Moscou, 6 de dezembro – O cruzador nuclear pesado de mísseis Admiral Nakhimov, do projeto 11442M, iniciou os testes de mar após a conclusão de sua reforma e modernização. A informação foi divulgada por uma fonte do setor de construção naval à agência TASS.

“O cruzador nuclear pesado de mísseis ‘Almirante Nakhimov’, do projeto 11442M, iniciou os testes de mar após o término do reparo com modernização”, informou a fonte.

O Admiral Nakhimov durante a Guerra Fria, acompanhado por um P-3 Orion

De acordo com a fonte, o navio já foi deslocado para a estação de desmagnetização sem bobinas. “Após a conclusão do processo de desmagnetização, será iniciada a principal fase de testes, que inclui a verificação dos parâmetros especificados e dos modos de funcionamento dos equipamentos, como a instalação de energia principal, o sistema de direção, os dispositivos de navegação, sonar e comunicações por rádio”, acrescentou.

O Admiral Nakhimov estava em reparos desde 1999, mas os trabalhos efetivos começaram apenas em 2013. Inicialmente, o contrato previa a entrega do navio à frota em 2022, com o início dos testes programado para 2021.

O navio contará com novos sistemas de defesa aérea: o sistema de mísseis antiaéreos de lançamento vertical 9K96 Redut (também conhecido como Polyment-Redut), composto por 30 blocos de 8 lançadores, e o sistema de defesa aérea de curto alcance 42S6 Morpheus (8×8). O Nakhimov será equipado com lançadores universais UKSK 3S14 (30×8), capazes de lançar mísseis de diferentes tipos, como os Caliber, Onyx e os hipersônicos Zircon.

Além disso, o cruzador receberá o complexo antissubmarino de torpedos compactos Packet-NK (4×4), projetado para destruir torpedos inimigos e submarinos na zona próxima, bem como o sistema de mísseis antissubmarino Answer, baseado no míssil 91RE1. O Nakhimov também será equipado com um reparo de artilharia universal A-190 Universal de calibre 100 mm e quatro reparos automáticos de canhões navais de seis canos AK-630 de 30 mm.

A parte de radares e o sistema de controle do navio sofrerão mudanças significativas. O Nakhimov será equipado com o sistema de controle de armas Puma-02 SUAO, o radar de detecção e direcionamento tridimensional Furke, e o radar tridimensional Fregat-M-2EM. Além disso, cada sistema de defesa aérea contará com um conjunto próprio de radares dedicados.

Cruzadores Classe Kirov: O Poder Naval da Marinha Soviética e Russa

Kirov

Os cruzadores da classe Kirov, conhecidos oficialmente como cruzadores pesados de mísseis guiados, representam uma das mais impressionantes demonstrações de poder naval desenvolvidas pela União Soviética durante a Guerra Fria. Projetados no final dos anos 1970, os navios desta classe destacam-se por seu tamanho imponente, armamento avançado e propulsão nuclear e vapor, sendo frequentemente comparados aos “battleships” devido às suas capacidades e dimensões.

Devido à entrada em serviço dos Kirov, a Marinha dos EUA modernizou e reativou os 4 Battleships classe “Iowa”.

O programa da classe Kirov foi concebido para fornecer à Marinha Soviética uma plataforma poderosa que pudesse enfrentar a supremacia dos porta-aviões da Marinha dos Estados Unidos. Com deslocamento superior a 28.000 toneladas em plena carga, os navios da classe Kirov eram equipados com sistemas de armamento capazes de atacar alvos navais, aéreos e terrestres. Seu foco principal era a capacidade de combate antinavio e antiaéreo, desempenhando um papel central na estratégia soviética de negação de área.

Tu-142 e Kirov

O design dos Kirovs combinava propulsão nuclear e caldeiras a óleo, o que conferia grande alcance operacional e alta velocidade, características ideais para patrulhas oceânicas e operações de longa duração. A classe é composta por cinco navios projetados, dos quais quatro foram construídos: Kirov (renomeado “Admiral Ushakov”), Frunze (renomeado “Admiral Lazarev”), Kalinin (renomeado “Admiral Nakhimov”) e Yuri Andropov (renomeado “Pyotr Velikiy”). O quinto navio, “Dzerzhinsky”, foi cancelado antes de ser concluído.

Uma vista dos lançadores de mísseis verticais SA-N-6 e dos lançadores de mísseis de cruzeiro SS-N-19 na proa do cruzador soviético de mísseis guiados movido a energia nuclear KALININ, da classe Kirov.

