NPa ‘Miramar’ integra o Pronapa, que também tem em construção a unidade ‘Mangaratiba’. Unidades devem ser concluídas entre 2026 e 2027

A Marinha do Brasil deu início hoje à construção do quinto navio-patrulha da classe Macaé, parte do Programa de Obtenção de Navios-Patrulha (Pronapa). O evento de batimento de quilha do NPa Miramar foi realizado no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ). O processo começa com a instalação do bloco central de 11 toneladas, que serve como base para a montagem das demais peças do casco.

A classe Macaé já conta com três navios em operação: o Macaé (P70), o Macau (P71) e o Maracanã (P72). A quarta unidade, o NPa Mangaratiba (P73), está em construção no mesmo arsenal, com previsão de lançamento ao mar em março de 2026. Segundo a Marinha, os novos navios-patrulha desempenharão um papel fundamental na defesa nacional e na proteção dos interesses do Brasil tanto no mar quanto em águas interiores.

O Pronapa faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no eixo de Inovação para a Indústria de Defesa, que busca impulsionar o crescimento econômico e a inclusão social por meio da geração de empregos e renda. A parceria entre a Marinha e o governo federal mantém ativa a linha de produção do AMRJ, fomentando a economia local. A iniciativa envolve mais de dez empresas parceiras e gera empregos diretos e indiretos, fortalecendo a base industrial de defesa do país.

Com os navios-patrulha de 500 toneladas, o AMRJ retomou sua capacidade de construção naval, ao mesmo tempo em que atende às demandas de manutenção de meios navais. Após a entrega do NPa Maracanã em 2022, o Arsenal tem trabalhado para preservar e expandir o conhecimento em processos construtivos, o que viabilizou os avanços nos projetos dos navios Mangaratiba e Miramar, fortalecendo a presença da Marinha no campo da inovação tecnológica.

Inace Macae 500.jpg
NPa Macaé – P70
NPa Macau – P71
NPa Maracanã – P72

SAIBA MAIS:

Programas da MB em 2019: NPa 500 Maracanã e Mangaratiba

Conheça o NPa Macaé, junto com o Poder Naval e o Santos Shipphotos

 

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Fabio Souto

Boa tarde o Pronapa prevê a construção de 20 Npa 500 ton. Até 2040?

Camargoer.

Olá Fábio. Pelo que lembro, o Inace construiu 2 NPa e o EISA construiria outros 3. O Inace entrou e o Eisa faliu. A MB recuperou os cascos do EISA que estavam em diferentes estágios de fabricação. O AMRJ conclui um navio (que demandou muito retrabalho). Falta concluir o segundo. O casco do terceiro navio, tema da matéria, era apenas um monte de aço… a MB cogiou cancelar tudo, mas decidiu concluir o navio e ainda construir uma sexta unidade a partir do zero. Dai vai encerrar a classe Macaé. Depois, será iniciada uma nova classe de navios com projeto… Read more »

francisco

A Marinha age de forma errada. Ora se um estaleiro, no caso o INACE, cumpriu o contrato e entregou os NPA500 em dias, porque arriscar e contratar outros estaleiros sob o risco de acontecer, o mesmo que aconteceu com o EISA?

Neto

Creio que o INACE teve problemas de cronogroma, mas estregou. Problemas de cronograma acontecem, Quem entrega tende a ter o processo azeitado para outras unidades, e em algum momento os problemas de projeto resolvidos pelos processos de produção, buscando eficiência no processo. . O NaPa 500, qualquer que seja, é um projeto ou um tipo de embarcação que deveria ser um projeto tanto para defesa, como para a industria, mantendo ao menos 3 em construção ao mesmo tempo em 3 empresas distintas. É um chão que precisamos ter e um $$ que pode oxigenar ao menos 2 ecossistemas privados (um… Read more »

Cristiano ciclope

Amigo, isso que você está falando e planejamento estratégico para fortalecer a indústria nacional e a defesa da nossa costa!
Esquece, o negócio e ter o mínimo para inglês ver, e gerar algum para o almirantado!
Obs. Também acho que um projeto tão básico e barato como esse deveria ser colocado nas mãos da iniciativa privada, e em mais de um estaleiro ao mesmo tempo, como nos EUAs.
Sendo quê para isso, deveríamos ter mais de 4 estaleiros aptos para isso concorrendo a licitação!

Camargoer.

Olá F. Também depende do próprio estaleiro. Eu não sei como o Inace estava. Suponha que o estaleiro estivesse com a sua capacidade de produção perto do teto. Talvez o estaleiro não tivesse interesse ou condições de cumprir o contrato nos prazos pedidos pela MB. Foram licitados dois lotes.. um foi arrematado pela INACE e o outro pelo EISA. Não foi uma escolha da MB, mas o resultado de uma licitação. A MB não lançou um terceiro lote, então não dá para saber se o Inace teria condições (digo, capacidade de produção ociosa) para assumir a construção de Macaé adicionais.… Read more »

EduardoSP

Esse navio de transporte e desembarque da, da JGSDF custou 5,4 bilhões de ienes (US$ 35,7 milhões), mas tem 3.500 toneladas de deslocamento.

https://www.navalnews.com/naval-news/2024/11/japan-launches-first-lsv-for-the-sdf-maritime-transport-group/

Leonardo

Aqui é o Brasil…. Você paga por 3 e leva 1.

EDITADO:
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão.

Camargoer.

Pois é … é um navios de 3,5 mil ton para transporte de carga e carros de combate. Sem sistemas de combate. Lembro do contrato da MB para comprar os sistemas de canhões de 40 mm para as Macaé.. cada sistema custou (na época) cerca de US$ 10 milhões…

Gosto muito da comparação de custo por tonelada mas tem que comparar dentro da mesma classe…. tem que comparar navio de transpote com navio de transporte… fragata com fragata, NaPaOc com NaPaOc

Cristiano ciclope

Agora, 35 milhões de dólares ou 210 milhões de reais por um barco do tamanho de um pesqueiro, que a arma mais poderosa e um canhão de 40mm, acho meio caro!

