outros’, apenas fui elogiar a prudência dos primos do norte.

ChinEs

O Alvaro Alberto vai usar geradores turbo-eletricos, a mesma tecnologia dos SSBN columbia, SSN suffren, SSBN dreadnought, SSBN triomphant, dai que se trata de um submarino bastante avançado e tecnologico… basta ter 11 MW eletricos dos 48 MW termicos do PWR você consegue movimentar um navio de 6000 toneladas á 25 nós submerso… Talvez um projeto mais aprimorado aumente para 72 MW com o uso de pastilhas de urânio…

Esteves

Pastilhas…custo maior.

Alex Barreto Cypriano

O Álvaro Alberto usará turbogeradores se, e somente se, encontrar fornecedor de turbinas a vapor. Por enquanto, não tem, o vaso está morto. Opções: acender vela, encomendar o defunto e seguir a vida ou ficar em negação e continuar tratando o cadáver como se tivesse vivo. A idéia de usar a dissipação térmica da fissão pra girar motor a vapor é boa, funciona, mas é um apego ao passado. O calor do reator poderia ser usado na ponta quente de uma multidão de termopares (a ponta fria podia ficar em contato com a água) que gerariam eletricidade sem precisar de… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Alex Barreto Cypriano
Rommelqe

Sim, meu caro Alex, efeito seeback. Há anos falo sobre isso…. Uma das maiores hidrelétriicas concebidas em estagio muito preliminar, consistia (e) justamente em aproveitar o delta de temperatura entre o rio negro e o rio solimões (quando se juntam formam o rio amazonas)

O Comentador

Para ficar bem Brasileiro, o Álvaro Alberto poderia ser Flex, urânio principal e etanol para emergências….kkk

brutus

kkkkk

Rawicz

Antes que seja “agredido” o post contém altas doses de ironia ok!

Acho que é a primeira vez que vejo a marinha operando algo mais novo que a marinha dos EUA. 2024 x 1993!!

Agora vai!

Dalton

Já aconteceu antes inclusive em 2014 quando comemorou-se os 100 anos da Força de Submarinos, 3 “nucleares” aqui estiveram e o representante dos EUA foi o então “vetusto”
USS Dallas, na ocasião com 33 anos – incorporado em 1981 – quando então todos os
5 submarinos da marinha brasileira eram mais novos 🙂

Fernando Vieira

O Dallas salvou a pele do Outubro Vermelho. Tripulação exemplar aquela.

Rommelqe

Prezado “Almirante” Dalton, muito obrigado por mais uma vez nos brindar com seus brilhantes comentários. Queria acrescentar que, comparando as superfícies hidráulicamente ativas dos cascos, ve-se que o projeto do SBR/Scorpénne, de fato, é bem mais moderno do que do USS Hampton. A hidráulica do Alvaro Alberto, por sua vez, é mais desenvolvida do que do Barracuda. Assim, a “potencia elétrica” do reator brasileiro é suficiente para alcançar os parãmetros de projeto em termos de desempenho náuticos. Notar que as turbinas a vapor empregadas nos sub-nucs são, na realidade, um downgrade em relação às estacionárias com vapor gerado por carvão/combustíveis… Read more »

Dalton

A classe Los Angeles deixou de ser a mais numerosa dentro da US Navy já que há
atualmente 23 Virginias, 22 Los Angeles – mais um deverá ser inativado em 2025 – e os 3 Seawolf, representantes das 3 classes de “SSNs”, mas, como ainda há 4 Virginias novos
demais Block IV que ainda estão passando ou irão passar por ajustes e reparos pós comissionamento, ainda é válido considerar a classe Los Angeles como “espinha dorsal da
força submarina” sendo mais numerosos no Pacífico, 4 dos quais operando a partir do Território de Guam.

O Comentador

O rato brincando com o gato…..

Se o Tio Sam realmente se preocupasse com a segurança do continente não seriam contra o projeto do submarino nuclear Brasileiro…. “amizade ” , Conversa pra boi dormir, se depender deles, a MB continuará fraca e incapaz de ameaçar os seu interesses e dos seus alicapachos….

Last edited 1 mês atrás by O Comentador
Dalton

O “Tio Sam” tem uma preocupação legítima que certas tecnologias acabem em mãos erradas, mas, fora isso, não há nada que possa fazer sem evidentemente causar
um conflito diplomático com o Brasil o que não é interesse dele.
.
Se o futuro submarino nuclear brasileiro e espera-se eventualmente um esquadrão será bom para a marinha e o país por conta do atual e a curto prazo orçamento é algo que teremos que aguardar, mas, já existe uma parceria com a França – aliada dos EUA – que fornecerá o armamento e sistemas de combate para esse submarino também.

