Como era a situação da Royal Navy há 50 anos?
A tabela abaixo mostra a composição da Marinha Real Britânica no Jane’s Fighting Ships de 1974-75. Naquele período, a Royal Navy demonstrava sua posição como uma das forças navais mais poderosas e diversificadas do mundo. A tabela de navios da época reflete uma frota bem estruturada, composta por diferentes classes de embarcações capazes de cumprir uma ampla variedade de missões, desde defesa estratégica até projeção de poder global.
Porta-aviões e navios de assalto anfíbio
A força era liderada pelo porta-aviões Ark Royal, equipado para apoiar operações aéreas navais e projetar poder além-mar. Junto a ele, os Commando Carriers Bulwark e o Hermes, convertidos em porta-helicópteros, permitiam uma mobilidade anfíbia estratégica, essencial para intervenções rápidas e suporte em regiões de crise.
Submarinos
A frota submarina da Royal Navy era robusta, com dezenas de embarcações, incluindo 4 SSBN, 7 SSN e 21 SSK convencionais. Esses submarinos desempenhavam papéis cruciais na dissuasão estratégica, vigilância e reconhecimento, reforçando a defesa dos interesses do Reino Unido.
Fragatas e destróieres
As fragatas (75 unidades) e destróieres (11 unidades) formavam a espinha dorsal da frota, garantindo proteção contra ameaças aéreas, de superfície e submarinas. Essas embarcações versáteis, como as fragatas das classes Leander, Tribal, Leopard e Whitby, eram projetadas para operar tanto em missões independentes quanto em escoltas de grupos-tarefa.
Navios de Desembarque Anfíbio
A Royal Navy contava com 2 navios de assalto anfíbio da classe Fearless e 6 navios de desembarque de carros de combate classe Sir Lancelot.
Navios de apoio e forças de contramedidas de minas
O apoio logístico era assegurado por uma ampla gama de navios auxiliares e de suporte, essenciais para manter operações sustentadas longe das bases. Além disso, a Royal Navy contava com numerosa força dedicada a contramedidas de minas, fundamentais para manter rotas marítimas seguras em áreas estratégicas.
Projeção de força global
Com uma frota diversificada e capacidades logísticas avançadas, a Royal Navy de 1974-75 estava bem preparada para enfrentar desafios tanto em águas nacionais quanto internacionais. Sua presença global, alinhada às responsabilidades no Atlântico e nas possessões ultramarinas, reafirmava o papel do Reino Unido como uma potência marítima de primeira linha.