Camargoer.

O canhão custa US$ 10 milhões… isso muda bastante. Os sistemas de um pesqueiro também são bem simplificados se comparados com um navio de combate… outro pergunta (que não sei responder) é sobre a engenharia do casco… a classe Macaé é projetada para 21 nós (está na hora de adotar sistema internacional e usar km/h). Qual a velocidade de um pesqueiro? Isso irá definir o sistema propulsor. Creio que um pesqueiro navegue com menor velocidade… 15 nós? talvez menos. Maior velocidade, mais potẽncia e mais combustível também… qual a tripulação de um navio pesqueiro de 500 ton? Isso afeta a… Read more »

Last edited 2 meses atrás by Camargoer.
Fabio

Pesqueiro de 500 toneladas? Vc achou pouco o canhão para patrulha e policiamento da costa, um tiro afunda qualquer embarcação

Last edited 2 meses atrás by Fabio
Gabriel BR

O Pronapa é de importância impar para o Brasil , sem navios patrulha o nosso mar vira uma “terra sem lei”.

Willber Rodrigues

“sem navios patrulha o nosso mar vira uma “terra sem lei””

Isso já acontece a muuuuito tempo…

Jagder#44

Alguém conta ou eu conto?

Anderson Realista

E desde quando teve lei?

Gabriel BR

O Brasil nem sempre foi essa bagunça

Rafael Oliveira

A Marinha nunca teve um número expressivo de navios para fazer um patrulhamento decente da nossa costa.

Willber Rodrigues

Geral fala ( com razão ) das FCT’s e Riachuelos, mas acho que esse tipo de navio e de patrulha oceânica deveria receber maior prioridade.
São meios “baratos”, e que poderiam ser feitos com algo grau de de nacionalização, não há nenhuma desculpa pra não contruirmos eles em grandes quantidades.

MMerlin

A desculpa atual é querer ficar bonito na foto, com um Sub nuclear e, quiçá, um NAe.

Marcelo

O problema é que falta tudo na MB,falta navio patrulha,navio tanque,corveta,navio caça minas.
Não sei como a MB não garantiu a compra dos navio tanque Wave inglês e 1 navio de desembarque.
Muito dificil achar navios semi novos no mercado igual os oferecidos pelos ingleses.
Essa oportunidade nao pode ser perdida.

Camargoer.

Os NPa500 são navios de patrulha de 500 ton. Servem como Guarda Costeira… os NPaOc como a classe Amazonas deslocam em torno de 1200 ton

é uma classe acima das NPa500

Santamariense

“… mas acho que esse tipo de navio E de patrulha oceânica deveria receber maior prioridade.”

Atente para o “E”. Ele citou essa classe de 500 ton E os partilha oceânicos,

Rafael Coimbra

Poderia receber uma reforço no armamento… 2 lançadores do MANSUP já dava uma boa melhorada

Willber Rodrigues

Acho que, no momento, isso seria desperdício e só iria encarecer e colocar mais complexidade nisso, aumento seu preço e o tempo de construção.
Precisamos de mais navios desse tipo PRA ONTEM.
Se, posteriormente, tivermos um “batch 2” deles, eu seria a favor de colocar algum hangar pra drones de pequeno porte e uma “baia” pra embarque e desembarque rápido de lanchas de abordagem. Teria mais serventia do que colocar lançadores de MANSUP neles.

Last edited 2 meses atrás by Willber Rodrigues
Camargoer.

Discordo. Navio de patrulha é uma coisa. Navio de combate é outra.

Eu nem sei se uma Macaé aguenta o tranco do disparo de um míssil antinavio.

Rafael Oliveira

Poxa, é um míssil, não um canhão.
Claro que aguenta.
Até um helicóptero muito mais leve consegue disparar um míssil similar.

Camargoer.

Então….

pelo que lembro, pelo que lembro, o helicóptero primeiro libera AM39 (exocet) que afasta alguns metros em queda livre antes de acionar os foguetes.

O lançamento de um Exocet do deck de um navio é bem diferente porque o míssil está em repouso e precisa de uma enorme aceleração inicial para alçar voo.

Gostaria de ouvir alguém da MB que esteve presente durante o disparo de um Exocet ou de um Mansup de uma corveta ou fragata da MB para contar como é o tranco

Fernando XO

Prezado Camargo, participei de um lançamento em CCI… zero cócegas… barulho alto e já se foi o missil… abraço…

Camargoer.

E como seria o lançamento de um missil deses a partir de um NPa de 500 ton? Ia balançar?

Fernando XO

Prezado Camargo, não faço ideia… mas a saída do míssil é muito rápida… a questão é como um Navio tipo o Macaé ia se “comportar” no mar, navegando com um lançador na popa… abraço..

MMerlin

Existem embarcações como tonelagem similar que operam inclusive mísseis com alcance maior que o mansup.
Inclusive em bem mais quantidade que carregaremos deste míssil na classe Tamandaré.
Como exemplo a classe Tuo Chiang. Claro, são embarcações com fins totalmente diferentes.
Mas, vendo os números de armamentos que ela transporta com esse peso, é de impressionar.

Rafael Oliveira

Realmente minha comparação com helicóptero foi equivocada pela diferença de lançamento.

Deveria ter usado as lanchas lança-mísseis ou mesmo caminhões lança-misseis.

Nas Falklands os argentinos usaram uma plataforma improvisada para lançar, com êxito, o Exocet.

adriano Madureira

Os russos tem uns navios da Classe Tarantul, acredito que sejam similares em tamanho aos nossos classe Macaé( ou não…) e eles são bem armados. Mas acho que nossos navios patrulha não tem espaço para inovar, como mísseis a bordo. Mas o almirantado,seja por falta de grana ou visão, não seriam muito fãs de navios patrulhas anabolizados. Mas poder de fogo custa caro ! A Tailândia possui dois navios da classe “River” modificados, HTMS Krabi e HTMS Prachuap Khiri Khan, construídos localmente com transferência de tecnologia da BAE Systems. O segundo navio foi equipado com mísseis antinavio Harpoon, além de… Read more »

Camargoer.

