Prefectura Naval Argentina reforça vigilância marítima com aquisição de três OPVs
A Prefectura Naval Argentina (PNA) anunciou a aquisição de três novos patrulheiros oceânicos (OPV) da classe Gowind, financiados pela França, como parte de seu programa de modernização. Essas embarcações, semelhantes aos OPVs da classe Bouchard da Armada Argentina, visam otimizar a logística e fortalecer a interoperabilidade entre as forças navais do país, melhorando as operações de vigilância e controle marítimo.
Os novos patrulheiros substituirão progressivamente os guardacostas da classe Mantilla, que estão em serviço há décadas. O processo de compra, iniciado em novembro de 2023, previa inicialmente a aquisição de quatro OPVs, mas foi ajustado para três unidades. Pelo menos dois dos navios serão construídos em estaleiros argentinos, fortalecendo a indústria naval local e promovendo a transferência de tecnologia.
As embarcações serão produzidas pela Kership, uma parceria entre os estaleiros franceses Piriou e Naval Group. Um dos navios será fabricado na França, enquanto os outros dois serão montados na Argentina, embora o estaleiro local ainda não tenha sido definido. Essa construção conjunta reflete o compromisso com o fortalecimento da capacidade industrial nacional.
O principal objetivo é melhorar a vigilância e o controle na Zona Econômica Exclusiva, essencial para proteger os recursos marítimos e combater atividades ilícitas. A PNA espera que esses novos navios modernizem sua frota e ampliem sua capacidade de resposta aos desafios marítimos, alinhando-se aos padrões internacionais e às necessidades estratégicas do país.
Acabou a moleza para os pesqueiros ilegais.
A Argentina já possui quatro OPVs (classe OPV87) que deslocam 1650 toneladas.
Ou seja, hoje eles tem uma maior quantidade de navios desse porte para a missão do que o Brasil, que possui apenas três OPVs da classe Amazonas.
Com mais três unidades, a Argentina demonstra ter muito mais vontade e meios para fiscalizar suas águas territoriais do que o Brasil.
A questão é que a Armada, por saber que dificilmente conseguirá escoltas, submarinos e corvetas a curto e, talvez, médio prazo, resolveu dar “dois passos pra trás” e se concentrar em fazer o básico, mas fazer bem feito, enquanto aguarda tempos melhores.
Parece que eles tem mais senso de responsabilidade e realidade do que uma certa marinha…
Perfeito.
Sim.
A MB se comporta igual aquele pai que compra uma bmw mais antiga, mas male mal tem dinheiro para manutenção, anda sem seguro e, em vez de dar o melhor para a família (que é o básico), mantém o filho em escolha pública e mora num apartamento pequeno.
Mas o importante é andar de bmw…
Sem contar o litoral deles, muito menor do que o nosso. A relação patrulhas x extensão da costa fica mais favorável a eles ainda. Parabéns aos hermanos!
É menor, mas não é muito menor.
São pouco mais de 7 mil km contra cerca de 5 mil km.
O Brasil é o 5º maior país do mundo, mas a Argentina é o 8º.
mas são muito mais atraentes para os pesqueiros ilegais, o assédio dos chineses lá é muito maior. Mas realmente é vergonhoso contarmos com apenas 03 NPO!
Quando vemos a US Navy empregar “Arleigh Burkes” que recém retornaram de longos desdobramentos e estão aguardando manutenção e também “LCSs” para auxiliar à Guarda Costeira dos EUA minha compreensão é que a “patrulha” é de responsabilidade de todas as organizações de um país. . Os Navios de Patrulha argentinos (OPV) não pertencem à Prefeitura Naval e sim à Armada não sendo muito diferente empregar-se por exemplo a Corveta Júlio de Noronha para patrulhamento também, como aliás as corvetas argentinas da classe Espora também o fazem e pelo menos uma das 6 foi convertida em “OPV”. . Longe da situação… Read more »
O mesmo tipo de navio vai ser cabeça de piranha na PNA (que é uma guarda-costeira e ribeirinha, não é?) e rabo de espadarte na Marinha (Armada).
Não parece que está havendo grossa ciumeira e mistura de funções entre as forças navais militares e policiais (de fronteira marítima) dos vizinhos?
Está havendo o uso correto dos recursos limitado, e de padronização da logística entre as forças, prefeitura naval ( guarda costeira) algo que falta no Brasil.
Ao menos os argentinos parecem ser pés no chão, ao contrário dos daqui…
Compraram os navios franceses, e agora irão adquirir aeronaves leonardp AW109M para as embarcações…
Quem não pode ter Super Lynx, caça com Leonardo…
Já que não tem condições de adquirir fragatas ou corvetas, adquirem paliativos para a defesa do seu litoral,
Poderia ter sido uma boa opção para a MB, tendo em vista que são OPVs modernos e ainda contam com hangar para aeronaves.
Mas o governo daqui preferiu apostar suas fichas em nossos futuros Navios patrulhas Stealth
Já estão melhor que nós em termos de OPV.
Quem sabe tio Milei não acha uma Aquitaine Class de barbada,,,
Esse navio patrulha é bonito !!!
Eles gostaram desse navio aí, eles tem 4 e estão comprando mais 3. Parabéns a armada Argentina pelo menos básico eles vão conseguir fazer com excelência.
Porque a marinha ainda insiste em construir navios patrulha de 500T? Navios de 500T deixa -se para os rios, para o Atlântico tem que ser de 1.500 pra cima.
Longe de querer faze-lo mudar de opinião, mas, um tipo não exclui o outro, há missões que podem ser executadas por um navio menor e um maior será mais caro e resultará menos unidades no inventário e quantidade é importante.
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A Guarda Costeira dos EUA, por exemplo, está recebendo as últimas unidades da classe Sentinel que deslocam carregadas pouco mais de 350 toneladas.
Insiste porque, até onde me foi informado, os atuais navios-patrulha de 500t estão funcionando bem, atendendo à demanda para a patrulha naval menos distante da costa em condições melhores que a classe Grajaú de 200t. Grosso modo, a projeção é que substituam com 20 navios-patrulha da faixa de 500 toneladas da classe Macaé e da futura NPa 500MB toda a classe Grajaú (12), classe Bracuí (4), classe Imperial Marinheiro (1), e provavelmente os varredores classe Aratu estarão nessa conta de substituição (numa versão com modificações para atender também a essa missãoj. Já para navios-patrulha oceânicos (acima de 1500t) a demanda… Read more »
Já estão melhor que a MB em termos de OPVs.
Não significa necessariamente que estejam todos bem mantidos, com combustível suficiente para um determinado número de missões nem que os novos estarão substituindo um mesmo número de antigos que também se fazem presentes na Argentina
e por algumas coisas que já li no passado recente fica minha dúvida se de fato à Argentina é referência para o Brasil na questão de “patrulhamento”.