Japão lança novo navio de desembarque para nova unidade
O Japão lançou o primeiro navio de desembarque anfíbio da nova unidade focada em logística marítima para reforço e reabastecimento de suas ilhas no sudoeste. O JS Nihonbare (LCU-4151) foi construído no estaleiro Setoda da Naikai Shipbuilding Corporation e é capaz de transportar uma dúzia de veículos ou contêineres. Esse navio é parte de um esforço para melhorar a capacidade de defesa e transporte na região. O navio desloca 2.400 toneladas, tem 80 metros de comprimento e calado de 3 metros. A velocidade é de 15 nós.
A ideia da Unidade Marítima de Autodefesa surgiu no Programa de Defesa de Médio Prazo de 2018, após Tóquio identificar a necessidade de transportar tropas e suprimentos para o sudoeste do país, especialmente na cadeia de ilhas Ryukyu, entre o Japão e Taiwan. A frota existente do Japão é insuficiente para atender às necessidades logísticas dessa região, e a unidade recém-formada buscará preencher essa lacuna, utilizando também ferries civis em operações logísticas.
Segundo o Ministério da Defesa do Japão, os LCU (Landing Craft Utility), como o Nihonbare, são projetados para transportar tropas e suprimentos para ilhas com portos de pouca profundidade, permitindo uma defesa mais ágil e eficaz no arquipélago sudoeste. A unidade deve receber duas embarcações de desembarque utilitárias e um navio de suporte logístico, com possibilidade de expansão para até 10 embarcações.
A criação dessa unidade está alinhada com iniciativas de parceiros como Austrália e EUA, que também desenvolvem capacidades de manobra litorânea. Para o Japão, essa região é fundamental devido ao aumento das passagens de forças chinesas entre as cadeias de ilhas, o que demanda maior presença e prontidão defensiva.
Talvez fosse interessante para substituir nosso atual NDCC, que está velhinho demais. Bem, qualquer coisa que flutue e seja novo deve brilhar aos olhos da MB.
Fábio,
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São navios de dimensões e capacidade diferentes, sendo o japonês Nihonbare apenas um LCU (Landing Craft Utility), algo como uma grande barcaça com capacidade oceânica limitada; enquanto o NDCC Mattoso Maia (G-28) seria um LST (Landing Ship Tank), portanto um navio maior e com mais recursos.
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Contudo, a ideia do Japão em construir e dispor de vários LCUs é – estrategicamente e taticamente – muito interessante, tendo em vista a necessidade de reabastecer, rearmar e até mesmo reforçar sumas muitas ilhas no sudoeste do arquipélago nipônico.
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Saudações,
Ivan, an oldinfantryman.
Mapas fazem falta.
Ele realiza o desembarque em praia? se sim e justamente uma solução que sumiu do mercado e que a MB precisa repor pois o que temos hoje é um navil com mais de 50 anos
Desembarque em praia?
Talvez.
Não ficou claro.
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Mas sua principal missão é reforçar, reabastecer e rearmar as ilhas japonesas no sudoeste do arquipélago, que, eventualmente, não podem receber navios de porte.
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Algo que tem sido desconsiderado por muitas marinhas, mas preservado por uma particular marinha que fez uso desses recursos recentemente:
a Voyenno-morskoi flot (VMF).
Onde?
No Mar Negro e Mar de Azov.
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Saudações,
Ivan, o antigo.
O lançamento do JS Nihonbare (LCU-4151), com primeiro de uma classe, está em linha com a criação de uma Brigada Anfíbia de Rápida Implantação dentro das Forças de Autodefesa do Japão, numa mudança estratégica – defender ativamente suas ilhas mais distantes – e tática – uso de unidades anfíbias de infantaria leve, com reforços diversos.
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Saudações,
Ivan, um antigo infante.