Os cruzadores Kirov destacam-se por seu impressionante arsenal. A bordo, eles transportavam mísseis antinavio P-700 Granit (SS-N-19 “Shipwreck”), capazes de destruir alvos de grande porte, como porta-aviões. Eles também contam com sistemas de defesa aérea de longo alcance S-300F Fort (uma variante naval do S-300 terrestre), além de sistemas de defesa de ponto Kashtan e mísseis de curto alcance. O armamento é complementado por tubos de torpedo, sistemas de guerra antissubmarino e artilharia de canhões.

Atividade e Importância

Cruzador Pyotr Velikiy, da classe Kirov, em 2016

Durante a Guerra Fria, os Kirovs atuaram como peças centrais da frota soviética, sendo projetados para operar em conjunto com submarinos nucleares e aviões de patrulha marítima. Após o colapso da União Soviética, os cruzadores enfrentaram períodos de inatividade devido à falta de financiamento e dificuldades de manutenção. Apenas o Pyotr Velikiy permanece operacional na Marinha Russa atualmente, enquanto o Admiral Nakhimov passa por um extenso processo de modernização, com previsão de retorno ao serviço nos próximos anos.

A importância dos Kirovs para a Rússia moderna reside em sua capacidade de projeção de poder. Esses navios simbolizam a continuidade do legado naval soviético, oferecendo à Rússia uma ferramenta estratégica para operações de dissuasão e defesa em alto-mar. Seu tamanho impressionante, arsenal avançado e a flexibilidade para receber novas tecnologias garantem que a classe Kirov continue a desempenhar um papel relevante na Marinha Russa, mesmo após décadas desde seu lançamento.

Armamento original da classe Kirov
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Willber Rodrigues

Poucos coisas são mais símbolos da Guerra Fria do que essa classe de navio.

Hcosta

com este, são dois em serviço…

No One

Em “serviço” é uma palavra grande… Muito chão ainda, aliás muito testes de mar …

No One

Aliás , amanhã será o dia da entrega do Trieste , pelo menos é um navio desse século rsrsrs

No One

OFF-
Deixando a sessão ” Nostalgia da URSS ” e voltando ao presente, essa manhã o LHD TRIESTE foi entregue à Marinha italiana :

https://www.rid.it/shownews/6988/consegnata-alla-marina-militare-la-portaeromobili-d-rsquo-assalto-anfibio-trieste

comment image

38.000 toneladas de deslocamento e tripulação fixa de 360 , podendo chegar a 1.100 tripulantes com a força de desembarque e a equipe dedicada à componente aérea.

Léo Neves

Será um algo valioso quase tanto quanto um porta aviões pela quantidade de mísseis que transporta

Fernando Vieira

Qual a tripulação dessa monstruosidade?

No One

Quase 800 …

Gerson Carvalho

Sim, com uma enorme capacide de atacar alvos.

Marcelo

Aleluia! Esse é um monstro…

zehpedro

Coitado dele se encontra uma Tamandaré pela frente! (contém ironia)

737-800RJ

Se os ucranianos conseguiram afundar o Moskva recentemente utilizando 2 mísseis Neptune, uma Tamandaré com a devida kill chain também poderia tirar esse navio de combate.

Difícil, até pelo deslocamento gigantesco desta classe, mas não impossível.

RSmith

Primeiro a Tamabdare tem que “chegar perto” desse MOSTRO… 🙂

Fernando Vieira

Se a Tamandaré chegar perto dessa coisa, e ele for de proa contra ela, rasga a Tamandaré ao meio e segue o curso normal depois do impacto.

RSmith

Coitado mesmo…. do Tamandare (apesar do comentario conter obvia ironia não pude me conter)

Hcosta

não tenho assim tanta certeza.

Quem será detetado primeiro?
Como se comparam os radares (alcance e precisão) e os RCS de cada navio?
E se for usado um heli com radar?

é um combate para além do horizonte onde o mais importante é o primeiro tiro…

Marcelo

O navio russo tem mísseis com 600 km de alcance…

No One

Se ele “enxergar ” algo além dos 70 km , já tá no lucro… E sempre se ele não sofrer uma pane ou algum problema técnico antes, algo bem provável

Hcosta

os Russos devem usar a técnica da Batalha Naval. E5 água, A2 água, etc.

Como podem lançar mísseis sem saber onde está o outro navio?