O XO comentou que o tempo para lançar um míssil de um navio é curto… isso significa uma enorme quantidade de energia empregada em um intervalo de tempo reduzido. Suponho que o navio irá responder ao lançamento de um míssil lateral com um movimento contrário… no caso, funcionando como um pêndulo… as imagens de lanchas com mísseis (pelo menos na minha busca) mostram lançadores posicionados ao longo do navio para lançarem em direção do movimento da lancha, Não encontrei lançadores apontados para as laterais como acontece com as corvetas e fragatas.. Talvez, e é uma suposição, uma NPa500 poderia ter… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

as imagens de lanchas com mísseis (pelo menos na minha busca) mostram lançadores posicionados ao longo do navio para lançarem em direção do movimento da lancha, Não encontrei lançadores apontados para as laterais como acontece com as corvetas e fragatas.

Olá, Camargo.
Tem um exemplo aqui pertinho com lançadores de mísseis Exocet voltados para os bordos:

https://www.argentina.gob.ar/armada/superficie/unidades/lanchas-rapidas/lancha-rapida-ara-intrepida-p-85

737-800RJ

Antes (muito) tarde do que nunca!

Gabriel Oliveira

O cronograma desses navios é uma coisa bizarra.

Camargoer.

Acho que bizarro é inapropriado, mas seria necessário entender o que levou o EISA á falência… os proprietários tinham um histórico bizarro de administração de empresas

Francisco

todo mundo ja sabe que foi corrupção…. nada de novo no front do brasil

Camargoer.

Nem toda falência decorre de corrupção… algumas sim.

A falência em si é parte do jogo capitalista. Não é demérito, nem sinal de corrupção nem de má administração..

No caso do EISA, eu não sei

Francisco

essa falência decorreu

Dragonfly

Interessante notar que o Maracanã já veio com canhão mais moderno.

Augusto

Se não me engano, todos os 40mm são novos, exceto o do Macau, que recebeu o L70 da corveta Frontin.

Lembro que a Marinha havia inclusive feito uma compra junto à BOFORS, quando se achava que o programa seguiria normalmente.

Dragonfly

Mas, ao menos nas fotos, são diferentes.
A não ser que a foto do Macaé seja antiga e tenham trocado.

Camargoer.

Pelo que lembro, a MB tinha os canhões dos trẽs navios que seriam construídos pelo EISA estocados no AMRJ.

Eu não sei se vão instalar um canhão antigo na sexta Macaé que será construído no AMRJ ou se vão comprar um canhão novo…. Não tem mais canhão novo estocado.

Santamariense

“ Não tem mais canhão novo estocado.”

Como que tu sabe? Trabalha no Comando de Logística ou de Material Bélico da MB?

Dragonfly

Pois é….
Mas nas fotos os canhões são visualmente diferentes.
O do Macaé, do Macau e do Maracanã, sendo este último visualmente bem mais moderno.

Camargoer.

Tenho a impressão que os canhões das P70 e da P71 são iguais, ambas construídas no Inace, bem diferente do canhão da P72 finalizada no AMRJ.
Pelo que lembro, todas usam canhão 40 mm, mas são diferentes dos canhões usados nas corvetas…. a não ser que tenham mantido os canhões antigos e mudado o casulo externo que os protegem

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Last edited 2 meses atrás by Camargoer.
Fernando XO

Prezado Camargo, essa foto da minha saudosa V33 mostra o canhão de 4.5 pol… os canhões de 40mm ficam à ré, acima do hangar… abraço…

Camargoer.

Opa… obrigado. Vou tentar encontrar uma imagem do canhão de 40 mm. Valeu

Santamariense

Que salada que tu fez…misturou canhão de 40 mm com outro de 114 mm…misericórdia…

Augusto José de Souza

O P-70 e o P-71 poderiam receber modernização e utilizarem o mesmo canhão do Maracanã e o Miramar,bem mais moderno e o projeto das Inhaúma não poderia ser reaproveitado para patrulhas distritais como uma segunda classe para os DNs?

Camargoer.

Creio que os navios são relativamente novos e os canhões apropriados. Talvez precisem daquela manutenção preventiva, alguma revisão nos sistemas mais críticos. mas acredito que estes canhões estão em boas condições e mesmo sendo mais velhos, suponho que a MB tenha um bom estoque de peças de reposição. São navios de patrulha e deslocam relativamente pouco (500 ton), excelentes para a missão para a qual foram projetados. NPa500 é uma coisa NPaOc é outra coisa Fragata e corveta também… os navios podem atuar em rede, compartilhar informação, ter apoio de satélites, de drones, de avião de patrulha comercial.. mas ainda… Read more »

Augusto José de Souza

Entendi,a impressão que dá é de que o Macaé e Macau utilizam os mesmos canhões das Grajaú,aliás até às Grajaú poderiam ter mais algumas unidades até o P-59,iriam reforçar bem os DNs como 2DN,8DN e 4DN.

Os canhões do Macaé e Macau, salvo engano, são da STK de Singapura, fabricados sob licença da Bofors. O do Maracanã é BAe/ Bofors mk4.

Camargoer.

Olá Nunão.. lá quando os bichos falavam, a MB contratou 5 canhões para as Macaé… coisa de US$ 50 milhões… mas é curioso que os dois navios da Inace tenham torretas diferentes dos concluídos no AMRJ

Fernando "Nunão" De Martini

São diferentes porque são de fabricantes diferentes. Os dois navios construídos no INACE são anteriores ao contrato de 5 canhões BAe/Bofors 40mm/L70 Mk4, que visava equipar os navios contratados ao EISA.

Camargoer.

Olá Colegas.
O XO alertou que eu fiz uma confusão.
segue uma imagem que mostra os canhões de 40 mm da V33

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Johan

Os canhões das unidades mais recentes são novos e com controle da torre através de uma estação remota. A MB desistiu dos canhões fabricados em Singapura devido a problemas de qualidade dos mesmos. Havia sido adquiridos 5 unidades. Me parecem que foram devolvidos. Tem um vídeo no Youtube mostrando o Maracanã e achei bem moderno o controle da Ares.

