IMAGENS: Destróier multipropósito japonês ‘Kaga’ (DDH-184) operando com jatos F-35B
Na imagem de abertura, um F-35B dos EUA a bordo do destróier multipropósito japonês da classe Izumo, JS Kaga (DDH-184), realizando teste de voo noturno durante os testes de mar em desenvolvimento, em 30 de outubro de 2024, no Oceano Pacífico.
O JS Kaga (DDH-184) é um dos maiores navios da Força Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF), classificado como destróier multipropósito, mas efetivamente operando como um porta-helicópteros com capacidade para aeronaves de asa fixa.
Incorporado em 2017, o Kaga é o segundo navio da classe Izumo e foi desenvolvido para apoiar missões de defesa, resposta a desastres e operações de projeção de poder no Pacífico. Recentemente, o Kaga concluiu uma série de adaptações para operar jatos F-35B e atualmente realiza testes com essas aeronaves, ampliando suas capacidades de combate.
Com 248 metros de comprimento e um deslocamento de cerca de 27.000 toneladas, o Kaga tem dimensões próximas às de um porta-aviões leve. Ele possui um convés de voo reto que permite a operação simultânea de várias aeronaves, incluindo helicópteros antissubmarino (ASW), de resgate e transporte, além dos novos caças F-35B de decolagem curta e pouso vertical (STOVL). A adaptação incluiu o reforço do convés de voo para suportar o calor dos motores do F-35B, bem como outras atualizações técnicas, essenciais para suportar operações com jatos.
O Kaga foi inicialmente projetado para patrulhas e defesa, especialmente para enfrentar a crescente presença militar em áreas como o Mar da China Oriental. Com a recente modernização e os testes com o F-35B, o Kaga assume um papel ainda mais relevante, proporcionando ao Japão uma maior capacidade de projeção de poder aéreo no Pacífico. Esse movimento integra-se à estratégia japonesa de reforçar alianças de defesa, especialmente com os Estados Unidos, diante das tensões regionais.
A capacidade de operar o F-35B expande significativamente o alcance e a flexibilidade da defesa japonesa, especialmente diante da China e a Coreia do Norte.
Os primeiros F35B japoneses de um total de 42 devem ser entregues em 2025.
A China não curtiu
A bandeira do Sol nascente terminando novamente em um porta aviões deve soar indigesta a muita gente no extremo oriente.
Um navio lindo, linhas limpas, elegante, sem badulaques!
Não iam colocar uma rampa nele?
So estenderam o conves mas sem ski jump como o Queen Elizabeth, vai operar igual os Marines operam da classe Wasp e America.
Taí uma boa observação. Fazer uma ski jump deve ser uma das poucas coisas baratas em se tratando de aviação naval.
Segundo fóruns japoneses não é possível instalar o Ski jump por causa do sonar na proa do navio, o navio ficaria pesado na proa e ficaria mais lento com o aumento de peso.
Todo mundo se armando até os dentes
Algo acontecendo e as forças desarmadas Brasileiras não foram convidadas ainda…
#Medo
Vivemos sob o dogma que não temos inimigos…
Quem sabe o Maduro nao ajuda Brasilia acordar.
nao da ideia nao
Espero que o Maduro seja o nosso Putin, e aqueça nossa BID
Aquela última fotim do Kaga, não tem em alta resolução, não? 😀
O fato de não terem instalado Ski Jump pode ser por causa do aumento de peso que afetaria o centro de gravidade do navio, ou pretendem instalar no futuro?
Acho que não altera o CG – essa coisa tem um deslocamento máximo de 27.000 t – mas tudo indica que não irão instalar uma ski jump. As modificações para operar o F-35 tiveram início em 2019 e a modificação do convôo já foi concluída.
Decidiu-se que não vale a pena instalar uma “rampa” até por conta de que os F-35Bs irão operar principalmente a partir de uma base localizada no sul do Japão que eventualmente cederá destacamentos para operar a bordo dos navios de maneira similar como operam os F-35Bs dos fuzileiros navais dos EUA. . A vantagem da “rampa” é permitir que um F-35B decole utilizando menos espaço, sem ela o avião deve ser posicionado quase que no outro extremo do convés de voo exigindo que o convés de voo permaneça livre de aeronaves estacionadas ao longo da distância a ser percorrida. .… Read more »
Sugiro a leitura de uma matéria do Cavok de 21/02/2021 “Ski Jump: uma simples rampa, um multiplicador de forças”- Giordani.
Ele explica muito bem as vantagens da “rampa”.