Cristiano ciclope

Ela usam o mesmo que usavam na época da guerra fria, localizar alvo com satélites, radares OTH de solo, aviões patrulha de longo alcance ou com designação dos demais navios e submarinos da frota, sem falar nos helicópteros embarcados.
Ou seja o mesmo que os países da OTAN faziam.

Atirador

Helicópteros, aviões, satélites …..

Luís Henrique

Hehehehehhehe
Essa foi ótima.

Cristiano ciclope

Esse cruzado leva 3 ka-27 de esclarecimento e guerra anti-submarino, e tem mísseis anti-navio a dar com o pau e com alcance muito maior que os nossos, portanto o mais provável e das Tamandarés irem pró fundo.

No One

20 Tamandaré teriam mais utilidade do que esse dinossauro que serve só para afagar o orgulho e o ego da combalida marinha russa.

Alfredo Araujo

Pois é…
Isso ai é propaganda flutuante… Pq o custo desse dinossauro, dividido entre outros navios menores, seria muito mais efetivo q concentrar todos os ovos em uma banheira explosiva dessas.
O Moskva provou a fragilidade desses navios entupidos de armas… Qualquer dano, por menor q seja, sempre é catastrófico

Cristiano ciclope

São navios para operar no meio de grupos tarefas como um porta-aviões.
O Moskva só foi para o fundo por puta arrogância dos Russos, você não usa um cruzador ou porta-aviões num mar fechado e muito menos tão perto da costa.

Cristiano ciclope

Você sabe que ele e para ser usado como um porta- aviões né?
Sera o capitânia de um grupo tarefa, com escolta de fragatas e submarinos nucleares.
A ideia e ele chegar a 1000km da costa de um país, disparar 192 mísseis de cruzeiros contra um alvo 1000km terra adentro e voltar para casa.
Obs. Ele terá 240 lançadores universais, fora os 240 de mísseis anti-aereos.
Então imagino que sejam 192 mísseis caleBR com 2000km de alcance, 32 mísseis hipersonicos zircon com 1000km de alcance e 16 mísseis anti-submarino.

Victor Filipe

Será que realmente ta com tudo funcionando direitinho? porque o Moskva não tava…

Alexandre Galante

O Moskva não tinha sido modernizado. Na foto, o Kirov ao lado de cruzador classe Slava, como o Moskva.
comment image

Cristiano ciclope

Mesmo que tivesse sido, não se usa um cruzador ou porta-aviões num mar fechado e tão perto da costa, foi erro dos Russos.
Ele deveria está no pacífico ou no Atlântico, não no mãe negro.
Se os EUA colocassem um super porta-aviões noar negro ele teria o mesmo fim do Moskva.
Obs. Ao que consta o Moskva estava até mesmo sem as escoltas

Cristiano ciclope

No Moskva estava, ele só foi usado no lugar errado e da Forma errada.

Fernando Vieira

Essa coisa é um monstro marinho.
Parece os encouraçados da segunda guerra mas sem as torres de canhões.
Adoro esse desenho de navios.

GFC_RJ

Sério que tu gosta?
Para mim, parece que deixaram crescer uma favela em cima do navio!

RSmith

Favela? sei tipo … um puxadinho aqui… outro ali… deu nisso… é.. da pra entender o comentario seu

Fernando Vieira

Os navios da Segunda Guerra eram meio que assim também. Ele me lembrou os navios dessa época por isso que eu gostei.

Em navios de guerra mais modernos pra mim ainda não teve um navio mais bonito que um Arleigh Burke.

Cristiano ciclope

E um cruzador lançador de mísseis de longo alcance, ele precisar ser tão furtivo com um PA!

Hcosta

Melhora muito o aspeto se ficar como na imagem dos mísseis, com radares mais modernos.
Poderiam era aproveitar e remover as chaminés das caldeiras. Mas parece que não confiam muito nos reatores nucleares…

LeoRezende

Ia postar a mesmíssima coisa…

Roosevelt

Um projeto dos anos 70 que considero um dos mais belos navios. O design dele é muito atualizado, até parece que foram projetados na Itália pelo studio Pininfarina.

No One

Atualizado?

RSmith

Putz… um verdadeiro BATTLESHIP do Terceiro millenium 🙂 interesante que ninguem mais contruiu navios similares …. porque será?

Alexandre Galante

Só essa modernização custou US$ 5 bilhões.

rui mendes

É um super navio!!!