Fernando "Nunão" De Martini

Só pra complementar: o canhão do Macaé também é controlado remotamente (sendo guarnecido em caso de necessidade) em console localizado num compartimento que faz o papel “mini COC” no fundo do passadiço.

Tratamos do assunto na matéria do link abaixo, que também está ao final desta aqui que estamos comentando:

https://www.naval.com.br/blog/2015/08/18/conheca-o-npa-macae-junto-com-o-poder-naval-e-o-santos-shipphotos/

FERNANDO

Bleza dois navios,
muito bom.

Klesson Nascimento

Neta classe, poderia instalar um lançador do Mansup ?

Fábio Souto

Sim pode ter um lançador duplo porem acho desnecessário pois para patrulha os canhões resolvem.

Fernando XO

Prezado Klesson, pensando nos equipamentos que o Navio dispõe, a resposta é não… isso porque os requisitos de alto nível (RANS) não preveem isso… seria necessário redimensionar o arranjo no convés a ré, dotar um radar adequado ao emprego do míssil… enfim, um upgrade para navios subsequentes ou um novo projeto… não custa lembrar que a missão dessa classe de Navios é outra… abraço.

carvalho2008

Mestre XO, pensando de forma 100% autonoma creio que o amigo possa estar correto.

No entanto, de forma similar a plataforma terrestre, basta que outro navio passe as coordenadas para ele. ou um heli, ou um drone…

O resto, o missil faz o que foi projetado fazer, ir nas coordenadas digitadas em seu console…

Se um dia precisar, pode…desde que tenham o missil e o console…

Fernando XO

Prezado Carvalho, a indicação de alvo pode sim ser efetuada por outros meios… mas, de toda forma, resta a questão de redimensionar o projeto para dotar o Navio de um míssil do tipo do MANSUP… não é nada de outro mundo, pode ser simplesmente a implementação da CAPACIDADE e não EFETIVAMENTE prover a classe desse upgrade… eu, particularmente, não gosto de “frankstein”, melhor seria pensar na missão para a qual o navio foi concebido… abraço…

carvalho2008

Ahhh…claro…mestre XO….eu gosto mesmo é da Arleigh Burke, mas como não temos….seria bom ter como o amigo disse….

“…pode ser simplesmente a implementação da CAPACIDADE e não EFETIVAMENTE prover a classe desse upgrade….””

Guizmo

Essa Classe já é muito bem armada para seu propósito. Aliás, melhor do que a Classe Amazonas. Sempre defendo um sistema multimissão RIM-116 nas Amazonas. Aí sim seria uma boa

Elison Costa

O interesante é que o casco é feito de aço e a partir de uma certa altura é aluminio, o que deve reduzir o peso e tambem é mai rapida que a classe Grajaú de 200t.

Helio Mello

O casco todo é de aço, alumínio só na superestrutura. A conexão entre o casco e a superestrutura é feita com uma barra bimetálica para evitar a corrosão.

Nunes-Neto

Muito bom, creio que no planejamento original era para ter 40 em 2027. Vou ficar feliz quando for anunciado o contrato de 5 ou mais das mesmas.

willhorv

Navio relativamente simples, pequeno e muito útil. A conta é simples….temos 16 estados com as mais diversas fronteiras marítimas…(Piauí não conta, pois tem pequena extensão). Se cada estado na média tivessem 2 ou 3 unidades….quantos NPA precisaríamos? Pois é….20 é pouco… E olha que mesmo assim….é muito mar por exemplo o estado da Bahia para dar conta.

Last edited 2 meses atrás by willhorv
Heinz

Na conta de prateleira, no mínimo uns 50, até porque nem sempre todos estarão navegando

carvalho2008

Lembrar que hoje em dia, o navio só é necessário mesmo, para abordagem e inspeção, pois para esclarecimento, barcos ficaram obsoletos, mediante aviação de patruçha, drones e helis…então o papel do barco no sec. 21 é o de dirigir-se até o barco suspeito para inspecionar fisicamente…

Santamariense

Uma coisa não exclui a outra. A patrulha realizada por navios não pode ser descartada. Avião, helicóptero e drone podem detectar um barco suspeito, mas não podem abordá-lo. Após esses meios detectarem um alvo precisam encaminhar um navio para a abordagem, mas até esse navio chegar lã, o alvo já poderá ter se evadido. Portanto, a patrulha ostensiva/presencial de navios é fundamental.

Esteves

Alvo?

Se o invasor retirou-se não existe mais problema.

Santamariense

Navio desconhecido, normalmente pesqueiro ou de pesquisa, navegando sem autorização, pode ser um alvo. Qual o problema? E se retirou-se o problema que ele causou (como pesca predatória) deixou de existir? A presença de navios de patrulha em áreas de maior risco de pesca ilegal ou outras ilegalidades, é fundamental. Não adianta afugentar, pós eles voltam. Tem que abordar e punir dentro da lei. Entendeu?

carvalho2008

repetindo…”Lembrar que hoje em dia, o navio só é necessário mesmo, para abordagem e inspeção, pois para esclarecimento….”

Dalton

Navios e aeronaves são complementares, nunca se terá a quantidade de aeronaves necessárias para se ter vigilância 365 dias por ano, 24 horas por dia depois de algumas horas à aeronave terá que retornar e nem sempre haverá outra para imediatamente tomar seu lugar.
.
Há inúmeros casos de navios que localizaram “suspeitos” ou mesmo salvaram tripulantes de navios danificados ou náufragos sem participação de aeronaves.

Fernando XO

Prezado Dalton, essa é a questão… os meios nunca serão suficientes… o que precisamos é um sistema de monitoramento que permita o emprego racional dos navios e aeronaves, municiados com dados de Inteligência… cordial abraço…

carvalho2008

Exatamente , mestre XO….pensar num barco para esclarecimento hoje em dia é desperdício…horizonte radar de apenas 40 km….18 a 21 knots…não dá….baloes, dirigiveis, drones, avioes, podem direcionar e designar quem vle e quem não vale a pena abordar para inspeção…

carvalho2008

comment image

Baixo Custo US$ 1 Milhão
Radar do Seaspray 5000 do bandeirulha…
4,5 horas de voo – 1.148 km de range

Sem falar em drones….

