A Marinha do Brasil deu um grande passo na sua estratégia de defesa com o lançamento inédito do Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP), feito a partir de uma Viatura ASTROS, do Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais.

A operação, realizada na área de testes do Centro de Avaliações do Exército (CAEx) com o apoio dos Fuzileiros Navais, marcou um avanço importante para o projeto e fortaleceu a capacidade de resposta da Marinha.

Com alcance de até 70 km e alta precisão, o MANSUP, armamento das futuras Fragatas Classe “Tamandaré”, traz mais flexibilidade e potência para proteger a Amazônia Azul e os recursos naturais do Brasil. Esse lançamento, realizado dia 17 de dezembro, também representa a modernização do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), reforçando a soberania nacional e a defesa marítima do país.

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Matheus

O que uma bufunfa Árabe não faz hein.

Rogério Loureiro Dhierio

E de pensar que não precisaríamos de bufunfa de ninguém pois temos a nossa más é muito mal gerida, administrada e direcionada.

Teríamos 100% de autonomia.

paulop

E que os anjos digam ” Amém “. Já estava na hora da nossa capacidade de defesa costeira, a partir de terra, ressuscitar. Agora, que se termine a integração e que o EB também adquira, visando mobilhar os GMF.
E que saiam as outras versões do Mansup(Manaer e Mansub)
Abraço e bora Brasilllllll!!!

Rogério Loureiro Dhierio

E a versão com alcance extendida para 200km, utilizando tbm os radares OTH da IACIT.

Zorann

“Agora, que se termine a integração e que o EB também adquira”

Esta é a parte que não vai dar certo. Nem preciso dizer porque.

Natan

Agora isso sim merece um grande parabéns a todos os envolvidos.

Devolve uma capacidade antes perdida, demonstra tecnologia e poder de fogo, um produto nacional e um armamento de suma importância, espero que o projeto vingue e a marinha consiga comprar e operar algumas baterias dessas espalhadas pelo litoral

Vinicius

isso muda tudo

Rafael Oliveira

Alguns dias atrás disse que não era necessária essa integração, pois poderia ser instalado o lançador em outros modelos de caminhões utilizados pelas Forças Armadas e era melhor não depender de um veículo feito pela Avibrás, dado o estado financeiro desta. Mas já que foi feita a integração, ótimo. Assim não precisamos comprar mais caminhões num primeiro momento. Dito isso, deve ser o 8° teste de lançamento do míssil, mas até agora não tivemos teste em que o míssil acerta o alvo. Enquanto o míssil não acertar um navio ele não estará pronto para ser industrializado. Que em 2025 ele… Read more »

Angus

Acredito que o objetivo foi testar a instalação e integração do míssil na vtr e testar o lançamento.

Salvo engano, a distância de voo do míssil, pelo vídeo, também foi curta.

Porém, sem dúvidas, é um passo muito importante para o aprimoramento da defesa litorânea e quem sabe da Artilharia de Campanha, com uma eventual integração do mansup ER nas viaturas Astros do EB.

Rafael Oliveira

Certamente é isso.
O que estou apontando é que o míssil até hoje não teve seu desenvolvimento completo. Estão testando lançamento, voo, alcance, etc.
Ainda falta a fase final de acertar o alvo.

LucianoSR71

Lembrando que tem que haver um radar p/ localizar e passar as coordenadas do alvo p/ o míssil.

Fabio Araujo

Já estamos desenvolvendo!
https://www.naval.com.br/blog/2023/12/20/iacit-e-marinha-do-brasil-firmam-contrato-para-fornecimento-de-dados-do-radar-alem-do-horizonte/

IACIT e Marinha do Brasil firmam contrato para fornecimento de dados do Radar Além do Horizonte

LucianoSR71

Primeiramente o radar OTH 0100 (Over the Horizon) da Iacit já é uma realidade, não é mais um desenvolvimento, e tem uma unidade instalada no Farol do Albardão no RS, mas eu me refiro a unidades de radares móveis p/ aproveitar da mobilidade do sistema laçador, que pode ser transportado pelo KC-390.

Bosco

Os russos que utilizam tecnologia klingon têm um radar de costa/navios que dizem pode detectar um navio a mais de 200 km com capacidade de designar alvos a mísseis de ataque direto.
Tal tecnologia não foi replicada na Europa, EUA, Japão, China, Coréia do Sul, Austrália, Turquia…
É exclusividade dos russos.
O nome do dito cujo é “Monolit B”

Last edited 1 hora atrás by joseboscojr
Marcos

Principais características Alcance de detecção de alvos na superfície do mar com ARdr: Em condições normais de propagação com antena posicionada a uma altura de 9-12 m acima do nível do mar: 35 km Com guia de onda acionado disponível: 90-100 km Sob condições de superrefração: até 250 km Alcance de detecção de alvos da superfície do mar com PRdr: até 450 km Zona de cobertura máxima do DEORdr: 0,2 a 30 km Número máximo de alvos rastreados: com ARdr : 30 com PRdr em modo de detecção : 50 com PRdr no modo de geração de dados TD: 10… Read more »

Last edited 59 minutos atrás by Marcos
Rogério Loureiro Dhierio

Más tirando a famosa propaganda russa e pelo bom senso, tem tudo isso de alcance mesmo por se tratar da tecnologia Master Blaster?