No One

Super faz de conta rsrs

Luís Henrique

Em algumas fontes russas indicam mais de 200 bi de Rublos o que da cerca de U$ 2 bi.

Welington juliatte araujo

E so chegar perto da Ucrania que ele vira coral para peixes!

Fábio

Vai ser promovido a submarino kkkk

Senhor Maskarado

A Ucrânia nem mais marinha tem foi desmantelada a força.

Cristiano ciclope

Esse tipo de navio e para ser usado como um PA, não deve chegar perto de nenhum costa e nem ficar num mar fechado, o Moskva estava no lugar errado e foi usado errado, aí deu no que deu.

Aéreo

É o canto do cisne deste tipo de navio. Caro como um porta-aviões médio e limitado da mesma forma que qualquer navio de combate que não conte com proteção de um grupamento embarcado.

Felipe

Ele tem armamento e sensores para todas as esferas…curto, médio e longo alcance, tanto anti submarino, naval e aereo. Ele pode ser virar muito bem sozinho, mas lógico não é recomendo em águas abrigadas ou próximo à costa para evitar surpresas

Bosco

Felipe, Não há realmente o que se possa chamar de sensores de médio e longo alcance no tocante à guerra de superfície (ASuW). Para um navio o máximo que ele consegue detectar na superfície é relativo à altura do seu radar de busca de superfície e a altura do alvo . Em geral não passa de 40 km. Num mano a mano entre uma Tamandaré e esse cruzador há chances de dar empate em que pese o cruzador russo contar com mísseis que o sistema defensivo da Tamandaré não prevê, mas o que vemos é que parece que os russos… Read more »

Maurício.

Típico navio russo!

Filipe Prestes

Corajosos são os russos que pintam o upper deck de vermelho kkkkkk

Rogério Loureiro Dhierio

Só não pode ir combater na guerra da Ucrânia senão uns Neptuno Manda passear com o Moskva no fundo do mar.

Bispo de Guerra

Alhos com bugalhos…

O Moskva segundo investigação russa , foi vítima de uma série de negligências …as defesas estavam em modo “vai na fé” … os ucranianos
usaram o drone Bayraktar TB2 para “abrir brechas” aos mísseis… o navio estava perto da costa ucraniana(no alcance das baterias dos mísseis ucranianos)… como o navio não efetuou qualquer manobra evasiva , houve clara falta de detecção dos mísseis …após o impacto dos mísseis..a tripulação não sabia o que fazer , para debelar o incêndio.. treinamento zero.

Russos aprendem com seus erros … a história mostra.

Last edited 2 meses atrás by Bispo de Guerra
No One

Sim, aprenderam que o mar não é “negócio” para os russos… Pelo menos desde Tsushima.

Heinz

chapéu de alumínio.

Bispo de Guerra

O meu é quântico..rs

Heinz me lembra Cheshire…daquela obra daquele escritor L. Carrol 🙃

Hcosta

será que aprendem com os erros?
ou, cenário ainda mais humilhante segundo o senhor, só agora se lembraram de que têm de lidar com os danos de um ataque?

São estas tentativas de justificar os erros dos Russos que os fazem parecer ainda mais incompetentes do que realmente são…

Bispo de Guerra

O fato dos próprios russos apontarem as falhas humanas no caso … diz muito.

O tempo dirá…

Já do lado ocidental já houveram N “ações” humanas… de submarinos canadense(construído no UK) que esqueceram de fechar a escotilha e pegou fogo …a navio de
assalto anfíbio USA, que o próprio marinheiro botou fogo.

Afonso Bebiano

A marinha russa então deve estar aprendendo bastante, porque não para de errar.

Senhor Maskarado

A Ucrânia perdeu sua marinha a Rússia aprendeu quase todos navios de forma irônica em 2014 e ficou com pena e deu uns ainda de volta com pena da Ucrânia

Last edited 1 mês atrás by Senhor Maskarado
Bispo de Guerra

Estava vendo o histórico de perdas por lá .. tirando o Moskva… a maioria era de desembarque … é fará falta para repatriar os ucranianos que fugiram..rs.

Last edited 1 mês atrás by Bispo de Guerra
Fábio

Que banheira eim ? pow monte de sucata velha, cuidado pra não ser promovido a submarino kkkk!

Senhor Maskarado

Pelo menos tem marinha KKkKK já a Ucrânia

No One

A cara do fracasso… Melhor 10 FREMM no mar e operativas do que 30 anos de ferrugem brincando a super trunfo e superpotência de papelão… .