Santamariense

O que que custa 2 milhão de dólares? O radar?

Santamariense

1 milhão*

Santamariense

Continua pensando de maneira críativa, mas ineficaz. Direciona o navio patrulha e quando ele chega ao local não tem mais nada no local. Digo de novo, aviões, drones, etc e Navios não são excludentes.

carvalho2008

___
___

COMENTÁRIO REPETIDO APAGADO. MANTENHA O BLOG LIMPO.

LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Dalton

Por isso discordo do amigo Carvalho quando ele infere que
navios ou barcos como ele escreveu tornaram-se “obsoletos” diante
da “aviação de patrulha”, esta não pode fazer tudo nem conta com todas as propriedades, daí serem complementares.
.
Abraços !

Carvalho2008

A referencia da obsolescência ia é quanto ao quesito esclarecimento e consciência situacional

Dalton

Carvalho, como você sabe há Navios de Patrulha que operam helicópteros e/ou drones ou seja apenas aviação baseada em terra não é capaz de suprir todo o “esclarecimento e consciência situacional”, então para que essas aeronaves tenham maior persistência é importante que operem de um navio no mar. . Como nem todo navio é capaz de operar helicópteros ou drones com grande alcance de preferência e com as limitações da aviação baseada em terra como números disponíveis, quantidade de combustível, pausas para manutenção, etc, mesmo navios mais “modestos” ainda serão importantes na “patrulha”. . O ideal é a integração de… Read more »

Santamariense

“O ideal é a integração de todos esses meios para monitoramento
não simplesmente excluir o “navio/barco” dependendo unicamente da aviação baseada em terra, na minha opnião.”

Perfeito! Mas, as ideias “criativas” querem fazer valer sua opinião.

carvalho2008

…se afirmativa é que a o navio hojepraticamente so se presta a bordagem….éobvio que a bordagem deve ser feita por meio de superficie….e de novo….é improdutivo hoje para esclarecimento, so se presta a abordagem….querer achar alguem com horizonte radar de 40 km e 21 knots é dar murro em ponta de faca orçamentario….

e verá que chega ao mesmo ponto da integração….e mencionei….aereo esclarece, navio aborda….simples assim…

Fernando "Nunão" De Martini

Willhorv, A conta não é exatamente essa, por estado. Há distritos navais, voltados à costa, incluindo em geral mais de um estado em sua área de jurisdição. E esta, além da costa, pode abranger ilhas e também inclui a Zona Econômica Exclusiva (com diferentes áreas conforme o distrito) e a área de busca e salvamento. O mapa é este: No caso mencionado da Bahia, a área de jurisdição do respectivo distrito (o 2º DN) é grande, e inclui Sergipe, mas já me foi dito mais de uma vez, até por um então comandante do 2º DN numa entrevista anos atrás,… Read more »

Fábio Souto

Boa noite amigo Nunao off toppic as fragatas Tamandaré serão 8 navios?

Fernando "Nunão" De Martini

Boa noite, Souto.

No papel serão 8.

Isso está no planejamento específico para a classe e também no Dimensionamento da Força Naval brasileira segundo a nova Estratégia de Defesa Marítima (especificamente da Força de Intervenção Marítima):

https://www.naval.com.br/blog/2024/05/03/dimensionamento-da-forca-naval-brasileira-segundo-a-nova-estrategia-de-defesa-maritima/

Mas, na realidade, ninguém sabe como será o futuro, nem a Marinha. Não vai ser fácil viabilizar financeiramente outras 4 fragatas.

Rommelqe

Prezados, só pontuando uma consideração adicional, entendo que, por exemplo, o 3ºDN necessita alem da Classe NPa500 pelo menos dois NaPoc s adicionais, dotados inclusive de MANSUp, visto que suas águas juridicionais contemplam alto mar e permanencias naturalmente mais prolongadas. Uma outra questão, apenas fazendo uma menção à nomenclatura, no meio de engenharia Naval (o que inclui vários engos que participaram de vários projetos da MB) os NPa500 não são propriamente “navios” mas sim “embarcações”, uma vez que seu deslocamento nominal é muito inferior a 750 t. Chama-los de “navios” é o mesmo que denominar uma “pick up como sendo… Read more »

Gabriel

Alguém sabe quando será o início das construção dos Npa500BR?

Camargoer.

Sei que após a conclusão dos 3 cascos de Macaé recuperados do EISA (que faliu), o AMRJ irá construir mais uma Macaé (do zero) que será a última da classe. Os NPa500 virão depois

Johan

Depois de construir o Magé (último da classe), dará início, se tudo ocorrer bem até, dos Npa500Br

Alex Barreto Cypriano

O RSS Barracuda (P501), com a mesma boca e apenas 4/5 do comprimento dos NPa classe Macaé, atinge 30 nós. O Barracuda é bonito; as Macaé tem um design ultrapassado e, em algum aspecto, contraditório. Pra quem é, tá bom demais; pra nação, muito aquém do necessário.

Dalton

O “Barracuda” foi originalmente um navio para apoio de plataformas petrolíferas até
consta em um link que postei, inclusive há muitas críticas sobre o tipo escolhido e o arrendamento feito, sendo adaptado para essa nova função, então sem ter todos os dados fica difícil saber qual de fato é melhor, pessoalmente aposto em um navio/embarcação construído desde o início para executar função de patrulha como o Macaé.

Renato Alves

Acho esses Navios muito mal armados. Ainda que seja um barco de Patrulha em águas mais próximas da costa brasileira. Um canhão é Metralhadoras.

Camargoer.

São navios de patrulha.

Armas mais sofisticadas demandam sensores mais sofisticados, maior autonomia, mais espaço… dai viram corvetas.

Last edited 2 meses atrás by Camargoer.
Augusto José de Souza

Não seria uma má ideia corvetas operadas pelos distritos navais,seria um reforço principalmente para os DNs do norte e nordeste e em caso de persuasão,poderiam quebrar o galho até algum meio da esquadra chegar.

