Sailor: A série da BBC que imortalizou a vida no porta-aviões HMS Ark Royal
Em 1976, a BBC lançou Sailor, uma série documental inovadora que ofereceu ao público uma visão íntima da vida a bordo do quarto HMS Ark Royal (R09), um dos últimos porta-aviões convencionais da Marinha Real Britânica. Composta por 12 episódios, a série seguiu a rotina da tripulação durante uma missão de seis meses no Mediterrâneo, capturando tanto os desafios operacionais quanto os momentos pessoais dos marinheiros.
O HMS Ark Royal era um ícone de poder naval britânico, equipado com aeronaves Phantom e Buccaneer, além de helicópteros Sea King. A série mostrou o papel crucial do navio na projeção de força e na proteção dos interesses do Reino Unido em um período de tensões da Guerra Fria. Mais do que um retrato das operações militares, Sailor destacou as relações humanas e a camaradagem entre os membros da tripulação, criando uma conexão emocional com o público.
Um dos pontos centrais de Sailor foi o foco em personagens reais, como o capitão Wilfred Graham, cujo carisma e liderança conquistaram a audiência. Momentos memoráveis incluíram desde operações aéreas e resgates no mar até celebrações e interações da tripulação durante seus períodos de descanso. A série equilibrou ação e emoção, mostrando a pressão de operar em um ambiente complexo enquanto explorava as histórias individuais dos marinheiros.
A produção tornou-se um marco na televisão documental, popularizando o formato de acompanhar a rotina de uma instituição de maneira autêntica e envolvente. Sailor não apenas reforçou a admiração do público pela Marinha Real, mas também humanizou os desafios enfrentados por seus membros. A série também imortalizou o Ark Royal, que seria descomissionado poucos anos depois, em 1979.
Quase cinco décadas após sua exibição original, Sailor continua sendo uma referência para documentários marítimos e militares, celebrando a dedicação e o espírito de serviço da Marinha Real Britânica. Para assistir ao documentário no YouTube, clique aqui.
O que teria acontecido na guerra das Malvinas se esse PA estivesse na ativa?
Esses F4K e Buccaners iriam infernizar a vida dos argentinos.
A vitória teria sido a mesma, com a diferença que teria sido muito mais brutal e numa pancada muito mais forte.
Igual Brasil em 2002 com Romário.
Os resultados teriam sido os mesmos com o Brasil campeão, mas com um saldo de gols no mínimo duas vezes maior.
A diferença de alcance era absurda entre harrier e Phantom….u autendico CDF…caça de defesa de frota….
Os ataques argentinos seriam absurdamente mais dificeis…..a defasagem de temo de CAP sumiria….o Nae ficaria mais protegido e afastado, não haveria a malfada tentativa de piquete radar do Sheffield…muita coisa muda…
Os argentinos nem teriam atacado.
A “fraqueza” da frota britânica foi um dos motivos dessa louca empreitada.
Na foto superior, estacionados na parte dianteira do convés de vôo, os F-4Ks do Esquadrão 892 da Royal Navy, que, na época, poderia se tornar o último esquadrão de asa fixa da RN e, por isso, adotou causticamente um grande símbolo Ω (última letra do alfabeto grego), em um diamante branco colocado sobre uma cauda vermelha, como seu símbolo de esquadrão. Os F-4 do VMFA-531 “Grey Ghosts”, que realizou operações cruzadas com F-4Ks do HMS Ark Royal nessa época, usaram o mesmo símbolo a título de camaradagem e uniformização. A propósito, F-4K precisava ser compatível com os porta-aviões do RN, que eram… Read more »
Só um adendo Ozawa, os F-4J (ou ‘S’, não lembro bem) dos Grey Ghosts tiveram os Omega pintados na empenagem não por camaradagem, mas porque eles ficaram isolados no Ark Royal durante operações cross deck devido à algum problema, que também infelizmente não me lembro, enquanto o Ark Royal estava à caminho de uma parada no porto em Malta. Naquela época houve um mal estar diplomático entre EUA e Malta e acharam melhor pintar as empenagens dos Phantom do USMC com as mesmas marcações dos esquadrões da Royal Navy para se evitar qualquer embarasso, já que não havia espaço no… Read more »
Obrigado, Leandro, ótimo e pertinente adendo geopolítico!
Oi Leandro, ao menos no livro que tenho “HMS Ark Royal IV” cita que um Phantom F4B do USMC/ VMFA-531 “Grey Ghosts” do USS Forrestal em 1972- outros 2 anos se passariam até o embarque do F-4J nele – pousou no “Ark” mas, problemas mecânicos impediram que ele decolasse e ele teria sido “banido” para o hangar para manutenção e aparentemente “alguém” quis fazer uma “graça” e pintaram o símbolo do “892”, o livro ainda cita que não se sabe se o USMC apreciou a brincadeira 🙂
É bem possível que fosse isso, Dalton. Estou citando de cabeça algo que li em algum lugar na internet. E eu tenho a impressão de que foram dois Phantom ao invés de um. Mas é aquela coisa, eu prefiro uma citação de livro do que da memória heheheheh
Naquela época, como você bem sabe, era relativamente comum algum tipo de ‘trote’ quando uma aeronave pousava por engano em outro porta-aviões, ou mesmo que pousasse inadvertidamente em um porta-aviões que ‘não era o seu,’ então acho bem possível os ingleses terem feito isso sim.
Pousar por “engano” não lembro, mas, marinheiros são conhecidos por suas “crueldades” como por exemplo quando um helicóptero do USS America desembarcou 3 porquinhos cobertos de graxa no convés de voo do USS John Keneddy e a tripulação teve um trabalhão para pega-los 🙂
Hahahahah
Depois dê uma pesquisada por imagens em ‘wrong carrier landing’ ou algo assim.
https://theaviationgeekclub.com/heres-what-happens-when-you-land-on-the-wrong-aircraft-carrier/
Esse link deve dar uma boa idéia.
Dalton, você e os seus tenham um excelente Natal. Cuide-se 🙂
Grato Leandro, depois de ver as fotos lembrei de já tê-las visto muitos anos atrás, inclusive, como o livro que tenho sobre o “Ark Royal” é
muito abrangente tirei ele da estante depois de anos e encontrei uma foto do “Phantom da Colonial Navy” que consta do link, só que de outro ângulo, marinheiros podem ser “cruéis” 🙂
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Desejo a você tudo de bom, você é um dos “bons” !
Ta ai a imagem.
E sempre bom ver discussões como essa aqui no Fórum.
https://navywings.org.uk/portfolio/another-special-paint-job/