Hcosta

não vejo nenhum problema. Até deveriam recuperar os que foram desativados e iniciar a construção de novos…

“Nunca interrompa o seu inimigo enquanto ele estiver a cometer erros””

Heinz

Em que pese ser um excelente navio, um monstro dos mares, acredito que seria melhor para a marinha russa ter investido o dinheiro que esse cruzador drenou na aquisição de novas fragatas Admiral Gorshkov, mas vai entender a cabeça dos russos…

Hcosta
Santamariense

Pensa numa superestrutura exagerada … parece aquelas caricaturas antigas

comment image

Imagina o tamanho do sinal que deve gerar nas telas dos radares inimigos…

Esteves

A grande mãe russa.

Pegaram todas as capacidades e enfiaram em um navio. Que como qualquer outro irá ao fundo.

Pior é se for afundado por drones.

Dalton

Segundo fontes russas não oficiais – que já acertaram antes – o outro Grande Cruzador o “Pedro o Grande” não deverá mais ser revitalizado e será retirado de serviço tão logo o “Almirante Nakhimov” esteja certificado, se é que está em condições materiais para ser desdobrado, além de boa parte da tripulação ter sido transferida para o “Nakhimov”. . Pode até ser que no fundo haja um arrependimento de se ter gasto tanto além de tantos anos a mais do que originalmente se planejava para traze-lo de volta à vida, mas, não é tão fácil cancelar a modernização de um… Read more »

Claudio Moreno

Falando em Tamandaré, fica abaixo dica de leitura (se os senhores moderadores me permitem), matéria informando que o TCU está de olho no programa da MB e na falta de gestão.

Me pergunto :_Para quê mesmo serve a ENGEPRON?

SGT MORENO

https://www.sociedademilitar.com.br/2024/12/as-graves-falhas-da-marinha-que-poem-r-95-bilhoes-investidos-em-fragatas-sob-alto-risco-anomalias-apontadas-no-programa-naval-podem-influir-ate-no-funcionamento-de-outros-navios.html

Esteves

A matéria não é sobre isso mas…lá no portal da transferência, ops transparência é possível encontrar despesas que na prática transformaram as Tamandares em um outro orçamento da MB.

Esteves alertou anos atrás.

Bernardo Santos

Pagar 586 milhões de euros em cada Tamandaré é loucura, uma fragata com tamanho de corveta e pouca armada.

Manus Ferrum

Monstro dos mares.

Magarem

Acho ele bem legal, com esse visual imponente.

Mas ele é eficiente hoje em dia?

Dalton

Recheado com equipamento moderno, grande número de mísseis ofensivos e defensivos
hangar para 3 helicópteros e também possivelmente aeronaves não tripuladas, tem tudo para tornar-se “eficiente”, projetando poder e também uma grande ferramenta de propaganda a partir de 2026 quando deverá estar devidamente certificado.
.
O lado ruim é que será único já que provavelmente o outro de mesmo tipo o “Pedro o Grande” não será revitalizado por conta do alto custo e demais dificuldades encontradas na modernização do “Almirante Nakhimov” e quem tem um muitas vezes não tem nenhum
por conta de períodos de manutenção e treinamento.

Cristiano ciclope

Tudo vai depender da vontade política, se o cruzador se mostrar efetivo no quê o alto comando naval russo propõe e o presidente gostar do quê ver, eles podem sim modernizar o segundo Kirov, apesar de todos os problemas!

Dalton

Sim, mas, a probabilidade maior é que não. Durante anos mesmo aqui no “PN” discutiu-se sobre o plano de trazer de volta ao serviço toda a classe de 4 unidades e mesmo quando um deles foi considerado “imprestável” ainda assim insistiram que um terceiro era viável até que reconheceram que não era também. . Ter 2 também não garante que sempre haverá um disponível ou devidamente certificado para missão e os russos sendo pragmáticos poderão optar por não desperdiçar recursos e tempo investindo em plataformas mais necessárias e ainda assim continuar mantendo um único como nos últimos 25 anos. .… Read more »

Tomcat4,6

Que máquina imponente viu !!!

Cristiano ciclope

Se eu entendi bem o texto, 30 blocos com 8 lançadores e o mesmo que 30/8.
Em sendo isso mesmo, são 240 misseis anti-aereos e 240 mísseis universais, ou seja, para mísseis de Cruzeiro, anti-submarino e anti-navios