Camargoer.

Creio que seria mais adequado usar patrulhas oceãnicas de 1000~1200 ton. São mais simples, mais baratas de construi e operar, podem operar helicópteros leves e tem maior autonomia.

Corvetas são mais sofisticadas, muito mais armadas, operam helicópteros mais pesados e possume armamento e sensores caros, sofisticados e que demandam muito cuidado… também consomem mais combutível…

eu continuo achando que é um erro misturar meios distritais com meios de esquadra. Cada coisa é uma coisa.

MMerlin

Como faltam meios de patrulha nos DN, pensava que as fragatas das classe Tamandaré poderiam servir de apoio (mas não subordinadas) aos Distritos neste tipo de ação, enquanto não temos embarcações apropriadas para o serviço.
Mas o Dalton e o Burgos apontaram que são meios da Esquadra e não vão exercer este tipo de papel.
Caso fossem, traria mudanças administrativas e, principalmente, do pessoal. E isso acarretas em muitos custos. Pegaram no ponto fraco, rs.

Esteves

A fronteira termina com 12 milhas.

Fernando XO

Prezado Esteves, o mar territorial, aonde o Estado exerce soberania plena, vai até 12 milhas… a ZEE é bem mais do que isso, chegando ao limite de 200 MN, aonde o Estado exerce soberania, para fins de exploração, aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, vivos ou não vivos… abraço…

Marinho

Excelente e vital essa retomada da construção de navios pela MB. Infelizmente, as crises político-econômicas e a má gestão dos governos, independentemente de ideologias, paralisaram/atrasaram a eficiência dos projetos. Mesmo com toda competência do corpo técnico do AMRJ/EMGEPRON envolvido, torna-se imperativo a parceria com um fabricante estrangeiro para avanço dos projetos NPa 500-BR e NPaOc-BR 1800, a exemplo das fortes parcerias com transferência de know-how e de tecnologia com a TKMS (Fragatas da Classe Tamandaré) e com a NVL Group (Submarinos Scorpène).Fabricantes como a Kership (JV entre NVL Group e Piriou), CMN Naval e Fassmer deveriam ser avaliados porque seus… Read more »

Last edited 2 meses atrás by Marinho
Jagder#44

Como diria o Barão de Itararé: “De onde menos se espera, daí é que não sai nada.”.

marku

alguém sabe dizer se estes navios estão recebendo os canhoes de 40mm retirados das classe Niterói desativadas ou novos ?

Santamariense

Classe Niterói sô teve uma unidade descomissionada até agora, a própria Niterói. Ela contava com 2 canhões Bofors 40 mm mais modernos que aquele utilizado no P70 Macaé, que veio de uma corveta classe Inhaúma descomissionada.

Fernando "Nunão" De Martini

Santamariense

O canhão instalado no Macaé, incorporado à MB em 2009, era novo.

Não sei se posteriormente foi trocado por outro (pois houve alguns problemas com o modelo de canhão, se não me falha a memória, fabricado pela STK de Singapura, sob licença da Bofors).

A corveta Inhaúma foi descomissionada em 2016, 7 anos após a incorporação do Macaé.

Quando visitei o Macaé em 2015 para escrever a matéria que está linkada ao final desta, o canhão era este, que não tem relação com os que equiparam a Inhaúma:

comment image

Augusto José de Souza

Parece muito os canhões da classe Grajaú.

As torretas dos canhões da classe
Grajaú são de 3 tipos diferentes.

Santamariense

No que pese eu não ter me referido à corveta Inhaúma propriamente dirá e sim, à classe, o primeiro desses navios que foi descomissionado foi a Frontin, em 2014. Portanto, me enganei totalmente quanto à origem do canhão do Macaé. Peço desculpas pelo meu erro.
Quanto aos canhões da classe Macaé é uma salada…parece que cada navio tem um canhão diferente. Isso deve ser uma dor de cabeça para a logística.
O Macaé já te. 15 anos!! O tempo passa rápido. E demonstra mais um pouco da inépcia da administração marinheira….15 anos e 3 navios….de menos de 500 Ton cada…

Santamariense

Propriamente dita*

Marinho

Excelente e vital essa retomada da construção de navios pela MB. Infelizmente, as crises político-econômicas e a má gestão dos governos, independentemente de ideologias, paralisaram/atrasaram a eficiência dos projetos. Mesmo com toda competência do corpo técnico do AMRJ/EMGEPRON envolvido, torna-se imperativo a parceria com um fabricante estrangeiro para avanço dos projetos NPa 500-BR e NPaOc-BR 1800, a exemplo das fortes parcerias com transferência de know-how e de tecnologia com a TKMS (Fragatas da Classe Tamandaré) e com a NVL Group (Submarinos Scorpène).Fabricantes como a Kership (JV entre NVL Group e Piriou), CMN Naval e Fassmer deveriam ser avaliados porque seus… Read more »

Victor Filipe

é sempre bom a inclusão de mais patrulhas, até porque a gente precisa muito, mas eu acho que deveriamos focar em obter mais unidades no nivel da Classe Amazonas.

Dalton

Quantidade é importante também e investir mais em “Amazonas” significaria um número total menor de unidades e os “Macaés” eventualmente terão que substituir os 4 “Bracuís” que entraram em serviço na Royal Navy em meados da década de 1980. . Dos 12 “Grajaús” menores, metade já completou ou está prestes a completar 30 anos de serviço o que dado uma diminuição de verbas para manutenções, segundo publicado deverá acelerar o fim de vida útil. . O “Macaé” por seu tamanho e custo torna-se o ideal para substituir ambas as classes um total de 16 unidades o que já é considerado… Read more »

Victor Filipe

Em Resumo, temos deficiencia em questão de quantidade com pequenas patrulhas, grandes patrulhas, navios de superficie, força submarina…

Santamariense

A MB tem deficiências em TODOS seus setores! E vemos muitos aqui insistindo em adquirir caças para a MB!! Ela precisa de navios, dos mais variados tipos, tamanhos e finalidades!! Deixa os caças para a FAB, que também necessita mais do que urgentemente desses aviões.