Felipe Augusto Batista

Se for do interesse deles, os EUA tem caminhos para dificultar os planos do Brasil sem causar diretamente um conflito diplomático entre os dois países. Os EUA tem grande influência sobre a IAEA, pelo menos mais influência que o Brasil eles tem com certeza, eles poderiam fazer pressão por trás das cortinas pra IAEA demorar e dificultar o máximo possível as negociações com o Brasil sobre o uso do combustível nuclear, desta forma o mal estar diplomático seria entre o governo brasileiro e um órgão internacional e não diretamente contra os EUA que poderiam dizer “nós entendemos as demandas brasileiras… Read more »

Dalton

O submarino será construído, eventuais impasses com a IAEA serão resolvidos e ele não representará uma ameaça aos EUA.
.
Só espero que eventuais atrasos por dificuldades técnicas e financeiras não sejam atribuídos aos EUA, tenho revistas de defesa algumas das décadas de 1970 a 1990 onde prometia-se muita coisa para o fim do século XX e pouca coisa deu resultado, quem sabe agora…

MMerlin

“espero que eventuais atrasos por dificuldades técnicas e financeiras não sejam atribuídos aos EUA”

Isto é inevitável Dalton, até hoje a opinião pública culpa EUA e outros países europeus pelo fracasso retumbante do PEB.

Esteves

“No entanto, a grave crise econômica que afetou o país a partir do ano de 2015 fez com que a matriz da Exide nos Estados Unidos decidisse por cancelar sua participação no Prosub. E assim, por decisão unilateral da companhia, a Marinha perdeu um fornecedor nacional qualificado.”

Coisas da vida.

Nei

E se… Vai que….. Pode ser que… Sempre as mesmas “histórinhas”.

Se EUA quisesse nos ferrar, nem venda via FMS nos fariam, não doariam equipamentos, não iriam vir fazer treinamento.

Ambas as forças armadas sempre tiveram uma ótima relação, a diferença está no tamanho, poder de fogo e dinheiro, levando em conta que EUA sempre teve uma política voltada para as FA’s, ao contrário daqui, país das regalias.

O Comentador

A nossa sorte, Dalton, é que parece que o orgulho Francés é maior que quase tudo, como o próprio Sarkozy, ex presidente da França, retalou, a França resistiu às pressões americanas, caso contrário o AA já teria sido cancelado…. Imagina se fosse com uma Inglaterra, Alemanha…

EduardoSP

Eu acho engraçado a turma da teoria da conspiração que acredita que os EUA sabotam o Brasil com medo do surgimento de uma nova potência no hemisfério. O Brasil sempre foi aliado do EUA, e estamos muito distantes deles em muitas dimensões que definem o que é uma potência (economia, educação, ciência e tecnologia, inovação, força militar, etc). Somos um país produtor de commodities, que não conseguiu ainda nem mesmo definir quais são seus objetivos estratégicos de médio prazo. E, para piorar, a população brasileira vai começar a se reduzir muito antes da população americana, daqui a menos de 20… Read more »

O Comentador

Isso já deixou de ser teoria da conspiração faz tempo, sugiro se informar mais.

Sobre a suposta falta de capacidade do Brasil em ameaçar os interesses americanos, não é isso que geopolíticos americanos como John Masheimer dizem….

Rodolfo

O Mearshemeier disse que se o Brasil conseguisse se desenvolver seria uma ameaça ao domino americano no hemisfério pois tem populaçao e território grandes, mas como nao conseguimos nunca viramos uma ameaça …. no fim a corrupção, falta de investimento em educação e governança de pessima qualidade e nao os americanos foram os fatores que deixaram o país pra trás. E agora com o fim do boom populacional, agora que o Brasil nunca seria uma ameaça para hegemonia americana no continente.

Nei

John Masheimer, disse que se o Brasil virasse uma potência, seria uma ameaça, mas não viramos nem a esquina da fome ainda.

Só teorias!

FernandoT

Verdade…..pura teoria da conspiração….temos certeza que a base de Alcântara explodiu com todos os nossos cientistas lá dentro por pura coincidência e azar….

Rodolfo

De acordo com o relatório da própria FAB, a explosao ocorreu por uma serie de erros e por pura incompetência incluindo falta de segurança. Essa de explosão causada por um agente externo é uma lenda que vive sendo repetida sem qualquer evidencia.