Ops….Klimgron?

Rogério Loureiro Dhierio

O gaivota está em desenvolvimento.

Bosco

Mesmo numa distância de 70 km um radar OTH não tem precisão que o habilite a designar alvos a um míssil de ataque direto como o MANSUP.
No máximo indicará a presença de uma possível ameaça , o que permitirá o envio de aeronaves ou embarcações de reconhecimento/ataque.

Rogério Loureiro Dhierio

Mas e o Gaivota?
Está sendo desenvolvido justamente para cobrir essa lacuna e seria integrado a uma classe de navios da MB.
Não sei com ficou isso.

Rogério Loureiro Dhierio

Esse sítio tarde já existe e está em testes no sul do Brasil a um bom tempo.

Bosco

Mas não há de fato conexão direta entre um radar e o lançador/posto de controle.
Desde que os dados da localização do alvo sejam passados ao “lançador” o radar pode ser qualquer um apto a busca de superfície, lembrando que um radar na costa ao nível do mar não tem como detectar nada a muito mais de 20 km.
O Ideal é um radar localizado numa “elevação” (morro, montanha, etc. ) de modo a cobrir uma distância maior. Ou então que a localização do alvo seja passada por aeronave.

Marcos R

Usando o linkbr, pode receber dados de aviões AEW.

LucianoSR71

Valeu, mestre.

Rogério Loureiro Dhierio

O gaivota logo estará aí e tbm tem o radar OTH 0100 da IACIT para localizar o alvo.

Falta vontade.

Marcelo
Fabio Araujo

Isso foi um avanço muito bom e vai ser um elemento importante na desfesa de nosso litoral, é uma lacuna que esta sendo preenchida com tecnologia local e operando em conjunto com o radar além do horizonte que a MB esta desenvolvendo vai ser uma ferramenta importante. Parabéns MB e SIATT!

Last edited 2 horas atrás by Fabio Araujo
Bosco

Sinceramente não creio que o Brasil se beneficie com um sistema desses. Mais fácil estar sendo desenvolvido para exportação para países banhados por mares fechados.
Qualquer ameaça vindo pelo mar o ideal é que seja enfrentada muito mais distante que o possível com um MANSUP lançado da costa.
O Ideal de defesa costeira para o Brasil é o velho “submarino”.
Segundo opção é o P-3/Harpoon.
Terceira as fragatas.
Quarta os S-70/Peguins e H225/Exocet.
Se deixarmos as ameaças chegarem a menos de 70 km da costa estaremos em apuros.

Last edited 1 hora atrás by joseboscojr
Rogério Loureiro Dhierio

200km com a versão ER Bosco!!!

Acha que ainda assim não seria possível?

E se se fato a parceria com a índia incluirmos uns Brahmos com alcance de 280km e integradas aos sistemas Astros?

Somados aos radares OTH 0100 e o Gaivota quem sabe?
Mais os Subs, os P3 ou nova versão do KC390 , as fragatas, os S-70 + H225,

Não seria uma boa “turminha” pra fazer um inimigo pensar duas vezes?

Pedro Luís

Eu me pergunto qual a utilidade de um míssil terra-mar com alcance de 70km. Qual a chance de eu encontrar uma embarcação inimiga dentro desse raio (que, para quem entende de geometria, sabe que é um alcance útil muito menor).

Talvez com o MANSUP-ER, mas daí eu não tenho clareza de como seria a aquisição de alvos.

Bosco

Pedro, Com 70 ou 200 km , ambos são OTH (além do horizonte). Para se detectar um alvo é preciso meios que “vejam” além do horizonte ao nível da “praia”. Para ver longe um navio na superfície o radar tem que ficar alto, seja num morro ou num avião. http://www.mar-it.de/Radar/Horcalc/horcalc.htm Um radar a 150 m de altura detecta um navio a 70 km. Para um navio a 200 km (no caso do MANSUP-ER) o radar precisa estar a uns 2000 metros de altura no mínimo. No Brasil creio não haver “picos” com mais de 2000 metros próximos à costa então… Read more »

Jorge Cardoso

Bem-vindo à Selva…mas tome cuidado com o MANSUP…

Willber Rodrigues

Sim, sim, é isso que eu falo a tempos: baterias costeiras de ASTROS com MANSUP.
Um meio barato ( vomparado ao preço de um navio ) mas altamente móvel, e que agrega poder de fogo em pontos estratégicos de nossa costa.

Burgos

Que BLZ 👍
Quero ver quando entrar o Mansup “Negão” assim chamado pelo nosso caro Istivis, aí a coisa vai ficar interessante 😏💪⚓️🇧🇷