Esteves

Quanto?

Um P99 custa menos que 60 milhões. Aviões de patrulha marítima maiores e mais modernos podem custar 100 milhões.

Com 100 milhões de dólares tu encomenda qual navio? Qual a taxa de eficiência para manter P99 patrulhando o mar X navios patrulha com 35 militares à bordo mais todas as operações e manutenções?

Quantas milhas marítimas Estaríamos patrulhando com os 9 bilhões de dólares cambiais (passou de 6) gastos na Emgepron com as Tamandares?

A Marinha só fala em bilhões. A FAB busca eficiência com milhões.

Camargoer.

Olá Esteves. Acho que o valor de um P99 novo seria da ordem de US$ 70~100 milhões, talvez mais dependendo do conteúdo. Fico na dúvida se um P99 atenderia as necessidades de patrulha, talvez fosse mais apropriado um P195 (baseado no Emb195). Um P8 Poseidon baseado no 737 deve estar em torno de US$ 250 milhões. Este tema é importante… tanto faz quem vai operar o avião… pode ser a FAB, a MB, se quiser o EB ou um outro comando ligado diretamente ao MInDefesa. Esta história de FAB pra cá, MB para lá.. e EB do outro lado da… Read more »

Esteves

Pois é. Cada Força atua e quer atuar de forma independente, cada uma delas pregando doutrinas, cada uma delas apresentando muito PP sobre integração. Quantos bilhões foram e são investidos na MB pra? Sustentamos estado de guerra? O invasor deve mudar-se sob vigilância. Com o medo de ser descoberto. Pirata não tem medo de combater e ameaça inimiga…temos isso? Quanto custa meter um navio de…de…as Tamandares já passaram de 12 bilhões de reais…1,8 bilhões de dólares X ? Quem julga e quem determina a aplicação dos investimentos em Defesa? Como é feita a conta da razoabilidade e da continuidade? Navios… Read more »

Fernando XO

Prezado Esteves, a escola que funde o pensamento militar no Brasil e as aplicações práticas, voltadas para o mar e águas interiores, é a Escola de Guerra Naval… abraço…

Santamariense

Qual P-99? A Embraer ainda oferece essa aeronave no mercado? De cabeça, lembro apenas do México ter adquirido 2 unidades dessa aeronave. De onde tu tirou esse valor de 60 milhões de dólares?
Volto a dizer, mais uma vez, navios e aeronaves não são excludentes!! Um não faz o trabalho do outro.

guilardo

Perfeito. Milhão já saiu dos dicionários das autoridades. Não se fala mais nisso.

Augusto José de Souza

A prioridade da MB é justamente suprir seus problemas nos meios navais,mais fragatas, corvetas, submarinos,caça Minas e patrulhas distritais, aviação de caça da MB provavelmente vai deixar de existir depois da aposentadoria dos A4 e a aviação naval vai ser de helicópteros como Cougar,Caracal, Seahawk e esquilo,aliás como tem um porta helicópteros,ela provavelmente deve investir em mais helicópteros.

Esteves

Helicópteros autônomos. Drones aéreos.

E basta.

Augusto José de Souza

O 5DN por causa do seu mar agitado precisaria de pelo menos quatro Macaé para suprir sua demanda,já que não operam nenhum classe Grajaú,um Npaoc também cairia bem para eles.

Esteves

O mar é grosso…cuida pelo ar.

Camargoer.

O sal também pode ser grosso

Rommelqe

Concordo, VICTOR, navios padrão NaPoc s (classe Amazonas ou equivalente) são esseciais na maior parte do litoral brasileiro,visto que são vastas extensões em mar alto, que requerem meios que possam alojar as tripulações em maior número e em maior período. Notar que, conforme comentei anteriormente, na propria classificação da enga da MB, meios navais com deslocamento de 500t não são “navios” mas sim “embarcações”; essa não é uma questão meramente retórica, mas sim necessária para inclusive melhor definir as finalidades para as quais cada meio deva ser direcionado. Atualmente a denominação é distorcida possivelmente por que não temos navios em… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Rommelqe,

Não faz sentido ser mais realista qur o rei. A MB chama a classe Grajaú de 200 toneladas, por exemplo, de navio-patrulha. Então é navio.

Os de porte ainda menor são geralmente chamados de avisos de patrulha.

Já basta toda a discussão (de pouca utilidade) entre fragatas e corvetas no caso da Tamandaré.

Esteves

Muita pompa. Muito sabão pra anunciar a construção de um navio de 400 toneladas. Deveria ser rotina ininterrupta entregar à MB navios dessa classe. Deveríamos construir essa classe e outras derivadas como barcos autônomos seguidamente.

Precisamos.

Navio com deslocamento de 400 toneladas e tripulação de 35? Mostra o baixo nível de automação dos nossos navios. Deveria haver correspondência à favor dos tempos modernos.

A MB precisa de ventilação. E atualização.

Last edited 2 meses atrás by Esteves
Dalton

Desconfie de navios com pequena tripulação Esteves, independente de maior automatização, normalmente não se está incluindo um destacamento para abordagem por exemplo e um contingente pequeno com muitas tarefas, incluindo as que são executadas no porto precisará de “reforço”.

Esteves

Tu entendes do que falas. Esteves entende o que lê.

“A quantidade de tripulantes é uma combinação da necessidade operacional, tecnologia disponível e o papel que o navio desempenha na frota.”

35…pode operar com 25. Uma hora a MB terá que enfrentar sua obsolescência. E buscar eficiência.

Esteves não foi eficiente. Tivesse sido estaria na NASA buscando vida nas luas de Saturno.

Esteves

Aquele drone que espatifa-se no chão. Aquele XMobots. Aquele que dizem que presta pro mar.