Grato José, só faço um reparo na matéria recomendada pois como trata-se de matéria de 2021 baseada em informações anteriores pressupunha-se que para operar o F-35B o “Izumo” iria receber uma “rampa” e isso não ocorrerá. . A modificação na parte dianteira do convés de voo, material resistente onde normalmente um F-35B pousará, algum reforço estrutural, instalação de software adequado (JPAL), infraestrutura para manutenção a nível de hangar e coisas assim permitirão operar os F-35Bs quando assim for necessário. . Os Izumos continuarão sendo Porta Helicópteros velozes – o que já é um diferencial – com sonar de casco, otimizados… Read more »
Os LHA America e Tripoli que tem tamanho similar ao Kaga e Izumo operam 16 F35B, podendo chegar a 20.
https://news.usni.org/2022/04/05/marines-load-record-16-f-35bs-aboard-uss-tripoli-test-of-lightning-carrier-concept
Oi Rodolfo, esses “16” foram apenas para testar uma eventual necessidade de se operar com tantos, como por exemplo durante a invasão do Iraque 2 “LHDs” operaram por um curto período de tempo mais de 20 AV-8Bs com os helicópteros desembarcados, salvo os
2/3 necessários para “plane guard”.
.
Normalmente a principal aeronave a bordo deles é o CMV-22B” com um esquadrão completo, todas as demais incluindo F-35Bs são embarcados como “destacamentos”.
Desculpe, eu escrevi errado e dei a impressão que o America/Tripoli sempre operam 16F35B, só quis dar uma ideia do tamanho possível do destacamento de aeronaves no Izumo/Kaga.
Sem problemas, 16 como “máximo” parece exequível juntamente com 2 helicópteros para busca/salvamento/plane guard, mas, se isso será de fato implantado ou necessário conforme doutrinas é algo que precisará ser visto pois normalmente se opera um número de aeronaves abaixo da capacidade máxima.
Depende de que forma você pretende operar. Quantas surtidas você pretende sustentar , quanto combustível é disponível assim como espaço e volumes para movimentar as aeronaves.
Por exemplo o Trieste, da MM, no obstante seja um LHD, tem um hangar melhor distribuído do que o Cavour( ainda que seja mais curto) e tem disponibilidade de combustível de aviação praticamente similar ao Cavour.
O Kaga, por outro lado, é um navio formidável para caçar submarinos.
Faltou uma Sky jump pra ficar perfeito.
Ski de esqui.
1) O VX-23 é um esquadrão de testes de aeronaves que conduz pesquisas de avaliação de aeronaves tanto da USN quanto dos Marines, daí vir com sua fuselagem pintada tanto com uma ou outra legenda conforme a aeronave voada. Nas (LINDAS) imagens desse post serve aos MARINES, com seu F-35B, mas opera também o F-35C, com a nomenclatura NAVY na fuselagem. * * * 2) O Kaga da Força Marítima de Autodefesa do Japão não difere muito em deslocamento e extensão do seu homônimo da Frota Combinada e, coincidentemente, se assemelha até mesmo na necessidade de conversão de suas finalidades… Read more »
Pegando um gancho no seu comentário Ozawa, um NAeL o “Princeton” foi afundado em 1944 pelos japoneses e coincidentemente um “Ticonderoga” que herdou o nome, o USS Princeton (CG 59) está baseado em San Diego, onde os testes estão sendo realizados. . Como sei que o amigo gosta de “modelos” envio a foto de 4 dos meus e um pequeno resumo sobre eles que você certamente conhece de que originalmente os cascos de 2 cruzadores de batalha , Amagi e Akagi, seriam terminados como NAes, assim como os 2 cruzadores de batalha dos EUA Lexington e Saratoga mas o terremoto… Read more »
Grande DALTON! Modelos magnifícos! O Akagi é certamente o mais belo, pois tenho um “fraco” pelo convés corrido “ampliado” e com aquela camuflagem típica … É para mim o mais belo carrier da Segunda Guerra!
Tenho toda a Frota Combinada da Eaglemoss em escala 1:1000 (ou seria impossível tal coleção) e o Akagi é meu destaque! E os encartes são magnifícos! Pena que a coleção foi abruptamente interrompida …
A 5ª série que existe em mim saúda a 5ª série que existe em ti.
Penso que os anos de ferrenho ativismo pacifista tanto na Alemanha como no Japão caparam indelevelmente a nova geração militar desses países… falta “sangue nos olhos” ..uma anemia de viés humanitário.
Estão anos luz do que foram na II-W no ser combatente.