Leandro Costa

Ela explodiu, a base inteira, claro, porque você não era o chefe. Que tal mandar um currículo para lá e assim salvar nosso país?

Filipe Prestes

“Parceria Estratégica” não sei do quê se são justamente os americanos que querem fazer naufragar o projeto do subnuc. Eles só treinam com a MB pra fazer política de boa vizinhança e nada além disso. Não tem nada de estratégico para eles se exercitarem em conjunto com os subs da classe Riachuelo e para nós estratégico mesmo é não vacilar e seguir com aquilo que é estragético no nosso caso, doa a quem doer.

teno

exato!! não deixa de ser um ensaio tipo : tio sampik enterra na goiaba brazillis. é isso!

Fabio

Com os recentes pedidos dos americanos para investigar a Saab sobre a nossa compra com transferência de tecnologia dos 36 caças gripen visando a sabotagem do negócio, o correto seria cancelar esse exercício pois fica patente que os americanos querem apenas conhecer as características e capacidade de nossos submarinos e das instalações que os constrói.

Renato Alves

Parceria ? Descobfie de tudo que os americanos fazem. Não são estes nem isso que vivem querendo boicotar o Projeto do Submarino Nuclear Brasileiro.? Víde o Projeto dos Caças Gripen….. Nuncaconfie em americanos ….

Nunes Neto

É o famoso ,vamos ver o que “o Carro novo do vizinho é capaz de fazer” ,anotar mais uns dados em nossa biblioteca acústica, nada fora do normal….

Caravaggio

Só não entendi ilustrar a nota com uma foto dos dois comandantes do Hampton e Humaitá se cumprimentando em cima do Riachuelo. É isso?

Fernando Vieira

O comandante do Hampton tem um respeitável “bigodón”

brutus

o poder do bigode nunca falha

Dalton

Exato, pode ter sido conveniente para que na foto o submarino americano aparecesse
também já que está atracado atrás do Riachuelo ou alguma outra coisa.

Last edited 1 mês atrás by daltonl
Renan

Muito bom este exercício para adestramento porém a desconfiança deve ser levada a sério Fonte: vozes da minha imaginação Neste tipo de exercício serve para ambos os lados gravar as assinaturas acústica um do outro Os EUA gravou o novíssimo S41 O Brasil gravou novamente o antigo e próximo da aposentadoria SSN767 É muito mais vantagem aos EUA. Isso se não tiver algo novo fixado no caso do S41, que pode identificar sua localização com precisão. Imagina algo colocado por mergulhadores de combate colado com imã pequeno e da cor do casco jamais será visto ou percebido. Podendo ser um… Read more »

Dalton

Renan o “S 41” é um excelente submarino, mas os EUA estão acostumados com submarinos ainda superiores, como os do Japão e mesmo “Scorpenes” chilenos, então não se trata de algo altamente inovador que exija muita atenção muito menos arriscar um incidente diplomático como quase aconteceu com um cruzador russo em visita à Inglaterra na década de 1950 quando um mergulhador contratado pelo serviço secreto britânico tentou espionar o navio e nunca mais foi visto. . Esse tipo de exercício ainda mais quando submarinos brasileiros vão aos EUA como no link que postei mais acima é bom para ambos os… Read more »

Santamariense

“…os EUA estão acostumados com submarinos ainda superiores, como os do Japão e mesmo “Scorpenes” chilenos…”

Dalton, você considera os Scorpene chilenos superiores aos da MB?

Rodolfo

Os dois scorpenes chilenos tem AIP, podendo permanecer quase 2 meses submerso. Os da MB nao.

Pragmatismo

Política externa independente de alinhamentos a priori.

Como a Índia.

Boas relações com o Sul Global e o Ocidente.

Roberto Santos

Vieram gravar o som das maquinas, hélices e deslocamento dos nossos submarinos.

will bill

Ordens do comandante da frota de submarinos dos EUA para o comandante do USS Hampton: “Vai lá e consiga tudo que é tipo de assinatura radar, sons de hélice, capacidades operacionais dos caras.” e aqui no Brasil, o cara ainda vai ganhar café da manhã e almoço de primeira. (sarcastic mode ON). Tirando a brincadeira, os EUA não querem e nunca vão permitir evolução verdadeira de nossas forças. Temos que investir lá na faculdade e escolhermos melhores políticos.

Santamariense

“… Temos que investir lá na faculdade e escolhermos melhores políticos.”

Bem antes da faculdade. Precisamos investir pesadamente em educação desde o ensino infantil, depois no fundamental e no médio. E falo em educação de qualidade, sem demagogia e livre de ideologias, seja da matiz que for.