Se presta, deveria Estar embarcado.

curioso

Matérias sobre navios pra MB aqui neste blog seguem um padrão nos comentários. “Cabe mais uns mísseis (ou canhão mais parrudo) no navio (ou barco, bote, canoa, embarcação)? É a pergunta-tipo. As respostas variam: tem aquela “técnica”, mas que aceita o mundo de fantasia da pergunta: “Cabe, mas só se aumentar o castelo de popa e deslocar o traquete da mezena pra vante” (não é pra valer, pessoal, estou só simulando uma linguagem “marinheira” com termos que li há mais de meio século em livros de aventuras – não é pra azer sentido nenhum). Outras tentem trazer ás coisas para… Read more »

Esteves

É o Carvalho.

Carvalho quer botar míssil em tudo. Carvalho quer fazer navio voar.

Se o navio não tem cintura pra espartilho…não cabe corset. Em razão da quantidade irrisória de navios no mar, querem aproveitar. JAC está no mar, bota míssil. Tá no mar…aumenta o canhão. Encontrou ameaça…atira. Depois pergunta.

Lembro de um vídeo argentino. O Comandante mandou disparar rajada de arma pessoal contra um pesqueiro chinês. Na popa à meia nau. Vinte minutos depois Tava recolhido…o navio e o Comandante.

Navio patrulha é pra vigiar, marcar presença, socorrer, intimidar. Combater é outro assunto.

carvalho2008

Negativo….

“Sinergia é um termo que significa a cooperação harmoniosa entre duas ou mais partes para produzir algo de valor, resultando em um efeito maior do que o que cada parte individualmente poderia alcançar”….

Sempre que alguem disser que não pode, sem argumentação tecnica…apresento o exemplo…e depois…basta 2, 5 ou 10 anos que virou e vira realidade….princialmente no mundo efetivo do pragmatismo real…ou faz …ou……

a parte chata, é que os velhinhos morrem…e os neofitos assistem o inevitavel como se fosse inedito ou pela primeira vez….

Last edited 2 meses atrás by carvalho2008
carvalho2008

Qula o problema de canhões nos navios da Guarda Costeira? obvio…são sinergicos…a força principal…e sinergia não se restringe apenas a canhões…

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Este é da Alemanha…e com convés de voo

carvalho2008

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Last edited 2 meses atrás by carvalho2008
carvalho2008

China
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carvalho2008

Inglaterra
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Last edited 2 meses atrás by carvalho2008
carvalho2008

Indonesia
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carvalho2008

Japão
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carvalho2008

Filipinas
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carvalho2008

Estados Unidos…ora…tem tantos especialistas…para que canhão ou misseis….já são a maior do mundo…hummm

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carvalho2008

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Last edited 2 meses atrás by carvalho2008
carvalho2008

Falta é humildade de entendimento…isto sim….

Quem pode , põe…e coloca…porque é sinergico e necessário…

Quem não tem barco…tem de saber aproveitar as canoas que tem…

O resto é lorota , desperdicio de oportunidade, falta de visão e principalmente comodismo …
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ninguem vai usar misseis contra pesqueiro…..muito menos em momentos de paz….logico que não…calibre 12 até ja seria suficiente…

Last edited 2 meses atrás by carvalho2008
carvalho2008
Augusto José de Souza

Já existe informações sobre qual DN ele deve servir?

José Luís

Alguém me corrija se estiver errado, para os próximos anos será:
1 Atlântico
5 Macaé
4 Fragata
4 Sub
3 Patrulha Oceânico

Last edited 2 meses atrás by José Luís
Camargoer.

Tem a Bahia, as Amazonas, tem aquelas três Mearin.. tem as Bracuis, tem mais uma classe de NPa que esqueci o nome., Tikuna, tem as Varredura,

Depois tem as de apoio polar, assistência hospitalar, de apoio aos submarinos, navios de pesquisa… E tem a corajosa patrulha fluvial que está firme e forte

Dalton

As “Amazonas” ele incluiu como “3 patrulha Oceânico” , agora quanto aos “varredores”
“Bracuís” e “Tikuna” pelas palavras do Almirante Olsen não passam de 2028 entre outros meios que também darão baixa.

Camargoer.

Bem colocado… geralmente, esta lista de “navios” é esquisita, porque tem meios que ainda estão em construção e meios que ainda serão descomissionados… se for meios futuros, teria que incluir todo o ProNapa e o número de NPa500 que serão convertidos para varredura. Teria que incluir o SN10 também..

Eu realmente sinto falta de um ProNaPaOc.

icaro

35 tripulantes para um barquinho destes não e cabide de emprego?

Dalton

O Burgos ou o “XO” responderiam com mais propriedade, mas, da forma como entendo o serviço em um navio não é das 8 da manhã até as 6 da tarde, ele é dividido em seis períodos de 4 horas, os “quartos” então há necessidade desse número “grande” para haver um rodízio durante os dias que a patrulha irá durar e também no porto sempre haverá parte da tripulação a bordo limpando, consertando, etc. . Há navios mais automatizados com tripulações menores embora muitas vezes no total mencionado não esteja incluído pessoal extra para abordagem de embarcações por exemplo e navios… Read more »

Fernando XO

Prezado Dalton, o guarnecimento dos quartos de serviço é realmente uma referência para determinar a composição, qualitativa e quantitativa de uma Tripulação… mas existem ainda outros fatores, como o detalhamento de equipes específicas… controle de avarias, visita e inspeção, “faxina do Mestre”, dentre outras… tudo isso consta como parte da organização administrativa e de combate de cada meio naval… cordial abraço…

Dalton

Não quis alongar-me em meu comentário, mas que bom que você interveio porque uma coisa é o “Dalton” escrever outra com mais credibilidade é de gente
” de dentro” daí ter mencionado você e o Burgos 🙂 Abraços !

Fernando XO

Prezado, não existe isso de “cabide de emprego” em navio… todos tem função e importância para a equipe… abraço.

Camargoer.

Estava pensando… cabide de emprego se caracteriza por aquele que recebe e não trabalha… lembrei do Jack Lemmon interpretando um tenente no filme “Mr Roberts” que ficava se escondendo do capitão de um navio de carga… mas estava sempre alimentado.

Jose Pereira

autonomia de 10 dias não é pouco ?