Sim. “Preparar-se para a guerra para manter a paz” é uma cultura que deve estar presente na sociedade. Esses países não têm mais essa cultura e poderão sofrer as consequências em breve.
É…
O Japão é um país que não tem a cultura de preparar-se militarmente…
Se planeja com verba que não possui mas torça para ser um dia aprovada.
Gasta fortunas em equipamentos que são supérfluos na sua atual conjuntura.
Não investe em educação.
São fracos em tecnologia.
Não investem em P&D.
Não oferecem ótimos benefícios também aos praças.
Não possui um histórico amplo de conflitos internos.
É… Ele tem uma das melhoras forças armadas do mundo porque não tem mais a cultura “Preparar-se para a guerra para manter a paz”…
Na Alemanha pode até ser, sobretudo a Alemanha ocidental, mas o Japão é uma criatura muito extravagante, fora do convencional, acho que poucos países no mundo tem aquele nível de disciplina social e a capacidade de mudar aparentemente tudo sem mudar na substância e o substrato social.
Kaga foi afundado em Midway
Mas brincadeiras a parte, os japoneses sempre foi ótimos em construir navios
Um Destroyer Trans. Ele é um porta-aviões que se sente destroyer.
O nosso A140 – Atlântico teria condições de operar com os jatos F-35B?
Não, o ex Ocean nunca chegou a operar com o menor e mais simples “Harrier” havia no entanto provisão de que eles poderiam ser transportados, decolariam com pouco combustível próximos do destino, seja um dos NAEs classe Invincible ou base em terra mas tal oportunidade nem mesmo surgiu.
Segurando a quinta série que vive em mim.
As imagens noturnas ficaram belíssimas.
O F-35B operando sem rampa skyjump tem mais capacidade de carga de armas e alcance que um Su-33 ou J-15 operando em porta aviões com Skyjump?
Léo, a “rampa” ou “skijump” permite que um avião decole de um espaço mais curto o que é vantajoso já que a parte traseira do convés de voo pode ser usada para estacionar aeronaves permitindo uma sequência de lançamentos sem congestionamentos. . Quanto mais pesada uma aeronave for ou estiver – armas e combustível – mais espaço ela precisará para decolar, dessa forma um F-35B “carregado” terá que ser posicionado quase que no extremo do convés de voo se o navio não possuir uma “rampa”. . Nos NAes chineses e indianos por exemplo há duas posições para decolagem mesmo com… Read more »
Obrigado mas minha pergunta era mais de dados técnicos sobre alcance com carga máxima do F-35B decolando sem Skyjump comparado ao J-15 com a mesma quantidade de carga em toneladas operando com Skyjump.
Pois sempre ouço falar que o J-15 fica limitado no peso máximo de decolagem na rampa skyjump.
Léo se lançado da posição mais distante da “rampa” e o Nae estiver fazendo 28 nós – quase a velocidade máxima – o J-15 pode decolar com carga total o que implicaria no avião estar pesando cerca de 33 toneladas e o F-35B pode também decolar com carga total com “rampa” ou sem ela desde que no segundo caso seja posicionado bem a ré do convés de voo. . O que já li a respeito é que as “rampas” costumam ser subestimadas, mas, isso não quer dizer que sejam comparáveis à catapultas que oferecem mais vantagens como sequências mais rápidas… Read more »
Obrigado
Sem achei que nas rampas o J-15/Su-33 não conseguiam decolar com combustível máximo e carga completa de mísseis mesmo na parte com trecho de decolagem mais longa.
24 deles para a nossa MB… sonho meu!
Na minha opinião, era mais bonito antes, mas foram modificar a proa, aí ficou parecido com a classe Wasp, aquele padrão retangular.
Na minha opinião, a classe Hyuga e Izumo (antes da modificação) são os porta-helicópteros mais bonitos que existem.
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQR05zQ6rZXZdNikNTLOTiVeh1I715Z5L62XQ&usqp=CAU
A foto do F35 decolando com o céu estrelado ficou linda
Canso de ver gente dizendo que o Japão de hoje não tem relação com o Japão imperial da segunda Grande guerra, pois se trata de um Japão novo renascido com valor morais e éticos humanos sendo o maior país pacifista do mundo, e ai quando vejo o nome dos navios das forças marítimas de auto defesa deles sendo batizados com os mesmos nomes dos seus navios da segunda grande guerra fico com uma sensação de que tem muita gente desinformada e nefelibata por aí …
Eles não são “renascidos” eles só viram que não dá para implantar a visão de mundo deles na Ásia e no mundo, ou seja, eles aceitaram a realidade e estao tentando se adaptar, Achei interessante um professor Universitário Japones disse a um Jornalista da BBC que só houve uma mudança drástica no Japão pela última vez em 1854, onde a Elite acabou com os Tokugawa, e desde lá deixaram as armas e se mudaram o parlamento e controlam a Economia do País, sendo o Japão um país quase de partido único, o Japonês médio não liga para o passado e… Read more »
Isso mesmo, mas muita gente deste lado do globo terrestre acham que o Japão de antes e depois da segunda Grande guerra são como se fossem dois países diferentes, e acham que todo que acontece com eles são obras do acaso, sem qualquer relação com o que ocorreu antes por lá. E aí ficam viajando na maionese quando tentam entender seu presente e futuro, e dói os olhos ver esses pessoal comentando em sites de defesa e geopolítica como este. É como você disse: o único arrependimento que a elite política japonesa tem em relação à segunda Grande guerra foi… Read more »
Mas não tem. A maioria dos símbolos, nomes de navios e de equipamentos que o Japão imperial usava vem muito antes do Japão imperial.
Então está faltando criatividade na marinha japonesa para escolher novos nomes para seus navios (a escolha é tão limitada assim?). Falta criatividade para escolher uma bandeira para eles também, afinal diferente de seu exército e força aérea, a marinha japonesa teima em continuar usando a bandeira do sol nascente que simbolizou o colonialismo japonês na segunda grande guerra.
Navios japoneses entram em Pearl Harbor com essa bandeira e tudo bem se isso ofende alguns países – a maioria não se importa – paciência, é um direito do país não receber tal navio ou tomar qualquer atitude que ache necessária. . Não dá para comparar essa bandeira com a do nazismo por exemplo e se passado colonialista fosse motivo para mudar bandeiras então outras nações teriam que faze-lo também. . O “Kaga” afundado em junho 1942 não era tripulado por “criminosos”, centenas foram mortos e muitos dos sobreviventes tornados incomunicáveis para que não contassem sobre a derrota foram rapidamente… Read more »
Problema não é rancor, mas a hipocrisia de quem foi algoz mas gosta de posar de vítima. Você fala de uma particularidade que não cobre todos os fatos, logo está falando parte da verdade, mas quer fazer parecer que se trata da única verdade existente. Fique em paz com suas meias verdades que eu ainda fico com toda a verdade. Aliás, quem não quer que o passado fique para trás é a Marina do Japão não?
Então segundo o que você escreveu acima o exército japonês redimiu-se por ter “trocado de bandeira” ?
.
Quanto a você achar que é o dono da verdade, isso encerra de vez
qualquer continuidade ou dialogo futuro, fique em paz.
Se redimiram para os gringos, seus atuais senhores, para o resto do mundo só finge que faz isso. Se você quer saber as reais intenções de uma pessoa você presta atenção nos seus atos em vez de suas palavras, e é aí que os japoneses entregam sua real intenção, pois falam uma coisa mas fazem o oposto. Nada demais quando se trata da cultura japonesa, afinal é uma cultura que preza a aparência em detrimento da verdade, e digo isso não como uma forma injusta de depreciar eles, mas com base em fatos que eles mesmos reconhecem ser verdade. Pesquise… Read more »
A atual elite política japonesa não pode reconhecer seus erros em relação ao passado colonial japonês, pois isso seria suicídio político devido à peculiaridade cultural e social deles. A sociedade japonesa não tolera erros, e se você comete um, deve estar preparado para pagar com sua vida. É por isso que vemos cenas de harakiri e seppuku em filmes de samurais e em filmes sobre a máfia japonesa vemos mafiosos da Yakusa cortando seus dedos toda vez que cometem um erro. A atual elite política japonesa descende diretamente daqueles que controlaram a política japonesa na era do expansionismo colonial japonês… Read more »
Muito discurso propagado pelo partido comunista chinês e poucos fatos, meu deus…
Explique em detalhes porque você acha que isso ai é propaganda comunista.
Esses nomes e símbolos, inclusive o sol nascente, são milenares e tradicionais do Japão, porque não usariam? Você sabe o que significa o sol nascente? Sabe desde quando o Japão usa ele?
Companheiro, a cruz significa o amor para os cristão, mas para muitos muçulmanos é símbolo de terror e crime. Me diz uma coisa: Você acha que o Japão errou em alguma coisa na segunda grande guerra?
https://www.youtube.com/watch?v=7O-o_Sb7C5s&t=10s